Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

STJ nega trancar ação penal contra ex-juiz de Mato Grosso acusado de venda de sentenças

 

STJ nega trancar ação penal contra ex-juiz de Mato Grosso acusado de venda de sentenças
Ministro Antonio Saldanha afirma que não há ilegalidade que justifique o trancamento do processo contra Wendell Karielli (no detalhe)

Conteúdo/ODOC - O ministro Antonio Saldanha Palheiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou habeas corpus do juiz aposentado compulsoriamente Wendell Karielli Guedes Simplício e o manteve réu em ação penal por suposto crime de corrupção passiva. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (24).

Wendell é acusado de ter cobrado propina para proferir decisões judiciais nas comarcas de Feliz Natal e Vera, entre 2005 e 2007. As suspeitas culminaram na abertura de um processo administrativo disciplinar que resultou na aposentadoria compulsória dele em 2015.

Além do ex-magistrado, também respondem à ação penal Jarbas Lindomar Rosa, Jober Misturini, Carolina Stefanello Segnor e Leandro Sauer.

No habeas corpus, a defesa de Wendell alegou a inépcia da denúncia, sustentando que a acusação era genérica e sem elementos mínimos para individualizar condutas, delimitar os fatos no tempo, indicar as decisões supostamente comercializadas ou a vantagem indevida recebida.

Alegou ainda ainda que o Ministério Público não descreveu o modus operandi, nem apontou a exata participação do ex-juiz, além de não apresentar lastro probatório mínimo, o que configuraria ausência de justa causa.

Na decisão, porém, o ministro afirmou que não há flagrante ilegalidade ou constrangimento ilegal que justifique o trancamento da ação penal.

Palheiro ressaltou que a denúncia se baseia em quebra de sigilo telefônico e em elementos colhidos em procedimento investigatório conduzido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que reuniu informações e depoimentos indicando a suposta comercialização de sentenças.

"Nesse contexto, em cognição própria desta via processual, não é possível o trancamento da ação penal originária pretendido, uma vez que a denúncia faz expressa referência ao procedimento de investigação que ensejou o seu oferecimento, havendo portanto justa causa para o oferecimento da peça acusatória", escreveu.

"Além disso, maiores incursões acerca de tal procedimento de investigação realizado implicaria revolvimento do material fático-probatório, tarefa incompatível com os estreitos limites de cognição da via eleita", decidiu.

Homem se passa por cliente e tenta matar ex-mulher com pedra e facada

 

Homem se passa por cliente e tenta matar ex-mulher com pedra e facada
Suspeito foi localizado e preso em uma região de garimpo em Nossa Senhora do Livramento

Um homem acusado de tentar matar a ex-companheira em Poconé, foi preso nesta quarta-feira (24), durante ação da Polícia Civil para cumprimento de um mandado judicial. 

O suspeito, de 37 anos, teve a prisão preventiva decretada por tentativa de feminicídio e ameaça, embasada na investigação da Delegacia de Poconé para apurar o crime. Ele foi preso em uma região de garimpo em Nossa Senhora do Livramento. 

O crime

No dia 19 de agosto, a vítima, de 31 anos, estava no seu trabalho quando recebeu uma ligação telefônica de uma pessoa se passando por cliente.

Na sequência, a vítima deixou o estabelecimento comercial e foi surpreendida pelo ex-companheiro, que estava escondido atrás de um poste nas proximidades.

Em seguida o agressor atacou a ex-mulher com pedra, e ainda tentou golpeá-la com uma faca. A vítima reagiu às agressões e conseguiu se desvencilhar do suspeito, que acabou fugindo.

Após ser acionada, a Polícia Civil ouviu a vítima e realizou outras diligências que resultaram na expedição do mandado de prisão preventiva em desfavor do investigado.

Prisão

Com a ordem judicial decretada os policiais civis localizaram o suspeito nesta quarta-feira, em uma região de garimpo situado na comunidade Ribeirão Cocais, no município de Nossa Senhora do Livramento.

O homem foi conduzido até a Delegacia de Polícia, interrogado e posteriormente encaminhado para audiência de custódia ficando à disposição da Justiça.

Mauro Mendes critica esquerda por se posicionar contra a anistia: “muita hipocrisia”

 

Mauro Mendes critica esquerda por se posicionar contra a anistia: “muita hipocrisia”

Conteúdo/ODOC - À imprensa, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), reafirmou sua defesa à anistia para as pessoas que foram condenadas pelos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, e classificou a esquerda de praticar “hipocrisia” por se posicionar contra a anistia. Segundo Mendes, “muita gente da esquerda” já foi beneficiada com o perdão, inclusive para crimes mais graves.

"É muita hipocrisia da esquerda porque tem muita gente da esquerda que já foi anistiada nesse país. Já tiveram torturadores, sequestradores, ladrões de banco da esquerda que foram anistiados”, emendou o governador.

“Muita gente que cometeu crimes terríveis pertencentes à esquerda já foram anistiados nesse país...então larga de ser hipócrita”, disparou o governador. "Não vi em nenhuma daquelas velhinhas lá, daqueles velhinhos, daquelas pessoas, matando. Aquelas pessoas protestaram", afirmou.

“Os manifestantes erraram?. Claro que erraram. É errado invadir e quebrar patrimônio público, mas já disse e repito, já vi muitas vezes o MST fazer isso no país e não vi nenhuma vez o MST ser condenado a 14, 17 anos de prisão. Invadiram até prédio público, inclusive o próprio Congresso Nacional. Então eu acho que é possível, necessário, dar um tratamento diferenciado para aquelas pessoas", destacou Mauro Mendes.

Bancos burlam Lei e emitem boletos para cobrar servidores públicos de Cuiabá

 

Bancos burlam Lei e emitem boletos para cobrar servidores públicos de Cuiabá

O Procon Municipal de Cuiabá emitiu um alerta aos servidores públicos da Prefeitura que contrataram empréstimos consignados. A orientação é clara: não efetuar o pagamento de parcelas por meio de boletos bancários, uma prática irregular que tem sido denunciada por trabalhadores.  

“Caso o servidor público municipal tenha sido contatado pelo banco solicitando o pagamento via boleto, não deve aceitar. Essa prática é ilegal. Nossa orientação é que ele procure o Procon e registre sua denúncia para que possamos responsabilizar as instituições que agirem dessa forma”, reforçou a secretária-adjunta do Procon, Mariana Borges.

Segundo o órgão, as reclamações vêm aumentando, e os casos estão sendo formalmente apurados. A recomendação é que qualquer tentativa de alteração na forma de pagamento seja imediatamente comunicada ao Procon pelos canais de atendimento presenciais ou digitais.

Procon em ação

Na primeira quinzena do mês, o Procon atendeu servidores municipais com reclamações relacionadas a empréstimos consignados. O levantamento resultará em um relatório a ser encaminhado ao Ministério Público Estadual, reunindo os principais indícios de irregularidades identificadas. Caberá ao MPE adotar as medidas legais e aplicar as sanções cabíveis às instituições responsáveis.

O Procon Municipal de Cuiabá é ligado à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Sorp).

Jayme Campos chama PEC da Blindagem de ‘excrescência’; Senado rejeita a proposta

 

Jayme Campos chama PEC da Blindagem de ‘excrescência’; Senado rejeita a proposta
Senador mato-grossense foi um dos primeiros parlamentares a indicar insatisfação com a proposta aprovada pela Câmara dos Deputados

Em um pronunciamento veemente durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta-feira, 24, o senador Jayme Campos (União-MT) voltou a se posicionar firmemente a favor do relatório que recomendou a rejeição da chamada PEC da Blindagem.

O parlamentar classificou a proposta como um "escândalo" e uma "excrescência", afirmando que nunca tinha visto, em seus 74 anos, uma matéria "tão fora de qualquer procedimento".

Jayme Campos elogiou o conteúdo do parecer contrário, apresentado pelo relator da matéria, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), à Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que, segundo ele, fere a confiança do cidadão brasileiro. "Nós não podemos pactuar com os retrocessos do Brasil" – ele declarou. A PEC foi rejeitada pela unidade da comissão.

Um dos primeiros a se manifestar contra a proposta, tão logo havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados, o senador criticou a PEC, que ele interpreta como um mecanismo de "autodefesa" que cria privilégios, estendendo proteções inclusive a presidentes de partidos políticos. Campos também aproveitou para manifestar preocupação com a proliferação de partidos no país, citando a existência de 34 siglas e a previsão de criação de mais 38.

Para o parlamentar, a rejeição da proposta pela CCJ é um passo para que a sociedade brasileira volte a acreditar no Parlamento. Ele acusou aqueles que apoiam a matéria de serem "irresponsáveis" e de buscarem proteção para "atos ilícitos que têm praticado, ou querem praticar".

Com a experiência de quem já ocupou os cargos de prefeito (por três vezes), governador de Mato Grosso e está no segundo mandato como senador, Jayme Campos afirmou se sentir "contemplado" com o relatório de Vieira, que considerou "perfeito". Campos finalizou seu discurso classificando a sessão como "histórica" para os registros do Senado Federal.

O senador contrastou a PEC da Blindagem com o que considera projetos verdadeiramente relevantes. Citou, como exemplo, o PL 1130/2025, de sua autoria, que destina recursos de loteria esportiva para auxiliar as casas e abrigo que atendem idosos, cuja maioria enfrenta graves dificuldades financeiras para atender essa clientela com dignidade.

Ex-PM que matou advogada e abandonou corpo no Parque das Águas enfrenta júri popular

 

Ex-PM que matou advogada e abandonou corpo no Parque das Águas enfrenta júri popular
Almir Monteiro será julgado nesta quinta-feira em Cuiabá

O ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, será julgado nesta quinta-feira (25) em Cuiabá, acusado de feminicídio, estupro e homicídio qualificado contra a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni.

O crime ocorreu em agosto de 2023, no bairro Santa Amáliaa. A vítima foi espancada, asfixiada e teve o corpo abandonado dentro do próprio carro, no Parque das Águas.

O julgamento está marcado para às 9h no Fórum da Capital e será conduzido pela juíza Monica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal. O processo tramitou em segredo de Justiça e, até o momento, não há confirmação sobre a presença da imprensa no plenário.

Na noite de 12 de agosto de 2023, Cristiane passou o dia com familiares e amigos e, mais tarde, foi a um bar próximo da Arena Pantanal. O último contato conhecido foi quando permaneceu no local com um homem após a saída de um primo. Horas depois, familiares tentaram contato, mas não obtiveram resposta.

O veículo da advogada foi localizado pelo irmão no Parque das Águas, por meio de rastreador. Dentro dele, Cristiane foi encontrada inconsciente e levada ao Hospital Jardim Cuiabá, onde a morte foi confirmada.

As diligências da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontaram Almir como principal suspeito. Câmeras de segurança registraram o ex-policial dirigindo o carro da vítima na manhã seguinte ao crime. Na casa dele, a polícia encontrou vestígios de tentativa de limpeza com produtos químicos. Confrontado, Almir admitiu ter passado a noite com Cristiane, mas tentou justificar a morte como “acidental”.

Perícias, contudo, confirmaram agressões físicas, asfixia e indícios de violência sexual. Testemunhas relataram ter ouvido gritos vindos da residência do acusado. O corpo da advogada permaneceu por cerca de seis horas dentro do imóvel antes de ser levado ao Parque das Águas.

Exonerado da Polícia Militar por envolvimento em um roubo, Almir já tinha passagens por furto, receptação, falsificação de documentos e outros crimes. Em 2023, chegou a ser detido para cumprir medida de internação por transtornos psiquiátricos, mas não houve vaga em unidade adequada e ele acabou solto.

O Ministério Público denunciou o ex-policial por feminicídio, estupro e fraude processual. A promotoria aponta que o assassinato foi cometido por motivo torpe, com recurso que impossibilitou a defesa da vítima e após recusa de Cristiane em praticar sexo anal.

A defesa chegou a pedir absolvição sumária com base em um laudo de insanidade de 2016, mas um novo exame, realizado em janeiro deste ano, concluiu que Almir tinha plena capacidade de compreender seus atos no momento do crime.

No júri popular, sete cidadãos vão responder aos quesitos sobre o caso. A depender do resultado, caberá à juíza aplicar a pena ou declarar a absolvição.

Estado, MPE e TJMT assinam protocolo para fortalecer prevenção e enfrentamento

 

Estado, MPE e TJMT assinam protocolo para fortalecer prevenção e enfrentamento
Assinatura será nesta quinta-feira, às 16h30, na Sala de Reuniões Garcia Neto, no Palácio Paiaguás

O Governo de Mato Grosso assina, nesta quinta-feira (25), às 16h30,  um protocolo de intenções com o Ministério Público e o Poder Judiciário estabelecendo ações que vão fortalecer ainda mais a prevenção e o enfrentamento à violência doméstica contra a mulher em Mato Grosso. Pelo Governo, as ações serão realizadas pelas Secretarias de Justiça e de Segurança Pública.

O documento prevê, entre outras medidas, o aprimoramento do fluxo de informações entre os órgãos e a expansão do uso de tecnologias para monitoramento eletrônico do agressor cuja vítima dispõe de medida protetiva judicial de urgência.

Para efetivar o protocolo, o governador Mauro Mendes, a primeira dama Virgínia Mendes, e os secretários César Roveri e Vitor Hugo Bruzulato, de Segurança e Justiça, respectivamente, receberão, na Sala de Reuniões Garcia Neto, no Palácio Paiaguás, o procurador geral de Justiça, Rodrigo Fonseca Costa, e o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Zuquim.

Justiça homologa acordo de R$ 3,6 milhões e livra gráfica e empresários de ações

 

Justiça homologa acordo de R$ 3,6 milhões e livra gráfica e empresários de ações
Réus eram acusados de envolvimento no esquema conhecido como “Máfia das Gráficas" [Foto ilustrativa]

Conteúdo/ODOC - A juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada em Ações Coletivas, homologou um acordo de não persecução cível entre o Ministério Público Estadual (MPE), a Gráfica Print e os empresários Dalmi Fernandes Defanti Junior e Alessandro Francisco Teixeira Nogueira, em três ações judiciais e quatro inquéritos civis.

No acordo, eles se comprometeram a pagar R$ 3,6 milhões ao Estado de Mato Grosso e, em contrapartida, foram excluídos dos processos. A decisão foi publicada na terça-feira (23).

Os empresários e a empresa eram acusados de envolvimento no esquema conhecido como “Máfia das Gráficas”, que teria desviado milhões da Assembleia Legislativa em 2012, por meio de fraudes em licitações para fornecimento de materiais gráficos.

O valor do acordo foi fixado em R$ 3.631.883,42. Desse montante, R$ 1.690.941,71 serão pagos em parcelas mensais ao Estado. Já os outros R$ 1.940.941,71 serão quitados pela Gráfica Print por meio da entrega de bens e serviços gráficos, conforme interesse do ente público.

Além da reparação financeira, os empresários Dalmi Defanti Junior e Alessandro Nogueira se comprometeram a não disputar eleições pelo prazo de três anos, a contar da homologação do acordo.

A gráfica também assumiu o compromisso de adotar medidas de prevenção para evitar novas irregularidades em suas atividades.

Na decisão, a magistrada destacou que não foram encontrados vícios formais e que estavam presentes a voluntariedade, legalidade e regularidade do termo. "Por consequência, julgo extinto o processo, com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso III, alínea “b”, do Código de Processo Civil", decidiu.