Soweto -A garota de 17 anos foi atacada por sete homens no bairro de Soweto, em Johanesburgo. A polícia encontrou a garota na quarta-feira (18/04) na casa de um homem de 37 anos, detido em flagrante por sequestro e suspeita de estupro. Crime chocou o país.
Fonte: Pragmatismopolitico.com.br
O estupro grupal de uma deficiente mental de 17 anos, registrado por uma câmera de celular, parece ter sido a gota d’água para um país conhecido por reunir as piores estatísticas sobre violência sexual no mundo. De acordo com ONGs que combatem a violência de gênero, uma mulher é violentada a cada 27 segundos na África do Sul. Uma em cada três sul-africanas será violentada pelo menos uma vez na vida. Um em cada três sul-africanos irá estuprar uma mulher.
A garota, que apresenta a idade mental de uma criança de cinco anos, foi estuprada por sete homens há três semanas, no bairro de Soweto, em Johanesburgo. Porém, a agressão só foi descoberta após um vídeo com imagens da violência cair na internet. E se tornar um viral. Nas imagens, os suspeitos — com idades entre 14 e 20 anos — se alternam para estuprar a vítima, enquanto ela chora e pede para que parem. No final, o grupo oferece dois rands (pouco menos de 50 centavos de real) para que ela fique quieta.
A polícia encontrou a garota na quarta-feira (18/04) na casa de um homem de 37 anos, detido em flagrante por sequestro e suspeita de estupro. As autoridades acreditam que a menina foi mantida como escrava sexual pelos agressores, que também foram presos e levados para uma prisão local. A demora na investigação sobre o sumiço da menina foi outra falha apontada por grupos de defesa dos direitos das mulheres, que imediatamente após a divulgação do caso demonstraram repúdio à crescente violência no país e pediram mudanças urgentes.
A liga feminina do partido governista ANC (Congresso Nacional Africano) disse que o crime foi “sádico”, e levantou questões sobre a sociedade sul-africana e como os meninos estão sendo criados. “Quando se tornou aceitável para um grupo estuprar uma mulher e rir disso? Isso me deixa com o estômago revirado”, disse uma das integrantes da liga, de acordo com o jornal Global Post.
Em editorial na primeira página, o jornal sul-africano Star, um dos maiores do país, descreveu o incidente como “A nossa desgraça”. Jimmy Manyi, porta-voz do governo da África do Sul, chamou o crime de “ato bárbaro”.
O governo da África do Sul é frequentemente criticado por negligência com crimes sexuais no país. Críticos afirmam que é especialmente chocante que o governo não tenha feito o suficiente mesmo o país tendo uma das constituições mais igualitárias em termos de gênero e reunir em gabinetes oficiais um grande número de mulheres.
Com a propagação da notícia, a hashtag #rapevideo se tornou um ‘trending topic‘ na África do Sul, com tuítes que se alternavam entre o choque e desgosto. A maioria, porém, pedia um link para o vídeo.
Fonte: Pragmatismopolitico.com.br
O estupro grupal de uma deficiente mental de 17 anos, registrado por uma câmera de celular, parece ter sido a gota d’água para um país conhecido por reunir as piores estatísticas sobre violência sexual no mundo. De acordo com ONGs que combatem a violência de gênero, uma mulher é violentada a cada 27 segundos na África do Sul. Uma em cada três sul-africanas será violentada pelo menos uma vez na vida. Um em cada três sul-africanos irá estuprar uma mulher.A garota, que apresenta a idade mental de uma criança de cinco anos, foi estuprada por sete homens há três semanas, no bairro de Soweto, em Johanesburgo. Porém, a agressão só foi descoberta após um vídeo com imagens da violência cair na internet. E se tornar um viral. Nas imagens, os suspeitos — com idades entre 14 e 20 anos — se alternam para estuprar a vítima, enquanto ela chora e pede para que parem. No final, o grupo oferece dois rands (pouco menos de 50 centavos de real) para que ela fique quieta.
A polícia encontrou a garota na quarta-feira (18/04) na casa de um homem de 37 anos, detido em flagrante por sequestro e suspeita de estupro. As autoridades acreditam que a menina foi mantida como escrava sexual pelos agressores, que também foram presos e levados para uma prisão local. A demora na investigação sobre o sumiço da menina foi outra falha apontada por grupos de defesa dos direitos das mulheres, que imediatamente após a divulgação do caso demonstraram repúdio à crescente violência no país e pediram mudanças urgentes.
A liga feminina do partido governista ANC (Congresso Nacional Africano) disse que o crime foi “sádico”, e levantou questões sobre a sociedade sul-africana e como os meninos estão sendo criados. “Quando se tornou aceitável para um grupo estuprar uma mulher e rir disso? Isso me deixa com o estômago revirado”, disse uma das integrantes da liga, de acordo com o jornal Global Post.
Em editorial na primeira página, o jornal sul-africano Star, um dos maiores do país, descreveu o incidente como “A nossa desgraça”. Jimmy Manyi, porta-voz do governo da África do Sul, chamou o crime de “ato bárbaro”.
O governo da África do Sul é frequentemente criticado por negligência com crimes sexuais no país. Críticos afirmam que é especialmente chocante que o governo não tenha feito o suficiente mesmo o país tendo uma das constituições mais igualitárias em termos de gênero e reunir em gabinetes oficiais um grande número de mulheres.
Com a propagação da notícia, a hashtag #rapevideo se tornou um ‘trending topic‘ na África do Sul, com tuítes que se alternavam entre o choque e desgosto. A maioria, porém, pedia um link para o vídeo.





Apenas as iniciais, estão sendo divulgada, para preservarmos a identidade da vitima, que é sobrinha dele. O rapaz e a esposa haviam sido presos em flagrante, na tarde de sábado, acusados de estupro de vulnerável. 


















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Além do caso de estupro, outras médicas têm sido vítimas de assédio sexual no centro de saúde





