
Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública
vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.
Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

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O relatório das contas do exercício de 2024 do Governo de Mato Grosso, entregues ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) nesta quarta-feira (2.4), destacou que o Estado manter os investimentos altos e também a nota máxima em gestão fiscal.
Conforme o relatório, o Governo de Mato Grosso obteve a nota A+ na Capacidade de Pagamento (Capag), concedida pela Secretaria do Tesouro Nacional. A classificação é a mais alta e indica que Mato Grosso mantém baixo endividamento, boa liquidez e geração de poupança.
A prestação das contas também destacou que o Estado arrecadou R$ 39,129 bilhões em 2024, investindo R$ 5,731 bilhões, o que representa cerca de 18% do que foi arrecadado. Os recursos foram aplicados em áreas como Saúde, Educação, Segurança Pública, Infraestrutura.
O relatório das contas do governo reúne os principais resultados fiscais, orçamentários e financeiros do exercício de 2024 e demonstram o cumprimento de todas as metas legais e constitucionais.
Para o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, os resultados das contas de 2024 refletem uma gestão fiscal sólida, com impactos reais na vida da população.
“Cumprimos todas as metas fiscais e investimos pesado em saúde, educação e infraestrutura, garantindo avanços reais para a população mato-grossense. Seguimos firmes com responsabilidade e transparência na gestão dos recursos públicos, o que nos permitiu manter a nota A+ e continuar trabalhando para manter Mato Grosso cada vez mais sólido e eficiente”, destacou.
Durante o ato de entrega, o governador Mauro Mendes também ressaltou o desempenho do Estado e os avanços obtidos nos últimos anos com a manutenção das contas públicas equilibradas.
“Entregamos o relatório das contas de governo demonstrando o cumprimento de todos os índices e a performance que o Estado tem alcançado ao longo dos anos, mais notadamente nas contas de 2024. O governo está cumprindo os seus índices constitucionais, mantendo a nota A+ na Secretaria Nacional do Tesouro”, afirmou.
As contas anuais do governo, referentes ao exercício de 2024, estão sob relatoria do conselheiro Antonio Joaquim, que irá elaborar um parecer. Em seguida, o documento será votado em plenário do TCE. Depois, os deputados estaduais da Assembleia Legislativa aprovam ou não as contas com base no parecer da Corte de Contas.

Pesquisa de preços do consórcio para a realização da licitação se limitou a obtenção de valores fornecidos por empresas privadas, apontou conselheiro
O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Joaquim, determinou a suspensão da licitação, no valor de R$ 19 milhões, promovida pelo Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social, Ambiental e Turístico do Complexo Nascentes do Pantanal, destinada à aquisição e instalação de materiais permanentes em escolas e praças públicas de municípios de Mato Grosso. A decisão foi proferida nessa sexta-feira (28.03).
Antônio Joaquim apontou que o critério de julgamento adotado foi o de menor preço por lote, por meio de um único lote que contempla nove itens distintos, cujo quantitativo total ultrapassa 75 unidades. Destacou que, especificamente nos itens 8 e 9, foram exigidas 1.008 metros lineares de estrutura de tubo de aço e 3.800 metros quadrados de piso flexível portátil externo, o que, na prática, permitiu que apenas uma empresa reunisse condições de vencer a licitação.
Segundo ele, o valor estimado da contratação, da ordem de R$ 19.310.553,93, destinado a um único lote, também pode ter inviabilizado a participação de empresas de pequeno e médio porte.
Além disso, constatou que a pesquisa de preços realizada pelo consórcio se restringiu à obtenção de valores fornecidos por empresas privadas, em desconformidade com a Resolução de Consulta nº 20/2016-TCE/MT, a qual estabelece que a estimativa de valores deve priorizar os preços praticados pela Administração Pública.
“Portanto, no presente caso, não restaram claros os critérios adotados para a não divisão do objeto, tampouco foi realizada a efetiva pesquisa de mercado, nos moldes exigidos por este Tribunal, conforme o teor da normativa mencionada”, destaca trecho da decisão que suspendeu o certame.
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A decisão atende à Representação de Natureza Externa, com pedido de tutela provisória de urgência, proposta pela empresa Star Produtos e Comércio Ltda., em razão de supostas irregularidades no Pregão Eletrônico nº 1/2025, que tem por objeto o registro de preços para a aquisição e instalação de materiais permanentes em unidades escolares e praças públicas, a fim de atender às demandas dos municípios consorciados, com valor estimado de R$ 19.310.553,93.
Segundo a denunciante, o critério de julgamento adotado no certame foi o de menor preço por lote; contudo, os itens que compõem o lote não guardam semelhança entre si, havendo uma mescla de composições. Alegou, ainda, que houve direcionamento à marca Natali Brink, em razão do excesso de detalhamento, o que teria restringido a ampla competitividade, sem que houvesse justificativa plausível para as exigências dispostas no edital.
Ressaltou que há uma ampla gama de marcas que ofertam o objeto licitado e que poderiam atender satisfatoriamente à finalidade almejada. No entanto, o órgão licitante incluiu especificações excessivamente detalhadas e exigiu, ainda, 15 documentos de habilitação técnica, entre laudos, ensaios e certificados, o que reforça a possibilidade de direcionamento.
Ao final, requereu a concessão de tutela provisória de urgência, a fim de suspender o certame, diante das graves irregularidades apontadas e do risco de danos ao erário. No mérito, pleiteou a retificação do edital, com a alteração do critério de julgamento para menor preço por item, bem como a adequação da descrição do objeto, de modo que sejam indicadas especificações usuais de mercado.
O Complexo Nascentes do Pantanal se manifestou nos autos, destacando que o certame possui um único lote com nove itens. Contudo, sustentou que os produtos guardam relação entre si, uma vez que se tratam de materiais permanentes a serem instalados em unidades escolares e praças públicas, o que exige qualidade e durabilidade.
Quanto à exigência de laudos certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), o consórcio informou que os produtos serão utilizados por crianças e, portanto, devem atender às normas estabelecidas, não sendo possível adquirir equipamentos sem a devida certificação.
Relatou, ainda, que o termo de referência apresenta justificativa para a junção dos itens em lote único, argumentando que a divisão do objeto poderia resultar no recebimento de produtos com qualidades distintas. Por fim, ressaltou que os itens que compõem o lote integram o mesmo conjunto.
O Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social, Ambiental e Turístico do Complexo Nascentes do Pantanal tem sede no município de São José dos Quatro Marcos.
Integram o Consórcio os municípios de Araputanga, Cáceres, Curvelândia, Figueirópolis D’Oeste, Glória D’Oeste, Indiavaí, Jauru, Lambari D’Oeste, Mirassol D’Oeste, Porto Esperidião, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Salto do Céu e São José dos Quatro Marcos.
Por iniciativa da Ouvidoria-Geral do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), foi realizada a primeira edição do Projeto Articulação Propositiva. A ação capacitou ouvidores de cinco municípios, abordando temas como legislação, sistemas e práticas de atendimento.
O encontro reuniu representantes das prefeituras e câmaras municipais de Alta Floresta, Guarantã do Norte, Matupá, Peixoto de Azevedo e Terra Nova do Norte. Idealizado pelo ouvidor-geral do TCE-MT, conselheiro Antonio Joaquim, e aprovado pelo presidente da instituição, conselheiro Sérgio Ricardo, o Projeto Articulação Propositiva prevê encontros mensais com foco na qualificação, na troca de experiências e no fortalecimento das ouvidorias públicas municipais e estaduais.
“Nosso objetivo é promover a articulação entre as ouvidorias de prefeituras, câmaras e órgãos estaduais. Essa interação é fundamental, pois cerca de 95% das manifestações recebidas pelo Tribunal referem-se a unidades municipais. Quando a ouvidoria local funciona bem, muitas dessas demandas são resolvidas sem a necessidade de fiscalização”, afirmou o secretário-executivo da Ouvidoria-Geral do TCE-MT, Américo Corrêa.
Durante o encontro, o TCE-MT destacou Alta Floresta como exemplo de metodologia de atendimento e funcionamento de uma ouvidoria municipal. “Recebemos orientações, treinamentos e informações fundamentais para que possamos atuar com base na legislação e de forma imparcial. Esse contato direto com o Tribunal de Contas do Estado e com outros municípios nos proporciona uma nova perspectiva”, afirmou a ouvidora de Alta Floresta, Valéria Magri.
A ouvidoria é um canal institucional de comunicação direta entre o cidadão e a administração pública. Seu papel principal é acolher, registrar e encaminhar manifestações como denúncias, sugestões, elogios, reclamações e pedidos de informação. Ao promover o diálogo entre o poder público e a sociedade, a ouvidoria contribui significativamente para a transparência, a melhoria dos serviços públicos e o fortalecimento do controle social, permitindo que os gestores públicos atuem com mais responsabilidade e eficiência.
Foto: Jovanio Assis/Assessoria de Gabinete
Mato Grosso vai priorizar a construção e ampliação de creches a partir do ano que vem. É o que prevê a emenda do deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, acatada no Projeto de Lei 1173/2024, que dispõe sobre a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano, com receita líquida de R$ 38, 032 bilhões.
Objetivo é garantir recursos para reduzir o grande déficit de vagas nas creches, inclusive na Lei Orçamentária Anual – LOA-2025. O recurso garantido pelo Botelho em coautoria com o deputado Thiago Silva (MDB) será aplicado nos próximos quatro anos.
Na próxima quarta-feira (16), na ALMT, Botelho se reúne com representantes do Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Estado de Mato Grosso (Gaepe-MT), de iniciativa do conselheiro Antônio Joaquim e demais membros do Tribunal de Contas do Estado – TCE/MT. Thiago Silva representa ALMT no Gaepe, entidade que fez um levantamento e apontou déficit de 12.175 vagas no Estado. Por isso, a prioridade do parlamentar foi de assegurar a construção e ampliação de creches já em 2025.
Botelho justifica que recebeu o requerimento do Gaepe-MT, em julho deste ano, apontando a necessidade dos investimentos no setor, reduzindo assim, a fila de espera por vaga em creches. “Conseguimos aprovar a inserção da dotação específica na LDO e na semana que vem na LOA/2025. Pois queremos diminuir a fila de espera por uma vaga em creches do Estado. Isso ajuda muito toda família e principalmente nossas crianças”, justifica Botelho.
DÉFICIT PREOCUPA – Essa é uma das lutas antigas do deputado Botelho, que foi intensificada com a criação do Gaepe-MT, criada pelo conselheiro Antônio Joaquim e com total apoio do conselheiro-presidente do TCE/MT, José Carlos Novelli. “A força-tarefa garante recursos no orçamento estadual, aliviando milhares de famílias que sonham em conseguir vagas para deixar os filhos enquanto seus responsáveis trabalham”, reforça o presidente da Casa de Leis.
Estratégias para ampliar a participação social e a transparência pública foram debatidas ao longo da manhã desta quinta-feira (14), durante o Ouvidoria Day. Realizado pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), o evento marcou a inauguração do novo espaço da Ouvidoria-geral da instituição, revitalizada para melhor atender as demandas dos jurisdicionados e da população.
Na ocasião, o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, destacou o papel das ouvidorias na democracia e no aperfeiçoamento das gestões. “Para nós, que fiscalizamos a aplicação dos recursos públicos, isso é muito importante. Essa nova estrutura está aberta para a rua, com espaço para que a sociedade possa vir conversar, opinar e denunciar. Com isso, poderemos aprimorar os resultados do serviço público.”
Já o ouvidor-geral do órgão, conselheiro Antonio Joaquim, falou sobre a produtividade da unidade, que, só nos últimos dois anos, recebeu cerca de duas mil manifestações. Reforçou ainda que que o trabalho ganha reforço com a nova estrutura, que foi idealizada e teve as obras iniciadas em 2022, na presidência do conselheiro José Carlos Novelli. Agora o espaço conta, por exemplo, como uma sala para o atendimento do cidadão.
Segundo Antonio Joaquim, as ouvidorias precisam fazer parte da cultura das instituições. “O objetivo de tudo isso é fortalecer o exercício da cidadania e do controle social. Então, este é um assunto muito relevante, que exige um olhar comprometido, como o que tem sido garantido pelo Tribunal. Costumo dizer que a ouvidoria é democracia na veia, porque ela dispensa intermediários entre o cidadão e poder público”, afirmou.
texto, diferentes iniciativas do TCE-MT vêm ajudando a empoderar o cidadão, conforme avaliou o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Alencar. “Nossos representantes estão gerindo interesses de toda a população, então, cabe à população exigir a prestação de contas dos seus administradores. E a ouvidoria é o mecanismo que os cidadãos têm para vir cobrar essas informações e melhoramentos.”
Na palestra de abertura, o coordenador estadual da Controladoria Geral da União (CGU), Daniel Gontijo, destacou os benefícios da adesão à plataforma Fala.BR. O sistema é gratuito e garante a estados e municípios a abertura de canais eficientes para o diálogo com a sociedade e facilitam o acesso à informação.
Daniel acrescentou ainda que a expansão destes serviços depende da integração. “Para que uma prefeitura no interior consiga ter uma resposta, ela precisa ter suporte, e sabemos que nem todas conseguem fazer isso sozinhas. Um evento como esse, em um espaço como esse, traz formas para facilitarmos a implementação dessas ouvidorias e facilitam esse entendimento e esperamos que isso traga mais adesão à rede nacional.”
Na sequência, o diretor de Proteção e Defesa do Usuário de Serviço Público da Ouvidoria Geral da União (OGU), Rodrigo Lofrano, abordou o tema “Fundamentos e limites do modelo de Conselhos de Usuários do Poder Executivo Federal”. Já a coordenadora-geral de Avaliação de Serviços Públicos da OGU, Naiara Oliveira, falou sobre as “Perspectivas para avaliação de serviços públicos em ouvidorias”.
Organizado pela Ouvidoria-geral do TCE-MT, com o apoio do Instituto Rui Barbosa (IRB) e da CGU, o evento online reuniu servidores de várias unidades do estado. Vale lembrar que o Ouvidoria Day é realizado simultaneamente por todos os tribunais de contas do país em comemoração ao Dia do Ouvidor, celebrado oficialmente no dia 16 de março. A transmissão está disponível no canal do TCE-MT no YouTube.
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Fonte: TCE - MT
O conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Antonio Joaquim, vai analisar uma proposta do governo estadual que muda o modelo de licitação para obras de construção e ampliação de creches no Estado. O anúncio foi feito após o governo garantir a execução dos R$ 120 milhões previstos no orçamento para essa finalidade.
Apresentada pelo vice-governador Otaviano Pivetta na segunda-feira (07.04), a proposta divide as licitações em duas etapas: uma para compra de materiais e outra para contratação de mão de obra. A medida busca ampliar a participação de micro e pequenas empresas, descentralizando as contratações e fortalecendo a economia local.
Antonio Joaquim, que preside a Comissão Permanente de Educação e Cultura do TCE, destacou que os recursos estão previstos no Plano Plurianual (PPA) e na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e podem ser executados em dois anos, em vez dos três inicialmente planejados. Segundo ele, isso depende do andamento do programa nos municípios.
“A demonstração de que o governo vai cumprir o orçamento é clara. Temos recursos e uma proposta viável, que pode até ser executada em menos tempo do que o previsto”, afirmou.
O novo modelo também visa combater problemas comuns em licitações, como o abandono de obras por empresas que não cumprem os contratos. Para o vice-governador, a separação das etapas vai facilitar a fiscalização e permitir a substituição de prestadores de serviço com mais agilidade, evitando prejuízos.
A proposta será formalizada como consulta ao Tribunal de Contas e analisada pelo Plenário nos próximos dias. Após o parecer do TCE-MT, o governo deve publicar os editais para adesão dos municípios ao programa.
O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) e a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) se uniram para realizar o maior evento municipalista de 2025. Programado para os dias 18 e 19 de fevereiro, no Cenarium Rural, em Cuiabá, o Encontro Mato-grossense de Municípios contará com mais de 30 palestras realizadas de forma simultânea em três salas.
Com foco na construção de soluções coletivas para uma gestão pública inovadora, eficiente e sustentável, a programação do encontro inclui palestras com o ex-presidente da República Michel Temer, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, reuniões com as bancadas federal e estadual, estandes com apresentação de produtos e serviços, além de atendimento especializado aos gestores municipais.
Reservada ao Tribunal de Contas, a Sala Cerrado trará palestras com temas como “Desafios e Soluções para a Transparência e Eficiência Pública na Gestão dos RPPS”, que será ministrada pelo conselheiro Guilherme Antonio Maluf, presidente da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social, acompanhado de sua equipe técnica, e “Governança Colaborativa e a Qualidade da Educação”, que estará sob liderança do presidente da Comissão Permanente de Educação e Cultura, conselheiro Antonio Joaquim.
Na tarde do segundo dia, o presidente do TCE, conselheiro Sérgio Ricardo, que também preside a Comissão Permanente de Meio Ambiente e Sustentabilidade, abordará o “Marco do Saneamento e Concessões”. Haverá ainda palestras com o procurador-geral de Contas, Alisson Carvalho de Alencar, com a Comissão Permanente de Normas, Jurisprudência e Consensualismo, além da apresentação do Radar de Controle Público e do Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração, Financeira e Controle (Siafic-MT).
“Este será um marco no debate sobre os desafios da administração pública municipal, tema que seguirá no foco das capacitações do Tribunal em 2025. Estamos preparados para possibilitar que o gestor aprenda e melhore o mais rápido possível, porque com isso, quem ganha é a população”, declarou o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo.
O conselheiro-presidente também salientou a importância da interação e da troca de conhecimento que será proporcionada ao longo dos dois dias “Isso permite a articulação com outras esferas de governo e instituições parceiras, potencializando o desenvolvimento de políticas públicas integradas e mais eficazes para atender às demandas da população.”
De acordo com o presidente da AMM, Leonardo Bortolin, os debates serão focados em exemplos reais da rotina administrativa e nos desafios diários das administrações municipais. “Vamos oferecer ferramentas práticas para que os gestores tomem decisões mais assertivas”, explicou.
Além da Sala Cerrado, a programação inclui a Sala Pantanal, onde serão realizadas as palestras principais do Encontro, e a Sala Araguaia, reservada ao atendimento especializado da AMM.
Evento reúne apoio de instituições que impulsionam os municípios
O evento conta com o apoio de empresas e instituições que atuam na inovação e no fortalecimento da gestão pública, entre elas Photonex, Facilita Gestão Pública, RLZ Informática, Armco Staco, CRP Tecnologia, TWI, Vera Cruz Móveis, Caixa Econômica, Sebrae, Brink Mobil, Sicoob, Kampai Motors, BSG, 1Doc, WM Saúde e Oxitec.
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Iniciativa foi apresentada nesta segunda (7) pelo vice-governador Otaviano Pivetta ao conselheiro Antonio Joaquim
O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) deve avaliar nos próximos dias uma proposta do Governo do Estado que pretende destravar obras de construção e ampliação de creches em diversos municípios. A iniciativa, apresentada nesta segunda-feira (7) pelo vice-governador Otaviano Pivetta, prevê uma mudança no modelo de licitação: a separação dos contratos em duas fases — uma para aquisição de materiais e outra para a contratação de mão de obra.
Thiago Bergamasco/TCE-MT

A medida visa, entre outros objetivos, ampliar a participação de micro e pequenas empresas locais nas obras públicas, descentralizando os contratos e incentivando o desenvolvimento econômico regional.
O conselheiro Antonio Joaquim, que preside a Comissão Permanente de Educação e Cultura do TCE-MT, recebeu a proposta e garantiu que o Tribunal irá analisá-la com celeridade. Segundo ele, o governo estadual assegurou que os recursos previstos para as creches — R$ 120 milhões, conforme o Plano Plurianual (PPA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) — serão efetivamente repassados aos municípios. Há, inclusive, a possibilidade de que o investimento seja executado em dois anos, e não em três, como originalmente planejado.
“O orçamento existe, mas sua execução depende de vontade política. Agora temos essa sinalização concreta de que o Governo vai cumprir o que foi previsto”, destacou Antonio Joaquim.
A expectativa é de que os editais para adesão dos municípios ao programa sejam lançados após parecer favorável do TCE-MT. Para o vice-governador, a mudança no modelo também aumenta a transparência e a eficiência na execução dos contratos, além de permitir a substituição mais rápida de empreiteiras que não cumprirem suas obrigações.
“Estamos a tentar evitar que construtores mal intencionados ganhem licitações e não entreguem as obras. Ao dividir o processo, teremos mais controle e facilidade para resolver problemas com fornecedores”, afirmou Pivetta.
Antonio Joaquim também chamou a atenção para o impacto positivo da proposta na inclusão das pequenas empresas do setor de construção civil. Ele lembrou que o fortalecimento dessas empresas já foi pauta do Movimento Nacional dos Tribunais de Contas, durante sua gestão na presidência da Atricon.
“É uma proposta inovadora que democratiza o acesso às licitações e fortalece a economia local. Se aprovada, poderá servir de exemplo para outros estados”, concluiu.
Com a palestra “Planejamento orçamentário e previsão de recursos para a educação infantil”, o conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) Antonio Joaquim encerrou o 1º Fórum do Gaepe-GO: Compromisso com a Educação Municipal, realizado no auditório do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO). O evento foi promovido pelo Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Estado de Goiás (Gaepe-GO), em parceria com o TCE-GO e o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO).
Na ocasião, o conselheiro, que preside a Comissão Permanente de Educação e Cultura do órgão de controle externo, destacou a conquista histórica de Mato Grosso. Por meio da atuação colaborativa do TCE-MT e das demais instituições que compõem o Gaepe-MT, o Governo do Estado incluiu no orçamento o investimento de R$ 40 milhões para a construção e ampliação de creches ao longo de três anos, totalizando R$ 120 milhões. O objetivo é combater a falta de vagas no estado.
“Essa decisão, recente, de alocar recursos orçamentários para a educação infantil, é um marco significativo para o estado, que enfrenta uma carência de cerca de 15 mil vagas em creches. Essa conquista não apenas evidencia a importância crescente da educação infantil na pauta política, mas também reforça a necessidade de garantir que crianças tenham prioridade no orçamento público. Celebrar esse marco histórico é essencial, pois reflete um compromisso com o fortalecimento das bases para o futuro da sociedade”, declarou o conselheiro.
Nesse contexto, Antonio Joaquim falou sobre a importância do planejamento orçamentário e da correta previsão de recursos para a educação infantil nos instrumentos de planejamento público, como o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), destacando a necessidade de alinhar as demandas por creches e pré-escolas com a alocação estratégica de recursos financeiros, garantindo a sustentabilidade das políticas educacionais.
O painel contou com a presença da deputada estadual de Goiás Bia de Lima, da procuradora do Ministério Público de Contas do TCE-SP professora Élida Graziane e da procuradora do Ministério Público de Contas do TCE de Goiás Maísa de Castro, que mediou o debate. O 1º Fórum do Gaepe-GO buscou fortalecer a governança educacional e garantir o compromisso dos municípios com a educação goiana.
Case de sucesso
A conquista de Mato Grosso também foi citada no Relatório do Acórdão nº 595/2025, do Tribunal de Contas da União (TCU), item 221, sobre a auditoria operacional que teve como tema central a gestão de acesso às creches, ampliação de oferta por vagas em creches para atender a demanda existente, em especial de crianças em situação de vulnerabilidade.