Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

Juiz de MT condena pais por torturar, violentar e matar filho de 2 anos


CONDENADOS:
O casal acusado de violentar e abusar sexualmente do próprio filho, de dois anos, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, foi condenado pela Justiça. O juiz da Comarca da cidade, João Francisco Campos de Almeida, condenou a 37 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, o pai da criança. A mãe do menino foi condenada a pena de 4 anos e oito meses em regime semiaberto.
O fato ocorreu no dia 31 de dezembro de 2012, em Tangará da Serra, e o menino morreu 10 dias depois após sofrer traumatismo craniano. A mãe do menino, de 27 anos, e o pai, de 21, trabalhavam em um frigorífico, no município. Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a criança era espancada há mais de um ano e foram constatados sinais de tortura entre os dias 10 e 31 de dezembro. “Os genitores da vítima submeteram a mesma, com emprego de violência, a intenso sofrimento físico e mental, como forma de aplicar castigo, agressões estas que causaram várias lesões corporais na vítima”, diz trecho da denúncia.
O juiz ressalta na decisão que o relatório descreve com clareza que a criança, ao chegar ao hospital, apresentava diversa lesões. “O que conclui que a vítima foi submetida por reiteradas vezes a agressões físicas, e em datas diferentes, agressões estas que, em um primeiro momento, resultaram em lesão corporal de natureza grave e, em segundo momento, resultaram na morte da vítima”, avalia.
No despacho o magistrado também aponta que, além da violência física, os laudos revelaram a prática de violência sexual contra a criança. “Em relação à prática de abuso sexual convém mencionar que, o laudo pericial demonstra que no momento da perícia apresentava a região anal com sinais de lesões cicatrizadas crônicas e lesão recente com fissura anal, concluindo-se que a vítima fora submetida por diversas vezes, em diferentes datas, a prática de ato libidinoso consistente em relação sexual anal”, enfatiza.
Ele frisa também que a culpabilidade do pai é de “grande envergadura, sendo evidente nos autos que  agiu com dolo intenso e detinha condições objetivas e subjetivas para agir de modo diverso”. Para o juiz, a personalidade do réu “aparenta ser desviada”, já que ele responde a outra ação penal no Estado de Pernambuco. “Observo que o réu não faz juz a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, por causa da pena aplicada e da prática de crime com violência”, considera.
Violência
Os abusos, de acordo com a denúncia, ocorriam possivelmente quando o pai da criança ficava sozinho em casa com o filho no período da tarde. No relatório médico, emitido por um hospital da Tangará da Serra, onde a criança recebeu os primeiros-socorros, no dia 30 de dezembro, consta que o garoto sofreu fraturas dentárias, lesões nos órgãos sexuais, traumatismo craniano, fratura na coxa direita e um quadro grave de desnutrição.
O menino foi transferido para a UTI de um hospital particular de Cuiabá, onde permaneceu por 10 dias, antes de morrer.

Mulher é encontrada inconsciente e com sinais de abuso sexual em Caarapó

Marido da vítima é o principal suspeito do crime
Uma mulher foi encontrada inconsciente e com sinais de violência sexual em uma estrada vicinal, próximo à aldeia indígena Guayraroka, em Cristalina, distrito de Caarapó. O fato ocorreu nesta teça-feira (2).
De acordo com o registro policial, a mulher foi encontrada desacordada por um capitão da aldeia. Ela estava deitada, dentro de um matagal que fica a beira da estrada, com a bermuda na altura dos joelhos.
A Polícia Militar (PM) foi acionada e constatou que a vítima apresentava ferimentos no rosto e sentia muitas dores.
Por estar inconsciente, a vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada ao Hospital São Mateus, sendo posteriormente conduzida para a cidade de Dourados, devido à gravidade dos ferimentos.
A mulher apresentava hematomas no rosto e na região da coluna, e também foi constatado sinais de abuso sexual. 
O capitão da aldeia relatou que o suspeito de ter cometido o crime é o marido da vítima. Ele ainda não foi localizado.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio na Delegacia de Polícia de Caarapó.

Câmara de Cuiabá analisa implantação da "CPI do Transporte"


 Redação
O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, João Emanuel (PSD), rebateu as afirmações do presidente da Associação Matogrossense dos Transportes Urbanos (MTU), Ricardo Caixeta, de que os projetos aprovados na sessão de quinta-feira (27) irão acarretar em aumento da tarifa do transporte público. O vereador assumiu o compromisso de diminuir ainda mais o valor da passagem, que após desoneração de impostos federais, foi estipulada em R$ 2,85.
Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (1º), Ricardo Caixeta destacou que atualmente, sem a sanção de nenhum destes projetos, já existe pressão para aumento da tarifa para R$3,01. Dentre os cinco projetos aprovados está a volta dos cobradores. Caixeta aponta que somente com os cobradores a passagem sobe para R$3,41.
O presidente da MTU reclamou da falta de estudo para viabilização destes projetos. Além da volta dos cobradores, foi aprovada a ampliação do passe livre para estudantes técnicos e de pós-graduação, fim da restrição do horário no passe livre, aumento do tempo da integração de linhas para 2h30, e também a volta do uso do dinheiro em ônibus.
A preocupação de Caixeta, seria de todos estes projetos aprovados recairiam sobre o preço final da tarifa, onerando o preço pago pelos trabalhadores. O prefeito Mauro Mendes (PSB) já se posicionou sobre as declarações de Caixeta e afirmou que não haverá aumento da passagem.
João Emanuel explica que antes da votação, foi realizado análise do cálculo tarifário. “Consta na planilha da tarifa, a presença do cobrador, então teria que se reduzir o valor da tarifa e não o contrário”, apontou.
O presidente da Câmara explica que convocaram a Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) através da Comissão de Transportes, para que a diretoria que cuida do valor da tarifa dentro de Cuiabá, possa realizar estes esclarecimentos na próxima semana.
Sobre possível veto do prefeito, João Emanuel não acredita que Mauro Mendes não irá acatar os projetos. “As votações foram unânimes, são 25 vereadores que votaram pela aprovação do projeto, e caso Mauro vete, podemos derrubar o seu veto, mas, acredito que isto não ocorrerá, o prefeito será sensível à população”, concluiu.

Riva quer ampliar discussão sobre prioridades do Estado em 2014


Audiências para elaboração do orçamento precisam de participação dos poderes


SecomAL
Audiências para elaboração do orçamento precisam de participação dos poderes
O deputado José Riva (PSD) defendeu hoje a realização de reuniões ampliadas entre os representantes dos Poderes, dos prefeitos, Associação dos Municípios e União das Câmaras Municipais para avaliar as necessidades de cada setor ou segmento social, antecedendo a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2014) em tramitação no parlamento estadual.

“Além das audiências públicas, que são importantes pela oportunidade de ouvir a sociedade, precisamos reunir todos os agentes públicos para definir as áreas prioritárias para investimentos. A população está cobrando a melhoria dos serviços públicos e o Estado precisa dar as respostas adequadas, atendendo as necessidades básicas do cidadão na saúde, na educação, segurança e infra-estrutura. O orçamento de 2014 será elaborado com base na LDO e por isso é fundamental a participação de todos”, argumentou Riva.

O parlamentar lembrou que há tempos vem alertando sobre a necessidade de entender a complexidade do estado e as particularidades de sua economia. “Recentemente propus a realização de seminários regionais e agora, através destas reuniões ampliadas com o Executivo, Judiciário, Tribunal de Contas e Ministério Público, poderemos explicar à sociedade o verdadeiro estado que temos, um estado economicamente pobre, apesar de seu potencial imenso em diferentes setores de atividade”, explicou.

Riva ressaltou que os recursos são insuficientes para atender demandas crescentes, até porque a União penaliza os estados menos desenvolvidos. “Mato Grosso perde R$ 2 bilhões por ano com a desoneração dos produtos agrícolas e só recupera R$ 200 milhões através da lei Kandir. Este tratamento injusto coloca o estado nessa situação de penúria e chegou a hora de abrir este debate também com a União e o Congresso, para que possamos atender melhor nossos cidadãos”, afirmou.

Ao justificar a proposta de reuniões ampliadas para discutir a LDO, o deputado destacou que Mato Grosso é um estado gigantesco que precisa ter as estruturas judiciária e legislativa presentes em todos os municípios, além do Ministério Público e a Defensoria, o que justifica a destinação de aproximadamente 14% do orçamento para atender estas necessidades dos poderes.

“O cidadão precisa entender que algumas medidas necessárias como a contratação recente de 13 mil servidores concursados, causam grande impacto na folha de pagamento e agora é preciso equilibrar essas contas”, exemplificou.

Outro impacto negativo nas contas públicas refere-se aos financiamentos para a Copa do Mundo, que a partir de 2014 implicarão no comprometimento de R$ 1,1 bi contra os atuais R$ 800 milhões gastos com o pagamento das dívidas. “A expectativa era de maior aporte de recursos da União, mas a Copa está sendo bancada pelos estados, que terão que pagar os financiamentos contratados”, disse Riva.

Mau cobrador

Riva ressaltou que o reequilíbrio das contas públicas passa também pela melhoria do desempenho do Executivo na cobrança das dívidas. “O governo de Mato Grosso tem se revelado um mau cobrador. Nós temos aí pelo menos R$ 3 bilhões de reais inscritos na dívida ativa, que podem ser resgatados para suprir o déficit orçamentário e financeiro, mas o Estado não tem conseguido cobrar com a eficiência necessária”, lamentou.

O deputado defendeu também a aprovação da Lei de Eficiência Pública (LEP), em tramitação na Assembleia, que prevê a redução dos gastos com a atividade-meio, o aumento das receitas e a ampliação em pelo menos 5% dos investimentos em áreas essenciais como saúde, educação, segurança pública e infraestrutura. “Para 2014, teríamos um incremento de pelo menos R$ 650 milhões, suficiente para pavimentar mil quilômetros de rodovias, para construir hospitais e escolas”, citou.

O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2014) precisa ser aprovado no Legislativo ainda este mês, antecedendo a votação do orçamento (Lei Orçamentária Anual) prevista para setembro. Segundo o secretário de Estado de Fazenda, Marcel Souza de Cursi, o governo terá em 2014 um orçamento de aproximadamente R$ 13 bilhões, valor pouco superior ao estimado para este ano, que é de R$ 12,8 bilhões.

Na mensagem, o Governo destaca como prioridades para 2014: a erradicação da pobreza, a realização da Copa do Mundo, ampliação e melhoria da infraestrutura de transporte e a construção do Hospital Universitário.

A segunda audiência pública sobre a LDO, realizada pelas comissões de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária e de Constituição e Justiça e Redação, foi presidida pelo deputado Alexandre César (PT) e teve a presença dos parlamentares José Domingos (PSD), Sebastião Rezende (PR) e Wagner Ramos (PR). 

Prefeitura de Cuiabá é impedida de receber verba por inadimplência

Fonte: G1
Dívida do Legislativo com o Cuiabá Prev é de quase R$ 300 mil Município não pode retirar certidão junto ao Ministério da Previdência Social

Foto de Reprodução
Por conta de uma dívida da Câmara de Vereadores de Cuiabá, a prefeitura da capital entrou na lista dos inadimplentes com o Ministério da Previdência Social e não pode realizar convênios, tão menos receber recursos provenientes dos governos federal e estadual. A dívida do Legislativo com o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais, o Cuiabá Prev, é de aproximadamente R$ 275 mil, referente a dois meses de contribuição que deixou de ser feita. 
O presidente da Casa de Leis, João Emanuel (PSD), afirmou que a dívida devido ao aumento de 10% no salário dos servidores. "Foi uma escolha que os servidores e não tivemos que fazer, principalmente porque temos esse crédito com a prefeitura", explicou. O parlamentar disse que pretende fazer o pagamento em parcelas. "Fizemos a proposta de divisão e, nos próximos seis meses, descontar do nosso duodécimo", pontuou.
A administração do Cuiabá Prev chegou a encaminhar dois ofícios à Câmara no mês passando informando sobre a inadimplência e alertando que se o pagamento não fosse efetuado o município não teria como receber a Certidão de Regularidade Previdência.
"Alertei que isso não deveria acontecer e que até o dia 31 de maio a Câmara Municipal deveria estar ‘quites’ com o município de Cuiabá, se não iríamos ficar nessa situação que nos encontramos hoje", explicou Bolanger José de Almeida, presidente do Fundo Previdenciário.
A certidão é retirada a cada seis meses junto ao Ministério da Previdência Social e, se os repasses não tiverem em dia, a administração municipal fica impossibilitada de receber recursos de transferências voluntárias, tanto do estado, quando do governo federal. Como Cuiabá entrou nessa lista de inadimplentes, está sem receber verba desde o dia 24 de junho e só receberá a receber esses recursos quando a Câmara de Cuiabá pagar a dívida ao Cuiabá Prev.

Prefeito de Cuiabá anuncia que tarifa de ônibus não deve ter novo reajuste

MTU alega que se projetos forem sancionados, tarifa em Cuiabá deve subir. 
Mendes disse que reajuste cabe à Prefeitura e não às concessionárias.

O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, afirmou na manhã dessa terça-feira (2) que a tarifa do transporte coletivo não deve sofrer reajuste na capital, ainda que os projetos referentes ao transporte público sejam sancionados. Segundo ele, a base para análise e possível sanção dos projetos é que a população não sofra com nenhum repasse. Mauro afirmou também que a decisão sobre o aumento cabe à prefeitura e não às empresas concessionárias.

Do outro lado, a Associação Mato-grossense de Transportadores Urbanos de Mato Grosso (MTU) informou em coletiva nessa segunda-feira (1º) que, se os projetos que foram aprovados pelos vereadores em uma sessão na Câmara na última quinta-feira forem sancionados pelo prefeito da capital, a tarifa de ônibus pode sofrer um reajuste, passando a ser a mais cara do país.

Esses projetos devem ser encaminhados ao Executivo nos próximos dias. Entre eles, os que podem acarretar no aumento da tarifa são a volta dos cobradores para 100% das linhas e a ampliação da gratuidade para alunos de pós-graduação.

Segundo a associação, o valor praticado já está abaixo do ideal. "Nossa posição é contra o retorno do cobrador e isso vai onerar e muito o custo do sistema e pode levar a uma pressão para um aumento tarifário muito grande. Num cálculo atualizado da planinha está dando hoje em torno de R$ 3,01 e, se voltar 100% dos cobradores, ela vai a R$ 3,41”, afirmou o presidente da MTU, Ricardo Caixeta.

A Prefeitura de Cuiabá informou que fará um estudo jurídico financeiro nos projetos aprovados pela Câmara e, a partir do recebimento dos projetos, o prefeito tem 15 dias para sancioná-los ou vetá-los. No entanto, a Câmara ainda não enviou os projetos para o Executivo.

O presidente da Câmara, João Emanuel (PSD), disse que vai pedir explicações ao órgão responsável pelo cálculo da tarifa. "Nós queremos saber onde que vai apertar, se é necessário ter esse aumento que está sendo dito”, pontuou.

Já o estudante Cauibi Kuhn disse que não há motivo para o aumento da tarifa. "Agora as empresas de ônibus falam em aumentar a passagem com a volta dos cobradores, mas a população continuou pagando a mesma tarifa, e teve um aumento esse ano, mesmo quando foram retirados os cobradores. Nós acreditamos que a tarifa tem que ser revista, mas para baixo”, argumentou.


Tarifa não terá aumento em Cuiabá;Prefeito não deve sancionar projetos de lei que pede volta dos cobradores e ampliação do passe livre


Foto:VG Notícias
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por Marcia Tomaz/Especial VG Notícias
O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), confirmou na manhã desta terça-feira (02.07) que a tarifa do transporte coletivo não sofrerá aumento, conforme a Associação Mato-Grossense dos Transportes Urbanos (AMTU) tinha anunciado ontem (01) em coletiva a imprensa.
Segundo representantes da AMTU, com a aprovação dos cinco projetos de lei pela Câmara de Vereadores da Capital - que visam a ampliação da gratuidade do passe livre aos estudantes, volta dos cobradores, volta de pagamento em moeda corrente e aumento do tempo de integração ao passe livre -, a tarifa passaria de R$ 2,85 para R$ 3,41 se tornando a mais cara do país.
No entanto, de acordo com Mendes, o usuário não sofrerá danos, e a tarifa não terá aumento como os empresários querem, ou seja, deu a entender que não irá sancionar os projetos aprovados pelos vereadores.
“Quem concede o reajuste nas tarifas de transportes coletivos é o Conselho Municipal de Transporte e o prefeito do município, não as concessionárias” explicou Mendes.
O prefeito garantiu ainda, que não vai baixar o valor da tarifa como pede a população. Durante as manifestações das últimas semanas, a população pediu a redução da tarifa do transporte coletivo para R$ 2,70. Mauro Mendes afirma que a tarifa hoje R$ 2,85 está de acordo tanto para os empresários como para a população, assim ninguém esta perdendo.

Prefeito e presidente da câmara asseguram que passagem de ônibus não terá aumento em Cuiabá.


O prefeito Mauro Mendes afirmou nesta terça-feira (02-07-13) que a tarifa do transporte coletivo não sofrerá qualquer aumento. Ele afirmou que os cinco projetos de lei aprovados pela Câmara de Vereadores, ampliando o número de beneficiários da gratuidade, serão analisados tecnicamente pela administração municipal – mas garantiu que a análise partirá do princípio de que o usuário do transporte coletivo não deve ser penalizado.

Ontem representantes da Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos (AMTU) concederam entrevista coletiva para afirmar que a sanção dos projetos de lei ocasionaria um reajuste na tarifa, que passaria a ser a mais cara do país, no valor de R$ 3,41.

Entretanto, diz Mauro Mendes, a prerrogativa de conceder ou não reajuste sobre a tarifa do transporte coletivo é do Conselho Municipal de Transporte e do prefeito municipal, e não das empresas concessionárias do serviço.
A Câmara de Vereadores ainda não enviou os projetos para o Executivo, já que o prazo é de 15 dias e mais 15, para a sanção, ou não, do prefeito.

Os projetos aprovados pelo Legislativo municipal tratam da volta dos cobradores aos ônibus da Capital, volta do pagamento da tarifa por moeda corrente, ampliação do tempo de integração, passe-livre irrestrito aos estudantes e passe-livre aos estudantes de pós-graduação e de cursos profissionalizantes e pré-vestibulares.

No último dia 17 de junho, Mauro Mendes decretou a redução da tarifa em dez centavos, e o valor passou a ser de R$ 2,85. Conforme o prefeito, a redução foi baseada na Medida Provisória do governo federal nº 617 de 31 de maio, que zerou os impostos PIS e COFINS das empresas do transporte coletivo.

O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, João Emanuel (PSD), também rebateu as afirmações do presidente da Associação Matogrossense dos Transportes Urbanos (MTU), Ricardo Caixeta, de que os projetos aprovados irão acarretar em aumento da tarifa do transporte público. O vereador assumiu o compromisso de diminuir ainda mais o valor da passagem, que após desoneração de impostos federais, foi estipulada em R$2,85.

João Emanuel explica que antes da votação, foi realizado análise do cálculo tarifário. “Consta na planilha da tarifa, a presença do cobrador, então teria que se reduzir o valor da tarifa e não o contrário”, apontou.

O presidente da Câmara explica que convocaram a Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) através da Comissão de Transportes, para que a diretoria que cuida do valor da tarifa dentro de Cuiabá, possa realizar estes esclarecimentos na próxima semana.

Com informações das assessorias da prefeitura e da câmara.

Empresário diz que passagem teria que custar R$ 3,41


O presidente da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU), Ricardo Caixeta, afirmou que os cinco projetos de lei aprovados pelos vereadores de Cuiabá, na última quinta-feira (27), podem elevar o custo da tarifa de ônibus coletivo na Capital para R$ 3,41.
O valor atual é de R$ 2,85 e, segundo Caixeta, já está defasado. Para a associação, o correto, hoje, mesmo sem as novas regras, seria cobrar R$ 3,01 pela passagem.
“A planilha de hoje, atualizada, corresponderia a uma tarifa de R$ 3,01. E, se o prefeito sancionar os projetos, a tarifa teria que subir mais R$ 0,40. O retorno dos cobradores aos ônibus seria a medida mais onerosa para as empresas. Já a ampliação do passe livre vai onerar a Prefeitura, já que as empresas arcam com apenas metade do valor da passagem, e a outra metade é paga pelo Município”, afirmou Caixeta.
Sob pressão de manifestantes que acompanhavam a sessão, a Câmara de Cuiabá aprovou, por unanimidade, cinco projetos de lei relacionados ao transporte público: passe livre para alunos de pós-graduação, cursinhos pré-vestibular, supletivos e cursos técnicos; passe livre estudantil nos dias em que as instituições de ensino informarem a existência de atividades educacionais, esportivas e culturais; aumento do tempo de integração de 1h30 para 2h30; proibição da dupla função do motorista, que fica impedido de cobrar a passagem; e liberação do pagamento da passagem em dinheiro (atualmente os ônibus só funcionam com o cartão-transporte e sem cobrador).
Apesar de a MTU afirmar que o retorno dos cobradores aos ônibus aumentará o preço da passagem, não houve qualquer redução no valor quando eles foram retirados dos veículos.
Caixeta alegou que não foi possível reduzir o valor porque os cobradores foram retirados gradualmente.
“Os cobradores foram retirados ao longo de dois anos, e esse fato foi, sim, considerado no cálculo da tarifa. Além disso, não extinguimos a função totalmente, pois ainda temos cerca de 270 cobradores vendendo cartão na rua”, afirmou o empresário.
Ele disse, ainda, que não pode afirmar que a tarifa chegará a esse valor no próximo reajuste, agendado para dezembro, pois a palavra final sobre o preço da tarifa cabe à Prefeitura.
Passagem cara
Com cerca de 550 mil habitantes, Cuiabá é uma das menores capitais do país, porém, tem uma das tarifas de transporte coletivo mais caras.
O presidente da MTU alegou que isso acontece em função de o combustível ser muito caro em Mato Grosso.
“O preço do óleo diesel em Cuiabá é um dos mais caros do Brasil. Além disso, temos uma das maiores gratuidades do país, pois cerca de 30% dos passageiros não pagam. Isso inclui estudantes, idosos e outros tipos de gratuidade”, disse o empresário.
Outro lado
O prefeito Mauro Mendes (PSB) afirmou que a tarifa do transporte coletivo não sofrerá qualquer aumento por enquanto, e disse que os projetos de lei aprovados pela Câmara serão analisados tecnicamente, partindo do princípio de que o usuário do transporte coletivo não deve ser penalizado.
Ele informou que os projetos ainda não foram enviados para o Executivo, já que o prazo é de 15 dias para encaminhamento, e mais 15, para a sanção ou veto do prefeito.
Mendes disse que a prerrogativa de conceder ou não reajuste sobre a tarifa do transporte coletivo é do Conselho Municipal de Transporte e do prefeito, e não das empresas concessionárias do serviço.
O prefeito lembrou que, no dia 17 de junho, decretou a redução da tarifa em dez centavos, que antes era de R$ 2,95, com base na Medida Provisória do Governo Federal nº 617, de 31 de maio, que zerou os impostos PIS e COFINS das empresas do transporte coletivo.

VEREADOR ACUSA GALINDO POR FRAUDE DE R$ 3,6 MI


CPI DO TRANSPORTE Vereadores quase aprovam


Marcos Lemos  / Da Redação
Mesmo tendo ampla maioria na Câmara de Cuiabá, o prefeito Mauro Mendes (PSB) precisou agir nos bastidores para evitar que uma CPI do Transporte Coleivo fosse aprovada, tudo por causa das declarações de representante das empresas que alegam ser necessário elevar para R$ 3,41, a tarifa caso as cinco leis aprovadas pelos vereadores na semana passada sejam sancionadas pelo Executivo...
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Câmara de Vereadores concede Moção de Aplauso a secretário de Assistência Social


O secretário de Assistência Social e Desenvolvimento Humano de Cuiabá, José Rodrigues Rocha Junior, recebeu Moção de Aplauso da Câmara Municipal de Vereadores, pelos serviços prestados às pessoas em situação de vulnerabilidade social, em comemoração ao Dia Nacional da Assistente Social, comemorado em 15 de maio.
O autor da honraria foi o vereador João Emanuel, que destacou o trabalho das assistentes sociais, voltado em atender as pessoas carentes com o objetivo de assegurar acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos, através de planejamento e execução de políticas públicas e de programas sociais voltados para o bem estar coletivo e para integração do indivíduo na sociedade, com atuação nas áreas de saúde, previdência, educação, trabalho, nos segmentos da criança e adolescente, idosos, grupos étnicos, educação e programas sociais.
José Rodrigues agradeceu a homenagem e também fez questão de ressaltar os relevantes serviços das profissionais de assistência social que se dedicam a atender os menos favorecidos e tornar o trabalho da Secretaria o melhor possível.
Autor: Secretaria de Comunicação de Cuiabá

Cuiabá terá tarifa de ônibus mais cara do país com modificação na lei, diz presidente da MTU


Caso a Prefeitura de Cuiabá sancione as alterações do transporte público aprovadas na última sessão na Câmara Municipal de Cuiabá a cidade passará a ter a tarifa de ônibus mais cara do país entre todas as capitais. Isso segundo os cálculos apresentados pelo presidente da MTU, Ricardo Caixeta, segundo o qual uma passagem custaria R$ 3,41.

“A conta divida entre quem paga. Quanto maior a gratuidade, maior a pressão sobre a tarifa e com o retorno dos cobradores maior ainda”, ponderou em entrevista coletiva concedida no final da tarde desta segunda-feira (1).

Na última semana, a Câmara Municipal, pressionada por estudantes, aprovou um pacote de medidas que ampliou os direitos dos usuários do transporte público em Cuiabá. As leis determinam a volta dos cobradores a todas as linhas que cortam a cidade, além do aumento do tempo de integração nas passagens e ampliação do passe livre para estudantes de pós-graduação.

De acordo com Caixeta, o cálculo apresentado hoje pela MTU ainda é preliminar e contabiliza apenas o impacto da volta dos cobradores. Segundo ele, a ampliação dos diretos ao passe livre pode aumentar ainda mais o custo.

O presidente revela ainda que o preço da tarifa foi calculado com base em números do Governo Federal e que capitais como São Paulo e Rio de Janeiro não têm uma tarifa tão alta porque as Prefeituras subsidiam os valores.

Pressão das ruas

Estudantes lotaram as galerias da Câmara Municipal de Cuiabá na sessão da última quinta-feira (27) e “arrancaram” dos vereadores a aprovação do projeto de leito que determina a volta dos cobradores de ônibus e o fim da dupla jornada dos motoristas, de autoria do vereador Dilemário Alencar (PTB) na sessão ordinária de quinta-feira (27). O plenário aprovou por unanimidade o projeto de lei que prevê o aumento no tempo de integração de1h30 para 2h30, de autoria dos vereadores Juca do Guaraná Filho (PTdoB), Wilson Kero Kero Nonato e Lilo Pinheiro.

Na mesma sessão, foi aprovado o projeto de lei dos vereadores Allan Kardec e Arilson da Silva, ambos do PT, que expande a utilização do passe livre estudantil para todos os horários, permitindo que os estudantes frequentem biblioteca, eventos culturais e aulas de educação física, entre outras atividades.

Na noite da véspera (26), diante das cerca de 1,2 mil pessoas presentes à Praça Moreira Cabral, a Mesa Diretora da Câmara chegou a discutir o fechamento da casa e a não realização da sessão ordinária desta quinta-feira (27). Todavia, resolveu manter a sessão prevista no Regimento Interino e, por sugestão de alguns vereadores, os manifestantes foram convidados a entrar.

Fonte: Rádio Pioneira com Olhar Direto

Mauro Mendes se apressa e diz que passagem de ônibus não aumenta

AMTU informou que tarifa seria de R$ 3,41, devido à volta dos cobradores 
Prerrogativa de conceder ou não reajuste sobre o valor da passagem de ônibus é do Conselho Municipal de Transporte e da prefeitura, enfatizou Mendes. (Foto: Secom Cuiabá).

O prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) se apressou para rebater as informações da diretoria da Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos (AMTU), que, nesta segunda-feira (1), afirmou que o valor da passagem de ônibus na Capital subiria para, pelo menos, R$ 3,41 - caso o Executivo Municipal sancionasse alguns dos projetos na área do transporte aprovados pela Câmara na semana passada. Volta dos cobradores e passe livre irrestrito para estudantes de todos os níveis foram alguns dos projetos validados pelos vereadores.

De acordo com Mendes, porém, a prerrogativa de conceder ou não reajuste sobre a tarifa do transporte coletivo é do Conselho Municipal de Transporte e do prefeitura, e não das empresas concessionárias do serviço.

"Não haverá aumento no valor da passagem de ônibus", pontuou, na manhã desta terça-feira (2).

O prefeito relatou que os cinco projetos de lei aprovados pelos vereadores serão analisados tecnicamente pela administração municipal – mas garantiu que a análise partirá do princípio de que o usuário do transporte coletivo não deve ser penalizado.

A Câmara ainda não enviou os projetos para o Executivo, já que o prazo é de 15 dias e mais 15, para a sanção, ou não, do prefeito.

Os cálculos da MTU que prevêem um aumento considerável no valor da passagem de ônibus em Cuiabá levaram em conta apenas o "impacto" gerado pela volta dos cobradores. De acordo com o presidente da entidade, Ricardo Caixeta, a ampliação dos diretos ao passe livre pode aumentar ainda mais o custo.

"A conta é dividida entre quem paga. Quanto maior a gratuidade, maior a pressão sobre a tarifa", ressaltou.

Caso a passagem fosse reajustada para R$ 3,41 Cuiabá passaria a ter a tarifa mais cara do país.

Pressão das ruas

Pressionados pela onda de protestos que também tomaram conta de Cuiabá, os vereadores aprovaram, em regime de urgência, os cinco projetos na área do transporte. Na sessão onde aconteceram as respectivas votações, aproximadamente 300 manifestantes lotaram o plenário da Câmara.

Além da volta dos cobradores e da permissão para que o passe livre seja utilizado por estudantes de todos os níveis (da educação básica, cursos profissionalizantes a pos-graduação) em qualquer horário nos dias de atividade educacional, esportiva ou cultural informados pelas escolas ou universidades, foram aprovados também um maior tempo de integração (de 1h15 para 2h30) e a possibilidade da passagem ser paga em dinheiro ou moeda nacional.

A principal reivindicação dos manifestantes, que versa sobre a redução no valor da passagem de ônibus, não foi atendida pela Câmara. A Comissão de Constituição e Justiça argumentou que precisa detalhar mais o assunto.

O valor da passagem em Cuiabá atualmente é de R$ 2,85. A tarifa era de R$ 2,95 até o último dia 18. A redução de R$ 0,10, segundo o prefeito Mauro Mendes (PSB), só foi possível devido à isenção de impostos de Pis e Cofins concedida pela governo federal às empresas concessionárias do transporte coletivo na Capital.

Prefeitos e vereadores também entram na onda de protestos

Por: TÉO MENESES 
Fonte: Hiper Notícias
Prefeitos e vereadores também entram na onda de protestos nessa sexta-feira (5), em Cuiabá. Diferente da maioria de manifestantes que têm tomado as ruas nos últimos dias e pedem o fim da corrupção e mais investimentos em áreas como saúde e educação, eles querem melhor distribuição de recursos em comparação ao Estado e União.
A manifestação ocorrerá a partir das 14h, na sede da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e será realizada numa parceria com a União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (Ucmmat). Cerca de 60 prefeitos são esperados para manifestar.
As entidades alegam que a União concentra 60% dos recursos e estados ficam com 25%, sobrando apenas 15% para municípios. Diante disso, querem a revisão do pacto federativo e reposição de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
“Há muito tempo as administrações municipais possuem pouca autonomia financeira, embora a quantidade de atribuições de responsabilidade das prefeituras só aumente”, afirma Valdecir Luiz Colle (PSD), o Chiquinho do Posto, presidente da AMM.
Prefeitos e vereadores vão concentrar o manifesto em discursos que serão feitos durante encontro no auditório da AMM. Eles querem também R$ 23 milhões dos restos a pagar que o Estado deixou em 2012 e deveria custear despesas na área de saúde. 

URGÊNCIA ESPECIAL Base esvazia sessão em protesto

Revoltados com a postura da presidência da Câmara de Cuiabá, que se recusou a adotar o regime de urgência especial e incluir um projeto de autoria do Executivo na pauta, vereadores da base do prefeito Mauro Mendes (PSB) esvaziaram a sessão desta terça-feira (2). 

A medida fez com que o presidente em exercício, vereador Onofre Junior (PSB) encerrasse a sessão pouco antes do fim do grande expediente. Apenas os parlamentares que fazem parte da oposição permaneceram em plenário. 

O fato pode atrapalhar os planos da Prefeitura, que precisa da aprovação do projeto o mais rápido possível. Trata-se da autorização para que a Procuradoria Geral do Município realize, ainda este mês, a semana de conciliação fiscal. 

A proposta foi protocolada na tarde desta segunda-feira (1) e permite aos contribuintes cuiabanos renegociarem seus débitos perante o Executivo, como IPTU, ISSQN, alvarás, entre outros. 

A promessa de que os projetos de autoria do Executivo passariam a tramitar dentro dos prazos regimentais partiu do presidente João Emanuel (PSD). A medida foi adotada diante das polêmicas geradas em torno de algumas mensagens do Palácio Alencastro. 

“Nada mais vai ser aprovado em regime de urgência. Eles mandam o projeto num dia para votarmos no outro. Isso atrapalha as comissões, pois elas têm que fazer uma rápida analise das mensagens para emitir pareceres. Temos que acabar com esta prática”, pontua. 

Outra coincidência é o fato de a pauta da sessão de ontem (2) ter apenas projetos de autoria dos vereadores de oposição. 

A semana de conciliação estava prevista para ser realizada por volta do dia 20. A intenção é dar oportunidade para que o contribuinte quite seus débitos, bem como reduzir o passivo da Prefeitura. 

O procurador-geral do município Rogério Gallo afirma que serão formadas equipe itinerantes que devem visitar os bairros. “Queremos atingir o maior número de pessoas possível”. (KA) 

Nova redução da passagem do transporte coletivo em Cuiabá depende da Prefeitura – afirma MTU


Pela planilha de custos atual, os passes deveriam custar R$ 3,01. Se , os estudantes pagassem passagem completa, o valor reduziria para R$ 2,73.


 
Uma nova redução do valor da passagem do transporte coletivo na Capital, como vem defendendo os movimentos sociais que exigem também o fim da corrupção no Brasil e mais investimentos em educação, saúde e habitação, depende exclusivamente da Prefeitura de Cuiabá. Foi o que deixou bem claro o presidente da Associação Mato-grossense de Transportadores Urbanos (MTU), Ricardo Caixeta, durante entrevista concedida na tarde desta segunda-feira, 1. Hoje, caso o prefeito sancione os projetos aprovados pela Câmara, a tarifa vai a limites estratosféricos: R$ 3,41.

Para “sintonizar” aos anseios das ruas, os legisladores de Cuiabá, segundo o dirigente da entidade que congrega as empresas de transportes coletivos, podem ter chegado  às raias da irresponsabilidade. Nas ultimas  semanas, a Câmara aprovou a volta dos cobradores, que garante o retorno do  pagamento da tarifa por moeda corrente. Os vereadores também aprovaram o aumento do tempo de integração para duas horas e meia, passe-livre irrestrito aos estudantes, passe-livre aos estudantes de pós-graduação e cursos profissionalizantes. 

Ricardo Caixeta deixou claro que as leis aprovadas “a toque de caixa” vão causar prejuízos ao trabalhador. Segundo ele, as medidas adotadas foram politicas. Os vereadores abandonaram o aspecto científico-econômico no momento de legislar. Ele foi taxativo ao condenar os excessos de gratuidade  aprovados na Câmara. 

As criticas do dirigente empresarial trouxeram no bojo denuncias preocupantes e que exigem apuração. Ele mencionou que liberação do horário para o posse livre aumenta as possibilidade de irregularidades. Ele lembrou que ao restringir os horários houve uma queda de 15% na utilização dos passes. “Isso prova que ao invés de  irem para escola, eles utilizavam o cartão para outros fins” – disse. 

Pela  planilha de custos atual, os passes deveriam custar R$ 3,01. Se , os estudantes pagassem passagem completa, o valor reduziria para R$ 2,73.  A Prefeitura de Cuiabá custeia 50% do valor, sendo que os outros 50% estão embutidos na planilha de custos que determina o valor final da passagem. São 14,6% dos usuários de transporte público que utilizam o passe livre, o que representa um universo 53 mil alunos. “Quanto mais estudante, tarifa mais cara. A conta é simples” – disse. 



Sobre a volta dos cobradores aos ônibus, conforme decreto legislativo aprovado semana passada pelos vereadores de Cuiabá, esclareceu Caixeta que vai depender também do prefeito Mauro Mendes sancioná-lo ou não. As empresas que operam no transporte coletivo em Cuiabá – conforme esclareceu Caixeta – não têm condições de bancar os custos, incluindo os encargos sociais, dos cerca de 600 cobradores que foram demitidos, com o fim da circulação de dinheiro no transporte coletivo, para se evitar principalmente os frequentes assaltos que expunham os passageiros a riscos.

Autor: Nelson Severino | Redação 24 Horas News

Empresário diz que passagem teria que custar R$ 3,41


Retorno dos cobradores onera custos, diz Caixeta, que é contra projetos aprovados pela Câmara

MidiaNews/Reprodução
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Presidente da MTU, Caixeta (detalhe) diz que a tarifa de ônibus coletivo já está defasada
LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO
O presidente da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU), Ricardo Caixeta, afirmou que os cinco projetos de lei aprovados pelos vereadores de Cuiabá, na última quinta-feira (27), podem elevar o custo da tarifa de ônibus coletivo na Capital para R$ 3,41.

O valor atual é de R$ 2,85 e, segundo Caixeta, já está defasado. Para a associação, o correto, hoje, mesmo sem as novas regras, seria cobrar R$ 3,01 pela passagem.

“A planilha de hoje, atualizada, corresponderia a uma tarifa de R$ 3,01. E, se o prefeito sancionar os projetos, a tarifa teria que subir mais R$ 0,40. O retorno dos cobradores aos ônibus seria a medida mais onerosa para as empresas. Já a ampliação do passe livre vai onerar a Prefeitura, já que as empresas arcam com apenas metade do valor da passagem, e a outra metade é paga pelo Município”, afirmou Caixeta.

Sob pressão de manifestantes que acompanhavam a sessão, a Câmara de Cuiabá aprovou, por unanimidade, cinco projetos de lei relacionados ao transporte público: passe livre para alunos de pós-graduação, cursinhos pré-vestibular, supletivos e cursos técnicos; passe livre estudantil nos dias em que as instituições de ensino informarem a existência de atividades educacionais, esportivas e culturais; aumento do tempo de integração de 1h30 para 2h30; proibição da dupla função do motorista, que fica impedido de cobrar a passagem; e liberação do pagamento da passagem em dinheiro (atualmente os ônibus só funcionam com o cartão-transporte e sem cobrador).
"Se o prefeito sancionar os projetos, a tarifa teria que subir mais R$ 0,40. O retorno dos cobradores aos ônibus seria a medida mais onerosa para as empresas"

Apesar de a MTU afirmar que o retorno dos cobradores aos ônibus aumentará o preço da passagem, não houve qualquer redução no valor quando eles foram retirados dos veículos.

Caixeta alegou que não foi possível reduzir o valor porque os cobradores foram retirados gradualmente.

“Os cobradores foram retirados ao longo de dois anos, e esse fato foi, sim, considerado no cálculo da tarifa. Além disso, não extinguimos a função totalmente, pois ainda temos cerca de 270 cobradores vendendo cartão na rua”, afirmou o empresário.

Ele disse, ainda, que não pode afirmar que a tarifa chegará a esse valor no próximo reajuste, agendado para dezembro, pois a palavra final sobre o preço da tarifa cabe à Prefeitura.

Passagem cara

Com cerca de 550 mil habitantes, Cuiabá é uma das menores capitais do país, porém, tem uma das tarifas de transporte coletivo mais caras.

O presidente da MTU alegou que isso acontece em função de o combustível ser muito caro em Mato Grosso.

“O preço do óleo diesel em Cuiabá é um dos mais caros do Brasil. Além disso, temos uma das maiores gratuidades do país, pois cerca de 30% dos passageiros não pagam. Isso inclui estudantes, idosos e outros tipos de gratuidade”, disse o empresário.

Outro lado

O prefeito Mauro Mendes (PSB) afirmou que a tarifa do transporte coletivo não sofrerá qualquer aumento por enquanto, e disse que os projetos de lei aprovados pela Câmara serão analisados tecnicamente, partindo do princípio de que o usuário do transporte coletivo não deve ser penalizado.

Ele informou que os projetos ainda não foram enviados para o Executivo, já que o prazo é de 15 dias para encaminhamento, e mais 15, para a sanção ou veto do prefeito.

Mendes disse que a prerrogativa de conceder ou não reajuste sobre a tarifa do transporte coletivo é do Conselho Municipal de Transporte e do prefeito, e não das empresas concessionárias do serviço.

O prefeito lembrou que, no dia 17 de junho, decretou a redução da tarifa em dez centavos, que antes era de R$ 2,95, com base na Medida Provisória do Governo Federal nº 617, de 31 de maio, que zerou os impostos PIS e COFINS das empresas do transporte coletivo.


Câmara vê fraude em planilha de cálculo de tarifa de ônibus em Cuiabá


Vereadores ameaçam ir a Justiça se prefeito vetar projetos de leis


DA REDAÇÃO
Otmar Oliveira
Vereadores contestam argumentos para reajuste da tarifa do transporte coletivo e prometem acionar Judiciário
A possibilidade de reajuste na tarifa do transporte coletivo em virtude dos projetos de leis aprovados pela Câmara Municipal de Cuiabá dominou a sessão legislativa desta terça-feira (2). Autor do projeto de lei que obriga empresas a recontratar cobradores de ônibus, o vereador Dilemário Alencar (PTB) apontou o que classifica de erros grosseiros das empresas nas planilhas de calculo tarifário.

“Para justificar o aumento em dezembro de 2012 para R$ 2,95, as empresas alegaram que tinha gastos com 413 cobradores de ônibus e 210 de microônibus, o que levaria a despesas com uniformes, cesta básica e vale gás. Mas, na verdade, a dispensa dos cobradores levou a uma economia de R$ 8,4 milhões. O que está por trás dessas propostas de reajuste é uma ânsia pelo lucro por parte das empresas privadas”.

O petebista ainda afirmou que vai pedir investigação do calculo tarifário. “Diante destes erros, entendo que o Ministério Público deve agir em conjunto com a comissão de defesa do consumidor da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)”.

Responsável pela proposta de extensão do passe livre aos estudantes de pós graduação, cursos técnicos e atividades extracurriculares , o vereador Alan Kardec (PT) também contesta o argumento de que seria necessário aumento na tarifa do transporte coletivo para o município ceder aos benefícios. “Não haverá aumento da frota e transporte de óleo diesel. Se o prefeito vetar esses projetos, defendo que a Mesa Diretora recorra ao Judiciário”.

Por outro lado, o vereador Domingos Sávio (PMDB) defende a reformulação da lei do passe livre e observa erros do Legislativo. “O município não pode arcar sozinho a gratuidade de estudantes da rede estadual, federal e particular. Isso onera os cofres públicos em mais de R$ 20 milhões anuais. E é notório que o Legislativo aprovou esses projetos pela pressão popular e sem critério técnico algum”.

Prefeito solicita estudo técnico

O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB) informou que vai solicitar a Procuradoria Geral do Município estudo técnico a respeito dos projetos de leis aprovados pela Câmara Municipal de reestruturação do transporte coletivo operado por ônibus e microônibus. “Vamos receber as leis e analisá-las com calma. Após uma análise técnica, faremos o que será necessário e melhor ao município”, declarou.

A SMTU (Secretaria Municipal de Transportes Urbanos) já sinalizou que a tarifa do transporte coletivo pode ser reajustada para R$ 3,41 se for sancionado o projeto de lei que obriga a recontratação de cobradores de ônibus, extensão do passe livre para estudantes de pós-graduação, cursos técnicos-profissionalizantes e atividades extracurriculares fora do período de aula, mais aumento do tempo de integração de 1h15m para 2h30.

Os parlamentares aprovaram este pacote de leis diante da pressão exercida pelos estudantes da rede pública estadual e federal que reivindicavam passe livre irrestrito. Ao mesmo tempo, o Legislativo cedeu a pressão vinda em âmbito nacional das defesas de melhoria do transporte coletivo feita por movimentos sociais que começaram em São Paulo e se estenderam a outros municípios brasileiros.

Mendes sinalizou ainda que não descarta vetar a aprovação dos projetos do Legislativo se considerar prudente para preservar a sociedade de prejuízos. “Eu não tenho medo de tomar decisões e ter que explicá-las a sociedade. O homem público não pode ter medo. Tenho a plena consciência de que o momento exige calma e responsabilidade. A população quer do poder público mais atenção em educação e saúde não medidas irresponsáveis adotadas sem critério técnico”.

Recentemente, a Prefeitura de Cuiabá anunciou redução de R$ 0,10 na tarifa do transporte coletivo em virtude da isenção do PIS e Confins editada por meio de medida provisória pelo governo federal.

O diretor da MTU, Ricardo Caixeta, já anunciou que é recomendável ao Executivo vetar todos projetos de leis aprovados pelos parlamentares. “A aprovação de qualquer um dos projetos pressionará no aumento da tarifa. Para a saúde financeira da população é mais viável não sancionar os projetos", garante o diretor da MTU, Ricardo Caixeta. 

Prefeitos e vereadores de MT vão realizar manifesto em Cuiabá



Prefeitos e vereadores de Mato Grosso vão mobilizar na próxima sexta-feira (5) em Cuiabá, onde pedirão mais recursos federais e estaduais aos 141 municípios do Estado. Além disso, as autoridades elaborarão uma carta com as principais reivindicações das cidades mato-grossenses para cobrar do governo estadual e federal, tais como:

- Distribuição justa dos recursos federais e estaduais;
- Elaboração de carta com as principais reivindicações municipalistas.

O evento iniciará às 14 horas no auditório da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), localizado na Avenida Rubens de Mendonça, na Capital.

O manifesto será coordenado pela Associação de Mato-grossense dos Municípios (AMM) e pela União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (UCMMAT).

"Não poderíamos nós, representantes dessa população que clama por melhores políticas públicas, ficarmos omissos. É preciso que busquemos junto ao Governo Estadual e Federal ações efetivas e respostas que atendam as necessidades dos nossos municípios e sua população."

Outras informações sobre o evento podem ser obtidas pelos telefones (65) 2123-1200 - AMM e (65) 3324-1197 - UCMMAT.