Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

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Abicalil é confirmado no MEC e vai conduzir as políticas educacionais

Laura Nabuco


Deputado federal Carlos Abicalil   O deputado federal Carlos Abicalil (PT) foi confirmado nesta terça (18) para assumir uma vaga no Ministério da Educação (MEC). O parlamentar, que ficou sem mandato para 2011 após ter disputado, sem êxito,  o Senado federal, ficará à frente de uma secretaria responsável pelas relações entre união, estados e municípios. De acordo com o petista, a nova pasta deve se chamar Articulação de Sistemas Institucionais. "O nome da secretaria ainda não está confirmado, mas deve ser definido com um decreto", explicou o petista.
   A vaga destinada ao deputado surgiu com a reestruturação que alguns setores do MEC passarão. Segundo Abicalil, além do nome da pasta, o decreto da presidente Dilma Rousseff (PT) deve extinguir e desmembrar outras secretarias que existiam na gestão passada. Apesar do anúncio do novo cargo só ter sido confirmado na manhã desta terça, o parlamentar já mantinha contado com setores do MEC desde a semana passada, a fim de se inteirar das funções que desempenharia no governo federal.
   Entre as atribuições que ficarão sob a responsabilidade do deputado está a articulação das políticas de educação junto a todos aos prefeitos, governadores e a União. "A pasta vai trabalhar na cooperação entre os estados, cidades e união", frisou. O deputado deve assumir o cargo já nos próximos dias, assim que o decreto, assinado por Dilma, for publicado no Diário da União.
   Durante o tempo em que atuou na Câmara federal Abicalil destinou boa parte de seus projetos à área da educação. O parlamentar também já foi presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE) durante três mandatos, de 1995 a 2002, além de ter exercido o cargo de secretário de Imprensa da mesma entidade, entre 1991 e 1993. O petista ainda foi vice-presidente do Comitê Executivo Regional da Internacional da Educação para a América Latina.
  Em sua vida política, Abicalil disputou, sem êxito, o Governo em 1998, obtendo apenas 9% dos votos. Já no Legislativo, ele conquistou 2 mandatos de deputado federal. Em 2006, inclusive, foi o mais votado ao obter o apoio de 128.851 eleitores. No ano passado, após uma dura queda-de-braço com a colega de partido Serys Marly, Abicalil ganhou o direito de disputar o Senado, mas não conseguiu emplacar o seu nome. Teve 533.280 votos.

Ricarte espera criação de cargo, mas monta estrutura da pasta

 

Ricarte espera criação de cargo, mas monta estrutura da pasta

João Negrão, de Brasília

   O ex-deputado estadual e suplente de deputado federal Ricarte de Freitas (PTB) começa, nesta quarta (19), a organizar a estrutura do escritório da Prefeitura de Cuiabá, em Brasília, onde ele vai ocupar o cargo de secretário Especial. Freitas, que também comandou o escritório de representação do governo de Mato Grosso, em Brasília, foi um dos parlamentares do Estado que tiveram o nome envolvido no escândalo das sanguessugas. A pasta municipal que ficará sob o ex-deputado federal ainda não foi criada oficialmente pelo prefeito Chico Galindo (PTB).
   A criação da nova secretaria depende de um estudo que está sendo feito pela pasta de Planejamento da Capital. Com base nesse levantamento, o prefeito deve baixar o decreto criando a nova estrutura. Enquanto isso, Ricarte de Freitas já está planejando os encaminhamentos para iniciar os trabalhos.
  Tão logo chegue de férias nesta terça (18), o futuro secretário vai colocar em práticas seus planos. Em entrevista ao RDNews, ele informou que já vai procurar sala para alugar, contratar telefones e selecionar funcionários.
   A secretaria Especial de Brasília do Município de Cuiabá funcionará nos moldes do ERMAT (Escritório de Representação de Mato Grosso em Brasília) e do ERAMM (Escritório de Representação da Associação Mato-grossense dos Municípios em Brasília). No caso do ERMAT, a coordenação, exercida atualmente pelo o administrador de empresas Eduardo Adelaria Vizotto, tem status de secretaria-adjunta e é ligada à Casa Civil. No ERAMM a coordenação é uma gerência dentro da estrutura da AMM e está a cargo de Jorge Luiz de Jesus Monteiro.
   A secretaria especial terá que dar suporte ao prefeito, secretários e outros emissários da prefeitura de Cuiabá, durante suas missões em Brasília, para tratar de assuntos de interesse do município. A pasta também acompanhará todos os projetos, convênios e processos em todas as esferas dos três poderes em Brasília.

Participação não significa apoiar a reeleição, ressalta Wellington

 

Participação não significa apoiar a reeleição, ressalta Wellington

Sissy Cambuim

   Com um cargo na Prefeitura de Cuiabá à disposição, o PR, primeiro partido a se posicionar em relação à sucessão de Chico Galindo (PTB), não teme que a participação na sua administração coloque em risco os planos para 2012. “Um apoio agora não significa compromisso com a reeleição”, ressaltou o presidente do diretório regional republicano, o deputado federal Wellington Fagundes.
   De acordo com ele, a cúpula do partido, que nem chegou a discutir a pasta que pretende assumir, impôs apenas uma condicionante para compor a equipe de Galindo: que a proximidade com a administração municipal não prejudique a candidatura à prefeitura. “Nosso compromisso é com Cuiabá e ajudar a governar significa contribuir para o desenvolvimento do município e, nesse ponto, o prefeito tem se mostrado bastante acessível”, explicou.
   Galindo, por sua vez, já deu aval, tanto ao PR, quanto ao PMDB e PP, para que escolhessem a pasta que quisessem. Mesmo sem entrar na discussão pelas secretarias à disposição, o presidente do partido afirma que o nome que ocupará um cargo na equipe do prefeito já está definido. Como o principal objetivo do PR são as eleições municipais, o vereador Chico 2000 assumirá um posto no Executivo dando espaço para que mais um suplente do grupo ganhe visibilidade política.
    Ao deixar a Câmara de Cuiabá para ocupar uma secretaria, o parlamentar daria lugar ao secretário-adjunto de Cultura do Estado, Oscemário Daltro, primeiro suplente. Como ele não deve deixar o cargo que ocupa, quem deve ser empossado é José Antônio Silva, o Zé do Posto.
   Nessa linha, buscando o destaque de seus membros, Wellington indica que seu partido também deverá entrar na disputa pela secretaria de Cidade, que nem foi criada, mas a possibilidade já tem gerado discussões internas nas siglas que deverão ingressar no staff de Galindo. Uma delas é o PMDB, que justifica o comando da pasta por ter Nico Baracat como titular da secretaria estadual. Os republicanos lembram, no entanto, que o setor também deverá estar alinhado às ações de pavimentação urbana, por exemplo, cujo secretário de Estado é Arnaldo Alves (PR).


Não vejo como desgaste e sim como uma oportunidade, diz Wellington

Não vejo como desgaste e sim como uma oportunidade, diz Wellington

Sissy Cambuim

   O fato de o PR ser o primeiro partido a se posicionar sobre a disputa pela Prefeitura de Cuiabá, em 2012, não preocupa o presidente do diretório regional da legenda, o deputado federal Wellington Fagundes. Ele não teme que o anúncio de pré-candidatos possa vir a desgastar suas imagens, mas sim ajudar a reforçá-las. “Não vejo como desgaste, mas como uma oportunidade”, ressaltou.
   Isso porque, segundo Wellington, o partido tem várias opções para indicar na disputa à sucessão de Chico Galindo (PTB). Entre eles, os mais citados são o do deputado estadual Sérgio Ricardo, do secretário-chefe da Casa Civil, Éder Moraes e da ex-primeira dama do Estado, Terezinha Maggi. “É importante que os nomes sejam consolidados junto aos eleitores”, destacou o republicano.

   Para ele, a campanha rumo à 2012 começou no encerramento das eleições gerais, em outubro do ano passado. Agora, o PR tem um objetivo claro, que é conquistar a prefeitura da Capital. A legenda já se consolidou como a maior do Estado e detém o comando de 33 municípios, tendo 227 vereadores, seis representantes na Assembleia, dois na Câmara Federal e um no Senado. O partido também possui oito cargos no primeiro escalão do governo Silval Barbosa (PMDB). “Para todo partido que quer ser grande, é importante ter um candidato à prefeitura da Capital”, argumentou Wellington.
   Enquanto isso, os outros partidos seguem indefinidos e em busca de quadros para as eleições de 2012. Nem mesmo o prefeito Chico Galindo sinaliza um projeto de reeleição. Seu partido integrou o bloco de oposição a Silval, juntamente com DEM e PSDB, que sairam enfraquecidos depois da derrota nas urnas e já buscam novos membros para poder entrar na disputa.
   Sem abrir mão desta prioridade, os republicanos também passarão a integrar o staff de Galindo, que já deixou uma de suas secretarias à disposição do partido. Mesmo sem ter definido a pasta, Wellington já adianta que quem assumirá o cargo no executivo será o vereador Chico 2000, promovendo assim um rodízio na Câmara para dar mais visibilidade aos membros do PR.

    Já de olho em 2012, a legenda, que até então aparecia tímida na briga pelo espaço oferecido pelo prefeito, enquanto o PMDB já dava sinais de divisão interna na disputa pela secretaria de Cidade, que sequer foi criada, começa a disputar uma posição de destaque na administração municipal.

   O grupo deve dispensar as pastas oferecidas para brigar pela secretaria municipal de Infraestrutura (Seminfe), comandada pelo tucano Paulo Borges. A justificativa do PR é fortalecer a prerrogativa de alinhamento vertical de cargos, colocando no município um gestor do mesmo partido do secretário estadual de Transporte e Pavimentação Urbana, Arnaldo Alves.

   Apesar da cobrança, o deputado federal ressalta que, ao aceitar integrar a equipe de Galindo, o diretório regional manteve apenas uma condição: a de que o apoio à administração do prefeito não esteja condicionado ao apoio a um possível projeto de reeleição de Chico Galindo.