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Antes de reencontrar a família, "Universo" concedeu entrevista; leia

eia a entrevista concedida por "Universo" antes do reencontro com a família

CuiabáMais - Helson França
Foto: Reprodução
Leia a entrevista concedida por
Era um domingo de Sol, o dia estava bonito em Chapada dos Guimarães. Naquele 30 de junho, quase um mês atrás, tinha a missão de me encontrar com um dos mais notáveis e simpáticos moradores da cidade: o mendigo Bruno Adalberto, popularmente conhecido como Universo.

Morador de rua mais querido de Chapada é cabo da Marinha que perdeu a memória andou pelo país

Já sabia que ele iria embora para se encontrar com a família. Precisava, contudo, saber um pouco mais de sua história, sua trajetória, sua vida.

Humilde, bem humorado, inteligente e educado, Bruno, ao longo dos anos, mesmo sem querer, tornou-se um ser folclórico de Chapada, uma espécie de patrimônio, para alguns.

Apesar de, em determinados momentos, não articular as ideias com nexo - fruto de um problema de memória de tempos atrás -, Bruno sempre se mostrou receptivo.

Ele gostava de declamar poesias, de prosas filosóficas sobre o espaço-tempo-cósmico-interplanetário, de dar risada, de fazer um som. Não raras às vezes, dava uma palhinha no violão, mais frequentemente na praça Dom Wunibaldo - a principal da cidade -, para alegria de todos.

Cenas de turistas parando para tirar foto com ele, de pessoas que acenavam ou buzinavam para cumprimentá-lo eram comuns ser presenciadas. De tão popular, ganhou fan page na rede social Facebook.

Não foi difícil encontrá-lo naquela ocasião. Bastou uma volta pela praça central de Chapada para localizá-lo sentado em uma mesa de boteco, sozinho, como de costume, apreciando uma cerveja. Me aproximei e fui logo saudado com um sorriso.

Bruno estava de camiseta e bermuda, um tanto maltrapilho.

"E aí, cara? Como é que tá? Dia bonito, diz aí?", disse a mim, estendendo a mão para me cumprimentar. Já havíamos nos esbarrado pelas bandas de Chapada. Falei que gostaria de entrevistá-lo e ele topou. "Senta aí então e toma uma cerveja comigo. Pode deixar, é por minha conta". E assim foi.

Ao longo da conversa, entre momentos esclarecedores e outros demasiadamente abstratos, Bruno - que completa 33 anos em dezembro - falou da família, da profissão que exercia como cabo da Marinha antes de decidir cair na estrada, das andanças, de como foi parar em Chapada e como ganhou o famoso apelido.

"A vida é uma erupção sentimental. É preciso manter o equilíbrio, buscando o auto-conhecimento. É como se fosse uma ampulheta. Como se nós não pudéssemos aproximar, ou reaproximar o destino..", disse, como que pensando alto, antes de mais um gole de cerveja.

Bruno foi localizado pelo irmão Carlos Alexandre Martins Pereira, por meio da ajuda de uma assistente social de Chapada, depois de mais de uma década. Nesta semana, Carlos veio a Chapada e retornou com o irmão para o Rio de Janeiro. O mais querido morador de rua de Chapada vai deixar saudade para muitas pessoas, mas afirma: um dia, deve voltar.


Foto: Portalchapadense

Confira a entrevista:

CuiabáMais - O seu nome é Bruno mesmo? Como que você veio parar aqui em Chapada dos Guimarães?

Universo - Sim, meu nome de batismo, de prática e vontade civilizacional é Bruno Adalberto Martins Pereira, em dezembro faço 33 anos. Como eu vim parar aqui, cara..tem a ver com a busca, com a busca emancipatória da mente, entende? Eu saí de casa, do emprego. Trabalhava na Marinha, como soldador. Eu era cabo. Mas, cara, algo me inquietava, eu precisava achar o significado da existência. E aí fui vagar. Aqui (Chapada dos Guimarães) é um polo eco-turístico e místico, mas também é um polo judicial interplanetário. É aqui que viemos equilibrar nossas energias. O lugar onde funciona nosso eixo umbilical. Não tem essa luz branca aqui? (aponta). É como se eu dissesse: "Todo lugar que eu vou essa luz branca está no mesmo lugar". Quando você tiver a encontrado no mesmo lugar, você encontrou o seu polo umbilical de existência.

CM - E você encontrou aqui?

Universo - Sim, encontrei. Aqui eu sou feliz, apesar que sou metaleiro! Mas tenho muitos amigos do reggae, do samba também. Mas, cara, meu irmão me achou, tenho que voltar para a família. Estou com muita saudade. Devo voltar um dia para cá. Aqui encontrei minha luz, minha paz interior.

CM - Como foi que seu irmão te encontrou?

Universo - Por meio de uma assistente social. Ela perguntou o nome de meus familiares, foi atrás e conseguiu o contato de meu irmão. Daí depois, ficou fácil.

CM - Como foi falar com alguém da família depois de tanto tempo?

Universo - Cara, foi um barato! As memórias começaram a vir, fui me lembrando das coisas..estou com muita vontade de ver meu irmão, meu pai. É uma nova etapa da vida que começa.

CM - O que você pretende fazer nessa nova etapa da vida?

Universo - Ah, não sei ainda. Quem sabe retomar a profissão de soldador de profundidade. Eu era da Marinha, cabo. Quero ver meu pai. Ele se chama Antônio Carlos Pereira, é um usineiro aposentado, trabalhou de forma exemplar na hidrelétrica de Furnas. A minha mãe, morreu, quando tinha 42 anos.

CM - E o apelido, como surgiu?

Universo - Foi o Gordo William que me deu! Ele é um artesão hippie muito talentoso. Foi num dia de muita festividade e comemoração. A gente estava em Campo Grande (MS), num posto tomando umas. Tudo tinha ocorrido bem na noite anterior, aí eu "salvei" ele. Na hora que passei um fumo para ele, ele virou e exclamou: "Universo! A partir de agora você vai se chamar assim". Eu tinha uns 23 ou 27 anos, aí surgiu a presença do Universo na minha vida. O Universo é uma coisa que quero atribuir a expansão da consciência. Foi a mensagem mais clara até no meu próprio amadurecimento que eu esperava, de reconhecimento público. E deu certo. Eu espero existir por aqui. Bruno, outrora Universo.

CM - Como você se classificaria?

Universo - Acho que um forasteiro, um viajante em busca da emancipação da consciência-cósmica, pela verdade das coisas, que sempre gostou de ler. Ah, cara, sei lá, vamos fazer um som depois? Tenho um cavaquinho, um banjo e um violão.

CM - E onde estão eles?

Universo - Estão todos no meu navio, no meu navio de corveta.


Família dá falta de pai e filho e os encontra mortos e abraçados; veado pode ser causa


Família dá falta de pai e filho e os encontra mortos e abraçados; veado pode ser causa
Família dá falta de pai e filho e os encontra mortos e abraçados; veado pode ser causa
Um veado campeiro, animal silvestre comum no cerrado brasileiro, pode ter sido a causa da morte de pai e filho, que faleceram após se acidentarem numa estrada vicinal na zona rural entre as cidades de Tapurah e Sorriso. O animal pode ter provocado o acidente ao atravessar a estrada. A ocorrência foi registrada nestes sábado (03) próximo ao Rio Verde, localizado entre os municípios citados.

Dentro do carro, estavam pai (39 anos) e filho (10 anos), abraçados. Próximo ao carro, o veado campeiro, também morto, com sinais de atropelamento. Ambos retornavam de uma fazenda nas proximidades.

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A família das vítimas, que ainda não teve os nomes divulgados, deu falta dos parentes e foi à procura dos entes. Ao chegar próximo a um córrego identificaram o veículo Ford Fiesta, cor vermelha, placas de Várzea Grande (MT), caído dentro do pequeno riacho.

A estrada de terra que corta o local é fechada nas laterais por uma densa mata.

De acordo com a guarnição da polícia que atendeu a ocorrência, é comum acidentes com animais nesta região, devido a proximidade com a mata.

Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML).

Adolescente atropelada por vagão de carreta em MT está em coma na UTI


A adolescente que foi atropelada por uma carreta na manhã de sexta-feira (2), emSorriso, a 420 quilômetros de Cuiabá, está internada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional da cidade, em estado de coma, de acordo com o último boletim médico divulgado nesse sábado (3). A jovem tem 17 anos e é filha única. Conforme a assessoria do hospital, o quadro clínico dela não apresentou nenhum melhora.

Segundo informou a Polícia Militar da região, um motorista de 65 anos, que conduzia uma carreta, estava na rua Marechal Cândido Rondon e virou à direita na Avenida Brasil, vindo atingir a adolescente. Ainda conforme a PM, a jovem estava em uma bicicleta na esquina entre as duas vias, quando foi atingida pelo último vagão do veículo.

O condutor da carreta relatou que não teria visto a jovem e só percebeu o ocorrido quando moradores da região o avisaram. Ele mesmo acionou o Corpo de Bombeiros do município. Quando o socorro chegou ao local, a vítima estava inconsciente e tinha perdido uma grande quantidade de sangue. Ela foi encaminhada para o Hospital Regional de Sorriso. A assessoria do hospital informou que a adolescente teve traumatismo craniano.
Fonte: G1MT

CRUELDADE: Idoso é roubado e incendiado por bandidos

Na madrugada deste sábado, aproximadamente as 02:00 Hs, o Sr. Edmundo Edmundo Farias, de 56 anos, estava em um velório que acontecia no Bairro Marajoara, e nesse hora ele resolveu ir embora pra casa de sua irmã, onde o mesmo mora, na Rua Santa Clara (mesmo Bairro), quando numa esquina foi abordado por 5 malandros, sendo 3 deles morenos e magros, e que pediram seu dinheiro, como a vítima demorou a entregar o dinheiro (pelo nervosismo da ação dos vagabundos), os meliantes jogaram um líquido inflamável no Sr. Edmundo Farias, e assim que a vítima entregou o dinheiro riscaram o fósforo, e deixaram a Vítima pegando fogo no meio da madrugada.

Depois de muita luta, a vítima conseguiu apagar o fogo, mas já tinha 60% do corpo queimado, logo após foi pra casa de sua irmã e lá deitou em um cômodo que fica fora (no quintal), de manhã sua irmã foi no quarto e ficou horrorizada com o acontecido, onde a vítima relatou o fato, a irmã chamou a ambulância onde encaminharam imediatamente pro Hospital Regional para cuidados médicos.

A PM fez levantamento no local e a equipe de inteligencia da policia militar e civil estão a caça desses monstros, a irmã da vítima compareceu nesta manhã de sábado para registrar o boletim de ocorrência

Pai escalpela filha de 13 anos com canivete e a agride com corrente


O carroceiro Agildo Alves Ribeiro, conhecido como "Bilu", de 45 , morador da Rua Santa Rita, no bairro Marajoara, em Cáceres, no Oeste de Mato Grosso, provocou sérios ferimentos na cabeça da própria filha N.C.R de 13 anos. Ele cortou os cabelos da filha com um canivete eainda a surrou com um cadeado, conforme relatos do Conselho Tutelar da cidade. A menor foi socorrida por vizinhos que acionaram o Corpo de Bombeiros que a levou ao Hospital Regional.

O pai foi preso e levado ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania de Cáceres (CISC) onde foi autuado pelo delegado Guilherme de Carvalho Bertoli. Ele teve prisão preventiva decretada pela Justiça. De acordo com o Boletim de Ocorrência, o pai agressor tentou fugir usando uma bicicleta.

Bilu, que já seria reincidente com ações violentas contra os filhos e a familia, teria se revoltado por a menor ter saído de casa a tarde e chegado à noite. A mãe contou a Polícia que Bilau foi até o quarto da menina e a puxou pelo cabelo. Em seguida, agrediu a com a corrente e o cadeado. Não satisfeito, pegou o canivete e a escalpelou, causando vários ferimentos na cabeça.

Muita gente se revoltou com o fato na cidade. Quando deu entrada no Hospital Regional ela havia perdido muito sangue e apresentava vários golpes profundos na cabeça e também hematomas nos braços, costa e pescoço.

Militares, conselheiros e profissionais de saúde que atenderam a ocorrência se revoltaram com a violência utilizada pelo pai.
Fonte: Jornal Oeste

Violência sexual atingiu 516 vítimas


Dos 31 dias do tão esperado mês de julho, dez contaram com casos de estupro noticiados nas páginas do DIÁRIO – e houve dias com mais de um caso registrado, envolvendo crianças principalmente, e até morte de uma delas. O fato levou a equipe de reportagem a buscar órgãos competentes e outras frentes envolvidas no combate a esse horrendo crime e ainda na assistência às vítimas, para tentar entender o cenário que leva a tantas ocorrências.
Segundo dados do Pro Paz, frente do Governo do Estado que desde 2004, dentre outras ações, presta assistência social à crianças e adultos vítimas de diversos tipos de violência, já foram registrados pelo programa, em 2013, 516 casos de violência sexual no Estado, sendo que 85% das vítimas são do sexo feminino, e a faixa etária mais atingida é compreendida entre 12 e 14 anos, com 29% dos registros. “Além disso, praticamente 90% dos casos acontecem em casa, são intrafamiliares, o que torna ainda mais difícil o alcance a essa vítima”, explica. 
O Centro de Perícias Clínicas Renato Chaves recebe as amostras coletadas das vítimas e segundo a direção do CPC, a média de análises relacionadas a crianças e adolescentes chega a 92/mês de janeiro de 2013 até junho, um número considerado alto para o próprio diretor, Orlando Salgado Gouvêa. “Mesmo assim, a cada ano a gente percebe que as denúncias aumentam, mas pelo fato de que as vítimas se sentem mais seguras a nos procurar e relatar o que acontece, mesmo quando estão sendo ameaçadas pelo abusador. Quando é criança, em poucas sessões de atendimento psicosocial, uma ou duas, ela relata o que acontece, e isso permite com que o assistente social possa fazer o Boletim de Ocorrência”, explica Adriana Meira, psicóloga do Pro Paz. 
O DIÁRIO solicitou à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) os registros nessa categoria, mas recebeu a resposta de que “os números relativos às estatísticas da criminalidade 2013 estão sendo sistematizados e consolidados (...). Após a finalização deste estudo, (...) serão divulgados pela Secretaria, durante entrevista coletiva à imprensa (...)”.
“Quando a ética do cuidado é ferida, a violência se instala, bem como a possibilidade do dano psicológico que considera inúmeros aspectos não generalizáveis, por exemplo: idade da criança, a duração e intensidade da violência; a diferença de idade entre o agente e a criança; o grau de relacionamento; a ausência de figuras parentais protetoras, etc”, afirma a professora e doutora Adelma Pimentel, PHD em Psicologia e Psicopatia do Desenvolvimento. “A cultura ocidental não respeita crianças ao praticar o significado etimológico do termo infante: não fala; ou seja, os adultos não escutam as crianças. Tal procedimento é uma porta para a transgressão do abuso e da violência. No cerne da questão estão elaboração de relações igualitárias, equitativas, não sexistas, machistas, excludentes, preconceituosas; a superação dos mitos que pensam a família em modelo formal, ‘estruturado’ em uma lógica nuclear e heterocêntrica cujo espaço afetivo é supostamente harmônico”, analisa.
CONTRA A DIGNIDADE
Para Suzany Brasil, advogada atuante no Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussen (Cedeca), os números apresentados demonstram, objetivamente, que ainda há uma violenta negação à dignidade sexual de crianças e adolescentes.
“A maioria das notificações ainda é relativa a meninas, mostrando que as violências contra os meninos acaba sendo silenciada, provavelmente pela pesada carga de preconceito e machismo, não necessariamente indicando menor ocorrência contra crianças e adolescentes do sexo masculino”, avalia. “São aproximadamente mais de duas situações por dia envolvendo crianças ou adolescentes que chegam aos serviços de referência para serem notificados, sendo ainda muito significativos os números registrados nos serviços de Saúde e demais instituições da rede de proteção nos municípios e localidades que não tem acesso ao atendimento especializado no Pro Paz”, atenta.
O programa, segundo sua assessoria de imprensa, está presente em Belém (Santa Casa e Renato Chaves), Santarém, Bragança, tendo já polos em construção em Tucuruí, Paragominas e Altamira.
Ato brutal muda emoções e vida da vítima
Desde o ano passado, o CPC Renato Chaves funciona 24 horas para a realização de exames que possam comprovar a ocorrência de violência sexual. A mudança ocorreu depois que o órgão, incluindo a unidade do Pro Paz que funciona ali dentro, passaram por uma intensa reforma. “Antes disso, a criança ou o adulto, se chegassem aqui depois das 22h, tinha de esperar até as 8h do dia seguinte para fazer o exame, e quanto mais tempo se passa entre o crime e a coleta de material, mais difícil fica evidenciar o ato violento”, justifica Gouvêa. “O laudo sai em até dez dias, mas assim que o laboratório me informa o resultado, eu já aviso ao delegado que está com o caso que depende daquele documento, para que ele fique sabendo antes”, acrescenta.
Adriana Meira, do Pro Paz, corrobora que o laudo positivo para a violência física não precisa ser necessariamente o item gerador de prisão do acusado. “Muitos dos atos libidinosos não deixam marcas, e são os laudos psicológicos, que resultam de um acompanhamento da vítima por tempo indeterminado, que auxiliam na confirmação da violência sexual. A vítima, principalmente a criança, muda bastante o comportamento, torna-se muito chorosa, por vezes agressiva, é nítido para quem convive com ela as mudanças, que podem apontar para uma situação de abuso sexual”, adverte.
(Diário do Pará)

Criança morre após ser arremessada de veículo durante acidente em MT


Menino de 11 anos estaria sem cinto de segurança, de acordo com a PRF


G1
Uma criança de 11 anos morreu após ser arremessada de um carro de passeio durante um acidente neste sábado (3) na BR-070, próximo da cidade de Primavera do Leste, a 239 quilômetros de Cuiabá. Conforme informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), um casal e a criança viajavam de Brasília para Cuiabá, quando o veículo saiu da pista e capotou várias vezes.

O acidente foi registrado pela PRF no quilômetro 266, por volta de 16h [horário de Mato Grosso]. A suspeita dos policiais é que o condutor do veículo, um homem de 41 anos, possa ter dormido ao volante. Como passageiros estavam a mulher dele de 35 anos e o filho do casal, um menino de 11 anos que estava no banco traseiro.

Segundo a PRF, em um determinado trecho o veículo saiu da pista e capotou. A criança não utilizava cinto de segurança e foi lançada fora do veículo, ainda de acordo com os policiais. Ele não resistiu e morreu no local. Já o motorista e a mulher tiveram ferimentos graves e foram encaminhados para o Pronto Atendimento de Primavera do Leste.

VENDEDOR DE CESTAS BASICA PRESO POR PEDOFILIA



O candango Joaquim Manoel dos Reis Pinheiro Neto, de 45 anos, foi preso por policiais militares , às margens do Rio Preto, na cidade de Formosa do Rio Preto, acusado de pedofilia. Ele teria abusado de uma menina de 10 anos. O caso começou na cidade de Corrente/PI e terminou com sua prisão em Formosa do Rio Preto-Ba
Joaquim, que mora em Brasília e também tem residência na cidade de Corrente, trabalha vendendo cestas básicas na zona rural daquele município e os pais da criança são clientes do mesmo.

Homem é investigado por pedofilia ao ser surpreendido com duas menores


Uma denúncia anônima levou a Polícia Militar até uma casa no bairro Santa Mônica, em Pereira Barreto, onde um homem foi detido com duas adolescentes, na tarde deste sábado (3).
No local, foram apreendidos diversos materiais pornográficos, segundo informou a polícia. O morador, que teve o nome preservado, foi levado para a delegacia.A polícia suspeita que ele possa integrar uma rede de pedofilia.
O homem nega a acusação. Ele prestou depoimento e foi liberado por não haver motivo para autuação em flagrante, segundo a polícia. As adolescentes também foram conduzidas à delegacia.
O Conselho Tutelar da cidade foi acionado para acompanhar o caso. Uma das hipóteses é que o suspeito estivesse oferecendo dinheiro para manter relação sexual com as meninas. Elas negaram relacionamento amoroso com o acusado. A Polícia Civil vai abrir investigação para apurar o caso.

JOSÉ RODRIGUES ROCHA JUNIOR - SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DESENVOLVIMENTO HUMANO DE CUIABÁ/MT


JOSÉ RODRIGUES ROCHA JUNIOR - SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E DESENVOLVIMENTO HUMANO DE CUIABÁ/MT
Especial - Entrevista
Num bate papo descontraído, o Secretário Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano de Cuiabá/MT – José Rodrigues Rocha Junior destaca seu trabalho diante da assistência social que vem realizando em Cuiabá, para atender as pessoas carentes assegurando a elas, maior acesso aos direitos sociais, civis e políticos. Para isso, nosso entrevistado fala de planejamento e execução de políticas públicas e de programas sociais voltados para o bem estar coletivo dos cuiabanos. Discorre também da integração do indivíduo na sociedade, com atuação nas áreas de saúde, educação, trabalho, nos segmentos da criança e adolescente, idosos, grupos étnicos, educação e programas sociais.
Perfil
Bacharel em Direito e pós graduado em Direito Público José Rodrigues Rocha Júnior afirma ser um apaixonado pela Assistência Social. Com um currículo invejável, José Rodrigues já atuou como assistente do procurador geral de Várzea Grande, assessoria especial na Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Cidadania (Setec/MT), onde também desenvolveu as funções; de coordenador dos trabalhos dos assessores jurídicos e Secretário Adjunto. Ele também já presidiu o Conselho Estadual do Trabalho, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Idosa e participou como membro do Conselho Estadual de Educação. Como assessor, desempenhou o posto de especial junto a Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo. Foi ainda Secretário Executivo do Fórum Estadual de Turismo e Fiscal Federal do Ministério do Turismo. Depois foi Conselheiro Titular do Conselho Estadual do Meio Ambiente e Conselheiro Suplente do Conselho Estadual de Cultura, onde também conquistou a vaga de Membro da Câmara Técnica. Depois foi ter como Membro titular da Câmara de Turismo e Aglomerado Urbano. Foi membro presidente do Comitê Estadual da Juventude. Ele também já ocupou o cargo de Secretário Adjunto de Assistência Social da Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social. Foi ainda Coordenador do Núcleo Técnico Executivo do Comitê  Gestor Permanente do Plano Mato Grosso sem Miséria. Hoje, além de secretário de Assistência Social de Cuiabá, José Rodrigues é Membro da Diretoria do Colegiado Nacional dos Gestores Municipais de Assistência Social – CONGEMAS e Membro Titular na Comissão Intergestores Tripartite no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome – MDS.
MTPOLITICA – Pra início de conversa! Faça um raio ‘x’ da real Assistência Social, hoje, em Cuiabá?
José Rodrigues - Já passamos aquele primeiro momento na assistência social que era para não morrer ninguém de fome, com atendimento do Bolsa Família e atendimento com a Cesta Básica. Hoje se construiu um Sistema Único de Assistência Social com a padronização desses serviços. Já estamos num segundo plano e podemos aferir os resultados na vida das pessoas.
MTPOLITICA – O Sr. quer dizer que vivemos um momento diferente?
José Rodrigues – Sim! Vivemos um momento muito complexo. O momento é impar na história da cidade. O município está sendo vitrine para o mundo inteiro, com o advento da copa do mundo que é um fenômeno que trás desenvolvimento, mas, também carrega sérias consequências sociais.
MTPOLITICA - Como assim?
José Rodrigues - O grande processo migratório que intensificou em Cuiabá trouxe vários problemas sociais. Para compreender isso, os conselhos tutelares registraram mais de 10 mil violações de direitos por conta do processo migratório. Nesse mesmo ano, atendemos pela Pastoral dos Migrantes, em parceria com a prefeitura municipal, vários migrantes de variadas regiões do Brasil e de outros países, seja colaborando com roupas, comida e tudo tipo de infraestrutura e bem estar. Só haitianos foram 52 migrantes. Este ano, esse número já ultrapassa de 500.
MT – Qual é o valor do orçamento que Cuiabá tem para essa finalidade?
José Rodrigues - Cuiabá tem desde 2007, o montante de 2,8% do orçamento da prefeitura voltados para investimentos nessa área, enquanto a média de MT é de 3,84% do orçamento. Agora, a prefeitura conta com um Plano Diretor que ordena se investir em 5% do orçamento em políticas publicas de Assistência Social.
MT – Quais são as ações de promoção de justiça social para o cuiabano?
José Rodrigues - São inúmeras. Nos últimos seis meses de gestão, Cuiabá tem muito a enumerar. Com seus mais de 550 mil habitantes, desse total, mais de 53 mil famílias estão cadastradas no Cadastro Único, com uma média de 3,4 pessoas por família ou que totaliza em média 200 mil habitantes beneficiados de uma forma ou de outra. Com perfil de renda de até um salário mínimo temos cadastrados cerca de 45 mil famílias.
MTPOLITICA – Em quais programas esse montante de famílias estão sendo beneficiada?
José Rodrigues – Esse público participa de nossas ações, seja recebendo bolsa família, seja participando dos variados programas que disponibilizamos.
MTPOLITICA – O que esta Secretaria tem feito perante os Conselhos Tutelares?
José Rodrigues – Você ter previsão orçamentária não significa que você tenha dinheiro. No âmbito dos Conselhos Tutelares conseguimos através de convênio com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Republica investimentos de 600 mil reais para construção de um Conselho Tutelar para que seja modelo no país. Cuiabá vai ser um dos seis municípios brasileiro que vai ter uma sede com um Conselho Padrão.
MTPOLITICA – Investindo apenas num Conselho se resolve os inúmeros problemas do dia a dia?
José Rodrigues – Não! Conseguimos para todos os seis Conselhos Tutelares de Cuiabá veículos novos, 30 computadores, seis impressoras, seis refrigeradores e mais equipamentos que serão entregues nos próximos dias aos seis conselhos. Isso dará melhores condições de trabalho.
MTPOLITICA – Como funciona os Centros de Referência de Assistência Social de Cuiabá?
José Rodrigues – Através de parcerias com Setas e com Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome - MDS, já temos 13 CRAS e teremos mais seis CRAS buscando o pleno atendimento. Aliás, todos que funcionam em prédio próprios da prefeitura irão receber reformas e adequações. Pleiteamos recursos junto ao Governo do Estado na ordem de dois milhões e duzentos mil reais para isso.
MTPOLITICA - Quantos ao Centro de Convivência dos Idosos?
José Rodrigues – Nas CCIs, as adequações serão feitas com recursos próprios. Mas, já aprimoramos o atendimento da mão de obra. Hoje, cada uma CCI conta com mais de 20 funcionários. Resolvemos também os problemas de alimentação e dos serviços de manutenção das piscinas, para que os idosos pudessem ter aula de hidroginástica e atendimento da fisioterapeuta entre outros.
MTPOLITICA – Como está ocorrendo a capacitação profissional em Cuiabá?
José Rodrigues - A prefeitura trabalha com parceria com os governos: federal e estadual através dos Cursos de Qualificação Profissional - Pronatec para todo publico do Cadastro Único, ou seja, um universo de mais de 53 mil famílias. Claro, para aquelas que têm idade superior a 16 anos. Alguns de nossos parceiros são; o Senai, Senac, Sest/Senat e a Secitec. Só através dessas parcerias já oportunizamos mais de doze mil e oitocentas vagas para este ano de 2013, em Cuiabá.
MTPOLITICA – Isso não é pouco para o tamanho de Cuiabá?
José Rodrigues - Quando você fala em número fica difícil pra você ter uma dimensão exata se comparado ao tamanho de Cuiabá. Vou te dar um exemplo. Nos oito anos do Governo Blairo Maggi, que tive a honra de participar, qualificamos 80 mil pessoas em MT. Em Cuiabá, só este ano, já disponibilizamos doze mil e oitocentas vagas para fazer a qualificação do público. Nesses seis primeiros meses de 2013 já superamos todos os números de matrículas efetivadas do ano anterior. Hoje temos quase cinco mil alunos participando dos cursos.
MTPOLITICA – Nos últimos dias se falou na vinda da Ministra Tereza Campelo aqui em Cuiabá. Para que ela vem?
José Rodrigues - Para o lançamento do Plano Cuiabá Sem Miséria, será nossa versão municipal do Plano Brasil Sem Miséria da presidente Dilma Rousseff. Isso acontece no próximo dia 20. Temos um público de mais de onze mil e noventa e três pessoas que vive com uma renda mensal de menos de setenta reais, ou seja, com menos de dois reais por dia para comer, vestir e morar. Vale lembrar, que essa proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, caiu. Em 1991 era de 3,37% e em 2010 desceu para 1,33%.
MTPOLITICA – Mais onze mil não é pouco comparado ao tamanho e a migração da população cuiabana?
José Rodrigues - Não! Mais da metade dos municípios de MT tem população inferior a onze mil habitantes. Dessa forma vemos a imensidão do plano. Nessa oportunidade, a Ministra
Tereza Campello também participará de solenidade de formatura do curso de formação de 500 mulheres no Pronatec.
A ministra também vai acompanhar a formatura de outros 700 alunos que receberão diploma de qualificação profissional executado pela prefeitura de Cuiabá.
MTPOLITICA – A prefeitura oportuniza capacitação e interação dos seus funcionários?
José Rodrigues - Sem dúvida! Contamos com programa de capacitação permanente. Só este ano, mais de trezentos profissionais já foram capacitados. Também oportunizamos conferencias, prova disso foi a recém-realizada sobre a igualdade racial de assistência Social e demais fóruns sociais.
MTPOLITICA – Como o Sr. avalia os dados recém publicado sobre o perfil de Cuiabá?
José Rodrigues - O IDHM de Cuiabá é alto. Em 1991 tínhamos um índice de 0,569 e em 2010 já contamos com 0,785. A evolução é clara, de 0,692 para 0,785 tivemos uma taxa de crescimento de 13,44%. Observa-se que Cuiabá teve um incremento no seu IDHM de 37,96% nas últimas duas décadas.
MTPOLITICA – Se comparado aos quase seis mil municípios do Brasil, em que posição no ranking Cuiabá se situa?
José Rodrigues - Cuiabá ocupa a 92ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 91 (1,64%) municípios estão em situação melhor e 5.474 (98,36%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 141 outros municípios de Mato Grosso, Cuiabá ocupa a 1ª posição.
MTPOLITICA – O Sr elencou que a migração tem trazido consequências para Cuiabá. Qual foi a taxa de crescimento da capital?
José Rodrigues - Entre 2000 e 2010, a população de Cuiabá teve uma taxa média de crescimento anual de 1,32%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de 2,05%. No Estado, estas taxas foram de 1,02% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000.
MTPOLITICA - Nessa estrutura etária como evoluiu a dependência e o envelhecimento do cuiabano?
José Rodrigues - Entre 2000 e 2010, a razão de dependência de Cuiabá passou de 48,67% para 39,13% e o índice de envelhecimento evoluiu de 3,67% para 5,17%. Entre 1991 e 2000, a razão de dependência foi de 63,97% para 48,67%, enquanto o índice de envelhecimento evoluiu de 2,77% para 3,67%.
MTPOLITICA – Quais índices compõem a dimensão de Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM)?
José Rodrigues - Em Cuiabá, a esperança de vida ao nascer aumentou 7,5 anos nas últimas duas décadas, passando de 67,5 anos em 1991 para 70,7 anos em 2000, e para 75,0 anos em 2010. Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 74,3 anos e, para o país, de 73,9 anos.
MTPOLITICA – Como ficou a proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos na educação?
José Rodrigues - No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 23,99% e no de período 1991 e 2000, 76,06%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 22,15% entre 2000 e 2010 e 45,70% entre 1991 e 2000.
Para a proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 31,47% no período de 2000 a 2010 e 83,27% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 40,26% entre 2000 e 2010 e 111,85% entre 1991 e 2000.
MTPOLITICA – E outras faixas etárias?
José Rodrigues - Em 2010, 63,15% dos alunos entre 6 e 14 anos de Cuiabá estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 61,45% e, em 1991, 40,76%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 33,30% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 27,05% e, em 1991, 12,37%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 24,48% estavam cursando o ensino superior em 2010, 12,85% em 2000 e 6,72% em 1991.
MTPOLITICA – A renda do cuiabano mudou?
Jose Rodrigues – Mudou sim. A renda per capita média de Cuiabá cresceu 88,69% nas últimas duas décadas, passando de R$615,55 em 1991 para R$882,97 em 2000 e R$1.161,49 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 43,44% no primeiro período e 31,54% no segundo.
MTPOLITICA – Cresceu também a taxa de atividade em Cuiabá?
José Rodrigues – Também. De 2000 a 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais passou de 71,76% em 2000 para 73,62% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação caiu de 14,32% em 2000 para 6,02% em 2010.
MTPOLITICA – Secretario! Suas considerações finais?
José Rodrigues – Apesar de ter formação acadêmica em direito sou um apaixonado pela assistência social. Por isso, busco incansavelmente atender as pessoas carentes assegurando a elas, maior acesso aos direitos sociais.
Fonte: Elizeu Silva - Foto Eudes Ferreira

Superior Tribunal de Justiça mantém bloqueio de bens do deputado José Riva

Redação VG Notícias com STJ

Foto:Foto: AL/MT
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Superior Tribunal de Justiça mantém bloqueio de bens do deputado José Riva
O deputado estadual, José Geraldo Riva (PSD) continua com os bens bloqueados. O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou recurso em que Riva questionava o bloqueio determinado pela Segunda Turma do próprio STJ.
Junto com Humberto Bosaipo, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Riva é réu em dezenas de processos por desvio de dinheiro público. O deputado foi afastado do cargo por decisão do Tribunal de Justiça estadual e Bosaipo, depois de afastado por decisão do STJ, perdeu a função pública.
O ministro Benedito Gonçalves julgou embargos de divergência contra a decisão da Segunda Turma que, em recurso especial, determinou o bloqueio de bens de Riva. A defesa do deputado apontou divergência com decisão da Primeira Turma. Alega que esse colegiado aplica a Súmula 7 – que proíbe revisão de provas – para negar recursos especiais que pedem cautelar de indisponibilidade de bens de réus em ação de improbidade administrativa.
Segundo Gonçalves, os embargos de divergência nem merecem ser conhecidos porque não são via recursal adequada para discutir o preenchimento dos requisitos de admissibilidade do recurso especial.
Dano ao erário -No julgamento do recurso especial, a Segunda Turma decidiu que o artigo 7º da Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.249/92) autoriza a indisponibilidade de bens quando o julgador entender que estão presentes fortes indícios de responsabilidade na prática de ato que cause dano ao erário.
O bloqueio dos bens, segundo a decisão, também atende ao comando do artigo 37, parágrafo 4º, da Constituição Federal. Esse dispositivo estabelece que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível".
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Suspeito de estupro a menor é preso em VG; Em menos de oito horas, dois homicídios no município


Foto:Reprodução
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Suspeito de estupro a menor é preso em VG; Em menos de oito horas, dois homicídios no município
Policias do 25º BPM – Comando Regional II prenderam Joilson Alves Fernandes, 33 anos, pelo crime de Estupro de Vulnerável, no bairro Jardim Maringá II, em Várzea Grande. Joilson foi preso por volta das 19 horas, desta sexta-feira (02.08), quando tentava se esconder em sua casa. A PM foi acionada pela família da vítima.
Segundo a PM, o suspeito teria cometido abuso contra um garoto de 14 anos, com problemas mentais. O crime teria ocorrido num matagal do bairro, quando Joilson teria usado de força física para cometer o abuso. No momento da detenção, o suspeito contou que teria ido ao matagal para usar entorpecentes, sem a presença de ninguém no momento.
O menor foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames. Já o suspeito foi levado para Central de Flagrantes de Várzea Grande.
Homicídios – Ocorreram também mais dois homicídios em Várzea Grande. Um no bairro Construmat, por volta das 18 horas, desta sexta-feira (02.08). Gean Freire Parente, 33 anos, foi morto pelo ex-marido de sua amásia, Cláudia Costa Pessoa, após discussão em frente a casa dela.
Conforme a Polícia Militar, Cláudia relatou que o ex-marido chegou com um veículo Parati Branca, quando ela, o filho e o amásio estavam conversando em frente à sua residência. O ex-marido começou uma discussão e, em seguida teria sacado a arma e disparado os tiros. Gean chegou a ser socorrido por familiares mais chegou sem vida ao Pronto-Socorro de Várzea Grande. O ex-marido de Cláudia está foragido.
Outro homicídio ocorreu por volta da 1 hora da manhã deste sábado (03.08), na rua Poconé, no bairro 13 de Setembro. O jovem Túlio Kleber Gomes Pereira, 24 anos, foi atingido alguns disparos e não resistiu. Segundo familiares de Túlio, ele havia saído de casa para dar uma volta nas proximidades de casa quando foi atingido. Ninguém sabe de onde partiram os disparos, quem fez e nem os motivos. A suspeita é que o crime foi motivado por ciúme. As informações são da Polícia Militar do Comando Regional II, de Várzea Grande.Edina Araújo/VG Notícias

Morador de rua é cabo da Marinha que perdeu memória


"Universo", que vivia em Chapada dos Guimarães, saiu viajando país afora após crise psiquiátrica

Thyago Santoro
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"Universo": Bruno Pereira, 33, voltou para a família, no Rio de Janeiro
ALECY ALVES
DO DIÁRIO DE CUIABÁ
Investigação psicossocial aponta que “Universo”, o morador de rua mais conhecido e querido de Chapada dos Guimarães (65 quilômetros de Cuiabá), é um cabo da Marinha Brasileira que perdeu a memória e saiu viajando pelo Brasil.

De acordo com o levantamento, há cerca de 10 anos ele abandonou o emprego e a família após crises psiquiátricas. Esta semana, “Universo”, cuja identidade é Bruno Adalberto Martins Pereira, 33 anos, retornou à cidade de Queimados, região metropolitana do Rio de Janeiro, onde morava, levado por um dos irmãos, Carlos Alexandre Martins Pereira.

Dias atrás, internado para tratar de um ferimento no pé, Bruno recobrou parte da memória e lucidez suficiente para fazer relatos sobre sua família e história de vida à psicóloga Leslie Puntschart, da Secretaria de Saúde de Chapada dos Guimarães.

Durante esse período de internação, contou o nome do irmão, Carlos Alexandre Martins Pereira, seu local de nascimento e outras informações. Também, que costumava “sentir muita pressão interna e que um dia remeteu a cabeça sobre uma manilha, sofrendo fratura craniana”.

“Universo” vivia em Chapada sem nenhum documento pessoal. Foi na tentativa de fazer a documentação dele, e assim incluí-lo em algum benefício previdenciário, que a psicóloga localizou seu irmão por meio do cartório eleitoral.

Carlos Alexandre disse que desde o sumiço a família não tinha informações sobre o paradeiro de Bruno. Jamais imaginaram que estaria em Chapada, em Mato Grosso. E ainda, que já ele havia saído casa antes, mas era localizado.

Na época em que “Universo” sumiu os parentes chegaram a publicar fotos e distribuir cartazes na região na tentativa de localizá-lo. O desaparecimento teria ocorrido na segunda crise psiquiátrica.

Considerado de grande inteligência, desde a adolescência Bruno, conforme relato do irmão, toca cinco instrumentos musicais, entre os quais bateria, guitarra e bandolim. Também seria um exímio enxadrista.

Em Chapada dos Guimarães, tornou-se popular pela alegria, educação e por compartilhar bons momentos com os moradores e turistas de eventos culturais que sempre ocorrem na cidade. Tinha por hábito declamar poesias, cantar e conversar longamente com moradores sobre o mais variados temas, sempre surpreendendo pela inteligência.

A jornalista Laura Lucena, que mora em Chapada, por exemplo, relatou que um dia, ao reunir-se na praça com amigos para tocar violão, conheceu a veia artística de “Universo”, que, para ela, seria o “mendigo mais culto que já viu”. “Ele tocou e cantou com um repertório que empolgou a todos”, escreveu Laura em seu blog, o portalchapadense.blogspot.com.br

Pouco antes de deixar Chapada dos Guimarães, “Universo” voltou a ser o Bruno que a família conhecia. Ele, que vivia maltrapilho, com cabelo e barba grandes, recebeu roupas novas, fez a barba e cortou o cabelo.

Também dormiu em um hotel, na companhia do irmão que acabara de resgatá-lo da rua, deixando para trás o lar improvisado em que transformara a varanda de um imóvel. Moradores contam que “Universo” dormia sob a varanda, mas passava o dia na porta da casa lotérica a na praça.

Sob investigação do MP, Lar da Criança de MT lança concurso público


Edital foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira (2).
Contratos temporários estão sendo investigados pelo Ministério Público.

Renê DiózDo G1 MT
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O governo estadual lançou nesta sexta-feira (2) edital para concurso público que deverá preencher as vagas de cuidadores de criança atualmente ocupadas por servidores em contratação temporária no 'Lar da Criança', abrigo mantido pela Secretaria de estado de Trabalho e Assistência Social (Setas) em Cuiabá. O edital foi publicado na última edição do Diário Oficial do Estado. 
Segundo o edital, 90 vagas deverão ser preenchidas pelo concurso. Outras 10 estão reservadas a portadores de necessidades especiais. A exigência de escolaridade para o cargo é de nível médio para carga horária de 40 horas semanais e remuneração a partir de R$ 2.038,51. As inscrições estarão abertas entre os dias 6 e 27 de agosto e poderão ser feitas mediante pagamento de R$ 60,00.As provas objetivas serão aplicadas no dia 29 de setembro.
Em julho, o Ministério Público informou que estava em curso investigação sobre 120 contratos de servidores do Lar da Criança, os quais teriam sido celebrados sem concurso público e em número superior ao total de funcionários que o abrigo em Cuiabá comporta. 
A 36ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público apontou à época que a unidade atendia 116 crianças, público majoritariamente oriundo da região metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande. Com as contratações investigadas, o total de funcionários para atender as crianças subiria para 303, cada um cumprindo contrato válido por seis meses, situação que chamou atenção do Ministério Público.
Procurada, a Setas repassou a atribuição de falar sobre o assunto à Secretaria de estado de Administração (SAD), a qual, por sua vez, informou que os contratos haviam sido firmados em caráter emergencial porque uma empresa anteriormente responsável por terceirizar as contratações no Lar da Criança havia desistido de prestar serviços ao governo. À época a SAD também já anunciava a elaboração de edital para concurso público.
De acordo com o promotor Clóvis de Almeida Júnior, da a realização do certame é conveniente no sentido de regularizar as contratações da Setas, mas não anula a necessidade de se investigar as circunstâncias em que os contratos foram celebrados anteriormente. Ele informou ao G1 que alguns documentos ainda precisam ser incluídos no inquérito e que a apuração prossegue na 36ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público.
Já a Promotoria de Defesa da Infância e Juventude apura paralelamente as condições dos cuidados dispensados às crianças no abrigo e deve, a partir da semana que vem, negociar com o governo do estado algumas alterações no funcionamento da unidade em Cuiabá, como a redução do número total de crianças por abrigo (teto de 20 crianças) e o encaminhamento delas aos municípios de origem.
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