Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

Bebê com suspeita de intoxicação por droga tem estado grave, diz hospital


Segundo unidade de saúde, criança de 4 meses está sedada na UTI.
Em duas semanas, esse é o segundo caso semelhante em Goiânia.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
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É considerado grave o estado de saúde do bebê de 4 meses internado desde o último dia 8 de julho com suspeita de intoxicação por fumaça de drogas. A informação foi divulgada nesta terça-feira (23) pelo Hospital Infantil do Setor Campinas, em Goiânia, onde a criança se encontra. Esse é o segundo caso semelhante em duas semanas. No último sábado (20), um bebê de apenas um mês morreu por suspeita de ter inalado fumaça de droga.
Apesar de não conceder entrevista, a equipe médica do hospital confirmou à TV Anhanguera que o bebê está sedado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica da unidade de saúde e respira com a ajuda de aparelhos. Segundo o hospital, apesar o quadro é grave, porém estável.
O primeiro atendimento do bebê foi feito no Hospital do Setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana de Goiânia. Por conta da gravidade de seu estado de saúde, uma enfermeira acionou o Conselho Tutelar do bairro para transferir a criança.
Segundo o conselheiro tutelar Rômulo Pinto, os pais da criança estão sendo procurados. "Já sabemos que os pais do bebê são moradores de rua e suspeito de serem usuários [de drogas]. Não podemos deixar a criança em situação de risco de maneira nenhuma. Vamos fazer uma busca constante para achara a família de primeiro grau", informou.
Rômulo afirma que quem tiver alguma informação dos pais basta ligar para o telefone do Conselho Tutelar. O número é 3545-4897.  
Piora quadro de bebê internado com suspeita de intoxicação por crack (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Bebê de 1 mês morreu por suspeita de intoxicação
por crack(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Outro caso
No último sábado (20), outro bebê com pouco mais de um mês de vida morreu em Goiânia por suspeita de intoxicação por crack. Ele ficou internado no Hospital Materno Infantil por seis dias antes de falecer.
Na noite de quinta-feira (18), a equipe médica da unidade de saúde abriu protocolo de morte cerebral do bebê. Mas antes do fim do prazo de 48 horas para verificação, a criança não resistiu.
O diretor clínico do hospital, Ivan Isaac, informou que o quadro do bebê se agravou na noite de sexta-feira (19), quando teve a primeira parada cardíaca. Para ele, a criança era usuária de drogas desde que estava na barriga da mãe. "A mãe consumia droga durante toda a gravidez. A criança continuou aspirando a droga logo depois que nasceu. Pelo que eu vi, as consequências são iguais à de um adulto quando há overdose", declarou o médico.
A unidade de saúde coletou material para um exame toxicológico, que ainda não ficou pronto.
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Aparecida de Goiânia está investigando o caso e pretende ouvir testemunhas ao longo desta semana. O objetivo é apurar as circunstâncias em que a criança passou mal e foi levada com sintomas de intoxicação aguda para uma unidade de saúde, diz o delegado Germano de Castro, que responsável pela investigação.

Lar da Criança é vistoriado A instituição abriga hoje 81 crianças de Cuiabá e 35 de Várzea Grande


TJMT
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Para juíza, apesar do excesso de crianças, atendimento ofertado não é ruim
DA REDAÇÃO
A estrutura e atendimento oferecido pelo Lar da Criança a 116 meninos e meninas abrigados foram vistoriados pela juíza em substituição da Segunda Vara da Infância e Juventude, Ana Paula Veiga Carlota Miranda, que passou a manhã na unidade conhecendo os serviços prestados e as dificuldades enfrentadas. A visita atendeu um convite da secretária de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setas), Roseli Barbosa.

“Neste primeiro momento verifiquei que as crianças são atendidas nas necessidades básicas, como saúde e alimentação. Tem a questão do excesso de abrigados, mas o atendimento não é ruim. Essa situação ocorre porque os municípios de Cuiabá e Várzea Grande não cumprem a parte no atendimento e o Estado assume a responsabilidade”, afirma a magistrada.

O promotor da Infância e Juventude, José Antônio Borges, ressalta que o ideal seria a oferta do atendimento conforme prevê o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conada), que preconiza casas lares para abrigar no máximo 20 crianças por unidade. A medida deveria ser adotada pela gestão municipal, o que garantiria individualidade aos meninos e meninas.

A secretária Roseli diz que concorda com o modelo de atendimento proposto pelo Conanda e destaca que o Estado acaba oferecendo um serviço diferenciado diante do número de crianças que precisam de cuidados. “Precisamos da parceria dos municípios para melhorar o atendimento. Cuiabá e Várzea Grande precisa assumir a responsabilidade das suas crianças. O correto é que os municípios ofereçam abrigo a crianças de 0 a 12 anos, mas isso não acontece em Mato Grosso”.

Em Cuiabá, segundo o promotor, já existe um indicativo de construção de casa lar. Borges destaca que o ideal seriam três unidades somente para a demanda de crianças e outras duas casas em Várzea Grande. Reclama que na Capital existe apenas a Casa de Retaguarda para adolescentes do sexo feminino. Para garantir o atendimento dos meninos com mais de 13 anos é firmada uma parceria com uma Organização Não Governamental (ONG). 

Lar 

A instituição abriga hoje 81 crianças de Cuiabá e 35 de Várzea Grande. Destas, a promotoria estima que 10 deixarão a unidade nos próximos dias. “Serão reinseridas nas famílias ou vão para adoção. Tivemos um “boom” no ano passado, quando chegamos a ter 200 crianças aqui”.

O Lar conta com ampla estrutura com cozinhas, quartos, berçários, banheiros, ambulatório, enfermaria, unidade de home care, ala para neuropatas e cardiopatas, espaço para arteterapia, cinema, brinquedoteca, parquinho, entre outros ambientes.

Preso acusado de pedofilia

 
2º BPM: POLICIAIS MILITARES DA RADIOPATRULHA DE JAPIRA PRENDEM HOMEM ACUSADO DE PEDOFILIA.
Um homem de 26 anos de idade foi preso por volta das 12h45min. de ontem (22/07/2013), em uma lan house da cidade de Japira, flagrado com materiais contendo pornografia infantil.
A equipe de policiais militares deslocou ao referido estabelecimento, onde abordou o suspeito, o qual no momento da abordagem dispensou dois pen drives, sendo localizados em seguida e apreendidos juntamente com o gabinete do computador, o qual era utilizado pelo indivíduo.
Na sequência, foram encaminhados ao Destacamento Policial Militar de Japira para averiguação, onde foi constatado que um dos pen drives possuíam inúmeras fotografias, e outro inúmeros vídeos com material de pornografia infantil. Já na residência dele, localizada no município de Ibaiti, foi apreendido outro gabinete de computador com gravador de CD e DVD, o qual também havia armazenados arquivos da mesma natureza.
O acusado permanece preso,

CHEFE DA PF PROMETE PUNIÇÃO PARA PEDÓFILOS


Embora já viesse trabalhando ativamente desde o mês de maio, foi somente no último dia 12 que Karen Cristina Dunder assumiu oficialmente a chefia da Delegacia da Polícia Federal (PF) de Uberaba, substituindo Carlos Henrique Cotta D'Ângelo, que hoje atua na chefia da PF em Uberlândia. É a primeira vez que uma mulher ocupa lugar de destaque na Delegacia de Uberaba, historicamente sempre chefiada por homens. Natural da cidade de São Paulo, ela tem experiência de uma década em operações da Polícia Federal em Manaus (AM), como chefe da Delegacia de Imigração em Porto Velho (RO), no Núcleo de Inteligência de Uberaba, como chefe da delegacia de Araguaína (TO), e como corregedora e delegada regional da Divisão de Combate ao Crime Organizado em Cuiabá (MT).
Na entrevista especial de hoje do Jornal da Manhã, Karen Dunder promete continuar o trabalho desenvolvido por seus antecessores, atuando diretamente nas operações, e dar um toque feminino no combate ao tráfico, ao roubo, aos delitos ambientais e também à pedofilia, sendo este último um problema ao qual ela dará atenção especial, por se tratar de um grave crime contra o ser humano.

Jornal da Manhã – Quando foi que a senhora decidiu que queria fazer carreira na Polícia Federal?
Karen Cristina Dunder – Eu era advogada, trabalhei um tempo na Petrobras e resolvi prestar concursos públicos. Comecei a me preparar para a área federal. Certo dia abriu o concurso da Polícia Federal e minha mãe me perguntou o que eu queria de aniversário, eu disse: "Ah... mãe, me dá a inscrição da Polícia Federal". E ela me perguntou: "Mas você não vai passar, né, filha? É muito perigoso!". "Não, mãe, tem muito candidato, fica tranquila que não vou passar!" No fim, acabei passando e minha mãe ficou preocupada, mas, depois de conhecer a Polícia Federal, percebi que é perigoso, só que não é assim como se pensa. É possível se preparar, a instituição dá uma série de garantias e os colegas também, e acabei me apaixonando pela carreira. Era meu lugar mesmo, foi divino, providencial e deu tudo certo, nunca tive problemas.

JM – Esta é a segunda vez que a senhora trabalha na Polícia Federal de Uberaba...
KCD – Sim, tenho 10 anos de serviço público e com quatro anos na PF vim para Uberaba trabalhar com o efetivo dos núcleos de inteligência e de operações, conheci a cidade e gostei muito. Depois recebi convites para ir para Tocantins e Mato Grosso e, recentemente, tive a opção de escolher para onde queria ir. Decidi que queria voltar para Uberaba. O superintendente me perguntou se eu queria voltar para ser chefe e falei que seria um prazer muito grande, então voltei muito feliz para assumir a chefia.

JM – O fato de já conhecer a delegacia e os agentes com quem irá atuar ajuda no seu trabalho?
KCD – Muito, muito. O efetivo daqui é muito trabalhador, é um grupo muito disposto e comprometido com o trabalho. São pessoas que moram na cidade, que têm família aqui e que se preocupam com o bem-estar da sociedade uberabense. Isso colabora muito, porque sei que são pessoas dedicadas que vão fazer o máximo no serviço, isso é um diferencial. Em outras unidades, as pessoas não são dali e acabam não se comprometendo tanto com o serviço. É até natural. Elas não se arriscam para se preservar, mas aqui não. Aqui o efetivo muitas vezes vai bem mais além do que devem por vontade, por dom e por dedicação mesmo.

JM – Há previsão de modificações estratégicas na equipe ou a senhora decidiu manter a que já atuava com o delegado anterior?
KCD – A minha proposta é manter toda a equipe e, junto com o delegado anterior, que está em Uberlândia, fazer uma parceria. Se faltar gente aqui, ele me ajuda mandando pessoal de lá; se ele precisar de efetivo em alguma situação lá, eu ajudo com pessoal daqui. A ideia é praticamente dobrar o efetivo das delegacias, porque dificilmente usamos o efetivo ao mesmo tempo, então, se está prevista uma operação flagrante por lá e ele não tem pessoal suficiente, eu mando, dessa forma ele terá o grupo que precisa para obter um bom resultado, da mesma forma aqui. Outra ideia é interligar as informações de inteligência, porque o que costumava acontecer é que as informações do núcleo de inteligência ficavam nas delegacias e elas não se comunicavam tão rápido. Com esse entrosamento, a ideia é agilizar esse processo de forma que eles lá saibam o que acontece aqui e vice-versa. Muitas vezes um ladrão rouba ou furta o correio lá e se esconde aqui, então ele já me aciona para que eu o pegue aqui.

JM – A Polícia Federal é uma corporação que historicamente sempre foi chefiada por homens, pelo menos aqui em Uberaba. O fato de ser a primeira mulher a ocupar um cargo importante como o de chefe da delegacia em Uberaba muda algo?
KCD – Creio que é uma evolução, basta ver que até a presidência da República é ocupada por uma mulher hoje. Acredito que as mulheres estão progredindo, estão tomando espaços e assumindo funções cada vez mais complexas que antes eram realizadas em um ambiente mais masculino, mas por uma questão sociológica ou histórica. Acontece que a mulher está alcançando outros cargos e o fato de eu ter chegado à chefia da Delegacia de Uberaba é um exemplo disso, e eu espero que isso sirva de motivação para outras mulheres, para que elas ingressem e passem a atuar na área policial também. Os policiais respeitam, são muito profissionais, comprometidos e, portanto, isso não é um problema.

JM – Preconceito de colegas então não existe?
KCD – Como em todo lugar, há preconceito, mas dentro desse grupo isso é muito pequeno, até porque já me conhecem, trabalhei com eles e o grupo sabe como eu trabalho, então não tenho esse tipo de problema aqui, não.

JM – A senhora vem substituir o delegado Carlos Henrique Cotta D'Ângelo, atualmente lotado em Uberlândia, que tinha como perfil uma atuação direta com as ações da Polícia Federal, como em operação que provocou a queda de um avião destinado ao abastecimento do tráfico em Uberaba. Pretende seguir a mesma linha operacional ou sua atuação deve ser focada mais na inteligência?
KCD – Eu gosto da parte operacional mesmo, prefiro tocar a operação, estar com a equipe e trabalhar junto. Acredito que tenho um perfil mais operacional, não serei como o D'Ângelo, porque cada um é único, mas a ideia é dar continuidade ao que ele começou e ainda ampliar os trabalhos na região, tanto aqui em Uberaba quanto em Uberlândia. Ele é meu amigo e por isso temos muita confiança um no outro, sabe da retidão do trabalho e isso facilita muito. A ideia, portanto, é continuar o trabalho operacional da delegacia, mas claro que haverá todo um toque feminino, né, uma pintura, um cuidado com o estofado, isso faz parte, não vai ficar de lado, mas a parte operacional vai ser mantida.

JM – A senhora já se familiarizou com as principais demandas de Uberaba e região? Quais são elas?
KCD – Muita coisa o D'Ângelo me passou e outras coisas eu tenho conhecimento do tempo em que trabalhei aqui. Infelizmente, a criminalidade é recorrente. O criminoso volta a cometer o crime e dificilmente ele o deixa, então algumas pessoas investigadas eu até já conheço de outros tempos. E a ideia é que o D'Ângelo continue atuando aqui e eu em Uberlândia em forma de apoio, ou seja, tudo que ele tem vai ser passado para mim automaticamente, então não haverá prejuízo com relação às informações. Queremos continuar com o trabalho de repressão ao tráfico de entorpecentes, porque infelizmente o crime organizado utiliza muito essa região. Além disso, o roubo em geral, especialmente a agências bancárias e aos Correios. Queremos intensificar ainda a repressão de delitos ambientais, até porque a região, com o rio Grande, tem muita demanda ambiental.

JM – Temos visto muitas apreensões de drogas ultimamente, o que transformou Uberaba em uma rota importante do tráfico. Quase todos os dias noticiamos uma nova ação, como a apreensão de 80kg de pasta-base em um tanque de caminhão, entre outras. A Polícia Federal tem tratado a questão do combate às drogas como prioridade?
KCD – Do ponto de vista logístico, Uberaba é um lugar muito bom, porque é perto de Brasília, Belo Horizonte e São Paulo, que são centros de usuários de entorpecentes e, eventualmente, até de remessa para o exterior, através do Porto de Santos e aeroportos internacionais. Ainda do ponto de vista logístico, o crime organizado descobriu aqui um ponto muito bom porque está próximo três horas de avião da Bolívia, por exemplo, tem várias pistas difíceis de ser visualizadas em fazendas, onde os aviões do tráfico se confundem com os aviões agrícolas, então é uma camuflagem natural para os traficantes. E a rede viária também é muito boa. Daqui eles conseguem mandar entorpecentes para os centros de usuários sem levantar suspeitas em caminhões comuns. Tudo isso facilita a vida do crime organizado, por isso é um ponto estratégico. Essa união entre Uberaba e Uberlândia visa realmente a ampliar a atuação da Polícia Federal para diminuir o acesso ou dificultar a atuação do crime organizado na região.

JM – A senhora afirmou que pretende investir em uma atuação integrada com a Polícia Federal de Uberlândia. Há previsão de estimular essa integração também com outras corporações locais, como as polícias Civil e Militar?
KCD – Isso é fundamental, até porque o efetivo da Polícia Federal é pequeno, então, por mais que eu quisesse fazer um trabalho sozinha, não teria condições de fazer. A Polícia Militar e a Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental e Ibama sempre se mostram muito abertos ao trabalho da Polícia Federal, e essa parceria é fundamental. Isso amplia o braço da nossa atuação. Já conversei com o coronel Laércio Gomes (comandante da 5ª Região de Polícia Militar de Uberaba), com o Francisco Gouveia Motta (delegado regional da Polícia Civil) e com o Ramon Tadeu Bucci (chefe do 5º Departamento de Polícia Civil). Ou seja, nós estamos bem integrados no sentido de facilitar a troca de informações e de apoio para a deflagração de operações em Uberaba.

JM – Recentemente uma mulher que tentava descontar um cheque clonado na Caixa Econômica Federal foi presa pela Polícia Federal... Como anda a investigação a respeito desse tipo de delito?
KCD – A Polícia Federal fez um convênio com a Caixa Econômica Federal que chama "Operação Tentáculos". Ela é realizada em Brasília, mas tem ramificações no Brasil todo. Todas as informações e fraudes são remetidas para esse grupo em Brasília que faz uma triagem eletrônica, localiza a organização criminosa e manda a investigação para aquela unidade. Isso facilita muito e diminui o número de inquéritos, pois para cada fraude havia um inquérito desconexo entre si. Agora temos apenas inquérito com dados sólidos a respeito da atuação de uma organização. Conversando com a segurança da Caixa de Uberaba, soube que esse projeto Tentáculos, de 2005 para cá, teve uma boa produção. Em 2005, por exemplo, a Caixa tinha um prejuízo de 10% do lucro líquido com fraudes. Hoje, as fraudes são responsáveis por um prejuízo de 2%, então ela vem produzindo efeitos, embora seja um projeto silencioso.

JM – O que pode ser feito para coibir práticas como estas?
KCD – Percebeu que tem alguém muito próximo do caixa eletrônico? Evite usá-lo, não deixe outras pessoas verem sua senha e evite fazer grandes saques e sair com o dinheiro, porque facilita a “saidinha de banco”. Se você for fazer um saque no caixa e o dinheiro não saiu, tente entrar em contato com algum funcionário do banco, porque às vezes o crime usa um mecanismo conhecido como régua, que cola o dinheiro. Então, a pessoa acha que não fez o saque, mas o dinheiro está preso, e depois ela descobre dois ou três saques no mesmo valor. Viu algum equipamento estranho ou errado no caixa? Desconfie da máquina, procure outra e entre em contato conosco.

JM – Qual o caminho para o combate à violência e à criminalidade que tem se alastrado pelo país?
KCD – Um dos catalisadores da violência é o tráfico de drogas. Hoje ele lidera o ranking das razões de homicídio no país. Então, preservar a família e evitar financiar o tráfico através do uso de drogas. Isso facilita muito o trabalho da polícia e prejudica demais a criminalidade, porque o que movimenta o tráfico de drogas é o dinheiro do consumo. Se a sociedade começar a diminuir o número de usuários, ou seja, o número de financiadores dessas organizações, a tendência é que elas retrocedam ou mudem de atuação. Creio que a educação e o tratamento do usuário são ações muito importantes que refletem na criminalidade, porque o dependente quer tanto a droga que acaba se envolvendo com outros delitos, como roubo e furto.

JM – Como vê a proposta de redução da maioridade penal no Brasil para 16 anos? A senhora acredita que esta poderia ser uma das soluções para a criminalidade e para coibir o tráfico de drogas?
KCD – Creio que a nossa execução penal foi deixada de lado, mas acredito que deveria ser uma preocupação do governo. A lei muitas vezes é linda, mas na prática ela não é aplicada, então, se diminuímos a maioridade penal e não há locais para colocar os autores dos crimes, de que adianta? Seríamos obrigados a soltar uns para prender outros, ou seja, isso não resolveria o problema. O ideal é que ficassem todos presos, mas não há local suficiente para isso, não há uma política de educação desses presos. Uberaba vinha fazendo um bom trabalho em manter um sistema de educação na penitenciária, até um trabalho pioneiro, mas no Brasil poucas unidades têm essa preocupação. Existe menor que aos 16 anos tem consciência do que faz? Sim, mas se mudarmos a lei, onde vamos colocá-lo? Essa preocupação as pessoas não têm porque acham que só a mudança na lei vai dar o efeito desejado, mas não vai. É preciso rever também a execução penal.

JM – Como estamos rodeados por várias rodovias, a prostituição infantil é um problema em Uberaba?
KCD – Na verdade, o que percebo é que Uberaba tem muito problema com pedofilia. Já tenho conhecimento de alguns inquéritos que apuram o crime de pedofilia pela internet, por exemplo. E isso é algo que preocupa muito, porque o pedófilo passa por níveis, muitas vezes começa com as imagens, passa a produzir imagens, até chegar ao ponto de assediar um menor. Na região, este é o delito, entre os vários que temos, que muito me aborrece. São inquéritos que darei uma prioridade especial, porque acredito ser um crime que afeta muito a sociedade - afinal, é a vida de uma criança, de um inocente - e para o qual deve haver uma punição exemplar. Farei tudo que puder para chegar ao autor do fato.

Adail Pinheiro teria mandado matar testemunhas


O prefeito de Coari, Adail Pinheiro, está prestes a ser preso. A polícia investiga supostas ameaças e até uma tentativa de atropelamento contra testemunhas que acusam o prefeito do PRP de comandar uma rede de prostituição e exploração sexual no município. Semana passada, a menina de 13 anos e a mãe dela, que denunciaram Adail à CPI da Exploração Sexual foram retiradas do município por agentes da Polícia Federal. O prefeito é considerado perigoso e não mediria consequências para eliminar os seus inimigos. O clima no município é tenso e a polícia está de olho em todos que estão próximo ao prefeito e ao próprio Adail. Uma testemunhas disse que escapou de ser atropelada por pessoas ligadas ao prefeito. O prefeito deve ser preso a qualquer momento caso não compareça a nova chamada dos membros da CPI. A deputada Érika Kokay (PT-DF), informou que o prefeito era depor por ‘bem ou por mal’. As pessoas que estão sendo ameaçadas fazem parte agora do Programa de Proteção à Testemunhas (Provita). Oito pessoas, além de Adail podem ser presos.

Fonte: http://www.portalflagranteam.com.br/2013/07/adail-pinheiro-teria-mandado-matar.html
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Vergonhosamente prefeito Adail Pinheiro acusado pelo MP por pedofilia lamentavelmente recebe votação favorável unânime no TRE

O prefeito de Coari, Adail Pinheiro (PRP), recebeu votação favorável unânime, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), durante o julgamento, na tarde de ontem (22), do recurso proposto pela Coligação “Coari tem jeito” contra a expedição do diploma de prefeito. De acordo com a assessoria jurídica de Adail Pinheiro, a votação favorável de todos os juízes eleitorais teve como base o fato do processo contra a expedição do diploma ser intempestivo, ou seja, ter sido proposto após o prazo previsto na Lei Eleitoral, que é três dias após a diplomação.

O pedido de cassação do diploma de prefeito já havia recebido parecer contrário do próprio Ministério Público Eleitoral, que indicou seu arquivamento, segundo informações divulgadas pelo presidente do TRE, desembargador Flávio Pascarelli, durante entrevista concedida aos meios de comunicação locais, em ocasiões anteriores.

Ainda conforme informações da assessoria jurídica, mesmo que o recurso tivesse sido interposto no prazo estabelecido em lei, o mérito do processo tem como alegação o fato do prefeito ter tido suas contas reprovadas no Município, o que não procede. Todas as contas relativas a Prefeitura de Coari, no período em que Adail Pinheiro foi o administrador da cidade, já foram revistas e aprovadas pela Câmara Municipal de Coari e, hoje, o prefeito não tem nenhuma conta de sua gestão administrativa reprovada pela Câmara.

http://www.blogdafloresta.com.br/adail-pinheiro-recebe-votacao-favoravel-unanime-no-tre/

Adail Pinheiro Família denuncia ex-prefeito, Uma das testemunhas sofreu tentativa de atropelamento


Uma das testemunhas sofreu tentativa de atropelamento


A mãe e a menina de 13 anos que denunciaram o prefeito de Coari, Adail Pinheiro (PRP) à CPI da Pedofilia da Câmara dos Deputados, no dia 8 desse mês, foram tiradas do estado. As duas foram incluídas no Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas (Provita) do Ministério da Justiça.
Além delas, uma irmã da menina que denunciou o prefeito também teve que deixar a cidade. Agentes federais fizeram a retirada da família do município. O ingresso das testemunhas no Provita foi um pedido da CPI da Pedofilia ao Ministério da Justiça.
Por telefone, o conselheiro de Direitos Humanos e membro da organização não-governamental Movimento Nacional de Direitos Humanos Regional Amazonas e Roraima (MNDH-AM/RR), Renato de Almeida Souto, confirmou a retirada da família de Coari.
Segundo o conselheiro, outra pessoa, que também estaria sendo ameaça, vai ser retirada da cidade. “Ontem (quinta-feira), essa pessoa disse que recebeu telefonemas, e depois disse que escapou de uma tentativa de atropelamento”, informou Renato Souto.
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A CPI que investiga a exploração sexual de crianças e adolescentes em todo o Brasil esteve nos dias 8 e 9 desse mês em Coari para apurar uma nova denúncia contra Adail Pinheiro.
Segundo uma garota de 13 anos e a mãe dela, em maio do ano passado, por meio de terceiros, Adail teria tentado marcar um encontro com a criança. Por meio da Secretaria Municipal de Comunicação e de advogados, o prefeito nega a acusação.
Desde que foi anunciada a ida da CPI a Coari, o prefeito saiu do município. Adail Pinheiro justificou a ausência na sessão de depoimentos da comissão, realizada no dia 9. Em nota, ele informou que estava internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, recuperando-se de uma cirurgia de hérnia.
Segundo a Secretaria de Comunicação do município, quando foi notificado oficialmente da convocação para depor, Adail já havia viajado para realizar a cirurgia em capital paulista.
O prefeito e mais oito pessoas ligadas a ele não atenderam à convocação da CPI para depor. A presidente da comissão, deputada Érika Kokay (PT-DF) afirmou que se for necessário pedirá o uso da força policial para ouvi-los, em agosto.

Força-tarefa do Governo Federal

Quando as testemunhas chegavam ao campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para depor à CPI da Pedofilia, no dia 8, eram xingadas por partidários do prefeito Adail Pinheiro, que tomaram a frente do prédio.
Na ocasião, a assessoria jurídica de Adail defendeu que o prefeito não incentivou a manifestação contra a presença da CPI na cidade. A presidente da comissão disse que duvida. E afirmou que pediria para que fosse investigado o uso de recurso públicos na mobilização dos manifestantes.
Após audiência na Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), da Presidência da República, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Câmara dos Deputados, que investiga a exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil, decidiu que vai voltar a Coari em agosto para continuar as investigações de pedofilia no município.
Mas, desta vez, a CPI não vai sozinha. Será constituída uma força-tarefa com representantes de instituições do Governo Federal e do Estado do Amazonas. A CPI esteve pela primeira vez em Coari nos dias 8 e 9 de junho, mas não conseguiu ouvir o prefeito Adail Pinheiro e outras oito pessoas envolvidas nas denúncias.

Acusado de pedofilia é encaminhado ao Conjunto Penal


Acusado de pedofilia é encaminhado ao Conjunto Penal
Crédito: Reprodução/Jacuípe Notícias
Benivaldo Freitas Duarte, 46 anos, residente na Travessa do Mulundongo, localidade da Ilicuritica, município de Conceição do Jacuípe, foi preso por policiais militares, na noite deste domingo (21), acusado de pedofilia.  O acusado foi encaminhado ao Conjunto Penal de Feira de Santana.

 
Segundo informações policiais, o homem atraiu uma menina de 12 anos e um garoto de 8 anos até sua residência, onde lhes serviu um suco com “Boa Noite Cinderela”. Depois tentou amarrar os menores, mas o garoto conseguiu fugir e pediu socorro.

 
Encaminhado ao hospital, ficou constatado que o garoto estava sob o efeito de drogas. Na casa do acusado, a polícia encontrou vários medicamentos, camisinhas e um celular com vídeos pornôs com menores.
FONTE: Com informações do Jacuípe Notícias

Acusado de pedofilia, homem é preso em lan house de Japira


Soldados da Polícia Militar em Japira (137 km de Londrina), prenderam em flagrante na segunda-feira (22), um homem de 26 anos, acusado de pedofilia. Ele estava em uma lan house da cidade e foi flagrado com materiais contendo pornografia infantil.
Morador em Ibaiti (134 km de Londrina), o acusado, no momento da abordagem dos PMs dentro da lan house, tentou se livrar de dois pendrives que estavam em seu poder. Os policiais fizeram a apreensão destes materiais e do gabinete de computador, que era utilizado no flagrante.
No destacamento da PM em Japira, onde o homem foi encaminhado para averiguações, os policiais verificaram que em um dos pendrives havia inúmeras fotos e vídeos com material de pornografia infantil. Por este motivo houve diligências na residência dele, em Ibaiti, onde foi apreendido outro gabinete de computador com gravador de CD e DVD. No HD do computador foram encontrados arquivos com conteúdos da mesma natureza.
Pelo flagrante dado, o rapaz foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, onde está detido na carceragem. Todo o material foi apreendido e, agora, fazem parte dos autos que investigam a pedofilia e pornografia infantil.

Silêncio Estuprador - Direção do maior Portal contra pedofilia no Brasil quer Adail Pinheiro fora da cadeira de prefeito

Este SILÊNCIO ESTUPRADOR é filho da omissão com a indiferença. É carregado de uma terrível e fria má vontade política e social que estende a mão sobre as mentes pervertidas estupradoras e pedófilas 

O maior expoente na luta conta a exploração sexual e pedofilia no Brasil, que comanda o portal "Todos Contra a Pedofilia", em nota, se manifestou contra o descaso da Justiça e das autoridades da Segurança Pública em relação às denúncias contra o prefeito de Adail Pinheiro de Coari a 370 quilômetros de Manaus e tem cerca de 67 mil habitantes, Adail Pinheiro. Ele foi acusado novamente de tentar aliciar uma menina de 12 anos. 

As denúncias são extremamente graves
e o nobre prefeito está livre, leve e solto
O ativista na luta contra a exploração sexual e pedofilia diz que não entende, o porquê da omissão da Câmara Municipal de Coari, pois os vereadores sequer criaram uma Comissão de Ética para apurar esse caso. As denúncias são extremamente graves e o nobre prefeito está livre, leve e solto. Ele também foi acusado de ameaçar os pais da crianças vítimas da sua tara. O ativista diz que não entende o "silêncio estuprador" do Legislativo de Coari. 


DESABAFO DO DIRETOR 

Como pode um político acusado pelo Ministério Público do Amazonas por exploração sexual infanto-juvenil e favorecimento à prostituição e que foi acusado novamente de tentar aliciar uma menina de 12 anos continuar no comando da prefeitura, como pode?. Volto a dizer, Como pode continuar no pleno exercício do cargo de prefeito, afirmou de forma indignado o diretor do portal Todos Contra a Pedofilia. 

Os vereadores de Coari deveriam seguir exemplo dos vereadores da cidade da cidade de Lorena-SP onde afastou o prefeito  para investigar crimes administrativos que teriam sido cometidos por ele, que também foi acusação de prática de pedofilia. 

 SILÊNCIO ESTUPRADOR que marca para sempre mentes inocentes e indefesas que choram e não são ouvidas, gritam e quase ninguém percebe, pedem e não recebem, imploram e não são atendidas
Não entendo o SILÊNCIO ESTUPRADOR da Câmara dos Vereadores, que deveria agir politicamente para afastar o prefeito, mesmo não tendo o caso transitado em julgado 

Este SILÊNCIO ESTUPRADOR é filho da omissão com a indiferença. É carregado de uma terrível e fria má vontade política e social que estende a mão sobre as mentes pervertidas estupradoras e pedófilas protegendo-as das vistas das famílias das vítimas. As autoridades que deveriam tomar providências, e não tomam, promovem mais violência contra as vítimas e proteção aos pervertidos, já que nada ou quase nada fazem para detê-los. 

E continua: Estes autores criminosos e covardes que se regozijam com a falta de punições e com as facilidades de agir aproveitam amplamente este SILÊNCIO ESTUPRADOR que marca para sempre mentes inocentes e indefesas que choram e não são ouvidas, gritam e quase ninguém percebe, pedem e não recebem, imploram e não são atendidas. 

Enquanto isto, silenciosa e ardilosamente os pedófilos agem graças à inércia moral daqueles que foram eleitos para servir, ou catapultados pela vida a postos importantíssimos para atender aos cidadãos, mas estão olhando para o próprio umbigo brincando de ser gente importante, mas, na verdade estão jogando fora as melhores oportunidades de serem úteis à sociedade, que estar do lado de quem precisa, finaliza João Batista.


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Sucessão de Silval Chico Daltro seria o "Plano B" do PSD


DA REDAÇÃO
A cúpula do PSD em Mato Grosso, ao que parece, não desistiu do projeto de disputar a sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB), no ano que vem. Uma reportagem do Diário de Cuiabá, nesta terça-feira (23), revela que, embora ainda não tenha assumido uma possível candidatura, o vice-governador Chico Daltro (PSD) - também secretário de Cidades - tem percorrido o Estado, numa clara demonstração de que busca se consolidar como nome forte da legenda para o pleito de próximo ano. 

Daltro seria uma espécie de “Plano B” do partido, que ainda mantém esperanças em uma candidatura do deputado estadual José Riva ao Governo do Estado. JR, no entanto, já declarou, em mais de uma ocasião, que seu plano é se aposentar da vida pública quando concluir o atual mandato. Quem articula o nome de Daltro é o deputado federal Eliene Lima (PSD), que prevê que, nas próximas semanas, o tal "Plano B" pode ser formatado.

Juíza aplica multa de R$ 15 mil a vereador cuiabano


Fonte: Só Notícias com assessoria

A juíza da 1ª zona eleitoral de Cuiabá, Gleide Bispo dos Santos, julgou procedente representação movida pelo Ministério Público Eleitoral contra o vereador por Cuiabá, Faissal Calil, e o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), Ruy Pinheiro de Araújo. Eles foram condenados a pagar multa no valor de R$ 15 mil cada, por terem utilizado o cadastro de e-mails do Creci para fins eleitoreiros.

Segundo o Ministério Público Eleitoral, o presidente do Creci utilizou-se de sua posição para usar indevidamente os e-mails mantidos pelo Conselho para solicitar apoio político ao vereador, durante sua campanha eleitoral em 2012. Em sua defesa, Faissal alegou que desconhecia o envio das mensagens em seu benefício e que se soubesse do fato não teria autorizado.

De acordo com a juíza, o apoio eleitoral de Ruy Pinheiro dispensado ao candidato Faissal é fato inequívoco, inclusive admitido por ambos e confirmado por testemunha. Sendo assim, a publicidade realizada por Ruy em favor do amigo Faissal, por meio da comunicação oficial do Creci (matérias jornalísticas divulgadas no site), ainda que desprovidas de cunho eleitoral direto, apontam, no mínimo, a existência de relação estreita entre ambos.

"Neste contexto, constatada a proximidade pessoal e profissional entre Faissal e Ruy, torna-se inafastável concluir que o envio dos e-mails era, sim, de conhecimento de ambos. A utilização do cadastro de e-mail do Creci, embora de acesso público, é vedada para fins eleitorais", disse a magistrada.

Por fim, a juíza Gleide Bispo dos Santos destacou que, considerando a forma velada por meio da qual a conduta ilícita foi praticada, a aplicação da penalidade no montante mínimo se torna inócua, de sorte que é justificável o arbitramento da multa em valor majorado, a fim de alcançar o efeito pedagógico.

"Julgo procedente a presente representação, para reconhecer a ilicitude dos e-mails enviados e, como decorrência, a responsabilidade dos representados Faissal Jorge Calil Filho e Ruy Pinheiro de Araújo. Aplico a cada um dos representados a multa no valor de R$ 15 mil".

Ambos podem recorrer da decisão.

Eles recebem tao mal: Vereadores de Cuiabá considera perseguição redução da verba indenizatória



Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Cuiabá, o vereador Faissal Kalil (PSB) defende a permanência da verba indenizatória em R$ 25 mil e critica a forma com que a desembargadora Maria Erotides Kneip analisou o tema. Para o socialista, a "implicância" do Judiciário quanto ao benefício concedido aos parlamentares se deve pela nomenclatura que o recurso recebe, uma vez que boa parte dos agentes políticos brasileiros, inclusive os próprios membros do Tribunal de Justiça e do Ministério Público recebem o mesmo auxílio todos os meses. "Eu acho o seguinte: se tem que fazer redução, que se comece de cima para baixo", dispara, em referência aos valores pagas a magistrados, promotores e procuradores de Justiça.
"A verba indenizatória é legal, tem previsão constitucional e orçamentária. Não há uma vedação federal quanto a isso e todos os agentes políticos como senadores, deputados estaduais e federais, governadores, prefeitos, presidente da República e, inclusive, membros do Ministério Público e magistrados possuem verba indenizatória. O que eu vejo com relação a nossa verba, é que ela é um recurso que se diz indenizatório, por isso é questionado".
Outro ponto que parlamentar acredita ter chamado a atenção da magistrada, bem como da população em geral, é o valor deste benefício. Atualmente, cada vereador recebe R$ 15 mil de salário, R$ 17 mil de verba de gabinete e R$ 25 mil de verba indenizatória, que acabou reduzida para R$ 7 mil por conta da sentença proferida por Maria Erotides.
Faissal avalia, no entanto, que esses valores ainda são baixos. O argumento é que os parlamentares têm uma série de gastos dentro e fora dos gabinetes. Para ele, uma inversão seria o ideal para acabar com a polêmica. Entretanto, ela não é possível, segundo ele, devido ao que prevê a legislação.
"É um valor que as pessoas acreditam ser alto e que, de certa forma, não deixa de ser. Mas é baixo, por exemplo, para montar o gabinete aqui dentro e o na rua. Sou a favor de reduzirmos a verba indenizatória e aumentarmos a verba de gabinete, mas há um empecilho. A Câmara pode gastar apenas 70% do orçamento com pagamento de pessoal. Com a mudança, isso vai extrapolar. É por isso, que esta verba indenizatória, em tese, é alta. Usamos contratar servidores e manter o ambiente de trabalho", explica.
Com o intuito de reverter a redução determinada, a mesa diretora tenta uma última cartada: impetrou um pedido de reconsideração junto ao Tribunal de Justiça na última semana. A medida visa tornar sem validade a ordem de que a remuneração dos vereadores seja fixada em R$ 22 mil, incluindo salário e todos os benefícios.
Caso não obtenham sucesso, os vereadores terão que desembolsar R$ 3,5 milhões referentes ao período em que receberam a verba indenizatória de forma irregular. Embora o recurso ainda esteja tramitando, o presidente da Câmara, vereador João Emanuel (PSD), já antecipou que vai cumprir a decisão da magistrada a partir deste mês.
Na visão de Maria Erotides, os parlamentares estariam recebendo R$ 18 mil a mais do que o permitido. O montante ainda é maior no caso do presidente. Este teria uma remuneração de R$ 65 mil. 

fonte:odocumento

EMANUEL FAZ BALANÇO POSITIVO DA CÂMARA DE CUIABÁ