Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

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Suspeitos de integrar rede de pedofilia são presos em SC e GO

Terra

Duas pessoas foram presas temporariamente na manhã desta terça-feira acusadas de participação em uma rede de pedofilia que agia em Santa Catarina, Goiás e interior de São Paulo. Um suspeito foi preso em Imbituba, no sul de Santa Catarina, e outro em Rio Verde, no sul de Goiás.

Também foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em lan houses e em uma residência de Imbituba. Computadores, celulares e material pornográfico foram apreendidos.

A operação foi realizada pelos Grupos de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaecos) de Piracicaba (SP), Santa Catarina e Goiás. Com isso, as autoridades acreditam ter desarticulado uma rede de pedofilia.

As investigações iniciaram após informações obtidas pela Justiça de Monte Mor (SP) sobre um possível "encontro de pedófilos" que seria realizado nesse mês em Limeira. Foram feitas diligências e solicitadas medidas judiciais após a constatação do abuso sexual de duas crianças, uma em Santa Catarina e outra em Goiás.

Segundo o Ministério Público (MP) de Santa Catarina, as investigações continuarão para identificar outros envolvidos na rede.

Sala da Mulher da AL e vereador Toninho do Gloria de VG fazem alerta sobre pedofilia a estudantes

Com o tema “Políticas Públicas de Proteção às Crianças e Adolescentes Contra o Abuso Sexual”, a coordenadora da Sala da Mulher da Assembleia Legislativa, Janete Riva proferiu palestra na tarde desta terça-feira (25.08) a aproximadamente 700 estudantes. O evento foi realizado no Várzea Grande Tênis Clube durante audiência pública da Câmara de Vereadores que discutiu o combate a pedofilia. De acordo com Janete Riva, os índices de casos registrados em Mato Grosso são alarmantes. Ela entende ser imprescindível que a sociedade se conscientize da importância de denunciar. “É necessária a colaboração de todos. A melhor forma de combate é por meio da denúncia porque o abusador, até então, não se sente ameaçado”, argumentou a coordenadora ao afirmar que, se nada for feito, nos próximos 15 anos o Brasil poderá se transformar na nação mais dilacerada do mundo. O país, já lidera o ranking de maior consumidor mundial de fotos pornográficas com crianças pela internet.
Conforme dados apresentados pela palestrante, no mundo a cada três minutos uma criança sofre abuso sexual. E em Mato Grosso não é diferente. São registrados cinco casos de pedofilia todos os dias. Nesse sentido, defendeu a criação de uma Vara Especializada de Crimes Contra Crianças e Adolescentes.
“Mato Grosso é a nossa Casa e temos esses registros estarrecedores. Até quando a casa será bagunçada? Até quando a gente vai esperar que mais pedófilos entrem na nossa cozinha, nos nossos escritórios e nas nossas escolas?”, indagou para em seguida fazer referências a vários casos de pedofilia recentes que ganharam repercussão na mídia, como o caso de Kaytto, em Cuiabá. Destacou ainda a proposta para a implantação de uma lei que não permite o pedófilo sair da prisão e também a lei do perdimento, em que o abusador perde os bens imóveis em favor das vítimas. “Precisamos de lei mais céleres e desburocratização dos meios judiciais”, completou. Para ela, um avanço na legislação brasileira foi tratar crimes de estupro, produção de pornografia infantil e atentado violento ao pudor como agravantes. Ainda há um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com a empresa Google, que gerencia o programa de relacionamento “Orkut” no sentido de denunciar casos de abusos sexuais contra criança que esteja acontecendo pela rede. Outra iniciativa trata-se de um programa do Governo Federal, que no estado é desenvolvido pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para capacitação de professores no sentido de prepará-los para identificar indícios de que o estudante possa estar sendo vítima de algum tipo de abuso.
Dentre as características do aliciador, a coordenadora informa que, em geral, eles têm gosto diferenciado. O local onde o abuso ocorre com mais frequência dentro das próprias residências. Com relação à raça, os dados mostram que 18% das crianças abusadas são negras, 33% brancas e 49% pardas. O maior índice de pedofilia ocorre na faixa etária dos 7 a 14 anos. São 62% dos casos registrados, seguidos por 22% entre 15 a 18 anos e 15% até os seis anos. “É necessário coragem para denunciar. A gente não pode de maneira nenhuma concordar com uma situação dessas”, reafirmou a coordenadora.
A audiência pública foi requerida pelo vereador Toninho do Glória (PV), que garantiu encaminhar ao Plenário um projeto de lei para criação de um Fórum Permanente de Enfrentamento Sexual e Combate a Pedofilia. O secretário de Promoção Social de Várzea Grande, Wilton Coelho (PR), disse que a prefeitura atende as vítimas de abusos por meio do Creas e das duas unidades de Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente. “Estamos em busca da terceira unidade do Conselho. Acreditamos a criação do Fórum também vai nos ajudar muito no combate a esses casos que tem assolado o país e Várzea Grande não está alheia a isso”, afirmou.
Também participaram da audiência pública o presidente da Associação de Aposentados e Pensionistas, Guilherme da Silva, vereador Fábio Saad, representantes do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) do município e líderes comunitários bem como diretores de escolas.