Pai de menor violentada, que agrediu o pai do suspeito, ganha Habeas Corpus

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 Por: Redação
O pai da menor M.L., de cinco anos, estuprada no último sábado (7), no Conjunto Claudionor Araújo, no bairro do Jacintinho, está em casa, após passar cerca de quatro dias preso, após agredir com uma facaozada o pai do principal suspeito.
José Geovane das Graças Silva, acusado de tentativa de homicídio, ganhou liberdade na última quarta-feira (11) após decisão do juiz Geraldo Amorim. Acompanhado das advogadas Milena Matury Midly, presidente da comissão de combate à violência doméstica da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), e Patrícia Martins autoras do pedido de Habeas Corpus, esteve na sede da OAB/AL e disse que estava transtornado.
O pai da criança, que trabalha como serviços gerais no Fórum da Capital, no Barro Duro, relatou que assim que tomou conhecimento do que tinha acontecido com a pequena M.L. ligou várias vezes para o Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods) explicando o fato e pedindo que a Polícia fosse ao local para prender o suspeito. Mas as ligações não surtiram efeito e a demora o deixou frustrado.
Temendo a fuga do suspeito, conhecido pelo apelido de “Jô Pequeno”, um adolescente de 17 anos, José Geovane se armou com um facão e foi a casa dele – que é vizinha – e lá encontrou o pai do suspeito, Joel Severino de Melo, com o qual começou a discutir. Joel defendia o filho e impediu que José Geovane entrasse em sua residência.
“Não ia matá-lo, só queria evitar que ele fugisse”, disse o pai da criança. Durante a confusão José Geovane esfaqueou o braço do vizinho. Preocupado e nervoso, o pai de M.L. terminou desmaiando sendo acordado após a chegada da Polícia que o levou preso para a Central de Polícia. Enquanto isto o principal suspeito conseguia fugir.
Toda a história teve inicio após a mãe da criança, a dona de casa Maria José Francisco da Silva, deixar a filha na casa de Joel de melo, seu vizinho.
Em entrevista ao EMERGENCIA190 a tia da vítima, Jeane Soares da Silva, disse que a irmã saiu para resolver problemas particulares e confiou em deixar a filha na casa onde “Jô Pequeno” mora. Ao retornar ela já encontrou a filha sangrando e chorando bastante. Informações dão conta que a família do suspeito ainda deu um banho na garota para que as provas do crime fossem “abafadas”. LEIA AQUI
Desesperada, Maria José levou a filha para casa e com a ajuda de outras pessoas decidiram encaminhar a criança para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde M.L. foi submetida a uma cirurgia de reconstituição.
Revoltados com a prisão do pai da criança e com o estupro da menor, moradores invadiram a casa do suspeito e colocaram fogo. "Jô Pequeno"  continua desaparecido. 
 

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