Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

Os impactos de uma infância sem cuidados

 Índice

A primeira infância engloba do nascimento aos seis anos idade e é uma fase extremamente importante na vida de uma criança. É nesse período que ela começa a receber os primeiros estímulos que serão fundamentais para o seu desenvolvimento emocional, motor e cognitivo. É uma fase de intensa aprendizagem, experiências e afeto que estarão com ela por toda a sua vida.

Porém, nem todas as crianças têm uma infância plena e o principal motivo é a desigualdade que ainda atormenta o nosso país. Essa condição deixa grande parte das crianças em situação de vulnerabilidade, sem ter o direito garantido de frequentar a escola, vivenciando casos de exploração, abusos e trabalho infantil, dentro e fora de suas casas.

Todos esses problemas geram um impacto negativo e atrapalham diretamente o seu desenvolvimento. Com isso, apesar de o papel do Estado ser fundamental para que essas barreiras sejam superadas, é nosso compromisso como cidadãos estar por dentro dessa realidade e contribuir para que aconteça melhorias, seja com trabalhos voluntários, doações e afins.

Por isso, analisando essa adversidade, abordamos neste conteúdo o que é de fato a infância e porquê quando negligenciada pode gerar grandes impactos na vida de crianças e adolescentes. Acompanhe!

 

Conceito de infância

Por muito tempo, as crianças eram consideradas propriedade da família, que acreditava que elas não tinham direitos nem poder de fala. Segundo Franco Frabboni, pedagogo e um dos maiores especialistas sobre o assunto, a infância passou por 3 fases:

 

 – Infância Negada (Até o século XV):  onde as crianças eram vistas como “mini adultos”.

2ª- Infância Industrializada (Nos séculos XVI até XVIII): em que durante a revolução industrial as crianças enfrentavam uma certa jornada de trabalho em indústrias.

E, a partir do século XVIII, surge um nova pespectiva para a infância:

3ª- Infância de Direito: a criança é vista como um ser social e que deve ter seus direitos protegidos pela família, pela sociedade e pelo Estado. Neste período, nasce o direito à educação, à alimentação e ao pleno desenvolvimento.

 

Os desafios de garantir uma infância saudável a todos

Apesar de ser um direito de todas, muitas crianças têm sua infância negligenciada logo quando nascemE são diversos os entraves que compactuam para esse problema, porém, o principal deles é a desigualdade social.

Segundo uma reportagem da organização “Observatório do Terceiro Setor”, 39,7% das crianças de até 5 anos têm seus direitos violados em nosso país. Dos 14 aos 17 anos, esse número cresce e corresponde a 60% dos adolescentes.

As oportunidades de crianças que vivem em situação de pobreza e extrema pobreza são diferentes daquelas cujos os pais possuem melhores condições financeiras. Com isso, muitas crianças são privadas de receber uma educação de qualidade e alimentação adequada, de desenvolver sua capacidade física e mental e, em alguns casos, são impedidas até de brincar.

 

A importância da infância

infância é a etapa mais importante na vida de uma pessoa, sua primeira fase acontece desde o nascimento e vai até os 6 anos de vida. Nesse período a criança está se desenvolvendo não só fisicamente, mas também psicologicamente.

Durante essa fase, ela aprende muito rápido, pois o cérebro está sendo moldado através de todas as experiências vividas e do ambiente onde ela está se desenvolvendo. Dessa forma, todo o cuidado, carinho, atenção, brincadeiras, nutrição adequada, interações sociais e estímulos auxiliam para que o cérebro se desenvolva da maneira esperada, levando toda essa formação para a sua fase adulta.

Com isso, analisando a importância de garantir uma infância e uma adolescência plena a todos, criou-se, em 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que visa garantir os direitos da criança e do adolescente e também estabelecer diretrizes para fiscalização e punição em casos de violação desses direitos. A adoção do Estatuto é um marco para a ampliação do direito das crianças e dos adolescentes no país.

Assim, através do Estatuto, é estabelecido que sempre deve ser considerado que crianças e adolescentes são indivíduos que estão em processo de desenvolvimento e que são providos de direitos. É ressaltado que seus direitos devem ser tratados com prioridade absoluta, sendo que a Constituição Federal fortalece ainda mais esses direitos no Art.º 227:

 

“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.” 

 

Além do Estatuto, para garantir a criança seus direitos e a sua proteção logo quando nascem, também existe o Marco Legal da Primeira Infância, Lei 13.257, sancionada em 8 de março de 2016. E as principais propostas dessa legislação são:

  • Garantir às crianças o direito de brincar.
  • Priorizar a qualificação dos profissionais sobre as especificidades da primeira infância.
  • Reforçar a importância do atendimento domiciliar, especialmente em condições de vulnerabilidade.
  • Ampliar a licença-paternidade para 20 dias nas empresas que aderirem ao programa Empresa Cidadã.
  • Envolver as crianças de até seis anos na formatação de políticas públicas.
  • Instituir direitos e responsabilidades iguais entre mães, pais e responsáveis.
  • Prever atenção especial e proteção a mães que optam por entregar seus filhos à adoção e gestantes em privação de liberdade.

 [Fonte: https://bit.ly/3fQWD9N]

 

Os impactos de uma infância negligenciada

A psicologia, a pedagogia e a psicanálise, através de seus diversos estudos, demonstraram que a infância tem relação direta com comportamentos e caráter dos adultos.

Assim, quando a infância é negligenciada, essas crianças podem apresentar dificuldades para se desenvolver, manifestar problemas de aprendizagem, etc. Segundo YONG:

Crianças que nascem em situação de pobreza, vivem em condições de falta de saneamento, recebem pouco cuidado ou pouca estimulação mental e uma nutrição empobrecida nos primeiros anos de vida têm maior probabilidade que seus contemporâneos ricos de crescerem com defasagem corporal e mental. Estas crianças tendem a ter um desempenho fraco em sala de aula, repetir séries escolares e não alcançarem bons índices de desenvolvimento. No campo profissional, eles são capazes de desempenhar apenas trabalhos que requerem menos habilidades e obter salários mais baixos. Quando eles têm filhos, um ciclo de herança de pobreza recomeça – e isso se repete pelas gerações.”

 

O que fazer para contribuir para que as crianças tenham esse acesso a uma infância saudável?

É importante que cada pessoa assuma o seu compromisso e responsabilidade para permitir que as crianças sejam protegidas e possam acessar e ter seus direitos garantidos para uma infância saudável com seu pleno desenvolvimento.

Como a família é o primeiro espaço social de convivência de qualquer pessoa e se constitui como referência fundamental para toda a vida do indivíduo, é indispensável que os adultos cuidem bem das crianças, respondam aos seus estímulos e assegurem vínculos familiares e ambientes saudáveis para que elas possam ter o seu pleno desenvolvimento cognitivo, físico e emocional.

Além disso, existem ações pertinentes a sociedade e que fazem a diferença e auxiliam para que o problema seja amenizado. Com isso, denúncias através do Disque 100 em casos de exploração, abusos e trabalho infantil, contribuem muito com a causa.

Também existem diversas organizações que lutam para garantir a que todas as crianças sejam protegidas e tenham seus direitos de desenvolvimento respeitados. Sempre que for possível dentro da sua realidade, você também pode fazer a sua parte, ajudando com doações.

“Todos contra a pedofilia”,

 Cada vez mais acessado, o site “Todos contra a pedofilia”, reúne todas as notícias sobre este verdadeiro atentado a infância, práticas de combate e legislação sobre o assunto. Praticamente em tempo real, os organizadores têm atualizado todas as modificações e conquistas na legislação que favoreçam o combate à criminalidade.

O movimento não nasceu na rede, mas ganha ainda mais força com a veiculação na internet. O tema é bastante relevante, além de todas as marcas que a pedofilia pode deixar no indivíduo, o Brasil é o campeão no ranking de consumo de pornografia infantil. Por isso, há um espaço para denúncias de outros sites cujo conteúdo seja imagens de crianças e/ou adolescentes representadas como vítimas de exploração sexual.

Contribua com o combate à exploração de nossas crianças, divulgue o “Todos contra a pedofilia”! Se você ver algo errado não se cale, denuncie!

Aos 9 anos, brasiliense já tem livro publicado, hamburgueria e dá aulas

 

meninoHUGO BARRETO/METRÓPOLES

Escrever livros, dar aulas e montar o próprio negócio são exemplos de realizações que podem levar tempo para acontecer. Fazer as três coisas de uma vez é ainda mais complicado. Com apenas 9 anos, o pequeno Ryan Maia, no entanto, não só cumpriu toda a lista, como ainda quer mais. Ele é um caso de superdotação – ou alta habilidade – no Distrito Federal.

As mostras de que o menino tinha um aprendizado acelerado foram dadas ainda na pré-escola e chamaram a atenção dos pais e professores. “A primeira sinalização foi no jardim de infância, ele aprendia as coisas muito rápido. Tanto que, já na primeira série [atual segundo ano], encaminharam ele para fazer alguns testes”, explica Márcio Alan, o pai do garoto.

Foram seis meses de acompanhamento inicial. Após ter a dotação confirmada, Ryan passou a frequentar aulas na turma de altas habilidades da Secretaria de Educação. O intuito era não deixar que ele ficasse desestimulado com as aulas regulares. “Ele acabou passando para a turma de 12 anos. Tem aulas sobre ciência e outras coisas. Na escola ‘normal’, ele foi nomeado monitor da classe e, quando termina os exercícios mais rápido que todo mundo, vai nas carteiras ajudando os amigos”, diz Márcio.

O que deu grande reconhecimento ao garoto, no entanto, foi o livro Uma heroína e um Herói, publicado há dois anos, após grande esforço da família. A história rodou o Brasil e passou a ser utilizada por vários professores em salas de aula. Desde então, Ryan passou a ser requisitado para palestrar pelo país para contar a própria experiência.

HUGO BARRETO/METRÓPOLESmenino
O garoto já tem um livro publicado

Apesar da grande repercussão em cima do menino, ainda pequeno, Ryan afirma que não se sente incomodado. Eloquente, diz tratar com naturalidade os temas das diversas palestras. “Se é um assunto muito fácil, eu vou lá e falo. Se for algo mais difícil, como política, eu tenho um material para estudar”, explica.

Apesar da superdotação, o garoto faz questão de lembrar que ainda é criança. Gosta de brincar com amigos na rua onde mora, em Ceilândia, e assistir desenhos. Por sinal, foi assim que ele teve a ideia para lançar a hamburgueria Ryan Maia.

“Minha mãe queria abrir uma loja de doces, mas eu vi o Bob Esponja que trabalhava no Siri Cascudo e pensei: que tal termos uma lanchonete também? Fica a dica para os pais nunca dizerem que desenho não serve para nada”, diverte-se o menino.

1

Além de ajudar no empreendimento, criado com o próprio dinheiro arrecadado com palestras, ele estuda inglês, programação e oferece aulas pela internet. Mesmo com a agenda cheia, Ryan teve tempo de escrever novos livros. Um deles é continuação da obra de estreia e outro já está em fase final de produção, A Formiga Fora do Normal. “É a história de uma formiga que traça uma estratégia para afugentar o tamanduá do formigueiro onde ela mora”, adianta.

Dentre tantas coisas que Ryan já fez, ele revela um sonho ainda por realizar: ser ator. “Pretendo continuar como palestrante, mas ainda quero participar de um filme”, diz. Como protagonista”, ressalta.

Confira uma das aulas de Ryan:

Confira outros vídeos no canal de Ryam Maia no Youtube.

Criança de 03 anos desaparece na zona rural de Juína

 Divulgação

Divulgação

Na tarde deste sábado uma criança de apenas três anos de idade identificada como Luiza Victoria, desapareceu misteriosamente em um sítio na gleba Iracema 03 na zona rural do município de Juína.
 
As primeiras informações vieram através de um áudio de uma moradora vizinha da família que pediu ajuda nos grupos de whatssap para que fosse acionado o corpo de bombeiros e também para que algumas pessoas quisessem ajudar a procurar de forma voluntária pelo paradeiro da criança.
 
Um familiar da criança compareceu até a delegacia municipal de polícia e registrou um boletim de ocorrências, onde relatou que a família da criança mora no distrito de Filadélfia, onde a avó da criança que reside em um sítio saiu para o curral  da propriedade, sendo acompanhada pela neta de apenas 03 anos de idade, e quando terminou o trabalho, sentiu falta da menina, não a encontrando no local que havia deixado.
 
A avó da criança pediu ajuda aos vizinhos  para ajudar a procurar a criança, porém, não obtiveram êxito em encontra-la.
 
Uma equipe do corpo de bombeiros da 14ª CIBM já está no local juntamente com populares voluntários em busca da criança perdida.
 
Voltamos com mais informações...

Redução das coberturas vacinais em crianças menores de 5 anos

 Estudo qualitativo sobre os fatores econômicos, sociais, culturais e da política de saúde relacionados à redução das coberturas vacinais de rotina em crianças menores de 5 anos

Destaques

Para entender os motivos que estão levando as famílias a não vacinarem os filhos menores de 5 anos, o UNICEF realizou um estudo qualitativo sobre os fatores relacionados à redução das coberturas vacinais de rotina em crianças menores de 5 anos durante o período de novembro de 2019 a maio de 2020. O estudo apresentado consta de três partes: revisão sistemática da literatura sobre o tema, seguido por grupos focais com pais e/ou responsáveis por crianças menores de 5 anos e entrevistas de profundidade com especialistas na área de imunização.

capa do estudo mostra uma bebê no colo da mãe. o rosto da mãe não aparece na foto
Autor
UNICEF Brasil
Data da publicação
Idiomas
Português

Baixar o relatório

(PDF, 3,98 MB)

Reabertura segura das escolas

Orientações para a rede e comunidade escolar sobre como promover uma volta às aulas segura e garantir o direito à educação de crianças e adolescentes.
uma menina e um menino estão de costas um para o outro. eles estão de máscara.
UNICEF/BRZ/Manuela Cavadas

Empresas, sociedade civil, OIT e UNICEF lançam iniciativa "Um Milhão de Oportunidades" para adolescentes e jovens

 Articulação nacional tem como objetivo ofertar oportunidades de formação e acesso ao mundo do trabalho para adolescentes e jovens de 14 a 24 anos, em especial aqueles em situação de vulnerabilidade

Brasília, 28 de outubro de 2020 – O Brasil conta hoje com a maior geração de adolescentes e jovens de sua história: são mais de 48 milhões de pessoas de 10 a 24 anos no País. É urgente ofertar oportunidades para que cada um deles possa ter acesso a uma educação de qualidade, seja incluído digitalmente e conte com oportunidades decentes no mundo do trabalho, adequadas à sua faixa etária. Esse senso de oportunidade levou à criação da iniciativa "Um Milhão de Oportunidades", lançada nesta quarta-feira por empresas, sociedade civil, Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A iniciativa tem foco nos adolescentes e jovens de 14 a 24 anos, em especial aqueles em situação de vulnerabilidade – como negros e pardos, indígenas, adolescentes e jovens moradores de periferias urbanas e áreas rurais e pessoas com deficiência. Nos próximos dois anos, a meta é gerar um milhão de oportunidades, em quatro pilares principais: acesso à educação de qualidade; inclusão digital e conectividade; fomento ao empreendedorismo e protagonismo de adolescentes e jovens; e acesso ao mundo do trabalho em oportunidades de estágio, aprendiz e emprego formal.

“Nós temos a responsabilidade, não só como empresas, mas também como cidadãos, de oferecer apoio para auxiliar o desenvolvimento integrado da juventude. Devemos cuidar, incentivar e apoiar o ensino de todos os jovens, principalmente os que se encontram em situação de vulnerabilidade, pois neles creditamos a esperança de um Brasil mais justo e igualitário. Temos que trabalhar para garantir mais oportunidades para todos”, afirma Juliana Azevedo, CEO da P&G Brasil.

No Brasil, um em cada quatro adolescentes e jovens não estuda, nem trabalha. O ensino médio é a etapa com maiores índices de evasão escolar. Em 2018, mais de 458 mil adolescentes deixaram a escola. “Com a pandemia da Covid-19, esses números podem aumentar ainda mais. É essencial investir, agora, nos adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade, criando oportunidades para que se mantenham aprendendo e consigam ingressar no mundo de trabalho. Só assim será possível quebrar o ciclo de pobreza que afeta tantas famílias”, explica Florence Bauer, representante do UNICEF no Brasil.

“A inclusão qualificada dos jovens no mundo do trabalho, com as condições para que possam seguir com os estudos e completar sua escolaridade, é uma questão-chave para o desenvolvimento do país. Ficamos felizes de participar da iniciativa "Um Milhão de Oportunidades", que vai ao encontro da atuação da Fundação em seus mais de 40 anos de trajetória, sempre voltada para o enfrentamento dos desafios da juventude brasileira”, diz Wilson Risolia, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho.

Os avanços rápidos da tecnologia têm impactos profundos no mercado de trabalho. Com isso, as desigualdades no Brasil podem se ampliar ainda mais, excluindo adolescentes e jovens que estão em situação de vulnerabilidade e não têm formação profissional.

“Um dos efeitos da crise é que o futuro do trabalho está chegando com uma rapidez maior do que antecipado. Isso oferece riscos e oportunidades para a inserção no mercado de trabalho formal de jovens que estão se formando e começando a trajetória profissional, em especial para aqueles em situação de vulnerabilidade. Como a procura das empresas por novas competências e qualificações vai crescer, é preciso preparar a juventude para esse cenário com ações inovadoras”, disse Martin Hahn, diretor do Escritório da OIT no Brasil.

Para rever esse cenário, é fundamental investir na juventude. Adolescentes e jovens têm um potencial extraordinário para enfrentar desafios e impactar positivamente o País. Eles são nativos digitais, com alta capacidade de trabalhar em rede; buscam propósito na vida profissional; e têm energia e conhecimento para desenvolver soluções inovadoras. Ofertar oportunidades para essa geração é investir no presente e no futuro do Brasil.

“Investir nas juventudes não é apenas investir no futuro, mas também trazer novas visões criativas e rebeldes que são naturais das juventudes. Aliadas à experiência de grandes empresas com anos de atuação no Brasil, podem transformar a relação dessas empresas com a sociedade brasileira. Com uma oportunidade um jovem da favela pode mudar sua comunidade. Com um milhão de oportunidades, jovens potentes podem transformar o Brasil”, diz Patrick Pereira, membro do Conselho Jovem do UNICEF.

A iniciativa "Um Milhão de Oportunidades" contará com uma plataforma digital (1mio.com.br) para auxiliar adolescentes e jovens na busca de informações acessíveis e de qualidade sobre oportunidades e formação para o mundo do trabalho, incluindo informações desagregadas por regiões. Todas as oportunidades poderão ser acessadas no site e no aplicativo, que vão contar com um monitoramento sobre o preenchimento efetivo de cada oportunidade pelas empresas que participam por meio de um acordo de adesão.

Evento de lançamento
Para marcar o lançamento da iniciativa, representantes do UNICEF e da OIT, jovens e grandes nomes do setor privado se reuniram em evento transmitido por meio do YouTube, e no canal 500 da ClaroTV, às 10h30, no dia 28 de outubro.

Sobre a iniciativa "Um Milhão de Oportunidades"
"Um Milhão de Oportunidades" é parte do programa global Generation Unlimited (Geração Que Move, no Brasil), que reúne nove organizações das Nações Unidas (incluindo o UNICEF e a OIT), empresas multinacionais e sociedade civil.

No Brasil, o Comitê Programático da iniciativa é composto por UNICEF, OIT, Fundação Roberto Marinho, Itaú Social, Instituto Unibanco, United Way e quatro adolescentes. Até agora, a iniciativa brasileira conta com a adesão de empresas como Aegea, Americanas, Bayer, B2W Digital, Cia de Talentos, Colgate, Google, Heineken, Magazine Luiza, Mastercard, Novotec, P&G, PwC, Saint Gobain, Stefanini, Unilever e Wall Jobs. Fazem parte da iniciativa, também, ASEC, CIEE, CNC, CNI, Instituto Claro, Jovens do Brasil, LIDE Futuro, Pacto Global, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico de São Paulo e Valor Econômico.

Sobre a OIT
Criada em 1919, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) é a única agência com estrutura tripartite da ONU, que reúne governos, empregadores e trabalhadores de 187 Estados membros para estabelecer e promover normas e princípios e direitos fundamentais no trabalho, criar maiores oportunidades de trabalho e de renda decentes para todas as pessoas. Saiba mais em: www.ilo.org/brasilia

Acompanhe as ações da OIT no FacebookTwitterInstagramYouTube e LinkedIn.

Sobre a Fundação Roberto Marinho
A Fundação Roberto Marinho inova, há 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam a vida de milhares de jovens brasileiros, como distorção idade-série e evasão escolar. Atua em soluções de educação, com foco em correção de fluxo e projeto complementar, e na inclusão de jovens no mundo do trabalho. Seus projetos atuam de forma integrada a diversas outras ações relacionadas às 10 competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), visando contribuir para uma sociedade mais ética, inclusiva, sustentável e solidária. Mais informações em: www.frm.org.br

Sobre o Itaú Social
O Itaú Social desenvolve, implementa e compartilha tecnologias sociais para contribuir com a melhoria da educação pública brasileira. Sua atuação está pautada no desenvolvimento de projetos sociais, no fomento de organizações da sociedade civil e na realização de pesquisas e avaliações. Juntamente com uma rede de parceiros, fornecedores e colaboradores, trabalha para que municípios, Estados e União se unam para entregar aquilo que é direito de todos: acesso à educação de qualidade, sem restrição de tempo, espaço, raça, cor ou gênero.

Sobre o Instituto Unibanco
O Instituto Unibanco é uma instituição sem fins lucrativos que atua pela melhoria da qualidade da educação pública no ensino médio, por meio da gestão. Seu objetivo é contribuir para a permanência dos estudantes na escola, a melhoria da aprendizagem, e a redução das desigualdades educacionais. Sua atuação é baseada em evidências valorizando a diversidade e acelerando transformações por meio da gestão. Fundado em 1982, integra o grupo de instituições responsáveis pelo investimento social privado do grupo Itaú-Unibanco. www.institutounibanco.org.br

Sobre a United Way
Associação sem fins lucrativos, é formada por pessoas e organizações de mais de 40 países que, unidas pela crença de que “juntos é possível fazer mais”, dedicam recursos e talentos para transformar e melhorar a realidade de outras pessoas e comunidades ao redor do mundo. Ao longo da sua trajetória de mais de 130 anos, a United Way consolidou uma rede de compartilhamento de conhecimentos e experiências que conecta pessoas, empresas, organizações e governos para potencializar o impacto de intervenções sociais, a partir do voluntariado e de ações de cidadania. Presente no País há quase 20 anos, a United Way Brasil nasceu da força de um grupo de empresários que acreditam poder fazer mais pelo país ao unir suas empresas numa atuação coordenada, com potencial para transformar as perspectivas das futuras gerações brasileiras. Para saber mais e contribuir com esse trabalho, acesse: www.unitedwaybrasil.org.br

Projeto de reconhecimento facial em busca de crianças desaparecidas é estudado pelo governo

 Projeto pioneiro no RS foi visitado pela ministra Damares Alves na tarde desta segunda-feira; ele usa câmeras de monitoramento para criar banco de dados faciais

Ministra desembarcou em Porto Alegre na manhã desta segunda

Um método que promete usar tecnologia de reconhecimento facial para localizar e identificar crianças desaparecidas foi visitado pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, na manhã desta segunda-feira, 26 na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O sistema é previsto na Lei estadual nº 15.460/2020, promulgada em agosto de 2020, que prevê a criação de um banco de dados com base em imagens de câmeras de monitoramento nas ruas para achar menores de 18 anos desaparecidos.

Na lei do RS, é previsto que a polícia civil repasse informações sobre a criança ou o adolescente desaparecido em até 24 horas após a comunicação do sumiço para que a tecnologia seja ativada. A inovação teria despertado interesse da ministra, que pensa em implementar a lógica para todo o país. “Estamos olhando para essas famílias e trabalhando para que novas ferramentas possam solucionar esses casos absurdos de desaparecimento”, afirmou Damares. No twitter, a ministra considerou a visita como parte do anúncio “de uma grande obra: a defesa das crianças”.

Apesar do projeto promissor, a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul afirmou que não há previsão concreta para início do processo, já que a implantação do reconhecimento facial no sistema de câmeras estaduais dependerá de uma nova contratação. A simulação realizada na tarde desta segunda foi feita de forma gratuita com ajuda da empresa que cuida do serviço de identificação de veículos da cidade. “O teste de hoje, contudo, está sendo realizado porque a ministra Damares Alves demonstrou interesse em expandir essa ideia no país, e o RS é o único estado que já tem uma lei prevendo essa possibilidade”, afirmou nota da SSP.

Além de receber uma demonstração sobre o funcionamento do projeto de reconhecimento facial, a ministra visitou o Centro Integrado de Atendimento a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, considerado como referência no país ao concentrar em um mesmo espaço diversos atendimentos para crianças em situação de vulnerabilidade, evitando, assim, que elas precisem passar por diferentes espaços e repetir a mesma experiência traumática para pessoas diferentes após o ocorrido. Os possíveis valores a serem empenhados na contratação do serviço em escala nacional e os detalhes sobre o funcionamento do reconhecimento não foram divulgados.

"É preciso dar um basta à violência contra a criança no Brasil”, reforça ministra em condecoração no RS

 "É preciso dar um basta à violência contra a criança no Brasil”, reforça ministra em condecoração no RS

Foto: Willian Meira/MMFDH

Em viagem oficial a Porto Alegre (RS), a titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) recebeu, nesta segunda-feira (26), a medalha da 55ª legislatura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (ALRS). A condecoração é um reconhecimento do trabalho realizado em prol da proteção das crianças no país. "É preciso dar um basta à violência contra a criança no Brasil", afirmou a ministra Damares Alves durante a cerimônia. Assista ao vídeo.

Emocionada, a ministra lembrou que o crime organizado é responsável pelo desaparecimento de milhares de crianças. E salientou que uma estratégia está sendo traçada para combater essa prática delituosa.

“A Lei das Crianças Desaparecidas será lançada como política nacional nos próximos dias pelo Governo Federal. Vamos combater e enfrentar com rigor o crime organizado que responde pelo desaparecimento de 9 mil a 11 mil crianças que depois de sumir não são mais encontradas”, afirmou .

Damares aproveitou a ocasião ainda para anunciar em primeira mão o lançamento de um aplicativo em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) para localizar crianças que estão sendo procuradas e notificar as autoridades.

“Quando uma criança desaparecer, imediatamente todos no bairro, na comunidade, na cidade, vão saber que ela desapareceu e todos os policiais vão receber informações com o nome, a foto e o local onde aquela criança desapareceu. É dessa forma que a gente vem trabalhando”, explicou.

Ao responder sobre o que as pessoas devem fazer quando souber de casos de violência contra crianças, a ministra foi objetiva: “denunciar”.

“Nós temos o Disque 100, que está em forma de aplicativo, pelo telegram e que agora também poderá ser acionado por whatsapp. Vamos denunciar. Essa é a primeira coisa que todos temos que fazer”, reforçou Damares.

Agenda

A comitiva do MMFDH foi a Porto Alegre (RS) conferir a demonstração de um sistema de reconhecimento facial que poderá ser usado na identificação e localização de crianças desaparecidas em todo o país. Além da titular do MMFDH, integram o grupo o secretário nacional de proteção global, Alexandre Magno, o secretário nacional dos direitos da criança e do adolescente, Maurício Cunha, e a coordenadora-geral do Sistema Integrado de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência, Vanessa Vilela Berbel, que representa a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH).

Além de conhecer o sistema de reconhecimento facial, a agenda inclui uma reunião na sede da Procuradoria-Geral de Justiça do estado, com o procurador-geral Fabiano Dallazen, e com a promotora de justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões, Denise Casanova Villela.

Antes de retornar a Brasília (DF), a comitiva terá uma reunião com o governador do RS, Eduardo Leite, no Palácio Piratini.

Para dúvidas e mais informações:
imprensa@mdh.gov.br
gab.snpg@mdh.gov.br
gab.sndca@mdh.gov.br

Atendimento exclusivo à imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MMFDH
(61) 99379-7625

Ministra Damares: “RS é pioneiro na política para crianças desaparecidas”




“Sinto muito orgulho porque o Rio Grande do Sul é pioneiro na adoção de uma lei específica para combater o desaparecimento de crianças e adolescentes”. A manifestação foi feita pela ministra Damares Alves, da Família, das Mulheres e dos Direitos Humanos, esta manhã (26/10), em cerimônia no Auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa. Ela foi agraciada pelo deputado Tenente-Coronel Zucco com a Medalha da 55ª Legislatura do parlamento gaúcho. Zucco é autor do projeto, transformado em lei, que prevê e coíbe o desaparecimento de menores através da criação de um banco de dados e imagens que se tornará política nacional por parte do ministério.
O deputado Zucco destacou a luta de muitas décadas da ministra Damares em favor de crianças e mulheres e das instituições que ela criou e apoia, bem como a coragem no enfrentamento das críticas ao seu trabalho. “Ela não desanima jamais. Pelo contrário, faz das críticas o combustível para seguir adiante”, observou.
A ministra revelou que anualmente no Brasil desaparecem 42 mil menores dos quais entre 9 mil e 11 mil nunca são encontradas. “É o flagelo da família que resulta em suicídios, separações e outras situações graves”, acrescentou. Damares disse ainda que o ministério lançará um aplicativo pelo qual o desaparecimento será comunicado aos moradores do bairro e da cidade, além das polícias de fronteira. Lembrou que estudos e pesquisas indicam que em seis segundos é possível que ocorra o desaparecimento de um menor por causa de uma rápida distração de pais e responsáveis.
Damares Alves advertiu, ainda, que o sumiço de menores está ligado ao crime organizado que lucra com o sofrimento de milhares de famílias. “Vai um recado para vocês, sequestradores e abusadores de crianças: acabou para vocês! Vamos enfrentar todos vocês e proteger as nossas famílias e menores!”, concluiu.

Crédito:
Divulgação Gabinete do Deputado Zucco