Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

3.466 casos de abuso sexual em 2010

Atuou na área de crianças, mulheres e comunidades indígenas.  Recentemente concluiu um curso de pós-graduação em Juventude e Sociedade da Aprendizagem ao Longo da Vida.  Foto: Emily Alban | The Telegraph
Atuou na área de crianças, mulheres e comunidades indígenas. Recentemente concluiu um curso de pós-graduação em Juventude e Sociedade da Aprendizagem ao Longo da Vida.Foto: Emily Alban | The Telegraph
Escrevendo Sociedade
O Conselho Nacional da Infância e Adolescência (CNNA) conduziu uma investigação sobre suposto abuso sexual por três estudantes de estabelecimentos e Amazon 13 de outubro, contra seus mestres. Os casos ocorreram em Manabí, são processados.
O problema foi analisado pelo Ministério da Educação, o Procurador-Geral e do Conselho Judicial de Transição, que chegaram a uma resolução para proteger a integridade dos menores.Sara Oviedo, Secretário Executivo CNNA refere-se à situação.
Que medidas foram tomadas contra os professores que têm agredidas sexualmente os alunos?
O processo administrativo teve início em 03 de janeiro e aplica sanções diversas. Para ambos os inquéritos foram realizados no Instituto de Manabí e do Conselho de Crianças ordenou medidas de protecção.
Que sanções acordadas para a escola autoridades Amazônia e 13 de outubro? Isto é porque
Supostamente, os professores estavam trabalhando em instituições de ensino ... 
No caso do Amazonas escola, cantão Chone para Professor Carlos Enrique Munoz terminou seu contrato. Como os professores da escola em 13 de outubro, José Pedro Arauz culpa Bravo foi excluído porque não houve denúncia com a declaração, apesar de ter sido convocado.
No entanto, parecia uma penalidade para o reitor Ignacio Felix, suspenso sem pagamento durante 70 dias. Houve também um pênalti para o reitor Ignacio Alcivar Santana, que deixou a escola para se juntar aos professores relatados.Ele foi sancionado com uma suspensão de 30 dias sem remuneração.
Qual é o status atual de alunos?
Placas de Proteção à Criança organizadas medidas de protecção para os adolescentes, enquanto o promotor deu escolta policial para estudantes do ensino em 13 de outubro. No entanto, os familiares do aluno na escola Amazon decidiu se mudar da cidade, mas a diretoria vai dar um acompanhamento adequado.
Será que eles incluem no programa para a Proteção de Vítimas e Testemunhas?
Direito. A promotoria acusou para o acompanhamento de cada caso. Como são recorrentes casos de abuso sexual no Equador?

Os números são preocupantes. De acordo com relatórios dos receptadas da Polícia Nacional em 2005, relatou 336 casos de crimes sexuais contra menores e em 2010 o número chegou a 3.466. Apesar de reconhecer que há algumas figuras sobrerregistro porque as estatísticas não foram unificadas com o Ministério eo Conselho Judicial.
Como você avalia os casos de agressão nas escolas?
Eles também são alarmante. Em 2010, 36% das crianças entre 5 e 17 anos para baixar o abuso de crianças receberam em suas notas, 10% foi espancado, 12% tiveram punições como sendo excluídos de desfrutar o prazer e 7% foram vítimas de abuso ou ridículo. 
Entre as resoluções suportadas decidiu solicitar a revisão do Regulamento eo Plano de Erradicação de crimes sexuais no sistema de ensino. O que oferece essa revisão e quanto tempo levaria?
O Plano foi relançado, mas não houve uma implementação real. É necessário Reframing e transmissão nacional.
Em que ponto estas queixas está a considerar a fortalecer a educação sexual nas escolas?
Essa questão é relegado para as escolas. Estive recentemente em uma escola na freguesia de Santo André, perto de Riobamba, onde os alunos me disse que há três meses não recebem palestras de educação sexual.
É importante para resolver essa questão, porque que os alunos saibam como proteger sua modéstia, mas nas escolas não há professores, não há espaço, apesar de afirmar esta Lei de Educação Intercultural, aprovada em 2010.
Uma abordagem era mais flexível para responder a casos de agressão. Como você pode cumprir essa meta?
Como primeiro passo foram estabelecidos compromissos com o Conselho da Magistratura e do Ministério Público. As equipes devem levar as autoridades a ter uma penalidade contra os autores, se se prove a culpa. 
Mas que trabalho não vai ser isolado, já que os trabalhos internos serão planejadas com instituições de ensino através de palestras, que incluem também a professores e pais. É necessário que as pessoas sabem do problema, só assim pode evitar abusos.
Quais são os compromissos do Conselho da Magistratura e Procuradoria Geral da República para que esses casos não são recorrentes?
Tanto o Conselho da Magistratura e do Ministério Público estão empenhados em dar prioridade a estas questões através de resolução do Conselho Full, que estabeleceu que juízes e procuradores, definir horários para resolver os casos, e criar mecanismos monitorar e agir juízes ordenadamente.
Quais são os mecanismos para detectar casos de agressão sexual?
Nós planejamos para executar uma grande operação. Primeiro vamos monitorar os casos e se necessário vai visitar os juízes e procuradores à pressão e agiliten queixas.
Prevê-se também levantar relatórios de status de assédio sexual no sistema educativo, com suas respectivas propostas.Em seguida, desenhe uma proteção de caminho entre os jogadores e local onde o trabalho começa, por exemplo, Placas cantonais, Ministério Público, Ministério da Educação ...

Inocentado em acusação de estupro pedirá R$ 20 mi da Globo

Por Walber F. dos Santos

Do iG

Ex-BBB acusado de estupro quer R$ 20 milhões

Após ser inocentado, Daniel vai cobrar da TV Globo indenização milionária na Justiça

Daniel, do 'Big Brother', quer R$ 20 milhões de indenização

O ex-BBB Daniel Echaniz, expulso do programa depois de ser acusado de ter abusado de Monique após uma festa, vai pedir uma indenização à Globo. Assim que deixou o 'Big Brother Brasil', Monique disse que tudo o que aconteceu debaixo do edredom foi com o consentimento dela, arquivando o processo. Inicialmente, Daniel pensou em R$ 5 milhões, mas os advogados da 40 Graus, agência de modelos do rapaz, afirmam que, por se tratar de danos morais, o valor pode subir. E muito. A intenção é exigir o pagamento de R$ 20 milhões. Daniel ficou apenas cinco dias na casa e, desde que saiu, teve sua imagem achincalhada pela imprensa e pela opinião pública.p class="post">



Ele permaneceu confinado em um hotel da Barra até que Monique esclarecesse tudo. Quarta-feira passada, o modelo esteve no 'Mais Você' e disse que passou por momentos difíceis, principalmente ao conversar com a mãe sobre o assunto. "Foi um nocaute. No nocaute você é pego desprevenido. Saí sem entender nada, sem ter contato com ninguém", disse ele para a apresentadora Ana Maria Braga. A ida de Daniel ao programa não foi à toa.

Na semana passada, quando noticiou que o processo tinha sido arquivado, o 'Jornal Nacional' informou que a saída de Daniel foi para que a polícia pudesse apurar melhor o caso. Mas quem acompanhou o 'BBB' lembra que, na época da retirada do rapaz do confinamento, o apresentador Pedro Bial afirmou que ele foi eliminado porque infringiu as regras do reality.

O fato é que, entre os especialistas neste tipo de caso, é dada como certa a vitória de Daniel no processo movido contra a Globo. Resta saber qual será o valor do 'prêmio'.

Adolescente de 16 anos é vítima de estupro na Asa Sul no começo da tarde


A vítima foi levada para uma região com matos e árvores

Uma adolescente de 16 anos foi encaminhada à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) após ter sido estuprada no início da tarde desta segunda-feira (26/3), na Asa Sul. Segundo a jovem, ela foi abordada por um homem armado e em seguida violentada pelo criminoso em uma área com matos e árvores próxima à 705 Sul, por volta de 13h30.

De acordo com a delegada da DEAM, Ângela Maria dos Santos, o estupro foi confirmado após o laudo do Instituto Médico Legal (IML). "O exame comprovou que houve penetração", disse Ângela.

O criminoso foi detido pela Polícia Militar logo após a denúncia ter sido feita em um posto da corporação na 308 Sul. Os militares chegaram a Francisco Jheferson após moradores da Quadra 705 denunciarem que havia um homem se masturbando enquanto olhava para uma babá, que estava dentro da casa onde trabalha. O rapaz, de 27 anos, foi encontrado praticando atos libidinosos próximo ao local do crime. Ele portava uma arma de mentira e foi levado à delegacia. Segundo a PM, a menor reconheceu o criminoso.

Francisco, natural do Maranhão, não tinha passagens pela polícia. Ele é morador do Pedregal, bairro do Novo Gama.





O homem abordou a jovem com uma arma de mentira

Como recuperar-se do estupro

Como recuperar-se do estupro

Há trinta e três anos, certa mulher foi estuprada sob a ameaça de uma faca. Hoje, ela sente palpitações e suas mãos suam ao tentar descrever o que aconteceu. “É a coisa mais degradante que a mulher pode sofrer”, diz, quase chorando. “É repulsivo e horrível.”


O ESTUPRO pode ser um dos acontecimentos emocionais mais devastadores na vida da pessoa, e os efeitos podem durar a vida toda. Em certo estudo, quase um terço das vítimas de estupro entrevistadas havia pensado em suicidar-se, e a vasta maioria disse que a experiência as mudara permanentemente.

Os efeitos podem ser especialmente traumatizantes se a mulher conhecia o agressor. É menos provável que a vítima de estupro por um conhecido receba apoio dos outros, porque ou ela não conta a ninguém o que aconteceu ou conta e ninguém acredita que foi estupro. Visto que foi magoada por alguém a quem conhecia, é também mais provável que se culpe e duvide de sua habilidade de fazer juízo sobre os outros.

Aceite ajuda

A reação inicial de muitas vítimas de estupro é o choque e a negação. Certa mulher foi estuprada pouco antes dum importante exame na universidade. Ela tirou o estupro da mente até depois da prova. Outra vítima de estupro disse: “Eu não me podia permitir lembrar nada do que aconteceu, porque meu conhecido de confiança transformou-se num agressor bem diante dos meus olhos. Eu não sabia que era possível ser estuprada por um conhecido. Pode parecer bobagem, mas aprender isso me deixou totalmente sem esperança. Sentia-me tão só!”

Algumas mulheres continuam negando o que aconteceu sem contar a ninguém sobre o estupro. Reprimem a agressão por anos, o que retarda o processo de cura e causa outros problemas emocionais que a vítima talvez não perceba que se devem ao estupro.

Geralmente a recuperação só tem início quando se conversa com alguém. Uma amiga de confiança pode ajudá-la a ver que o que aconteceu na verdade foi um estupro e que não foi culpa sua. Um antigo provérbio diz: “O verdadeiro companheiro está amando todo o tempo e é um irmão nascido para quando há aflição.” (Provérbios 17:17).

Algumas mulheres talvez precisem procurar um centro de apoio a vítimas de estupro ou uma psicóloga a fim de obter ajuda para pôr os sentimentos em ordem.

As vítimas muitas vezes têm medo de falar sobre o estupro por causa de sentimentos de culpa, sobretudo se ficaram sexualmente estimuladas durante a agressão. Talvez se sintam aviltadas e inúteis e se culpem pelo estupro — embora ninguém, a não ser o estuprador, mereça a culpa.

Dê-lhe apoio

Por outro lado, seria impróprio e desamoroso os amigos da vítima fazerem conjecturas sobre o que aconteceu ou resolverem decidir se ela “foi realmente estuprada”. Nunca sugira que ela gostou ou foi imoral. A coisa mais importante que a pessoa amiga pode fazer quando se lhe pede ajuda é acreditar nela. Reanime-a. Escute quando ela quiser falar, mas não a pressione a contar detalhes.

Se o estupro é recente, os amigos podem ajudar a vítima a obter assistência médica e oferecer-lhe um lugar seguro para ficar. Incentive-a a denunciar o estupro, mas deixe que ela tome as decisões. Ela acabou de sair duma situação em que foi despojada de todo controle. Permita-lhe reconquistar parte desse controle deixando-a escolher o que fazer a seguir.

Os familiares das vítimas devem resistir ao impulso de reagir emocionalmente à situação. Talvez queiram lançar em alguém a culpa pelo estupro ou vingar-se do estuprador, atitudes que não ajudam a vítima. É fútil culpar pelo ocorrido qualquer pessoa que não o estuprador, e procurar vingança é perigoso. Isso fará com que a vítima se preocupe com a segurança dos familiares em vez de concentrar-se na sua recuperação.

Os familiares também devem estar a par de que muitas vítimas passam a encarar as relações sexuais de modo diferente depois do estupro. Em sua mente, o sexo tornou-se uma arma, de modo que talvez encontrem dificuldade em ter relações sexuais por algum tempo, mesmo com a pessoa que amam e em quem confiam. Por isso, o marido não deve insistir que a esposa retome a atividade sexual antes de estar disposta.

Os familiares podem ajudar edificando a auto-estima da jovem e mostrando-lhe que ainda é amada e respeitada apesar do que lhe aconteceu. Será preciso dar contínuo apoio à medida que a vítima passa pelo que às vezes são passos demorados rumo à recuperação emocional.
Como enfrentar o medo e a depressão

As mulheres que foram estupradas dizem que sua reação mais esmagadora é o medo. A maioria das vítimas não acreditava que sobreviveria ao ataque. Elas depois talvez fiquem com medo de outro estupro ou até de ver o estuprador por acaso.

O medo sentido durante o estupro pode ser despertado por sons, odores e lugares similares. Se a mulher foi estuprada num beco, pode ser que tenha medo de entrar em becos. Se foi em casa, talvez nunca mais se sinta segura ali e seja obrigada a mudar-se. Até sentir o cheiro duma colônia similar à que o estuprador usava pode trazer recordações desagradáveis.

Embora poucos estupros resultem em gravidez, muitas vítimas ficam aterrorizadas diante dessa possibilidade. Muitas também se preocupam, com razão, de terem contraído uma doença sexualmente transmissível. Cerca da metade tem sentimentos de depressão, desesperança e inutilidade, que podem durar de várias semanas a vários meses. É possível também que enfrentem ansiedade, fobias e ataques de pânico.

Embora as mulheres talvez não tenham condições de impedir o estupro, com o tempo podem controlar os pensamentos, sentimentos e reações à agressão. Podem aprender a substituir pensamentos negativos por conceitos positivos sobre si mesmas.

“Em vez de dizer a si mesma que é fraca, inútil ou indefesa, aprenda a dizer a si mesma que se está saindo muito bem e que já progrediu muito desde a perturbação sentida imediatamente após a agressão”, disse Linda Ledray em Como Recuperar-se do Estupro (em inglês). “Todo dia que se sentir menos dominada por pensamentos e sentimentos negativos, diga a si mesma: ‘Estou aprendendo a recuperar o controle.’”

Pode-se também lidar com o medo aprendendo-se a identificar exatamente o que o causa. Quando a vítima identifica o fator desencadeante, pode perguntar-se: até que ponto esse medo é realista? Por exemplo, ao ver alguém parecido com o estuprador, ela pode lembrar a si mesma de que ele não é o estuprador e não a prejudicará.

Outro método recomendado para lidar com o medo é a dessensibilização sistemática. A mulher elabora uma lista de atividades ou situações de que tem medo, classificando-as da menos assustadora para a mais assustadora. Imagina-se então na situação menos estressante até que não mais pareça assustadora. Segue a lista até que fique à vontade ao pensar em todas as situações.

Com a ajuda duma amiga, ela pode então passar para a realização dessas atividades na vida real, como sair de casa à noite ou ficar sozinha. Com o tempo pode controlar o medo para que não mais afete a rotina diária. No entanto, o medo de algumas atividades — como andar num beco escuro à noite — é normal, e não há por que procurar superar o desconforto nessas situações.

Como redirecionar a ira

As vítimas de estupro também têm sentimentos de ira, que a princípio talvez sejam dirigidos contra todos os homens, mas que, com o passar do tempo, geralmente se focalizam no estuprador. Pessoas iradas muitas vezes expressam sua ira indiscriminadamente. Outras reagem reprimindo os sentimentos. No entanto, a ira pode ser canalizada de modo construtivo, e a maneira de lidar com ela pode ajudar na recuperação.

Você pode recuperar o controle de sua vida.

O estupro só acabará quando os homens pararem de tratar as mulheres como meros objetos e aprenderem que relacionamentos bem-sucedidos não dependem de dominação violenta. Em nível individual, os homens maduros podem manifestar-se e influenciar outros homens. Tanto homens quanto mulheres podem negar-se a aprovar piadas sexistas, a assistir a filmes que apresentam agressões sexuais ou a apoiar anunciantes que exploram o sexo para vender produtos.

Se for estuprada
□ Procure assistência médica.
□ Se desejar, solicite que uma psicóloga, se disponível, a acompanhe durante os procedimentos médicos e jurídicos.
□ Chame a Polícia assim que tiver condições. Os conselheiros recomendam que se faça a denúncia, para sua segurança e para a segurança de outras mulheres.
□ Preserve as evidências. Não tome banho, não troque de roupa, não lave nem penteie os cabelos, nem destrua impressões digitais ou pegadas.
□ Profissionais de saúde coletarão evidências e farão exames para a detecção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez.
□ Faça o que for preciso para sentir-se segura — troque fechaduras, vá dormir na casa de uma amiga, obstrua a porta — quer isso pareça um exagero quer não.
□ Se a vítima for criança ou adolescente, procure o Conselho Tutelar de sua Cidade.
Fonte: - Revista Despertai de 08/03/93
 Núcleo de Prevenção às Drogas e Pedofilia.

Como recuperar-se do estupro

Há trinta e três anos, certa mulher foi estuprada sob a ameaça de uma faca. Hoje, ela sente palpitações e suas mãos suam ao tentar descrever o que aconteceu. “É a coisa mais degradante que a mulher pode sofrer”, diz, quase chorando. “É repulsivo e horrível.”

O ESTUPRO pode ser um dos acontecimentos emocionais mais devastadores na vida da pessoa, e os efeitos podem durar a vida toda. Em certo estudo, quase um terço das vítimas de estupro entrevistadas havia pensado em suicidar-se, e a vasta maioria disse que a experiência as mudara permanentemente.

Os efeitos podem ser especialmente traumatizantes se a mulher conhecia o agressor. É menos provável que a vítima de estupro por um conhecido receba apoio dos outros, porque ou ela não conta a ninguém o que aconteceu ou conta e ninguém acredita que foi estupro. Visto que foi magoada por alguém a quem conhecia, é também mais provável que se culpe e duvide de sua habilidade de fazer juízo sobre os outros.
Aceite ajuda

A reação inicial de muitas vítimas de estupro é o choque e a negação. Certa mulher foi estuprada pouco antes dum importante exame na universidade. Ela tirou o estupro da mente até depois da prova. Outra vítima de estupro disse: “Eu não me podia permitir lembrar nada do que aconteceu, porque meu conhecido de confiança transformou-se num agressor bem diante dos meus olhos. Eu não sabia que era possível ser estuprada por um conhecido. Pode parecer bobagem, mas aprender isso me deixou totalmente sem esperança. Sentia-me tão só!”

Algumas mulheres continuam negando o que aconteceu sem contar a ninguém sobre o estupro. Reprimem a agressão por anos, o que retarda o processo de cura e causa outros problemas emocionais que a vítima talvez não perceba que se devem ao estupro.

Geralmente a recuperação só tem início quando se conversa com alguém. Uma amiga de confiança pode ajudá-la a ver que o que aconteceu na verdade foi um estupro e que não foi culpa sua. Um antigo provérbio diz: “O verdadeiro companheiro está amando todo o tempo e é um irmão nascido para quando há aflição.” (Provérbios 17:17).

Algumas mulheres talvez precisem procurar um centro de apoio a vítimas de estupro ou uma psicóloga a fim de obter ajuda para pôr os sentimentos em ordem.

As vítimas muitas vezes têm medo de falar sobre o estupro por causa de sentimentos de culpa, sobretudo se ficaram sexualmente estimuladas durante a agressão. Talvez se sintam aviltadas e inúteis e se culpem pelo estupro — embora ninguém, a não ser o estuprador, mereça a culpa.
Dê-lhe apoio

Por outro lado, seria impróprio e desamoroso os amigos da vítima fazerem conjecturas sobre o que aconteceu ou resolverem decidir se ela “foi realmente estuprada”. Nunca sugira que ela gostou ou foi imoral. A coisa mais importante que a pessoa amiga pode fazer quando se lhe pede ajuda é acreditar nela. Reanime-a. Escute quando ela quiser falar, mas não a pressione a contar detalhes.

Se o estupro é recente, os amigos podem ajudar a vítima a obter assistência médica e oferecer-lhe um lugar seguro para ficar. Incentive-a a denunciar o estupro, mas deixe que ela tome as decisões. Ela acabou de sair duma situação em que foi despojada de todo controle. Permita-lhe reconquistar parte desse controle deixando-a escolher o que fazer a seguir.

Os familiares das vítimas devem resistir ao impulso de reagir emocionalmente à situação. Talvez queiram lançar em alguém a culpa pelo estupro ou vingar-se do estuprador, atitudes que não ajudam a vítima. É fútil culpar pelo ocorrido qualquer pessoa que não o estuprador, e procurar vingança é perigoso. Isso fará com que a vítima se preocupe com a segurança dos familiares em vez de concentrar-se na sua recuperação.

Os familiares também devem estar a par de que muitas vítimas passam a encarar as relações sexuais de modo diferente depois do estupro. Em sua mente, o sexo tornou-se uma arma, de modo que talvez encontrem dificuldade em ter relações sexuais por algum tempo, mesmo com a pessoa que amam e em quem confiam. Por isso, o marido não deve insistir que a esposa retome a atividade sexual antes de estar disposta.

Os familiares podem ajudar edificando a auto-estima da jovem e mostrando-lhe que ainda é amada e respeitada apesar do que lhe aconteceu. Será preciso dar contínuo apoio à medida que a vítima passa pelo que às vezes são passos demorados rumo à recuperação emocional.
Como enfrentar o medo e a depressão

As mulheres que foram estupradas dizem que sua reação mais esmagadora é o medo. A maioria das vítimas não acreditava que sobreviveria ao ataque. Elas depois talvez fiquem com medo de outro estupro ou até de ver o estuprador por acaso.

O medo sentido durante o estupro pode ser despertado por sons, odores e lugares similares. Se a mulher foi estuprada num beco, pode ser que tenha medo de entrar em becos. Se foi em casa, talvez nunca mais se sinta segura ali e seja obrigada a mudar-se. Até sentir o cheiro duma colônia similar à que o estuprador usava pode trazer recordações desagradáveis.

Embora poucos estupros resultem em gravidez, muitas vítimas ficam aterrorizadas diante dessa possibilidade. Muitas também se preocupam, com razão, de terem contraído uma doença sexualmente transmissível. Cerca da metade tem sentimentos de depressão, desesperança e inutilidade, que podem durar de várias semanas a vários meses. É possível também que enfrentem ansiedade, fobias e ataques de pânico.

Embora as mulheres talvez não tenham condições de impedir o estupro, com o tempo podem controlar os pensamentos, sentimentos e reações à agressão. Podem aprender a substituir pensamentos negativos por conceitos positivos sobre si mesmas.

“Em vez de dizer a si mesma que é fraca, inútil ou indefesa, aprenda a dizer a si mesma que se está saindo muito bem e que já progrediu muito desde a perturbação sentida imediatamente após a agressão”, disse Linda Ledray em Como Recuperar-se do Estupro (em inglês). “Todo dia que se sentir menos dominada por pensamentos e sentimentos negativos, diga a si mesma: ‘Estou aprendendo a recuperar o controle.’”



Denúncia de estupro na boate

Jovem paulista acusa segurança de atacá-la no banheiro de casa noturna na Tijuca

POR GABRIELA MOREIRA


Rio - Uma jovem paulista que comemorava o aniversário em boate na Tijuca acusa o chefe da segurança do local de estuprá-la dentro do estabelecimento. O fato teria ocorrido na última quinta-feira, na casa noturna Buxixo, na Praça Varnhagen. O caso está sendo investigado pela 19ª DP (Tijuca). A jovem foi submetida a exame de corpo de delito e registrou o caso no mesmo dia.

N., de 21 anos, conta que estava na fila para pagar quando o segurança se aproximou e disse que havia uma divergência entre sua comanda e sua identidade.

A. está tomando coquetel de remédios para evitar que contraia doenças | Foto: Gabriela Moreira / Agência O Dia

“Ele me disse que tínhamos de pegar a assinatura do gerente para que eu pudesse ser liberada. Me levou para o segundo andar da boate e quando subimos, ele me empurrou para dentro de um banheiro”, contou a jovem, que mora em Santos, São Paulo, e estava na boate com parentes e amigos.

Testemunhas disseram que viram N. descendo as escadas da boate gritando: “Que nojo, que nojo”, aos prantos.

A polícia já recebeu as imagens de circuito interno da boate e pediu à casa o nome de todos os seguranças para que a jovem possa identificar o homem que a teria estuprado.

CÚMPLICE

Em depoimento à polícia, N. contou ainda que um segundo segurança ficou na porta do banheiro fazendo a guarda do local enquanto ela era estuprada. “Depois do ataque, ele disse que se ela abrisse a boca, morreria. Quero esse monstro na cadeia”, exigiu o padrasto da jovem, J.M., de 46 anos.

Segurança tem outra versão, diz gerente

O gerente da boate Buxixo — que, embora tenha dito que poderia falar oficialmente pela casa, não quis informar seu nome — disse que o segurança já foi identificado e que apresentou “versão completamente diferente”. O gerente informou, no entanto, que a boate está colaborando com a investigação.

A menina tem recebido acompanhamento médico e tomado coquetéis anti-Aids. Ontem, passou por mais uma bateria de exames num hospital no Centro do Rio.