'Trecho da morte' na Cuiabá-Chapada segue sem duplicação

Da Redação - Laura Petraglia
Foto: Lucas Bólico/OD'Trecho da morte' na Cuiabá-Chapada segue sem duplicação
Após quase dois anos do lançamento da obra milionária de duplicação da MT 251 (que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães), ainda não saiu do papel o trecho considerado mais "mortal" dos 17,2 km  - do trevo de acesso ao distrito da Guia até a Fundação Bradesco,  no Jardim Vitória, - apesar já ter sido licitado, contratado, de possuir licença ambiental e de o dinheiro já estar inclusive empenhado para a obra.

A Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana afirma que a obra não começou ainda porque foi necessário readequar todo o projeto original em função das intervenções urbanas que surgiram após o projeto inicial.

Essas ‘intervenções urbanas’ são desde condomínios residenciais que foram surgindo ao longo da rodovia, até a obra  do Supermercado Atacadão, que ‘tomou’ parte da pista. Entre o que foi projetado inicialmente e o que deverá ser feito, há muitas alterações.

A duplicação da MT 251 foi licitada por trechos. O 'trecho da morte' faz parte do montante de 17,2 quilômetros, cuja empresa vencedora, a Cavalca Engenharia, é detentora do contrato da execução.

O valor inicial previsto em contrato é de R$ 17,4 milhões, porém só será possível quantificar com precisão o novo valor da obra, após a conclusão da readequação do projeto. Calcula-se que ao menos quatro mil novos imóveis em condomínios fechados e comércios, deverão ser construídos ao longo da rodovia nos próximos anos.

Além do imbróglio relacionado à etapa que ainda nem começou a ser construída, a rodovia vem sendo alvo de investigações por já estar se deteriorando mesmo antes de sua conclusão e entrega ao governo do Estado.

O custo estimado para a obra nos três registros apresentados ao Crea/MT somam R$ 26,205 milhões, sendo que, para os 17,20 quilômetros que representam do trevo da Guia até o trevo do Manso, a obra estaria orçada em R$ 17,4 milhões.
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6 comentários

Exibindo de 1 a 6
por bobo da corte, em 25/07/2011 às 11:00
CAVALCA?????? Huuummmmmm!!!!!! De quem será essa empresa?
por roberto, em 25/07/2011 às 09:48
ainda tem o desporte publico q querem mudar para o velho ônibus acho q tem dedo dos empresariados de busu ai ............
por MARDIO SILVA JÚNIOR, em 25/07/2011 às 09:40
O pior é que vemos os absurdos acontecerem, tais como a falta de sinalização para acesso ao novo ATACADÃO, onde os "espertos motoristas"tentam acessar diretamente da rodovia, sendo que enquanto não fizerem uma rotatória de acesso é certo que devem ir até a rotatória em frente ao Clube do Ministério Público e fazer o retorno.Já aconteceu batidas por conta disso e nenhuma providência foi tomada.
por revoltado, em 25/07/2011 às 09:36
VCS AINDA ACREDITAM QUE TEREMOS COPA DO MUNDO EM 2014?? SONHAR NÃO CUSTA NADA!!!!
por João do Caminhão, em 25/07/2011 às 09:25
O asfalto não está se desfazendo....!!!! Trata-se de um modelo novo, um modelo "verde" por assim dizer..., totalmente ecológico. É um asfalto totalmente condizente com as normas ambientais... ele é biodegradável... e com o tempo se desfaz mesmo, e reparem que não sobra sequer "lascas" de asfalto!!! Deixa chegar a época das chuvas novamente para vocês verem a qualidade!!! hehehehe
por Elio Delgado, em 25/07/2011 às 09:24
É impressionante mesmo como que no mudo da política as coisas são feitas sem o mínimo de coerencia... Iniciaram a duplicação da, 251, conhecida como Rodovia Emanuel Pinheiro, poulando o trexo mais critico, mais perigoso... Essa desculpa que é devido aos empreendimentos existentes na região não é verdade, o atacadão surgiu a menos de um ano. Quanto mais tempo devemos esperar para que os político se voltem para os interesses do povo...

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