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Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

Uma análise da pedofilia a partir das publicações na rede mundial de computadores

Autores: 
MATOS, Christiano Rocha de
Um indivíduo que põe em prática o crime de violento atentado ao pudor, ou de estupro contra vulnerável (menor), ou mesmo o de utilizar pornografia infantil, pode não ser acometido da parafilia denominada “pedofilia”, mas, indubitavelmente é um criminoso por ter violado o preceito penal relacionado.
Resumo: Pretende-se fazer uma análise da pedofilia, levando-se em consideração, além dos aspectos criminológicos e legais, o patológico, bem como a influência da Internet na prática de crimes contra a Dignidade Sexual de menores. Para favorecer uma melhor compreensão, o presente trabalho será dividido em capítulos dispondo sobre as definições de pedofilia, pedofilia na Internet, punição e combate, bem como breves comparações entre o Direito alienígena e a jurisprudência pátria.
Palavras-chave: Pedofilia, Criança, Estupro de Vulnerável, Transtorno Sexual, Pornografia Infantil, Internet, Castração Química.

INTRODUÇÃO

Estudos sobre a pedofilia utilizando a Internet como meio, vêm apresentando um notório crescimento no Brasil. Isto demonstra a necessidade, por parte das autoridades brasileiras, de apoiar novas pesquisas e incrementar políticas para atenuar as ocorrências criminosas. A legislação vigente, bem como as investidas governamentais, parecem pouco eficazes diante da quantidade crescente de ocorrências. O entendimento do perfil das vítimas e dos criminosos é fundamental para o norteamento de novas ações estatais no combate à pedofilia.
Estima-se que atualmente a “indústria” da pedofilia, sobretudo na Internet, movimenta cifras superiores às do tráfico de drogas, chegando à casa dos dez bilhões de dólares por ano. A Bahia, segundo notícia veiculada pelo Correio da Bahia de 19 de maio de 2011, é o Estado brasileiro com maior número de denúncias de abuso de crianças. Segundo o jornal, a cada quinze segundos uma criança se torna vítima da pedofilia no mundo; no Brasil a ocorrência é de uma criança a cada oito minutos. Ademais, a mídia tem exposto, cada vez em maior número, casos de pedofilia cometidos pela Rede Mundial de Computadores, clarificando a necessidade de uma investida mais ostensiva do Estado para, se não eliminar, reduzir ao máximo tal prática criminosa. Foram, por exemplo, mais de um milhão de denúncias durante a existência da CPI da Pedofilia[1].
Nesse tipo de crime virtual, devido à quantidade de atores envolvidos, tais como provedores de acesso, fornecedores de conteúdo, sites de pesquisa, e da falta de fronteiras físicas, é de grande complexidade a investigação das condutas e punição dos criminosos. Se de um lado está o Ordenamento Jurídico, com seus princípios e normas, do outro há um mundo virtual novo, sem fronteiras, infinito. É de suma importância a análise e entendimento desse novo ambiente e sua integração com o Direito, afinal o uso da eletrônica e da Internet tem modificado sobremaneira as relações sociais, tendo impacto direto nas relações jurídicas daí resultantes.
O Google, por exemplo, assinou um Termo de Ajustamento de Condutas, resultado da CPI da pedofilia, para não divulgar sites com conteúdo sexual de crianças e adolescentes. A referida CPI chegou a encaminhar ao Ministério Público e à Polícia Federal 30 mil álbuns de Internet que ainda não haviam sido abertos à época da CPI. Cada álbum pode ter até 50 mil acessos, segundo informação dada pelo relator, o Senador Demóstenes Torres.
Como se pode observar, a Internet se tornou um nicho para o cometimento de crimes sexuais contra menores. A IWF, sigla para “Internet Watch Foundation”, organização britânica criada para combate a crimes sexuais pela Internet, informou em seu relatório anual de 2010, que foram descobertos 16.739 sites de pornografia infantil naquele ano, em todo o mundo. Como pode ser observado, a pedofilia é um fenômeno mundial, potencializado pelo avanço tecnológico e que deve, sim, ser estudado para ser conciliado com o Direito do nosso tempo.
Apesar das considerações sobre o estado da saúde mental do pedófilo, é fato que seu ato provoca graves transtornos à saúde psíquica e, às vezes física, de suas vítimas, devendo o pedófilo ser tratado de forma a não voltar a cometer a conduta delituosa.
Urge assim o estudo do tema para elaboração de propostas tendentes a dirimir as ocorrências, prevenir e proteger a sociedade contra os crimes cometidos pela Internet, sobretudo o “crime” de pedofilia. Portanto, além de discutir sobre a conceituação de pedofilia, para o bom entendimento do tema, faz-se necessário, mesmo que resumidamente, a definição de Internet e sua evolução histórica. Não apenas para fornecer profundidade ao estudo, mas também para melhorar o entendimento sobre o estado da arte e fornecer embasamento para uma melhor reflexão sobre a sua relevância na atualidade. O presente artigo visa contribuir para a reflexão acerca desse tema que tem se tornado cada vez mais presente na sociedade brasileira.

1 A INTERNET COMO VEÍCULO PARA PRÁTICAS CRIMINOSAS

1.1 Surgimento

A partir do fim da Segunda Guerra Mundial dois aliados, os Estados Unidos e a União Soviética, passaram a concorrer entre si pela a hegemonia mundial. O primeiro tentava a expansão do capitalismo no mundo, defendendo a democracia e a propriedade privada; enquanto o segundo tentava o socialismo, baseado no comunismo e no regime não democrático. O período em que se deu essa disputa ideológica foi denominado de Guerra Fria, tendo findado em 1989 com a queda do Muro de Berlin. Nesse período não ocorreram confrontos militares diretos entre essas potências, mas sim uma forte corrida tecnológica e armamentista com a justificativa de poderem se defender de um possível ataque adversário.
Esse cenário fez surgir a rede mundial de computadores denominada de Internet. A sua principal finalidade era manter as comunicações das forças armadas americanas em caso de um ataque inimigo que destruísse os meios de comunicações convencionais. A Internet a partir da década de 70 passou a ser utilizada, também, para fins acadêmicos, interligando diversas Universidades e Centros de Pesquisa americanos, bem como seus pesquisadores, professores e alunos.
A partir de 1990, quando o inglês Tim Bernes-Lee[2] desenvolveu o www (Word Wide Web) melhorando a sua interface gráfica, foi que a Internet começou a alcançar outros nichos de usuários, passando a crescer em ritmo exponencial em todo o mundo.
Logo outros ramos da sociedade perceberam o potencial da grande rede. Além das forças armadas e do setor acadêmico, a Internet passou a ser explorada de diversas outras maneiras: para oferecer diversão, entretenimento, exercício do comércio, comunicação, marketing, serviços, pesquisa e até para a prática de crimes, dentre estes, os crimes contra a dignidade sexual das crianças e dos adolescentes.
Atualmente a Internet é entendida como uma rede mundial que interliga milhões de computadores e dispositivos eletrônicos por todo o mundo, possibilitando uma comunicação bastante rápida e econômica, integrando diversos setores da sociedade, países, empresas, pessoas e, dentre diversas outras nuances, até organizações criminosas tentam se beneficiar do seu uso.

1.2 A Virtualização do Crime

A distância física entre os países continua a mesma, mas a comunicação ao redor do globo passou a ser instantânea. A Internet derrubou as fronteiras físicas, democratizou a informação e, de certa forma, o poder. Caminhamos para a universalização de tecnologias que permitem o livre acesso à informação, cada vez mais rápido e econômico. Formou-se um ciclo virtuoso que tende a conectar cada vez mais pessoas ao redor do globo.
Impossível pensarmos, hoje, num mundo sem Internet. Esta já é parte do nosso cotidiano; estar conectado passou a ser algo necessário para as pessoas, empresas e organizações de todo o mundo.
Mas nem tudo são flores, tudo isso tem um preço. A quebra virtual das fronteiras também possibilitou o surgimento de fatores bastante negativos. A idéia de anonimato viabilizada pela grande rede fez explodir a ocorrência de diversos delitos. Desde a invasão de computadores de empresas e governos, até fraudes bancárias e pornografia infantil. Este último, por hora, é o tema em questão.
Há uma dificuldade grande no combate à pornografia infantil veiculada pela Internet. O seu combate exige um esforço hercúleo. Como os provedores de conteúdo estão espalhados pelo mundo, as legislações nacionais são relativizadas; a coerção estatal é impossibilitada devido à soberania dos Estados. Não existe uma política unitária de combate ao crime virtual, dificultando sobremaneira, principalmente, a identificação dos agentes infratores.
Não que a grande rede seja uma terra sem lei. A lei do mundo real é a mesma do mundo virtual, porém, o revestimento, a dificuldade na busca da autoria do delito é exponencialmente maior em se tratando da Internet. A investigação passa a ocorrer em escala global, exigindo-se a cooperação de diversos países e organizações que são, inegavelmente, influenciados por suas culturas e interesses.
Essa dificuldade e sensação de impunidade possibilita que crimes dos mais diversos possam, também, ser cometidos através da Internet. Com isso formam-se redes para exploração sexual de menores utilizando a Internet como veículo. Não apenas pedófilos, no significado correto da palavra – como veremos a seguir – mas criminosos comuns fazem da exploração sexual infantil o seu meio de vida e alimentam a pornografia infantil nos seis continentes.
A imputação do fato ao autor e a materialidade do delito são bastante difíceis devido a ausência física do sujeito ativo. A doutrina classifica os crimes virtuais em dois grupos: os crimes próprios, que são aqueles que só podem ser cometidos através de um computador ou dispositivo eletrônico; e os crimes impróprios que apenas utilizam o computador como meio. Na maioria das vezes são praticados os crimes impróprios. Neste caso o autor deve ser punido de acordo com a legislação comum – aquela não especializada na matéria Informática – no caso em tela o Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente, vide trecho retirado do relatório da CPI da Pedofilia:
Em relação à tipicidade do crime previsto no ECA, na publicação  de cenas de sexo explícito  ou pornográficas de adolescente e criança, através da Internet, o Supremo Tribunal Federal, em acórdão relatado pelo Min. Sepúlveda Pertence, decidiu que “o crime previsto no art. 241 da Lei nº 8.069/90 é norma aberta, caracterizando-se pela simples publicação, seja qual for o meio utilizado, de cenas de sexo explícito ou pornográficas que envolvam crianças ou adolescentes que insiram fotos de sexo infantil e juvenil em rede BBS/Internet de computador, sendo irrelevante a circunstância de o acesso reclamar senha fornecida aos que nela se integrem” (HC nº 76.689-0-PB, 1ª Turma, DJU 06/11/98).
Sendo assim, contata-se que mesmo tendo a Internet como meio para o cometimento do delito, ou seja, um “crime virtual”, a sua punição é proveniente da legislação comum, diga-se o ECA e o Código Penal.

2 CONCEITOS DE PEDOFILIA

Apesar do termo Pedofilia ser tratado por muitos como crime, o Código Penal não faz nenhuma menção ao mesmo. 
De uma forma geral, a pedofilia é caracterizada pelo desejo sexual de um adulto em relação às crianças ou adolescentes. Porém, devido à complexidade dos comportamentos e sentimentos humanos, não é tarefa fácil a conceituação clara e única do termo. No presente estudo serão abordadas algumas definições e conceitos de pedofilia, de acordo com as visões médico-psiquiátrica e jurídica.

2.1. Pedofilia para o médico-psiquiatra

A pedofilia está definida na Classificação Internacional de Doenças (CID-10, F65.4), da Organização Mundial de Saúde, como sendo a preferência sexual por crianças pré-púberes ou no início da puberdade sendo, portanto, considerada como uma doença pelos médicos.
A generalização do termo pedofilia para descrever condutas sexuais delitivas de indivíduos adultos contra crianças ou adolescentes é rechaçado pelos médicos, pois, ao considerar os indivíduos sob a ótica clínica, se constata que a maioria dos delitos sexuais cometidos contra crianças ou adolescentes não é cometida por pedófilos. A pedofilia é uma doença e como tal deve ser considerada. Do ponto de vista médico é uma perversão sexual. Segundo pesquisa do Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC), coordenada pelo professor de psicologia Dr. Liércio Pinheiro:
A pedofilia, para a psicologia é um distúrbio. O pedófilo é aquele que tem um comprometimento mental, que tem um desejo incontrolável por criança. Então, nem todo mundo que abusa sexualmente de uma criança sofre desse distúrbio que é a pedofilia.
A pedófila ainda é considerada, segundo o CID-10, como “Transtornos da Preferência Sexual”, sendo também definida, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), como uma Parafilia, ou seja, uma doença cujo sintoma é a existência de impulsos sexuais, muito fortes e recorrentes, por fantasias ou comportamentos incomuns, capazes de desvirtuar e desestruturar o indivíduo em ralação à sua família, trabalho e demais relações sociais. O indivíduo, para ser considerado pedófilo pela DSM-IV, segundo informação extraída da Wikipédia, deve cumprir três requisitos:
1. Por um período de ao menos seis meses, a pessoa possui intensa atração sexual, fantasias sexuais ou outros comportamentos de caráter sexual por pessoas menores de 13 anos de idade ou que ainda não tenham entrado na puberdade.
2. A pessoa decide por realizar seus desejos, seu comportamento é afetado por seus desejos, e/ou tais desejos causam estresse ou dificuldades intra e/ou interpessoais.
3. A pessoa possui mais do que 13 anos de idade e é no mínimo 3 anos mais velha do que a criança. Este critério não se aplica a indivíduos com 12-13 anos de idade ou mais, envolvidos em um relacionamento amoroso (namoro) com um indivíduo entre 17 e 20 anos de idade ou mais. Haja vista que nesta faixa etária sempre aconteceram e geralmente acontecem diversos relacionamentos entre adolescentes e adultos de idades diferentes. Namoro entre adolescentes e adultos não é considerado pedofilia por especialistas no assunto. (Exemplo: O namoro entre uma adolescente de 14 anos e um jovem de 18 anos).
É importante frisar que a simples existência das fantasias ou desejos sexuais, desde que o indivíduo se enquadre nos três requisitos descritos anteriormente, já o caracteriza como pedófilo. Não há necessidade da existência do ato sexual entre este e a criança ou adolescente, sendo que, se vier a ocorrer, será considerado como crime sexual. Vale salientar que pedofilia não é crime, pois não está tipificada no Código Penal. Além disto, o Princípio da Legalidade diz que “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”. A pedofilia deve ser caracterizada como um distúrbio psicológico ensejador de crimes sexuais contra menores, tais como a pornografia infantil e a prostituição, ambos previstos no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas não como o crime propriamente dito.
Para os médicos, o ideal seria que o tratamento do pedófilo ocorresse antes da prática do delito sexual, porém, o diagnóstico da pedofilia, devido a não existência de sintomas físicos, na maioria dos casos, só é possível após o cometimento do crime, ou com uma análise da história de vida do indivíduo. O tratamento do pedófilo geralmente é feito através de terapia cognitivo-comportamental, porém, alguns países, nos casos de transgressões consideradas criminosas, já possibilitam a utilização da castração química como forma de tratamento e punição, inibindo assim o desejo sexual do indivíduo.

2.2. Conceito Legal de pedofilia

A pedofilia não está tipificada como crime na lei brasileira, ou seja, inexiste o tipo penal pedofilia. Dessa forma o indivíduo pode ser um pedófilo, mas não ser um criminoso; isto, por ser capaz de conter-se e comportar-se de acordo com os conclames sociais. Porém, de uma forma geral os crimes sexuais contra menores e adolescentes são considerados, erroneamente pela sociedade, como pedofilia. A maioria dos abusos contra crianças e adolescentes não são praticados por pedófilos, mas a mídia os divulga, quando descobertos, como atos de pedofilia.
O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, ao tratar dos crimes contra a violência sexual, elenca em seu artigo 244-A que, quem “submeter criança ou adolescente [...] à prostituição ou à exploração sexual” será penalizado com reclusão de 4 a 10 anos e multa. A interpretação do ECA nos leva a crer que a violência sexual contra menores é gênero, do qual são espécies a prostituição infantil e a exploração sexual. Esta é toda forma de vantagem sexual obtida sobre outro indivíduo, podendo, ou não, haver contato físico, ou qualquer tipo de vantagem comercial ou econômica. Anna Priscylla Lima Prado, em artigo, esclarece que:
A exploração sexual sem contato físico ocorre quando a criança é estimulada através de fotos, histórias, pornografia, imagens, tanto pelo meio de comunicação quanto ao vivo, ou também pode acontecer quando ela é obrigada a despir-se para o estimulo dos prazeres de um adulto. Ao contrário da exploração sexual sem contato físico, está aquela que há o contato direto da criança, onde a mesma tem o seu corpo invadido por outra pessoa na busca de satisfação de prazer ou por pura perversidade.
Como pode ser observado no discurso de Prado, ao tratar da exploração sexual, o ECA veio a atualizar a legislação pretérita, considerando como crime qualquer tipo de exploração sexual contra a criança ou adolescente, inclusive àquelas em que não há contato físico propriamente dito, mas há outros tipos de estímulos como imagens ou histórias, podendo ser ao vivo ou por meio de dispositivos de comunicação. Desta forma percebe-se que o ECA tenta proteger a dignidade da criança e do adolescente prevendo novas modalidades de abusos, possibilitadas principalmente pelos adventos tecnológicos dos dias atuais, como pode ser observado no art. 241, in verbis, em redação dada em 2008 pela Lei n. 11.829/2008:
 Art. 241.  Vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)
O ECA trata ainda, de forma explícita, da divulgação de imagens por meios telemáticos, como a Internet, tipificando tal conduta. Comete crime tanto quem armazena para uso próprio, como quem troca, divulga, transmite, ou publica a imagem de crianças ou adolescentes classificadas como pornográficas.
O Congresso Nacional Brasileiro, no relatório da batizada CPI da Pedofilia, adotou o conceito de exploração sexual definido no Congresso Internacional contra a Exploração Sexual ocorrido em Estocolmo, Suécia, em 1996:
A exploração sexual de crianças é uma questão mais de abuso de poder do que de sexo. A indústria bilionária, ilegal, que compra e vende crianças como objetos sexuais sujeita-as a uma das mais danosas formas de exploração do trabalho infantil, coloca em risco sua saúde mental e física, e prejudica todos os aspectos de seu desenvolvimento. Constitui uma das piores violações dos direitos humanos, e foi identificada por muitos órgãos nacionais e internacionais como uma forma moderna de escravidão. Sua cobertura é transnacional, seu impacto transgeracional. A exploração sexual comercial de crianças ocorre virtualmente em todos os países do mundo e afeta milhões de crianças. A prostituição, a pornografia, e o tráfico de crianças com propósitos sexuais, conecta pequenas cidades e grandes centros urbanos interliga os países em desenvolvimento, e os liga a países desenvolvidos: a Europa Oriental aos Estados Unidos, o Nepal à Índia, o Brasil, ao Japão. Exploração sexual para fins comerciais trata-se de uma prática que envolve troca de dinheiro com/ou favores entre um usuário um intermediário/aliciador/agente e outros que obtém lucro com a compra e venda do uso do corpo das crianças e dos adolescentes, como se fosse uma mercadoria. (Congresso Mundial contra a Exploração Sexual Comercial de Crianças, UNICEF, 1996)
É importante frisar que a CPI da pedofilia provocou algumas alterações na sociedade, primeiramente por tornar notório o problema da pedofilia no Brasil, em seguida, por forçar algumas mudanças legislativas. Uma dessa mudanças foi a aprovação da Lei 12.015/2009, que trata dos crimes contra a dignidade sexual, tipificando como hediondo os crimes sexuais contra menores e estabelecendo a pena de prisão para qualquer um que pratique ato libidinoso ou conjunção carnal com menor de quatorze anos, independentemente do seu consentimento.
Dessa forma pode-se concluir que a lei brasileira classifica diversos tipos de crimes sexuais contra menores, sendo crime, portanto, a prática sexual envolvendo crianças e adolescentes. O indivíduo pedófilo, que comete qualquer um dos delitos tipificados como crime, torna-se um criminoso não por ser um pedófilo, mas por ser um transgressor das normas penais. A pedofilia deve ser considerada como uma doença mental, uma perturbação que enseja, inclusive, a semi-imputabilidade penal, uma vez que, apesar da perturbação mental e da pseudo falta de controle dos seus impulsos, o indivíduo entende o caráter criminoso do fato. Qualquer que seja a ótica, se médica, ou legal, primeiramente deve-se verificar os traços da personalidade do indivíduo, bem como as circunstâncias em que o delito foi praticado, ou seja, toda a situação que possibilitou a transgressão da norma penal.

Marcha das Vadias reúne mulheres e homens em Cuiabá em protesto contra ‘cultura do estupro’

Marcha das Vadias reúne mulheres e homens em Cuiabá em protesto contra ‘cultura do estupro’
Mulheres e homens que não se conformam com o machismo e a chamada ‘cultura do estupro’ se reúnem para um protesto no próximo sábado (8) denominado Marcha das Vadias. Trata-se de uma manifestação feminista reivindicando liberdade e uma vida com menos violência, mas aberta ao público masculino.

A mobilização está marcada para as 15 horas na Praça Maria Taquara. A Marcha das Vadias é um movimento que acontece em várias capitais do País e originou-se em protesto às declarações de um policial do Canadá que queria negar proteção estatal a mulheres por conta de suas roupas, como se a violência ocorresse por conta das roupas, e não da relação de poder que se estabelece entre agressor e vítima. 

Por este motivo é comum que durante o evento as manifestantes usem pouca roupa, seios pintados com frases de protesto, justamente em defesa da ideia de que as mulheres não podem sofrer violência, não importa qual roupa estejam usando, ou qual seja seu comportamento. 

Esta será a segunda edição da Marcha das Vadias em Cuiabá, que no ano passado contou com participação de aproximadamente 400 manifestantes. Para 2013 a expectativa é que o número de participantes dobre.

O Brasil é o 7º país no ranking mundial de homicídios de mulheres, segundo o Conselho Nacional de Justiça. Em 65% dos casos de violência sexual, o estuprador era um parente ou conhecido da mulher.

Fonte: olhardireto

Mulher é estuprada na calçada de casa noturna de Joinville

Homem foi preso em flagrante, depois que vizinhos perceberam a situação e gritaram

Um homem foi preso em flagrante, na madrugada do último sábado, com a suspeita de ter estuprado uma mulher na zona Sul de Joinville. Segundo testemunhas, o crime teria acontecido em uma calçada perto de uma casa noturna.

A vítima estaria alcoolizada e teria ficado sozinha após discutir com o companheiro. Conforme apurado pela PM, o suspeito só deixou a mulher depois que vizinhos perceberam a situação e gritaram. Ele ainda teve uma das orelhas mordidas por ela.

O homem acabou preso pela polícia em rondas na região e levado ao Presídio Regional de Joinville.
A NOTÍCIA

Prostituição ou à exploração sexual.Polícia prende proprietária de casa de shows de adulto em Aracaju

Uma operação da 2ª Delegacia Metropolitana e da Polícia Militar levou à prisão na noite do último sábado, 1º, a proprietária de uma casa de shows adultos situada à rua Geru, centro de Aracaju. Elineide Karine Gomes de Oliveira é acusada de submeter uma adolescente de 17 anos à prostituição ou à exploração sexual.
De acordo com o delegado Thiago Leandro, havia informações de que uma adolescente de 17 anos de idade, moradora do bairro América, zona oeste de Aracaju, estaria se prostituindo na casa de shows adultos Pippo`s. Policiais se infiltraram no estabelecimento e após confirmarem a informação deram voz de prisão a dona do estabelecimento.
A acusada negou que submetesse a adolescente à prostituição e informou que a vítima não aparenta ser menor de idade, fato que a levou a contratar os serviços da garota. Elineide foi levada para a Delegacia da Barra dos Coqueiros, onde encontra-se presa.
Art. 244-A, do Estado da Criança e Adolescente (ECA) - Submeter criança ou adolescente, como tais definidos no caput do art. 2º desta Lei, à prostituição ou à exploração sexual: § 1º - Incorrem nas mesmas penas o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifique a submissão de criança ou adolescente às práticas referidas no caput deste artigo.
Fonte: SSP/SE

Chefe de Protecção do UNICEF Moçambique fala sobre a situação dos Casamentos Prematuros no país

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A Chefe de Protecção da Criança, Mayke Huijbregts, deu uma entrevista a rádio Deutsche Welle na última segunda-feira sobre a situação dos casamentos prematuros em Moçambique. Mayke chamou atenção paras as diversas causas do casamento prematuro no país, incluindo os ritos de iniciação, no qual as raparigas são declaradas pelas chamadas “matronas” (madrinhas) prontas para o casamento. Além disso, Mayke salientou que o casamento é extremamente nocivo para o desenvolvimento da criança, visto que, além de expor as raparigas ao abuso sexual, violência doméstica e ao HIV/SIDA, é uma das principais razões para o abandono escolar.
Escute a entrevista na íntegra:

Vocalista dos Lostprophets se declara inocente de 24 acusações

O front-man dos Lostprophets, Ian Watkins, compareceu hoje a um tribunal no País de Gales e se declarou inocente diante das 23 acusações de abuso sexual de menores. A notícia foi dada pela rede britânica BBC News. Watkins também negou uma vigésima quarta acusação de posse de pornografia extrema envolvendo animais.
O vocalista foi preso no último mês de Dezembro junto com duas outras mulheres, sob acusação de planejar o estupro de menores (Duas das supostas vitimas teriam menos de 1 ano de idade). Além das alegações de abuso sexual, Watkins também responde por posse e distribuição de imagens de pedofilia.
Desde Dezembro, Ian está preso sem possibilidade de fiança. O julgamento oficial do vocalista está previsto para começar dia 15 de Julho.
Segundo a reportagem da BBC, Ian responderá pelas seguintes acusações:
- Duas acusações de estupro contra bebês
- Planejar o estupro de uma criança
- Abuso sexual
- Ajuda e apoio para abuso sexual por penetração
- Conspiração de pedofilia
- 11 acusações de criação de imagens indecentes
- duas acusações por tirar fotografias indecentes
- quatro acusações por posse de material indecente
- acusação de posse de pornografia extrema envolvendo animais

Abusos sexuais são os casos mais incidentes

(Delegada titular da Delegacia de Polícia de Carazinho,
Rita de Carli, orienta os pais a ficarem atentos sobre
situações de abuso em crianças e adolescentes /
 FOTO: DM/MAYARA DALLA LIBERA )

Segundo a coordenadora do Conselho, Eva Janir Pedroso, os casos mais assustadores envolvem problemas psicóticos e agressores dentro da própria família. “Em alguns casos, as vítimas acham normal tudo aquilo que acontece. Alguns só percebem o crime sexual dentro de sua casa, quando visitamos e fazemos o diagnóstico”, relatou Eva.

De acordo com a conselheira tutelar, Giane Cristine Arendt, o trabalho dos conselheiros aumentou com a nova lei que considera assédio sexual uma forma estupro. “O Conselho faz a visita e a investigação sob qualquer suspeita de crime sexual, mesmo não sendo um fato consumado. Agora não precisa ter o ato sexual com penetração para se configurar estupro. Nesse sentido, os casos mais combatidos envolvem meninas grávidas com menos de catorze anos, pois mesmo com o consentimento da menina, é considerado ato de estupro de vulneráveis”, disse.

De acordo com a titular da Delegacia de Polícia de Carazinho, Rita de Carli, durante o mês de maio, a DPCA intensificou as atividades de investigação dos crimes sexuais contra crianças e adolescentes e realizou atividades de fiscalização e de conscientização, com vistas à informação e à prevenção.
O comportamento, atitude ou sintomas que crianças ou adolescentes vítimas de abusos sexuais apresentam podem ser identificados pelos pais.
Abuso sexual é o ato de violência contra a dignidade sexual da criança ou do adolescente e ocorrem quando um adulto ou um adolescente, de regra mais velho, busca uma aproximação com criança ou adolescente, para obter prazer sexual, fazendo uso de artifícios diversos (drogas, álcool, promessas, oferecimento de presentes e subornos, por exemplo), de ameaças ou de violência.
Essa violência pode ocorrer tanto no contexto familiar (casos mais frequentes), como fora de casa. Já a exploração sexual acontece quando o ato de abuso possui fim comercial, quando visa o lucro. De acordo com a delegada, trata-se do ato de induzir ou forçar a criança ou o adolescente a manter relações sexuais, em troca de pagamento ou ganhos. “A prostituição infanto-juvenil não existe, a criança ou o adolescente é sempre vítima. São exemplos da exploração sexual comercial a pornografia, o trabalho sexual infanto-juvenil, o turismo sexual e o tráfico de crianças e de adolescentes”, disse.
A pedofilia está associada à um grave distúrbio de conduta sexual, com desejos compulsivos por crianças ou adolescentes e pode ser uma forma de abuso ou de exploração sexual, podendo ter característica homossexual ou heterossexual.



Fonte: Diario da Manhã
DPCA e Conselho Tutelar trabalham na prevenção e assistência às vítimas no município. A identificação de crimes contra menores pode ser verificada em casa, de acordo com os sintomas apresentados pela criança ou adolescente.

No Rio Grande do Sul, somente no 1º quadrimestre de 2013, há o registro de 1.211 casos envolvendo crianças e adolescentes vítimas de crimes sexuais. Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública, a grande parte desses números – 903 – é de estupros. Em Carazinho, o trabalho da Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente e do Conselho Tutelar visa coibir a ação desses criminosos, prevenindo e prestando assistência.

INICIATIVA Areia/PB realiza campanha nacional de combate a exploração sexual

Profissionais do CRAS, CREAS, membros do Conselho Tutelar e CMDCA e da Secretária Municipal de Ação Social, se revezaram entrevistas nas emissoras de rádio da cidade




Com o objetivo de conscientizar e chamar a atenção da população para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes, a prefeitura municipal de Areia, através da Secretária de Ação Social, em parceria com o Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Centro de Referencia em Assistência Social CRAS e Centro Especializado em Assistência Social CREAS realizou, entre os dias 13 a 17 de maio, a Campanha Nacional de Combate a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Durante a campanha, profissionais do CRAS, CREAS, membros do Conselho Tutelar e CMDCA e da Secretária Municipal de Ação Social, se revezaram realizando entrevistas nas emissoras de radio da cidade, chamando a atenção da população para a problemática referente à exploração de crianças e adolescentes.

Na oportunidade, cada um dos envolvidos na Campanha apresentou à população os trabalhos que foram desenvolvidos pela pasta, cujo objetivo é coibir o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes em Areia e região.

Durante as entrevistas foram divulgados os objetivos da realização da Semana Nacional de Combate a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, além de que como identificar a exploração e o abuso sexual, como também, como identificar o agressor e os indícios comportamentais de que uma criança ou adolescente está sendo vitima de violência e abuso.

Também foi feito uma divulgação do disque 100, que é o número disponibilizado pelo governo federal para denunciar casos de exploração e violência sexual contra crianças e adolescente.

A Semana de Combate a Exploração e Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes realizada no município de Areia contou ainda com a realização de panfletagens no centro da cidade e a realização de uma Gincana Educacional, abordando o tema e que contou com a participação de escolas da Rede Municipal, Estadual e Particular de Ensino que no decorrer da semana realizaram atividades, trabalhos e ações abordando a temática.

O evento chegou ao fim no ultimo dia 23, com a realização do I Fórum Municipal de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que aconteceu no auditório do Colégio Santa Rita. O evento contou com a apresentação de vídeos, Palestras e Debate sobre a situação vivenciada em Areia no que diz respeito aos casos de Exploração e Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes e teve um resultado bastante positivo pois conseguiu atingir todos os públicos, esclarecendo dúvidas e despertando o interesse da população para denunciar o problema.


Assessoria





Mulher relata abuso sexual em hospital

Mulher que diz ter sido abusada sexualmente por um técnico de enfermagem, dentro do CTI de um grande hospital carioca.

Mulher relata abuso sexual em hospital
A paciente
Brasil - A cada dia, são 109 novas denúncias de estupro no país. Uma das últimas vítimas é uma mulher que diz ter sido abusada sexualmente por um técnico de enfermagem, dentro do CTI de um grande hospital carioca.

“Eu me sentia extremamente vulnerável, incompetente, e eu tava apavorada com o que ele poderia fazer quando eu tivesse dormindo, quando não tivesse ninguém olhando”, diz a paciente.

Uma mulher de 36 anos conta ter passado por momentos de desespero. O cenário foi um hospital particular no Rio de Janeiro, o Quinta D'or, um dos maiores da cidade.

No dia 9 de maio, ela sofreu uma cirurgia no fígado. Depois de oito horas de operação, ela foi encaminhada ao centro de Terapia Intensiva do hospital.

Fantástico: Quando você acordou da cirurgia, o que você se lembra?
Paciente: Eu estava impossibilitada de mover, não conseguia virar para os lados. Não conseguia levantar a voz, não conseguia respirar direito sem sentir dor. Foi nesse cenário que eu sofri o primeiro abuso. Eu tava deitada, eu to mais inconsciente do que consciente, e tem uma pessoa se esfregando em mim sexualmente.

A paciente conta que isso aconteceu na madrugada do dia 10 para o dia 11 de maio, quando ela estava no leito do CTI. O Fantástico teve acesso às imagens da câmera de segurança do corredor. Pela denúncia da paciente, as imagens mostram quem é o técnico de enfermagem que teria abusado dela sexualmente. Brivaldo Xavier prestou depoimento à polícia esta semana e negou tudo.

Nas imagens captadas pelas câmeras de segurança do hospital, a polícia encontrou vários momentos que chamaram a atenção.

“Ele faz um atendimento à paciente. Ele tá com o equipamento de proteção. Luva, avental e a máscara. Portanto, é a forma ideal de atender uma paciente que está em isolamento porque submeteu-se a uma cirurgia de grande porte”, explica o delegado Maurício Luciano de Almeida.

Fantástico: Esse foi o único momento em que ele apareceu assim?
Delegado: Foi o único momento.

Mas, para polícia, Brivaldo disse que usou luva e capote, uma espécie de avental, em todos os contatos com a paciente. “Nós verificamos que num plantão de 12 horas ele ingressou no leito dela 20 vezes, embora ele não fosse responsável por aquela paciente”, diz o delegado.

A imagem reforça a suspeita do delegado: “Uma outra funcionária entra no quarto da vítima. Primeira coisa que faz é acender a luz e a cortina está aberta. Ele aparece na entrada do quarto, fica olhando o procedimento dela. Quando ela sai e apaga a luz, ele entra,não acende a luz e ali permanece mais uma vez. Então vê a diferença entre um procedimento e outro”.

Em um outro momento, as imagens mostram que ele chegou a ficar quase 30 minutos no leito. O técnico de enfermagem disse à polícia que foi diversas vezes ao leito porque um monitor estava apitando e incomodando a paciente. Mas isso não consta no prontuário médico dela.

Fantástico: No início, você achou que poderia ser uma alucinação por causa da medicação?
Paciente: Da medicação, achei. Naquele primeiro momento, eu não sabia se a coisa tinha ocorrido ou não.
Fantástico: Quando você teve certeza?
Paciente: Eu tive certeza absoluta que aquilo tinha ocorrido quando ocorreu o segundo episódio.

Na manhã do dia 12 de maio, a paciente já tinha saído do leito para um quarto do CTI.

Paciente: Algum tempo depois de eu acordar, que foi no horário do banho, entra uma menina e ele.
Fantástico: E o que você sentiu na hora, se assustou?
Paciente: Gelei. Porque ele tava de volta.

O banho foi dado na cama, com panos e esponjas.

Paciente: Depois que eu estava nua no leito, ele vira para menina e pede para ela sair, ir lá checar no prontuário alguma coisa.

Sozinha com ele, a paciente conta que foi tocada de forma inadequada.

Fantástico: E ele dizendo que só estava...
Paciente: Só tava dando banho. Eu falei não, não tava dando banho nada. Isso não faz parte do procedimento de banho.

No depoimento que prestou à sindicância interna do hospital, o técnico disse que pediu para a auxiliar para sair do quarto e checar no prontuário médico se a paciente precisava de mais soro. Como era seu primeiro dia naquele setor, achou melhor atender o pedido do colega.

Há outras contradições nos depoimentos do acusado e da auxiliar. Brivaldo disse que a auxiliar ajudou na higiene íntima da paciente. Em depoimento, ela nega.

No dia seguinte, a paciente contou tudo para o namorado.

Fantástico: E eu fiquei com aquilo na cabeça. Isso vai acontecer de novo se eu não fizer nada a respeito.

O hospital Quinta D'or abriu uma sindicância interna e demitiu o técnico de enfermagem por quebra de protocolo. Em nota, diz que na hora do banho, é exigida a presença de dois funcionários. Brivaldo Xavier foi indiciado pela polícia por estupro de vulnerável, quando a pessoa não tem condições de se defender. “Segunda-feira vamos encaminhar o inquérito devidamente relatado para Justiça”, diz o delegado. A pena prevista para este crime é de oito a quinze anos de prisão.

Fantástico: Ele pode ser condenado sem provas físicas, sem a paciente ter feito exame corpo de delito?
Delegado: Sem dúvida nenhuma. Com base apenas na palavra da vítima, se ela for coerente, corroborada por outros elementos indiciários, pode ser suficiente inclusive para uma condenação.

As cenas gravadas pelas câmeras de segurança do hospital foram fundamentais para embasar as acusações da paciente e as suspeitas da polícia.

O Fantástico não encontrou o técnico de enfermagem no endereço que ele deu ao hospital e nem no endereço informado à polícia. Também tentamos contato por telefone, mas Brivaldo não atendeu às ligações.

Paciente: Eu quero que esse cara vá pra cadeia. O que aconteceu comigo pode ter acontecido com outras pessoas. Sabe-se lá se ele não fez isso antes ou se, porque ele conseguiu comigo a primeira vez, não vai fazer isso com outras.

Fonte: Globo.com

Portal mais acessado no Brasil, em noticias contra a exploração sexual e pedofilia esta de cara nova



No http://www.portaltodoscontraapedofilia.com/ muitas vitimas pedem orientação e também são dezenas de denúncias diárias que é encaminha para os órgãos competentes. 

Esta mudança de cultura foi um resultado relevante da Comissão Parlamentar do Senado Federal que Investigou a pedofilia no país. Segundo o autor e ex-presidente, Magno Malta, além das prisões e mudanças na legislação, o Brasil despertou para uma realidade que vivia escondida nos próprios lares, igrejas, escolas e em todos os segmentos sociais. 

“As pessoas estão mais orientadas, procurando ajuda e denunciando todo tipo de abuso contra crianças. Há 10 anos, desconheciam os serviços de auxílio às vítimas”, informou Magno Malta, autor também de várias cartilhas e campanhas contra a pedofilia. Para ele, parte disso se deve à propagação da informação sobre a importância de denúncias e também mostra a mudança na postura dos pais. "Eles estão dando mais atenção ao que os filhos dizem hoje. Afinal, nem tudo o que as crianças contam é mentira”, revelou Malta que viajou todo o Brasil investigando diversos casos que terminaram com prisões. 

O Portal Todos Contra Pedofilia é alimentado diariamente com noticias do Brasil e do mundo. “O portal e vestiu a camisa da Campanha Cuiabá de Mãos Dadas Contra a Exploração Sexual e a Pedofilia na Copa, que também vem ganhando cada vez mais adeptos. Este crime hediondo tem que ser combatido com rigor e permanentemente, pois o pedófilo mata a alma da criança”, afirma João Batista de Oliveira, diretor do portal, que é considerado como o maior expoente na luta contra a exploração sexual e pedofilia em Cuiabá. 

O diretor do Portal Todos Contra a Pedofilia, João Batista de Oliveira, destacou as palavras do saudoso Herbert de Souza (BETINHO)Sociólogo, dizendo que “A criança é o princípio sem fim. O fim da criança é o princípio do fim. Quando uma sociedade deixa matar as crianças é porque começou seu suicídio como sociedade. Quando não as ama é porque deixou de se reconhecer como humanidade. 

Afinal, a criança é o que fui em mim e em meus filhos enquanto eu e humanidade. Ela, como princípio, é a promessa de tudo. É minha obra livre de mim. 

Se não vejo na criança, uma criança, é porque alguém a violentou antes e o que vejo é o que sobrou de tudo o que foi tirado. Mas essa que vejo na rua sem pai, sem mãe, sem casa, cama e comida, essa que vive a solidão das noites sem gente por perto, é um grito, é um espanto. Diante dela, o mundo deveria parar para começar um novo encontro, porque a criança é o princípio sem fim e o seu fim é o fim de todos nós” 


Copa do Mundo de 2014: 

Como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, Cuiabá pretende seguir bem a recomendação do Comitê Organizador Local da Copa (COL) e Fifa de combater a pedofilia e a exploração sexual de menores, bem como rechaçar o turismo sexual juvenil. Nesse sentido, devem ocorrer ações no município, a curto prazo.

O diretor do Portal Todos Contra a Pedofilia MT, João Batista de Oliveira, quer a garantia do apoio irrestrito do presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador João Emanuel (PSD) no combate a pedofilia e a exploração sexual, em seu mais amplo sentido, e destacou a defesa da família como prioridade absoluta para o bem estar da sociedade saudável. "É imprescindível, para todos nós, ter o apoio do vereador João Emanuel (PSD) e de Janaina Riva que é a coordenadora da Sala da Mulher do parlamento cuiabano, combater a exploração sexual e a pedofilia e os desvios de conduta é tarefas que precisamos cumprir diariamente, daí a importância da união entre as forças políticas de Cuiabá", defendeu João Batista

Considerado como um dos maiores ativista na luta contra a pedofilia em Cuiabá, João Batista enumerou entidades e pessoas que apoiam a campanha, na doação de camisetas e outros materiais de divulgação. Sobre a contrapartida de 5.000,00 da Prefeitura na gestão Chico Galindo via secretaria de educação na gestão do ex secretario Silvio Fidelis, João Batista de Oliveira lamentou a tristeza de não ter mais o apoio governamental na gestão Mauro Mendes (PSB), nem conseguiu uma audiência com a primeira dama Virginia Mendes.

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Contato para contribuição:movimentocontrapedofiliamt@gmail.com

Igreja protege padre envolvido em escândalo sexual

Os abusos de que o padre Luís Mendes é acusado dividem opiniões na Seia natal do sacerdote. Ouvem-se declarações de fé na inocência do conterrâneo mas também há quem ouse `atirar a primeira pedra´. Foi entre comensais de uma patuscada num pequeno café de Seia que Pedro Garcia revelou conhecer o padre Luís Mendes, agora acusado de abuso sexual de menores. Na verdade, o homem, de 46 anos, disse que é amigo da família do sacerdote, especialmente do pai que é operário têxtil reformado.»
Padre acusado de abuso de menores (foto AP)

Violência sexual contra menor aumenta na Paraíba

Violência sexual contra menor aumenta na Paraíba
Os dados são estarrecedores. A inocência ferida.  De janeiro a maio deste ano, já foram denunciados 349 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes na Paraíba. Das 349 denúncias sobre violência sexual, 74% indicava o abuso sexual e 24% a exploração sexual de crianças e adolescentes. Os dados são do Disque 100, serviço coordenado pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos para proteger crianças e adolescentes com foco na violência sexual. Os abusos sexuais aparecem em primeiro lugar, com 256 denúncias. As cidades paraibanas que mais registraram esse tipo de crime contra crianças e adolescentes foram João Pessoa, com 20,31% das denúncias recebidas, Campina Grande, com 16,67%, e Santa Rita, na Grande João Pessoa, com 4,77%.

As denúncias são encaminhadas pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos ao Ministério Público da Paraíba. Em 2012, o Disque 100 recebeu 974 denúncias. Denúncias de exploração sexual aparecem logo em seguida, com 85 casos sob investigação. O oficial da Promotoria da Criança e do Adolescente, Rogério Antunes, explica que as pessoas ainda não têm uma noção muito clara da diferença entre abuso e exploração sexual.

“A diferença básica é que, na exploração sexual, os crimes contra crianças e adolescentes beneficiam alguém. Alguém está ganhando dinheiro com esse absurdo. Já no abuso sexual há apenas alguém que violenta uma criança ou um adolescente apenas sob o ponto de vista sexual, não recebe vantagens financeiras”.

O levantamento feito pelo Disque 100 revela ainda que na Paraíba estão sob investigação dois casos de pornografia infantil. Já o uso indevido de imagem de criança ou de adolescente nas redes sociais que está sob investigação no estado é apenas um.“No entanto, acreditamos e diria até que temos certeza de que o número de crianças e adolescentes que sofreram algum tipo de violência sexual é muito maior. Isso porque mesmo com as campanhas, o número de pessoas que se sentem à vontade para denunciar ainda fica abaixo das expectativas”, pontuou Rogério Antunes.

A coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente do MPPB, promotora Soraya Escorel, lembra que nesse período o país, através das suas redes de proteção, realiza mobilizações e eventos alusivos à temática, inclusive discutindo encaminhamentos e novas estratégias de enfrentamento desse tipo de violência, que é uma violação dos direitos humanos e que tem crescido ao longo dos anos, embora as denúncias ainda sejam tímidas, em relação aos casos que realmente acontecem, sobretudo no ambiente familiar, independe da classe social.

Depois de feitas ao Disque 100, todas as denúncias são encaminhadas para a comarca da cidade onde ocorreu a suposta violência sexual em um prazo de 24 horas. No entanto, a prioridade do recebimento da denúncia é dada ao Conselho Tutelar. A pedagoga do Centro da Mulher 8 de Março, órgão que faz parte da Rede Interestadual de Enfrentamento ao Abuso e Exploração de Criança e Adolescente (Redexi), Lúcia Gabriel de Oliveira, explicou que uma das mudanças mais perceptíveis no comportamento de crianças que sofreram algum tipo de violência sexual é o silêncio.

"As vítimas de violência sexual, principalmente as crianças, tendem a ficar meio que indiferentes ao mundo. Se antes era extrovertida, passa a adotar um comportamento mais contido, como se estivesse a esconder algo, que na verdade está. Violência sexual deixa sequelas inevitáveis", afirmou. Outra consequência também perceptível é a queda no rendimento escolar. "A criança passa a ter um rendimento escolar bem abaixo do que vinha sendo registrado. Um sinal significativo para que os pais e responsáveis fiquem atentos e comecem a observar em pequenos detalhes que muitas vezes revelam esse grande crime, que é a violência sexual contra crianças e adolescentes", alertou a pedagoga.

O número de denúncias de violência contra crianças e adolescentes recebidas pelo serviço de atendimento Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.“Foram registradas 130.029 delações em 2012 e 82.117 no ano anterior. Portanto, um aumento de 58%. Como muitas vezes, uma única denúncia aponta vários tipos de truculência, o total de delitos alcançou 266.462. A mais comum foi negligência, seguida por brutalidade física, psicológica e sexual. No ano passado, houve 37.803 relatos de violência sexual contra crianças e adolescentes.

O aumento da violência praticada contra menor fez que com deputado Luiz Couto (PT-PB) ocupasse o o plenário da Câmara Federal, para fazer um alerta. Segundo Luiz Couto, esses dados mostram que a conscientização das pessoas em denunciar o crime está aumentando. “Já podemos ver um grande avanço na sociedade, com a quebra do ‘tabu do silêncio’ em rejeitar as violações”, constatou.

O parlamentar salientou que a realidade brasileira, assim como a mundial, demonstra que crianças e adolescentes ainda são frequentemente vítimas de violações de direitos, especialmente, quando se retrata de crimes como abuso e exploração sexual, pedofilia e outros. Couto registrou que apesar dos marcos legais nacionais e internacional e da mobilização da sociedade civil e de representações publicas para garantir os direitos de crianças e adolescentes, constata-se que poucos são reconhecidos em nossa sociedade.

“Sei que as barreiras para a elucidação dos delitos são significativamente maiores do que aquelas referentes à violência sexual contra adultos, porém, a criança que é vítima dessa devastação psicofísica e psicomental é incapaz de compreender o caráter do ato criminoso dirigido contra si, bem como de estimar os danos emocionais que sofrerá ao longo de sua vida”, frisou.

Luiz Couto lembrou que o Brasil foi o primeiro país a promulgar um marco legal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8.069, de 1990), em sintonia com o paradigma dos direitos humanos reconhecidos na Convenção das Nações Unidas sobre os direitos das crianças, de 1989.

Taxistas entram na campanha contra abuso sexual e violência

A medida faz parte da campanha “Não dê carona à impunidade. Denuncie!”, desenvolvida pela Secretaria da Mulher e pela Fundação de Ação Social.

Taxistas entram na campanha contra abuso sexual e violência

segunda-feira, 20 de maio de 2013 às 18:30 | Fonte: Prefeitura de Curitiba

GARANHUNS DÁ AS MÃOS CONTRA A EXPLORAÇÃO E ABUSO SEXUAL



A Secretaria de Assistência Social, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), realiza na próxima segunda-feira (3) uma ação educativa no trânsito. O objetivo é conscientizar os motoristas que passam diariamente pelas rodovias da região no combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. As abordagens começam às 8h e seguirão até o meio-dia, às margens da BR 423 – em frente ao posto da Polícia Rodoviária Federal, no quilômetro 92.

Numa parceria com a PRF, será entregue material informativo em panfletos e adesivos para os veículos com a frase da campanha “Todos num só time. Por uma copa sem abuso e exploração sexual!”. O juiz da Vara Regional da Infância e Juventude, Rafael de Souza, também participará do momento, juntamente à equipe do Governo Municipal.

De acordo com a coordenadora do Creas, Cibelly Dantas, o evento de amanhã é um complemento de uma programação especial que vem sendo desenvolvida no município desde o início do mês de maio. “Nossa equipe já passou pelas escolas e agora vai atuar com os motoristas que passam por alguns trechos que existem a probabilidade de abuso ou exploração sexual de menores”, detalha.

Denúncias – Para realizar algum tipo de denúncia contra os crimes, o cidadão pode discar o número 100 do seu telefone ou ligar para o Conselho Tutelar de sua cidade. Em Garanhuns, o telefone do conselho é o (87) 3762.7056. O Creas também possui um e-mail para denúncias, que é o creasgaranhuns@hotmail.com.

 Atividade integra programação que vem sendo executada desde o início deste mês e traz sensibilização para a Copa em Pernambuco


Texto: Cloves Teodorico
Foto: Divulgação
Informações para a imprensa:
Cloves Teodorico – (87) 9600.8965
Secom/PMG

Deficiente auditiva sofre tentativa de estupro em Barra Mansa, no RJ

Suspeitos são um rapaz de 23 anos e um menor de 16, diz Polícia Militar.
Crime aconteceu na rua São Vicente de Paula, no bairro Siderlândia.

Do G1 Sul do Rio e Costa Verde
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Um rapaz de 23 anos foi preso e um menor, de 16, foi detido por tentativa de estupro na tarde deste sábado (1º) em Barra Mansa (RJ). Segundo a Polícia Militar, a vítima tem 25 anos e é deficiente auditiva. O crime aconteceu na rua São Vicente de Paula, no bairro Siderlândia.
Ainda de acordo com a PM, a mulher estava em casa, quando foi surpreendida pela dupla. O maior tentou segurá-la pelo pescoço, e se assustou com os gritos de socorro. Os dois fugiram, mas uma tia da jovem, que ouviu o barulho e desconfiou da movimentação, chamou a polícia.
Quando os agentes chegaram ao local, a vítima descreveu o menor, que é morador da mesma rua. A PM localizou o suspeito, que confessou o crime e denunciou o comparsa. Os dois foram levados para a 90ª DP de Barra Mansa.
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Tio e primo são suspeitosMenina de 11 anos engravida após sofrer abuso sexual

Uma menina de 11 anos engravidou após ser abusada sexualmente em Santo Antônio da Platina (130 km de Londrina). Um tio e um primo menor de idade são suspeitos do abuso sexual.
Moradora do bairro Álvaro de Abreu, a menina está grávida de cinco meses e mora com a mãe, que é usuária de drogas. O abuso sexual foi denunciado por vizinhos à Justiça e também pelo próprio pai da garota, Aguinaldo Saturnino, que tenta há dois anos obter a guarda dela.
O caso segue em segredo de Justiça, mas exames psicológicos comprovaram que a menina sofreu abuso sexual que originou a gravidez. Documento foi anexado ao processo de guarda pedido pelo pai. "Não consegui ficar com minha filha nem quando a própria mãe foi presa por tráfico de drogas. Tive a guarda negada pela justiça e vi minha filha conviver no mundo das drogas sem poder fazer nada e agora enfrento mais esta situação", afirma.

Igreja suspende padre polonês por suposto abuso sexual na República Dominicana

(AFP) - A Igreja Católica da República Dominicana suspendeu na sexta-feira de suas funções um padre polonês e pediu que retorne de seu país natal à ilha, onde exerce ministério, para que enfrente uma investigação judicial por um suposto abuso sexual contra ao menos oito menores de idade.

A congregação suspendeu Wojciech Gil de suas funções e "pediu que retorne o quanto antes ao país para responder por esta situação", informou o Arcebispado de Santiago (norte) em um comunicado, explicando que o sacerdote está de férias em seu país de origem.

"Uma vez informada, a Congregação pediu à promotoria que levasse adiante as investigações cabíveis até as últimas consequências, de acordo com as leis dominicanas, de tal maneira que a verdade e a justiça prevaleçam", acrescentou o Arcebispado.

A acusação contra Gil em Santiago, 155 km a noroeste de Santo Domingo, ocorreu depois que vários pais de menores denunciaram no jornal El Caribe que o religioso tocava nas partes íntimas das crianças e as assediava.

Ramón Bonelly, um dos pais que denunciaram o caso, afirmou que seu filho disse a ele que o padre "passava a mão por suas partes".

O jornal também cita Nelly Abreu, mãe de um adolescente de 15 anos ameaçado supostamente por Gil com uma pistola para que colocasse roupas íntimas femininas e desfilasse para ele.

O sacerdote dirige um grupo de crianças e adolescentes chamado de União de Resgate, no qual instruía mais de 180 menores de idade em trabalhos de socorro para desastres naturais.

Padrasto que abusava de enteada é preso em São Gonçalo

Agentes da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) prenderam um homem, de 39 anos, acusado de estuprar a enteada, de 12, em São Gonçalo, na Região Metropolitana.
De acordo com os policiais, no início de mês passado, a DCAV recebeu ligação de uma escola do município que dizia que uma de suas alunas havia mencionado ter sido abusada sexualmente pelo padrasto. A partir daí, começaram as investigações. A vítima prestou depoimento com o psicólogo da delegacia e contou detalhes da violência que sofria.
A menina era abusada na casa da família, no Morro do Castro, sempre que sua mãe saía para trabalhar. Em seu interrogatório, o suspeito negou o crime.


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/padrasto-que-abusava-de-enteada-preso-em-sao-goncalo-8278498.html#ixzz2V5yEOezd