Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

PRESIDENTE DO SENADO Renan vai devolver R$ 32 mil por usar FAB

Senador usou avião para ir a casamento

Reprodução
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Presidente do Senado divulgou nota sobre viagem para Porto Seguro
DO G1
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta sexta-feira (5) que devolverá aos cofres públicos R$ 32 mil referentes à viagem que fez em 15 de junho em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) entre Maceió, Porto Seguro e Brasília, "objeto de dúvidas levantadas pelo noticiário", segundo nota assinada pela Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado.

No texto da nota, Renan não se manifestou sobre o motivo da viagem nem se viajou com acompanhantes. De acordo com o jornal "Folha de S.Paulo", ele foi a Porto Seguro a fim de participar, em Trancoso (BA), da festa de casamento de uma filha do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo no Senado. A assessoria de imprensa do Senado confirmou nesta sexta a informação do jornal.

Na quinta (4), ao ser indagado por jornalistas se pagaria pela viagem, o presidente do Senado respondeu: "Claro que não". Ele também disse que usou o avião porque, como presidente do Senado, exerce um cargo de representação. "Deixa eu explicar. O avião da FAB usado por mim é um avião de representação. E eu o utilizei como tenho utilizado sempre, na representação como presidente do Senado", declarou na ocasião.

O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) também usou um avião da FAB, para viagem de ida e volta com seis acompanhantes entre Natal e o Rio de Janeiro, entre os últimos dias 28 e 30 de junho. Nesse período, ele disse que teve encontro com o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB-RJ) e assistiu à final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, no Maracanã. Depois da divulgação da viagem, Alves anunciou a devolução de R$ 9,7 mil, como valor equivalente ao preço das passagens em voo comercial.

Na nota que divulgou nesta sexta, Renan Calheiros disse que fará uma consulta ao Conselho de Transparência do Senado, integrado por representantes da sociedade civil, para que o órgão se manifeste sobre o uso da aeronave por ocupantes de cargos de representação.

"O Senado Federal é o único a contar com um Conselho de Transparência com representantes da sociedade civil que não deixam dúvidas quanto aos propósitos da Casa de ser referência em controle social. Desta forma, o senador Renan Calheiros está formalizando consulta ao referido conselho para que se manifeste sobre o uso da aeronave para cargos de representação", diz o texto.

Decreto de 2002, que disciplina o uso das aeronaves da Aeronáutica, autoriza o vice-presidente, presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministros de Estado e comandantes das Forças Armadas a usarem aviões "por motivo de segurança e emergência médica; em viagens a serviço; e deslocamentos para o local de residência permanente".

Economia

A nota do Senado também afirma que a atual direção do Senado economizou mais de R$ 300 milhões "com a eliminação de redundâncias, revisão e extinção de contratos, redução de 25% dos cargos comissionados e enxugamento das estruturas internas da Casa".

O texto diz ainda que o Senado "reitera seu compromisso" de esgotar a pauta de votações elaborada pelos líderes partidários com a finalidade de dar resposta às reivindicações surgidas nas manifestações de rua e que, para isso, os senadores estão convocados para sessões deliberativas às segundas e sextas, dias da semana em que normalmente não há votações.

Leia a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado.


NOTA À IMPRENSA

O Senado Federal, sensível à nova agenda e aos novos tempos, vem implementando cortes substanciais de seus custos, eliminando redundâncias e ampliando a transparência e o controle social.

Até aqui, para o biênio 2013/2014, foram economizados mais de R$ 300 milhões com a eliminação de redundâncias, revisão e extinção de contratos, redução de 25% dos cargos comissionados e enxugamento das estruturas internas da Casa.

Paralelamente, a nova direção do Senado Federal ampliou a transparência disponibilizando todas as informações relativas a gastos, contratos e despesas da Instituição. Só não estão disponíveis as informações protegidas pela própria lei.

O Senado Federal é o único a contar com um Conselho de Transparência com representantes da sociedade civil que não deixam dúvidas quanto aos propósitos da Casa de ser referência em controle social.

Desta forma, o senador Renan Calheiros está formalizando consulta ao referido conselho para que se manifeste sobre o uso da aeronave para cargos de representação.

Antecipadamente, o senador está recolhendo aos cofres públicos os valores – R$ 32 mil - relativos ao uso da aeronave em 15 de junho entre as cidades de Maceió, Porto Seguro e Brasília, objeto de dúvidas levantadas pelo noticiário.

O Senado Federal reitera seu compromisso de esgotar a pauta de votações elaborada consensualmente entre todos os líderes e que vão ao encontro das demandas da sociedade.
Foram votados, em menos de 10 dias, as novas destinações do FPE, endurecidas as punições para crimes de corrupção, ficha limpa para servidores públicos, a lei do simples para advocacia, royalties para educação e saúde, a responsabilização de empresas envolvidas em corrupção e o fim do voto secreto para julgamento de senadores e deputados.

Estamos realizando sessões de votação também às segundas e sextas-feiras de forma a conferir agilidade e objetividade aos anseios expostos pela sociedade.

Nos próximos dias, estaremos votando a lei do passe livre, a extinção foro privilegiado para deputados e senadores, a eliminação da aposentadoria como pena disciplinar de magistrados e promotores condenados por corrupção ou crime, a diminuição da exigência para apresentação de leis de iniciativa popular, recursos para saúde e educação, a carreira de médico que serão contratados e o combate à tortura.

São ações e práticas que a sociedade cobra e espera do Congresso Nacional. Elas não serão, no mérito ou na agilidade, embaçadas ou prejudicadas por quaisquer diversionismos políticos.

Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado

CRIANÇAS E ADOLESCENTES Juizado vai fiscalizar 49ºExpoagro

Comerciantes também estão na mira dos agentes, que procuram garantir que bebidas alcoólicas não sejam vendidas para menores de 18 anos


Parque de Exposições Jonas Pinheiro receberá mais de 300 mil pessoas durante o evento, conforme a expectativa dos organizadores da festa
Da Reportagem

A entrada e permanência de crianças e adolescentes durante a 49ª Expoagro serão fiscalizadas por agentes da Infância e Juventude, que têm a missão ainda de assegurar o cumprimento do Estatuto da Criança e Adolescência (ECA) e evitar situações de vulnerabilidade. O evento ocorre até o dia 14 de julho e a expectativa da organização é que 300 mil pessoas passem pelo Parque de Exposição Jonas Pinheiro.

Quatorze agentes da infância e juventude serão responsáveis pela fiscalização, afirma o coordenador da Divisão de Orientação e Fiscalização do Juizado, José Oliveira da Silva Neto. Explica que crianças e adolescentes de até 14 anos, independente do término do horário do evento, devem estar obrigatoriamente acompanhados dos pais ou responsáveis legais e não há prazo de permanência.

Adolescentes quem têm entre 15 e 18 anos podem participar da festa sem a companhia de adultos até as 24h. Entretanto, após este horário devem estar acompanhados por pais ou representantes legais ou então portar autorização expressa com firma reconhecida em cartório. Também está proibida a venda e fornecimento de bebidas alcoólicas às crianças e aos adolescentes, mesmo que acompanhado dos pais.

Em 2012, no mesmo evento, o posto do Juizado da Infância e Juventude - que funciona dentro do Parque - encaminhou ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) 51 menores de 18 anos que encontravam em situação de risco. Foram emitidos ainda 35 autos de infração contra adultos e comerciantes que permitiram adolescentes a consumirem bebidas alcoólicas.

José Oliveira destaca que os agentes estão orientando os comerciantes sobre a proibição da venda de álcool para menores e fixando cartazes nos estabelecimentos. Durante a festa, quem for flagrado vendendo será autuado. O menor que estiver bebendo será encaminhado ao Creas e o adulto que estiver com ele também será autuado.

A liberação de crianças e adolescentes é feita mediante a presença dos pais ou responsável no Creas. Caso o menor não consiga comunicar o adulto, a equipe o levará até a residência para notificação dos pais. “A medida tem função de proteger esse público e evitar que sejam colocados em situação de risco. Os procedimentos seguem as prerrogativas do ECA”.

Todas as regras referentes aos menores estão dispostas no Alvará de Autorização Judicial expedido pela juíza Ana Paula Miranda, que está respondendo momentaneamente pelo Juizado da Infância e Adolescência de Cuiabá. 

Mãe e babá de criança morta em incêndio saem da prisão em MT

Menino de 5 anos morreu e a irmã dele estavam sozinhos em casa.
Incêndio ocorreu na quinta-feira em casa de Várzea Grande.

Denise SoaresDo G1 MT
Comente agora
Polícia ainda investiga as causas do incêndio em Várzea Grande. (Foto: Gésseca Ronfim / G1)Polícia ainda investiga as causas do incêndio em
Várzea Grande. (Foto: Gésseca Ronfim / G1)
A mãe e a babá das duas crianças que foram vítimas de um incêndio, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, conseguiram liberdade provisória no final da tarde desta sexta-feira (5). As duas estavam detidas na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, na capital, desde quinta-feira (4), depois que o menino de cinco anos morreu e a irmã dele, de seis anos, ficou gravemente ferida. As duas crianças estavam sozinhas e trancadas em uma casa no Bairro Jardim União.
A liberdade provisória foi concedida depois de pedido do advogado de defesa, aceito pela Justiça através do juiz Moacir Rogério Tortato, da 4ª Vara Criminal da Capital. Na decisão, o magistrado ressaltou que a mãe passa por um momento de tristeza por conta da perda do filho de cinco anos, além da preocupação com a filha que sobreviveu em precisar da presença da mãe no hospital.
Ainda conforme o juiz, nem a mãe e nem a babá oferecem riscos à sociedade ao ficarem livres. Também foi considerado que as duas não possuem antecedentes criminais. As duas vão responder o processo em liberdade, sob a obrigação de comparecer aos atos do processo e informar sobre o paradeiro delas à Justiça.
Apesar de terem sido soltas, a mãe e a babá foram autuadas por abandono de incapaz qualificado.
Menina ficou em estado grave, mas não se queimou, segundo PSC. (Foto: Gésseca Ronfim / G1)Menina ficou em estado grave, mas não se queimou.
(Foto: Gésseca Ronfim / G1)
O caso
No início da tarde de quinta-feira, um incêndio começou na casa onde as crianças estavam. Um vizinho da família acionou os bombeiros e a polícia, depois que percebeu que as chamas estavam na altura do telhado.
A menina foi encontrada em uma cama com um pedaço de pano sobre o rosto. Já o menino foi encontrado preso em uma das janelas quando tentava sair e escapar do fogo, porém, não conseguiu e morreu na estrutura.
A criança de seis anos, que sobreviveu à tragédia, continua internada na Unidade de Terapia Semi-intensiva do Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá. Ela não sofreu queimaduras, mas teria inalado muita fumaça durante o incêndio. A assessoria de imprensa informou que a menina já está andando e deve ser transferida de uma ala para outra.
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Criança vítima de incêndio continua internada no PS de Cuiabá

Caroline Moraes, de 7 anos, continua internada no Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) na Unidade de Terapia Semi-intensiva. Ela aspirou fumaça durante o incêndio que aconteceu na casa dela, no bairro Jardim União, em Várzea Grande. O irmão dela, de 5 anos, morreu no local, e a mãe e a babá foram encaminhadas ontem para o presídio feminino. 
 
No final da tarde de ontem, uma mulher foi ao hospital e se apresentou como avó da menina. Ela se identificou como Fátima. 
 
O enterro de João Paulo Moraes aconteceu na tarde de ontem. A mãe dele, Quintina Rosa de Moraes, que responde pelo crime de abandono de incapaz, tentou na Justiça conseguir autorização para participar do velório. A solicitação foi negada. 
 
A mãe das crianças e a babá, Cleonice Nunes Nascimento, de 49 anos, foram presas em flagrante. De acordo com assessoria da Polícia Judiciária Civil de Mato grosso (PJC-MT), a mãe alegou que havia dado ordem para que a empregada esperasse que ela retornasse do trabalho. Porém, a babá afirmou no depoimento que havia acordado uma saída antecipada com a mãe, e ela teria ordenado que as crianças ficassem trancadas no imóvel. 
 
Nos depoimentos, as duas declararam que não seria a primeira vez que as crianças ficavam sozinhas na residência. Por isto, o delegado plantonista Ely Roberto Ambrósio, da Central de Flagrantes de Várzea Grande, entendeu as duas deveriam ser responsabilizadas pela tragédia. A pena prevista para o crime em que a dupla está sendo acusada é de até 12 anos. 
 
De acordo com o vizinho E.R., de 55 anos, que foi quem salvou a garota de sete anos, a mãe sempre deixava as crianças sozinhas e trancadas dentro de casa. Ele afirmou que ela não tinha relacionamento social com os vizinhos. 
 
A suspeita morava com os três filhos e eventualmente, o irmão dormia no local. “Ela sempre fazia isso mesmo. Saía e deixava a chave na porta pelo lado de fora para que o irmão pudesse entrar quando chegasse.” 
 
Segundo a assessoria do pronto-socorro de Cuiabá, a garota sobrevivente, Caroline tem o quadro estável. Ela não teve queimaduras, no entanto inalou muita fumaça durante o incidente. 
 
CASO – A casa da família foi incendiada na quinta-feira e o menino de 5 anos morreu quando tentava fugir das chamas. Ele ficou preso no vão da janela. 
 
Fonte: Diário de Cuiabá
 
Foto: Reprodução

Mãe de sobrevivente da Kiss morre dois dias após a filha ganhar alta

Sandra Medianeira Pedroso Lucas, 50 anos, perdeu outra filha na tragédia

No hospital, Ritchiele recebeu a visita dos jogadores do Inter Muriel, Leandro Damião e D'Alessandro Foto: Hospital Mãe de Deus / Divulgação
No hospital, Ritchiele recebeu a visita dos jogadores do Inter Muriel, Leandro Damião e D'Alessandro
Foto: Hospital Mãe de Deus / Divulgação
  • Direto de Santa Maria
Dois dias depois de Ritchieli Pedroso Lucas, 19 anos, ganhar alta em Porto Alegre (RS), a sobrevivente do incêndio na Boate Kiss perdeu a mãe. Sandra Medianeira Pedroso Lucas, 50 anos, estava internada no Hospital Universitário de Santa Maria para tratamento de um câncer e morreu na noite de quinta-feira.
Ritchieli recebeu alta do Hospital Mãe de Deus, na capital gaúcha, na manhã de terça-feira, depois de pouco mais de cinco meses de internação. Ela já está em Santa Maria para acompanhar os funerais da mãe, que é velada na capela 1 do Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo e será enterrada às 16h, no Cemitério Ecumênico de Santa Maria. 
​Sandra também era mãe de Driele Pedroso Lucas, 23 anos, que estava na Boate Kiss na madrugada de 27 de janeiro e acabou morrendo no Hospital Mãe de Deus no dia 7 de março, tornando-se a 241ª vítima da tragédia. A irmã, Ritchieli, não pode ir ao enterro por ter ficado internada na mesma instituição. 
Durante o período de internação de Ritchieli, o pai das jovens, Bráulio Lucas, ficou a maior parte do tempo em Porto Alegre para acompanhar a filha. Enquanto isso, em Santa Maria, parentes se revezaram nos cuidados a Sandra. 
Incêndio na Boate Kiss
Na madrugada do dia 27 de janeiro, um incêndio deixou 242 mortos em Santa Maria (RS). O fogo na Boate Kiss começou por volta das 2h30, quando um integrante da banda que fazia show na festa universitária lançou um artefato pirotécnico, que atingiu a espuma altamente inflamável do teto da boate.
Com apenas uma porta de entrada e saída disponível, os jovens tiveram dificuldade para deixar o local. Muitos foram pisoteados. A maioria dos mortos foi asfixiada pela fumaça tóxica, contendo cianeto, liberada pela queima da espuma.
Os mortos foram velados no Centro Desportivo Municipal, e a prefeitura da cidade decretou luto oficial de 30 dias. A presidente Dilma Rousseff interrompeu uma viagem oficial que fazia ao Chile e foi até a cidade, onde prestou solidariedade aos parentes dos mortos.
Os feridos graves foram divididos em hospitais de Santa Maria e da região metropolitana de Porto Alegre, para onde foram levados com apoio de helicópteros da FAB (Força Aérea Brasileira). O Ministério da Saúde, com apoio dos governos estadual e municipais, criou uma grande operação de atendimento às vítimas.
Quatro pessoas foram presas temporariamente - dois sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr, conhecido como Kiko, e Mauro Hoffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Luciano Augusto Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos. Enquanto a Polícia Civil investiga documentos e alvarás, a prefeitura e o Corpo de Bombeiros divergem sobre a responsabilidade de fiscalização da casa noturna.
A tragédia fez com que várias cidades do País realizassem varreduras em boates contra falhas de segurança, e vários estabelecimentos foram fechados. Mais de 20 municípios do Rio Grande do Sul cancelaram a programação de Carnaval devido ao incêndio.
No dia 25 de fevereiro, foi criada a Associação dos Pais e Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia da Boate Kiss em Santa Maria. A associação foi criada com o objetivo de oferecer amparo psicológico a todas as famílias, lutar por ações de fiscalização e mudança de leis, acompanhar o inquérito policial e não deixar a tragédia cair no esquecimento.
Indiciamentos
Em 22 de março, a Polícia Civil indiciou criminalmente 16 pessoas e responsabilizou outras 12 pelas mortes na Boate Kiss. Entre os responsabilizados no âmbito administrativo, estava o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer (PMDB). A investigação policial concluiu que o fogo teve início por volta das 3h do dia 27 de janeiro, no canto superior esquerdo do palco (na visão dos frequentadores), por meio de uma faísca de fogo de artifício (chuva de prata) lançada por um integrante da banda Gurizada Fandangueira.
O inquérito também constatou que o extintor de incêndio não funcionou no momento do início do fogo, que a Boate Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás, que o local estava superlotado e que a espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular. Além disso, segundo a polícia, as grades de contenção (guarda-corpos) existentes na boate atrapalharam e obstruíram a saída de vítimas, a boate tinha apenas uma porta de entrada e saída e não havia rotas adequadas e sinalizadas para a saída em casos de emergência - as portas apresentavam unidades de passagem em número inferior ao necessário e não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas.
Já no dia 2 de abril, o Ministério Público denunciou à Justiça oito pessoas - quatro por homicídios dolosos duplamente qualificados e tentativas de homicídio, e outras quatro por fraude e falso testemunho. A Promotoria apontou como responsáveis diretos pelas mortes os dois sócios da casa noturna, Mauro Hoffmann e Elissandro Spohr, o Kiko, e dois dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão.
Por fraude processual, foram denunciados o major Gerson da Rosa Pereira, chefe do Estado Maior do 4º Comando Regional dos Bombeiros, e o sargento Renan Severo Berleze, que atuava no 4º CRB. Por falso testemunho, o MP denunciou o empresário Elton Cristiano Uroda, ex-sócio da Kiss, e o contador Volmir Astor Panzer, da GP Pneus, empresa da família de Elissando - este último não havia sido indiciado pela Polícia Civil.
Os promotores também pediram que novas diligências fossem realizadas para investigar mais profundamente o envolvimento de outras quatro pessoas que haviam sido indiciadas. São elas: Miguel Caetano Passini, secretário municipal de Mobilidade Urbana; Belloyannes Orengo Júnior, chefe da Fiscalização da secretaria de Mobilidade Urbana; Ângela Aurelia Callegaro, irmã de Kiko; e Marlene Teresinha Callegaro, mãe dele - as duas fazem parte da sociedade da casa noturna.

Morre mãe de duas vítimas de incêndio na boate Kiss

Filha que sobreviveu à tragédia recebeu alta há três dias

Morreu na noite dessa quinta-feira a mãe de duas vítimas do incêndio na boate Kiss em Santa Maria, região central do Estado. Sandra Medianeira Pedroso Lucas faleceu dois dias após a filha Ritchieli Pedroso Lucas, de 19 anos, receber alta do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, onde ficou internada por cinco meses. A outra filha, Driele, morreu durante o sinistro, ocorrido em 27 de janeiro.

Sandra lutava contra um câncer de mama e foi internada no Hospital Universtiário no mesmo dia que Ritchieli voltou para casa. O velório ocorre na capela 1 do Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo. O sepultamento está marcado para 16h, no cemitério Ecumênico.

Profundamente abalados, em especial Ritchieli, que ainda segue o tratamento em função das sequelas do incêndio, os familiares optaram por permanecer em silêncio. Após deixar o velório, o presidente da Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), Adherbal Ferreira, lembrou que a saúde da mãe de Ritchieli agravou-se após a tragédia. “Não tenho dúvida que a morte dela é uma consequência do incêndio. A imunidade baixou e o emocional de todos ficou muito comprometido. É muito nervosismo e sofrimento. Agora, vamos dar suporte para que essa família possa se recuperar”, afirmou.

Após o incêndio, Ritchieli foi internada no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre. Ao longo de cinco meses de internação, ela se recuperou das queimaduras e de um quadro de insuficiência respiratória, já que teve cerca de 20% do corpo queimado. Durante o tratamento, a mãe permaneceu em Santa Maria, em função da doença. O pai dela, Bráulio Severo, ficou em Porto Alegre acompanhando a filha.

Tragédia completa cinco meses

O incêndio na boate Kiss – que ficava na Rua dos Andradas, Centro de Santa Maria – começou por volta das 2h30min da madrugada de 27 de janeiro. Dos jovens que participavam de uma festa organizada por estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), 242 morreram em decorrência do fogo.

Segundo testemunhas, o fogo teria começado quando um dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, que acabara de subir ao palco, lançou um sinalizador. O objeto teria encostado na forração da casa noturna. As pessoas não teriam percebido o fogo de imediato, mas assim que o incêndio se espalhou, a correria teve início. Conforme relatos, os extintores posicionados na frente do palco não funcionaram.

Em pânico, muitos não conseguiram encontrar a única porta de saída do local e correram para os banheiros. Aqueles que conseguiram fugir em direção à saída, ficaram presos nos corrimãos usados para organizar as filas. A boate foi tomada por uma fumaça preta e as pessoas não conseguiam enxergar nada. A maioria morreu asfixiada dentro dos banheiros ou na parte dos fundos da boate.

Com informações dos repórteres Mauren Xavier e Renato Oliveira

Em juízo vítimas confirmam abuso sexual, do pastor Marcos Pereira

Durante 2h30, suposta vítima foi interrogada e confirmou denúncia.
Marcos diz que testemunhas foram convencidas a depor contra ele.


Do G1 Rio

Quatro testemunhas do caso do pastor Marcos Pereira afirmaram ter sofrido abuso sexual por parte do religioso em depoimento nesta segunda-feira (1º) na 2ª Vara Criminal, em São João de Meriti. Uma fiel, em depoimento de 2h30, confirmou os fatos afirmados na denúncia e disse que tinha medo de deixar a igreja e ser morta a mando dele.
Pastor Marcos Pereira é acusado de estupro no Rio e foi levado para o Complexo Penitenciário de Bangu (Foto: Seap/Divulgação)Pastor Marcos Pereira é acusado de estupro
no Rio e foi levado para o Complexo
Penitenciário de Bangu (Foto: Seap/Divulgação)
Em compensação, duas testemunhas de defesa disseram que desconhecem qualquer fato que desabone a conduta do pastor. Também interrogado, Marcos Pereira disse que as testemunhas de acusação foram convencidas a depor contra ele por membros do grupo Afro-Reggae.
Dentre elas, duas eram menores de idade na época que dizem ter sido vítima do crime. Ambas teriam sido convidadas a participar de orgias.
O pastor, que está preso desde o dia 8 de maio, é acusado pelo Ministério Público estadual por dois crimes de estupro e por coação. Ele está no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste.
O religioso teve a prisão preventiva decretada pelos dois juízos: no dia 2 de maio, pela 2ª Vara Criminal, e, no dia 8 de maio, pela 1ª Vara Criminal.

Marcelo, da dupla com João Lucas, está sendo acusado de abuso sexual

Marcelo, à direita

* Por Celina Keppeler
Xiiiii, o assunto é grave! Marcelo, da dupla João Lucas e Marcelo, aquela que canta "Eu quero Tchu, Eu quero Tcha", está sendo acusado de abuso sexual. O tio de uma adolescente de 14 anos prestou queixa contra o cantor na delegacia da cidade de Barreiras, na Bahia.
De acordo com o delegado, a menor contou que após o show da dupla, ela foi, de livre e espontânea vontade, para o quarto de hotel onde estava hospedado o cantor. Lá, rolou de tudo um pouco, mas não fizeram sexo.
"Tudo o que aconteceu no quarto não foi nada forçado, foi porque eu quis mesmo. Relação sexual entre nós, não. Não rolou", disse a garota à polícia.
"Vou pedir exame porque não vou pela conversa dela. Tem que saber a verdade", afirmou o tio da garota, que não quis se identificar.
O delegado que está investigando o caso disse que a menina ficou no quarto de Marcelo por, aproximadamente, 30 minutos, e a polícia abriu inquérito com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, por exploração sexual ou favorecimento da prostituição a crianças e adolescentes.
A assessoria da dupla não se pronunciou e está esperando o resultado das investigações do delegado para, só depois, falar alguma coisa sobre o caso.
Vai dar rolo, hein?!

Em transcrição inédita, ex-empregados dão detalhes sobre o abuso sexual de menores por parte de Michael Jackson

Jornal britânico divulgou trecho de conversa gravada por investigador em 1993, 12 anos antes de o cantor ter sido levado ao tribunal
Michael Jackson
AP
por REDAÇÃO
1 de Julho de 2013 às 18:18

No último fim de semana, o tabloide britânicoSunday People revelou uma chocante gravação que corrobora com a tese de que Michael Jackson abusou sexualmente de menores de idade. O jornal teve acesso a uma série de documentos secretos que podem vir a ajudar no caso do coreógrafo Wade Robson, 30 anos, que entrou com uma ação contra o espólio de Michael afirmando que sofreu abusos por parte do cantor quando tinha entre 7 e 14 anos. Os papeis indicam que o Michael chegou a pagar US$ 35 milhões (o equivalente a R$ 78 milhões) para silenciar famílias de vítimas como Robson.
Os documentos e gravações pertenciam ao investigador particular Anthony Pellicano, que segundo o Sunday People foi contratado por Jackson na década de 90 para encontrar as famílias dos garotos (os documentos listam 17 nomes de meninos menores de idade). Quando o próprio Pellicano foi preso em 2002, por grampo ilegal, o FBI confiscou todos os arquivos dele – incluindo aqueles que envolviam o caso de Michael Jackson. Outro investigador que trabalhava com Pellicano guardou cópias de todos os documentos, e os revelou ao Sunday People.
Entre os arquivos, está a transcrição de uma conversa entre o investigador e dois ex-empregados do rancho Neverland, Philip LeMarque e a esposa dele, Stella, que moravam no local. Leia abaixo trechos da conversa, gravada em 28 de agosto de 1993.
Stella: “O Garoto A veio ver o Michael. Os pais estavam na sala fumando maconha com um bebê de cinco meses. Na época ele estava louco pelo Garoto A e o irmão dele.”
Philip: “Michael gosta deles jovens. O Garoto A estava ficando velho. A primeira vez que Michael viu o Garoto A no filme XXXXXXX, ele disse ao Garoto A que gostaria de conhecê-lo.”
Investigador: “Espere um minuto. Ela [uma ex-empregada de Michael Jackson] faz acordos com os pais das crianças?”
Philip: “Ela faz acordos com os pais para trazer todo mundo... Os pais com as crianças para o rancho. Se tem cinco crianças o Michael escolhe o que ele quer.”
Investigador: “Você está dizendo que ela [uma ex-empregada de Michael Jackson] traz uma seleção de crianças para Michael escolher? Como um cafetão?”
Philip: “Sim.”

(...)
Investigador: “Quero saber sobre as outras crianças. Imagino que havia algumas.”
Philip: “Mais do que algumas.”
Investigador: “Ok, vamos chegar nelas, mas me diga o que você sabe sobre Michael e o Garoto A.”
Philip: “[Michael] me ligou às duas da manhã para dizer ‘Philip, você por favor me traz batatas fritas?’. Ok, eu levanto e vou fazer batatas fritas para ele. Então, pego o rádio, ligo para a segurança e pergunto: ‘Onde está Blue Fox?’ Eles dizem: ‘Oh, ele está no salão de jogos...’ Eu fui pela outra entrada e entrei por lá e foi aí que vi Michael tocando o menino. “
Investigador: “Michael estava tocando as partes íntimas do garoto por cima da calça?”
Philip: “Não, não, não… Por dentro da calça.”
Stella: “O Garoto C no cinema, Michael fez a mesma coisa com ele… e a mãe estava duas ou três fileiras à frente.”
Investigador: “Eles não estavam assistindo pornografia?”
Stella: “Não, mas estavam se beijando.”
Investigador: “Na bochecha?”
Stella: “Não, como amantes. Eu os vi. Aquilo não era normal.”

Brasília inaugura vagão feminino para evitar abuso sexual no metrô


Brasília inaugura vagão feminino para evitar abuso sexual no metrô

Medida já foi adotada em outras cidades do país após denúncias de abuso sexual em metrôs lotados

Funcionário de escola municipal de Vinhedo, SP, é preso por pedofilia

Um funcionário de uma escola municipal de Vinhedo (SP) foi preso por suspeita de pedofilia na manhã deste sábado (6) na Zona Leste de São Paulo. O homem já havia sido detido na madrugada de quinta-feira (4) no interior paulista, mas foi liberado após pagar fiança de R$ 5 mil. A Polícia Militar apreendeu fotos de crianças e material pornográfico envolvendo adolescentes na casa do funcionário.
O homem, de 55 anos, trabalhava como secretário de administração na escola. Na quinta, a PM chegou até o suspeito após uma denúncia de briga de casal. Dentro da residência, na Vila João XXIII, foram encontrados 25 pássaros silvestres, além de material envolvendo crianças, como CDs com fotos.
Após a ocorrência, investigadores da Delegacia de Vinhedo identificaram uma das vítimas, que denunciou o crime. O suspeito foi encontrado no bairro Emerlino Matarazzo, na capital paulista, após a expedição de um mandado de prisão. A Polícia Civil não informou se a criança identificada estuda na mesma escola onde o suspeito trabalha.
G1 procurou a Prefeitura de Vinhedo mas ninguém foi encontrado para comentar o caso. O homem será encaminhado para a Cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas.

Amarrado Em Maca, Paciente Cardíaco Apanha De Médico E Morre Pouco Depois

O médico alegou ter perdido o controle após trabalhar 36 horas seguidas 
A cena foi flagrada pelas câmeras do circuito interno do hospitalReprodução/Rede Record

Um paciente, que havia acabado de passar por uma cirurgia do coração, acabou morrendo depois de sofrer diversas agressões do próprio médico na Rússia. 

A cena foi flagrada pelas câmeras do circuito interno do hospital e chocou o mundo. 

Amarrado a uma maca, o paciente parece discutir com o médico e recebe socos no peito e no rosto. Logo depois, o paciente morre.

O médico alegou ter trabalhado 36 horas consecutivas, mas acabou preso. 

Fonte: R7
Assista ao vídeo: