Glaucia Colognesi
Tanto Alcir como Oscar prometem recorrer da decisão até a última instância e dizem não ter "plano B" para substituí-los nas chapas majoritárias. No momento, a população tem apenas 2 opções de voto, o comerciante Valdinei Holanda Moraes, o Nei (DEM), e a vereadora Aparecida Pereira da Silva Félix, a Cida Félix (PP).
O que pesou para o registro de Alcir ser rejeitado foi a reprovação das contas de 2009 no TCE. Na época, os balancetes não passaram pelo crivo da corte de Contas porque o município não estava fazendo recolhimento junto à Previdência Social. O chefe de gabinete do prefeito, Elinaldo Ângelo da Conceição, garante que será fácil reverter o indeferimento à candidatura, porque Alcir já teria parcelado e quitado o débito. "Também não houve dolo. O prefeito já pegou uma prefeitura cheia de dívidas", salienta.
O socialista acredita que conseguirá reverter o indeferimento da candidatura fazendo sua defesa com base em súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que diz que a lei não pode retroagir para prejudicar o réu, apenas para beneficiá-lo. Oscar pontua que foi o prefeito que pediu a impugnação de seu registro. Segundo ele, o motivo de "ser perseguido pelo concorrente" é que figura em primeiro lugar em pesquisas de intenção de voto, com 59% da preferência dos eleitores.
Ao que parece, esta eleição em Juara será tão tensa e acirrada quanto a de 2008. Na época, Oscar e Alcir se enfrentaram pela primeira vez quando o socialista era prefeito e perdeu a reeleição. Foi um pleito emblemático que foi decidido por apenas 12 votos, oriundos de uma urna que veio de uma aldeia indígena.






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