Laura Nabuco







O deputado federal Carlos Abicalil (PT) foi confirmado nesta terça (18) para assumir uma vaga no Ministério da Educação (MEC). O parlamentar, que ficou sem mandato para 2011 após ter disputado, sem êxito, o Senado federal, ficará à frente de uma secretaria responsável pelas relações entre união, estados e municípios. De acordo com o petista, a nova pasta deve se chamar Articulação de Sistemas Institucionais. "O nome da secretaria ainda não está confirmado, mas deve ser definido com um decreto", explicou o petista.
A vaga destinada ao deputado surgiu com a reestruturação que alguns setores do MEC passarão. Segundo Abicalil, além do nome da pasta, o decreto da presidente Dilma Rousseff (PT) deve extinguir e desmembrar outras secretarias que existiam na gestão passada. Apesar do anúncio do novo cargo só ter sido confirmado na manhã desta terça, o parlamentar já mantinha contado com setores do MEC desde a semana passada, a fim de se inteirar das funções que desempenharia no governo federal.
Entre as atribuições que ficarão sob a responsabilidade do deputado está a articulação das políticas de educação junto a todos aos prefeitos, governadores e a União. "A pasta vai trabalhar na cooperação entre os estados, cidades e união", frisou. O deputado deve assumir o cargo já nos próximos dias, assim que o decreto, assinado por Dilma, for publicado no Diário da União.
Durante o tempo em que atuou na Câmara federal Abicalil destinou boa parte de seus projetos à área da educação. O parlamentar também já foi presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE) durante três mandatos, de 1995 a 2002, além de ter exercido o cargo de secretário de Imprensa da mesma entidade, entre 1991 e 1993. O petista ainda foi vice-presidente do Comitê Executivo Regional da Internacional da Educação para a América Latina.
Em sua vida política, Abicalil disputou, sem êxito, o Governo em 1998, obtendo apenas 9% dos votos. Já no Legislativo, ele conquistou 2 mandatos de deputado federal. Em 2006, inclusive, foi o mais votado ao obter o apoio de 128.851 eleitores. No ano passado, após uma dura queda-de-braço com a colega de partido Serys Marly, Abicalil ganhou o direito de disputar o Senado, mas não conseguiu emplacar o seu nome. Teve 533.280 votos.













O ex-deputado estadual e suplente de deputado federal Ricarte de Freitas (PTB) começa, nesta quarta (19), a organizar a estrutura do escritório da Prefeitura de Cuiabá, em Brasília, onde ele vai ocupar o cargo de secretário Especial. Freitas, que também comandou o escritório de representação do governo de Mato Grosso, em Brasília, foi um dos parlamentares do Estado que tiveram o nome envolvido no escândalo das sanguessugas. A pasta municipal que ficará sob o ex-deputado federal ainda não foi criada oficialmente pelo prefeito Chico Galindo (PTB).
Com um cargo na Prefeitura de Cuiabá à disposição, o PR, primeiro partido a se posicionar em relação à sucessão de Chico Galindo (PTB), não teme que a participação na sua administração coloque em risco os planos para 2012. “Um apoio agora não significa compromisso com a reeleição”, ressaltou o presidente do diretório regional republicano, o deputado federal Wellington Fagundes.


O fato de o PR ser o primeiro partido a se posicionar sobre a disputa
pela Prefeitura de Cuiabá, em 2012, não preocupa o presidente do
diretório regional da legenda, o deputado federal Wellington Fagundes.
Ele não teme que o anúncio de pré-candidatos possa vir a desgastar suas
imagens, mas sim ajudar a reforçá-las. “Não vejo como desgaste, mas como
uma oportunidade”, ressaltou.




