Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

Kennedy admite convites para 2026, mas diz que prefere gestão a política

 

O empresário revelou ter recebido convites de partidos para disputar as eleições de 2026, mas afirmou que sua vocação é a gestão executiva, não o parlamento.
“Sou mais gestor do que político. Gosto de mudar números, cortar gastos desnecessários e fazer acontecer. Não sei se vou ter tempo para campanha, mas quero ajudar Cuiabá e Mato Grosso de alguma forma”, afirmou.

Mauro Mendes empurrou um BRT fracassado e mergulhou Cuiabá no caos

 

O governador Mauro Mendes mais uma vez provou que é um mestre em dar desculpas esfarrapadas para encobrir sua própria incompetência administrativa. Ao afirmar que o atraso das obras do BRT se deve à “falta de mão de obra” no mercado, Mendes tenta proteger empreiteiras que assinaram contratos milionários sem jamais reclamar dessa suposta carência de trabalhadores. É uma narrativa conveniente para quem falhou na condução de uma obra que, desde o início, nasceu torta, sem projeto executivo adequado, como alertou ainda lá atrás a promotora Maria Fernanda Corrêa da Costa. Mesmo diante dos avisos, uma decisão judicial — amparada por um juiz e confirmada por um desembargador — permitiu que a tragédia se consumasse.

A incompetência do governador ficou clara quando decidiu enterrar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), modal moderno, sustentável e já licitado, para impor goela abaixo um BRT ultrapassado, que não atende às reais necessidades da população de Cuiabá e Várzea Grande. O VLT possuía projeto e execução planejada, mas foi abandonado por uma decisão política que custou bilhões e atrasou ainda mais a entrega de um transporte público decente para todos nós que queremos um modal moderno,confortável e eficiente.

O resultado é um caos diário no trânsito da capital. As obras do BRT são mal planejadas, executadas às pressas e sem a mínima preocupação com a mobilidade urbana. A avenida do CPA, coração do tráfego cuiabano, virou um verdadeiro campo de guerra: pistas destruídas, desvios improvisados, filas quilométricas de carros e ônibus parados, estresse para motoristas, atrasos para trabalhadores e prejuízos para o comércio. O que era para facilitar a vida do povo só conseguiu piorar uma cidade já sobrecarregada por congestionamentos e falta de planejamento.

Enquanto isso, Mauro Mendes demonstra que prioridades não faltam — desde que sejam para projetos que favorecem grandes empresários. Basta ver o andamento acelerado e os bilhões despejados no Parque Novo Mato Grosso, apelidado de “Parque dos Bilionários”. Ali não se fala em “falta de mão de obra”, não existe atraso, nem justificativa esfarrapada. O governo investe pesado para erguer um parque caríssimo, com autódromo, kartódromo e até roda-gigante de R$ 80 milhões, para depois entregar sua gestão à elite do agronegócio. Já para o transporte coletivo, que afeta o trabalhador todos os dias, o governo se mostra incapaz de garantir prazos e qualidade.

Mauro Mendes transformou um modal moderno em um pesadelo urbano, desperdiçando recursos, desrespeitando alertas técnicos e jogando Cuiabá em um colapso no trânsito. A cada dia que passa, fica mais evidente que o BRT é uma obra de improviso, nascida de decisões políticas erradas, sem planejamento e sem compromisso com o futuro da mobilidade. O povo paga caro — com tempo, paciência e impostos — enquanto o governo se esconde atrás de desculpas para acobertar sua má gestão.

Prefeito sem autoridade: Abílio apoiou intervenção que bagunçou a saúde de Cuiabá e hoje culpa o TAC feito e assinado por sua própria secretária ligada a Mauro Mendes

 

A crise na saúde de Cuiabá revela a contradição do prefeito Abílio Brunini. A atual secretária municipal de Saúde, Danielle Carmona, é a mesma que, quando interventora indicada pelo governo Mauro Mendes, assinou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que bagunçou a rede municipal e hoje impacta diretamente os servidores. O documento foi peça-chave da intervenção política estimulada pelo governador e apoiada à época por Abílio.

Agora, ao tentar se eximir dos efeitos desse acordo — que resultou em perdas e insegurança para profissionais da saúde — o prefeito não tem autoridade moral para alegar desconhecimento. Afinal, o TAC foi firmado por sua atual gestora e com o apoio dele próprio, deixando claro que todo o prejuízo enfrentado pelos servidores é consequência de um pacto selado dentro da estratégia política que Abílio endossou.

De crítico feroz a cúmplice silencioso: Dilemário Alencar some na hora de defender servidores da saúde contra corte do adicional de insalubridade

Em 28 de setembro de 2023, o site Folhamax publicou uma matéria em que o então vereador de oposição Dilemário Alencar (Podemos) fazia um discurso inflamado contra o ex-prefeito Emanuel Pinheiro, acusando-o de “ato covarde” por retirar o adicional de insalubridade de servidores da saúde. À época, Dilemário afirmava que a gratificação era essencial para o sustento das famílias e denunciava a medida como injusta e desrespeitosa.

Dois anos depois, o cenário se inverteu. Agora líder do prefeito Abílio Brunini na Câmara Municipal, Dilemário assiste calado ao corte do mesmo benefício que impactará a maioria dos trabalhadores da saúde — podendo chegar a 40% da categoria — sem qualquer aviso prévio ou diálogo com os servidores. A mudança de postura expõe uma incoerência política gritante: quem antes se apresentava como defensor incansável dos profissionais da saúde, hoje se omite diante da canetada do prefeito que ameaça o sustento de milhares de famílias cuiabanas. 

Mato Grosso tem 9 empregadores na nova “Lista Suja” do trabalho análogo à escravidão — incluindo uma construtora de Cuiabá

 

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou nesta segunda-feira (06/10) a atualização semestral do Cadastro de Empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão — a chamada “Lista Suja”. O levantamento nacional incluiu 159 novos nomes, sendo nove deles em Mato Grosso, entre eles a construtora Guizardi Junior Construtora e Incorporadora Ltda, de Cuiabá, além de fazendeiros e empresas do interior do estado.

A lista mato-grossense traz: Guizardi Junior Construtora e Incorporadora Ltda (Cuiabá), Wilson José de Andrade Guedes (Chapada dos Guimarães), Roberto dos Santos (Comodoro), Welmiston Aparecido Oliveira Borges (Cáceres), Manoel dos Santos (Fazenda Sonho Meu), RC Mineradora Ltda (Alta Floresta), Vilson Balotin (Juína), Madeireira Medianeira Ltda (Nova Maringá), Eduardo Antonio Barros da Silva e Tomaz Edilson Filice Chayb (ambos em Nova Xavantina). Segundo o MTE, as fiscalizações realizadas entre 2020 e 2025 resgataram 1.530 trabalhadores em todo o país. Em Mato Grosso, a maioria dos casos está ligada à pecuária de corte, ao garimpo e à produção agrícola, mas agora também aparece um caso na construção civil em Cuiabá.

A inclusão na “Lista Suja” ocorre apenas após processo administrativo, garantindo ampla defesa e contraditório, e os nomes permanecem públicos por dois anos. A medida é vista como uma ferramenta de transparência e proteção social, permitindo que bancos, empresas e consumidores evitem contratar ou financiar quem já foi flagrado explorando mão de obra escrava.

Vereador Ranalli volta a puxar a orelha de Mauro Mendes por caos na Avenida do CPA causado pela obra desorganizada do BRT

 

O vereador Ranalli voltou a “puxar a orelha” do governador Mauro Mendes durante sessão na Câmara Municipal de Cuiabá, criticando duramente o caos instalado na Avenida do CPA por causa da obra do BRT. Em tom indignado, Ranalli afirmou que o trânsito da capital está insuportável, com motoristas levando até duas horas para se deslocar dentro da cidade, e reclamou da falta de planejamento e de um cronograma eficiente para a execução do projeto.

Ele pediu que o governo estadual libere interseções bloqueadas, retire barreiras de concreto (“gelo baiano”) e utilize turno extra, inclusive à noite, para acelerar a obra e reduzir o impacto sobre quem precisa trabalhar e se locomover diariamente. O vereador também criticou o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, que pediu “paciência” à população. “Paciência peço eu. Quem não usa carro não entende o caos que está a Avenida do CPA”, desabafou Ranalli, reforçando que os vereadores continuarão puxando a orelha do governo enquanto a obra do BRT permanecer bagunçada

Vereador mostra obra malfeita e inacabada entregue por Abílio Brunini com presença de Pivetta: “Vergonha com o dinheiro do povo”

 

Durante visita à Praça Santa Martinha, no bairro Pedra 90, um vereador denunciou em vídeo a péssima qualidade e o estado inacabado da obra inaugurada pelo prefeito Abílio Brunini com a presença do vice-governador Otaviano Pivetta . O parlamentar mostrou grama recém-plantada já morrendo por falta de irrigação, problemas de acessibilidade, quadra esportiva sem rede lateral e ausência de bancos prometidos na reforma completa da praça.

O vereador lembrou que o próprio Abílio, quando era oposição, criticava duramente inaugurações parciais e obras entregues sem estar finalizadas, mas agora repete a prática que dizia combater. “Mais uma vez a população cuiabana é enganada com obra fatiada e malfeita”, disparou o parlamentar, classificando o evento como um desrespeito ao dinheiro público e um teatro para gerar conteúdo nas redes sociais do prefeito.

Mauro Mendes se irrita e enrola sobre novos policiais: “Cuidado com gastos” e nenhum compromisso com reforço na segurança

 

O governador Mauro Mendes (União Brasil) voltou a demonstrar impaciência ao ser questionado sobre a contratação de novos policiais em Mato Grosso. Visivelmente irritado, respondeu com desdém e preferiu justificar a falta de reposição no efetivo falando de “sustentabilidade fiscal” e “cautela nos gastos permanentes”, sem apresentar qualquer compromisso concreto com novas nomeações.

“Já contratamos mais de 3 mil profissionais na segurança, mas servidor é para o resto da vida pagando salário. Se a gente não tiver cuidado, o cidadão paga essa conta”, declarou, lembrando problemas financeiros de 2019 e desviando o foco da pergunta direta sobre quando haverá reforço real nas ruas . A fala soou como um recado de que, apesar do aumento da criminalidade, o governo não tem vontade política de ampliar efetivamente o quadro de policiais no estado.

Obra pela metade: Abílio inaugura praça inacabada para fazer foto e agradar Pivetta enquanto Emanuel Pinheiro entregou mais de 250 áreas de lazer 100% prontas 🚧

 

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, protagonizou nesta semana uma cena que virou motivo de piada e indignação nas redes sociais: entregou uma praça no bairro Pedra 90 antes mesmo de finalizá-la. O espaço público foi inaugurado faltando diversos itens básicos de infraestrutura e lazer — tudo para gerar recortes de imagem para redes sociais e para agradar o vice-governador Otaviano Pivetta, que apareceu no evento. A pressa em criar marketing político acabou expondo a falta de responsabilidade com o dinheiro público e com a população que aguarda obras completas para usufruir.

Em contraste, o ex-prefeito Emanuel Pinheiro aproveitou o episódio para lembrar o padrão de sua gestão: mais de 250 áreas de lazer entregues 100% concluídas, com playground, iluminação, bancos e paisagismo prontos para uso. Emanuel divulgou fotos nas redes sociais relembrando como conduzia inaugurações — sem improvisos e sem obras pela metade — reforçando a diferença de postura entre quem entrega resultado e quem busca likes fáceis.

A cena da inauguração virou um retrato constrangedor da política atual em Cuiabá: quase todos os presentes eram assessores de Abílio e de Pivetta, que acabaram jogando uma partida de futebol entre si para tentar animar o evento esvaziado. Nem Abílio, que nunca teve popularidade real, nem Pivetta — um empresário milionário que já foi anti-Bolsonaro e agora tenta surfar no discurso bolsonarista — se arriscaram a enfrentar de verdade a comunidade local. O resultado foi uma inauguração ridícula, sem povo, sem obra completa e sem coerência política.

Presidente da CDL alerta: comércio sofre e caos do BRT pode se arrastar até 2026

 

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Júnior Macagnam, divulgou nesta segunda-feira um vídeo relatando a preocupação do setor produtivo com os transtornos causados pelas obras do BRT. Ele afirmou ter se reunido com o corpo técnico da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) e com o subsecretário Isaac, que prometeram concluir a parte viária até o fim de janeiro de 2026 — prazo que, segundo Macagnam, ainda depende da apresentação de um novo cronograma.

Macagnam anunciou que a CDL vai reunir comerciantes, representantes da Associação Comercial, ICMOB e secretarias do município para discutir o planejamento da obra e cobrar soluções que diminuam os prejuízos. “Infelizmente o comércio vem sofrendo com as dificuldades de ir e vir — tanto para clientes quanto para empresários e trabalhadores. É urgente que essa novela do BRT tenha um desfecho para que todos possam transitar melhor em Cuiabá”, afirmou.

Abílio troca a terça-feira de expediente por trio elétrico em Brasília e sai com beijão de fechar o olho de patriota barbudo!

 

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, resolveu largar a cadeira do Paço Municipal em plena terça-feira para embarcar rumo a Brasília — não para tratar de obras, saúde ou finanças da capital, mas para participar de uma passeata a favor da anistia de investigados por atos antidemocráticos. O detalhe que roubou a cena não foi o discurso, mas sim o momento inusitado em que Abílio ganhou um beijão cinematográfico de um patriota barbudo sobre o trio elétrico, de olhos fechados, digno de novela mexicana versão “verde e amarela”.

Enquanto Cuiabá segue atolada em problemas como lixo acumulado, obras paradas e servidores aflitos com o caos financeiro da prefeitura, o chefe do Executivo municipal escolheu virar personagem de comédia política nacional, trocando o gabinete por bandeiras, gritos e — agora — beijos épicos em atos que nada têm a ver com a rotina da capital mato-grossense.

Depois de jogar para a plateia, cancelando a taxa do lixo e o REFIS, agora Abílio quer confiscar o patrimônio dos contribuintes ⚠️💸

 

Depois de posar de herói ao acabar com a taxa do lixo e suspender o REFIS, programa que permitia renegociar dívidas com descontos e parcelamentos, o prefeito Abílio Brunini agora mostra outra face: determinou uma ofensiva pesada da Procuradoria de Cuiabá para penhorar bens de quem deve tributos ao município. Já são mais de R$ 100 milhões bloqueados na Justiça e R$ 313 milhões mapeados em patrimônio penhorável.

O movimento vem sendo interpretado como jogo para a plateia: enquanto fez discursos para agradar o contribuinte ao cortar taxas e acabar com negociações, a gestão monta uma máquina de cobrança agressiva, que vasculha patrimônios pessoais, de família , e de empresas do contribuinte cuiabano. Para especialistas, a prefeitura trocou diálogo e incentivos por uma postura rude e confiscatória para tentar equilibrar as contas.

Traição no plenário: Michely, Paula Calil e Dilemário viram as costas para os servidores da Saúde e avalizam corte nos salário

 

Em uma sessão marcada por protestos e cobranças de servidores da Saúde de Cuiabá, as vereadoras Michely Alencar (União) e Paula Calil (PL) — acompanhadas pelo líder do prefeito, Dilemário Alencar (União) — assumiram publicamente que não pretendem barrar a mudança nos critérios de cálculo do adicional de insalubridade, que resultará em redução da remuneração de milhares de profissionais da rede municipal.

As parlamentares, em defesa do prefeito Abílio Brunini (PL), alegaram que “não há como evitar” o corte, limitando-se a prometer um “diálogo” para tentar “minimizar impactos”. A postura, vista como alinhamento irrestrito ao Executivo, revoltou servidores que lotaram a Câmara Municipal na tentativa de impedir a medida. Com isso, Michely, Paula e Dilemário consolidam-se como aliados do prefeito em um momento em que a categoria esperava proteção de seus representantes.

Deputado Zé Trovão afirma que escritórios de advocacia viraram “lugar de lavagem de dinheiro” no Brasil

 

Durante sessão da CPI do INSS, o deputado federal Zé Trovão (PL-SC) fez uma declaração polêmica ao afirmar que escritórios de advocacia têm sido usados para encobrir práticas ilícitas. Segundo ele, “hoje no Brasil é muito simples: quando alguém quer roubar, procura quem faça o crime com ele e quem lave o dinheiro — e normalmente são escritórios de advocacia”

Cena vulgar, palavrão em plenário e interferência de Abílio reacendem fantasma da “Casa dos Horrores” na Câmara de Cuiabá

 

Na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Cuiabá, realizada na terça-feira, um episódio expôs de forma preocupante o nível de desrespeito institucional que vem marcando parte do parlamento. A vereadora Baixinha Giraldelli, em meio a discussões de rotina, pediu a palavra e disparou que havia “putaria” no plenário — um vocabulário impróprio para um espaço que deveria ser símbolo de civilidade e debate qualificado. O fato ocorre poucos dias depois de a parlamentar ter protagonizado outra cena controversa: foi carregada no colo pelo prefeito Abílio Brunini durante comemorações de aniversário, um gesto que extrapola a liturgia republicana e reforça a imagem de um legislativo frágil diante do poder executivo.

A situação revela um problema maior: a frouxidão da atual presidência da Câmara, comandada pela vereadora Paula Calil, que não tem contido arroubos verbais, comportamentos incompatíveis com a função pública e nem a interferência direta do prefeito nos ritos da Casa. Ao permitir que o plenário se transforme em palco de atitudes caricatas e desrespeitosas, a presidência ajuda a ressuscitar o estigma de “casa dos horrores” — apelido que marcou um período cinzento da história do legislativo cuiabano e que parecia superado.

Ser popular não significa ser mal-educado, bizarro ou desprovido de noção institucional. Ao contrário: quanto mais próxima do povo, mais uma vereadora deveria entender o peso da representação que exerce. Quando o Executivo avança sobre a independência do Legislativo e a presidência não reage, mina-se a credibilidade da Câmara e compromete-se a democracia local. O episódio vai além de folclore político: revela um parlamento vulnerável, permissivo e que troca relevância social por entretenimento tosco — um preço alto demais para a imagem da cidade e para a confiança da população em seus representantes.