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Tragédia em Santa Maria Juiz determina a divisão do processo da tragédia da Boate Kiss

Primeiras audiências para ouvir sobreviventes do incêndio estão marcadas para o final deste mês em Santa Maria

Para o magistrado Ulysses Fonseca Louzada, a ação deve andar mais rápido com o desmembramento Foto: Luiz Roese / Especial para Terra
Para o magistrado Ulysses Fonseca Louzada, a ação deve andar mais rápido com o desmembramento
Foto: Luiz Roese / Especial para Terra
  • Direto de Santa Maria
O titular da 1ª Vara Criminal de Santa Maria (RS), juiz Ulysses Fonseca Louzada, determinou nesta segunda-feira a divisão do processo criminal sobre a tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria, e marcou as primeiras audiências para ouvir testemunhas. Com a decisão do magistrado, a ação deve andar mais rápido, mesmo que os quatro réus estejam em liberdade. “O objetivo é ganhar celeridade”, disse o magistrado.
Com a decisão do juiz, o processo principal ficará restrito aos sócios da Kiss, Elissandro Spohr, o Kiko, e Mauro Hoffmann, e aos dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, o vocalista, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor de palco Luciano Augusto Bonilha Leão. Eles são acusados de homicídios qualificados com dolo eventual e tentativas de homicídio qualificado. A expectativa é que os quatro acusados – que estavam presos preventivamente até a semana passada – vão a júri popular.
Quatro outros réus saíram do processo. Elton Cristiano Uroda, ex-sócio da Boate Kiss, e Volmir Astor Panzer, contador que presta serviços para o pai de Kiko, Eliseo Spohr, seguirão respondendo por falso testemunho, mas em outra ação criminal. Os dois bombeiros acusados de fraude processual, o major Gérson da Rosa Pereira e o sargento Renan Severo Berleze, também responderão a outro processo. A situação, no entanto, não deve durar muito tempo, pois o Ministério Público ofereceu proposta de suspensão condicional do processo e os réus já manifestaram interesse em aceitá-la.
Louzada decidiu separar o processo especialmente em razão dos réus de falso testemunho. Os defensores de Elton Cristiano Uroda e Volmir Astor Panzer listaram testemunhas que, em sua maioria, moram fora de Santa Maria. Como eles estão em liberdade, os depoimentos poderiam resultar em uma demora desnecessária, na avaliação do juiz.
O juiz também já marcou as datas das primeiras audiências do caso, que ouvirão 60 sobreviventes da tragédia. Elas estão marcadas para 26, 27 e 28 de junho e 9 de julho, pela manhã e à tarde; e no dia 10 de julho, das 14h às 17h30min. Cada uma das vítimas será notificada para comparecer ao Fórum de Santa Maria em horário específico em uma dessas datas, para afetar o menos possível a saúde dos sobreviventes, segundo o juiz. O cronograma de depoimento será anunciado ainda nesta semana.
Todas as audiências serão realizadas no Salão do Tribunal do Júri, no mesmo local do Fórum de Santa Maria em que poderão ser julgados os quatro réus. Eles serão intimados para estar presentes aos depoimentos.   
O juiz também decidiu limitar a intenção dos defensores dos réus. Para não tornar o processo muito lento, Louzada negou os pedidos dos advogados do produtor de palco Luciano Bonilha Leão - que queria que os mais de 600 sobreviventes fossem ouvidos no processo – e do vocalista da banda – que solicitou que todos que depuseram no inquérito policial repetissem o ato na Justiça. “Muitos depoimentos se repetem. Isso seria ruim tanto para a defesa quanto para a acusação”, analisou o juiz.
Para que as regras processuais sejam seguidas à risca, o magistrado deu um prazo de cinco dias para que o Ministério Público reduza o número de 32 testemunhas para 16 (oito por fato criminoso, conforme determina a lei). O mesmo foi determinado ao advogado Jader Marques, que defende Elissandro Spohr.
Nem todos os 72 pedidos feitos pelos defensores foram analisados pelo juiz. Alguns deles só poderão ser respondidos durante o andamento do processo, como uma possível desclassificação de homicídio doloso para culposo. "Questões relativas ao mérito, não tenho como decidir agora. Essas questões serão analisadas durante a instrução. Não é o momento", disse Louzada.
Indícios contra prefeito
Por causa do apontamento no inquérito policial de que haveria indícios da prática de homicídio culposo (sem intenção)  contra o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer (PMDB), a defesa de Marcelo de Jesus dos Santos alegou conflito de competência, por entender que o processo deveria ser remetido a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, órgão responsável por julgar os chefes do Executivo municipal. Na mesma linha, o advogado de Mauro Hoffmann, Mário Cipriani, pediu que o processo seja suspenso até que seja definido o destino do prefeito.
Porém, por enquanto, o caso de Schirmer ainda está sendo analisado pela Procuradoria de Prefeitos, do Ministério Público de Porto Alegre, que ainda não se pronunciou se vai oferecer denúncia. Por isso, o juiz não tem como acolher esses pedidos. "Não posso fazer um exercício de futurologia", disse Louzada.
Acolhido arquivamento contra secretário e servidor municipal
Outra decisão do juiz Ulysses Fonseca Louzada foi o acolhimento do pedido do Ministério Público de arquivamento do inquérito policial em relação ao secretário de Controle e Mobilidade Urbana de Santa Maria, Miguel Passini, e ao superintendente de fiscalização da mesma pasta, Belloyannes Orengo de Pietro Júnior, que haviam sido indiciados por homicídio culposo. Inicialmente, o MP havia pedido mais investigações a respeito dos dois para a Polícia Civil, mas decidiu pelo arquivamento depois de receber ofício dos bombeiros dizendo que eles nunca foram solicitados a tomar qualquer providência contra a Boate Kiss.
Seguem sendo investigadas pela Polícia Civil, a pedido do MP, a irmã de Kiko Spohr, Angela Aurélia Callegaro, e a mãe dele, Marlene Terezinha Callegaro. Os promotores querem saber se as duas, que eram sócias da Kiss no papel, tiveram efetiva contribuição no cenário que resultou nas mortes e se elas tinham poder de mando na casa noturna.  
Réus querem perícia particular
Três réus fizeram pedidos para realização de uma reprodução simulada dos fatos no interior do que restou da boate. Para dar uma resposta, o juiz pediu ao Instituto Geral de Perícias (IGP) que informe sobre a possibilidade de entrar no local. 
RS: incêndio em boate de Santa Maria deixa mais de 240 mortos
Incêndio na Boate Kiss
Na madrugada do dia 27 de janeiro, um incêndio deixou 242 mortos em Santa Maria (RS). O fogo na Boate Kiss começou por volta das 2h30, quando um integrante da banda que fazia show na festa universitária lançou um artefato pirotécnico, que atingiu a espuma altamente inflamável do teto da boate.
Com apenas uma porta de entrada e saída disponível, os jovens tiveram dificuldade para deixar o local. Muitos foram pisoteados. A maioria dos mortos foi asfixiada pela fumaça tóxica, contendo cianeto, liberada pela queima da espuma.
Os mortos foram velados no Centro Desportivo Municipal, e a prefeitura da cidade decretou luto oficial de 30 dias. A presidente Dilma Rousseff interrompeu uma viagem oficial que fazia ao Chile e foi até a cidade, onde prestou solidariedade aos parentes dos mortos.
Os feridos graves foram divididos em hospitais de Santa Maria e da região metropolitana de Porto Alegre, para onde foram levados com apoio de helicópteros da FAB (Força Aérea Brasileira). O Ministério da Saúde, com apoio dos governos estadual e municipais, criou uma grande operação de atendimento às vítimas.
Quatro pessoas foram presas temporariamente - dois sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr, conhecido como Kiko, e Mauro Hoffmann, e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Luciano Augusto Bonilha Leão e Marcelo de Jesus dos Santos. Enquanto a Polícia Civil investiga documentos e alvarás, a prefeitura e o Corpo de Bombeiros divergem sobre a responsabilidade de fiscalização da casa noturna.
A tragédia fez com que várias cidades do País realizassem varreduras em boates contra falhas de segurança, e vários estabelecimentos foram fechados. Mais de 20 municípios do Rio Grande do Sul cancelaram a programação de Carnaval devido ao incêndio.
No dia 25 de fevereiro, foi criada a Associação dos Pais e Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia da Boate Kiss em Santa Maria. A associação foi criada com o objetivo de oferecer amparo psicológico a todas as famílias, lutar por ações de fiscalização e mudança de leis, acompanhar o inquérito policial e não deixar a tragédia cair no esquecimento.
Indiciamentos
Em 22 de março, a Polícia Civil indiciou criminalmente 16 pessoas e responsabilizou outras 12 pelas mortes na Boate Kiss. Entre os responsabilizados no âmbito administrativo, estava o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer (PMDB). A investigação policial concluiu que o fogo teve início por volta das 3h do dia 27 de janeiro, no canto superior esquerdo do palco (na visão dos frequentadores), por meio de uma faísca de fogo de artifício (chuva de prata) lançada por um integrante da banda Gurizada Fandangueira.
O inquérito também constatou que o extintor de incêndio não funcionou no momento do início do fogo, que a Boate Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás, que o local estava superlotado e que a espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular. Além disso, segundo a polícia, as grades de contenção (guarda-corpos) existentes na boate atrapalharam e obstruíram a saída de vítimas, a boate tinha apenas uma porta de entrada e saída e não havia rotas adequadas e sinalizadas para a saída em casos de emergência - as portas apresentavam unidades de passagem em número inferior ao necessário e não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas.
Já no dia 2 de abril, o Ministério Público denunciou à Justiça oito pessoas - quatro por homicídios dolosos duplamente qualificados e tentativas de homicídio, e outras quatro por fraude e falso testemunho. A Promotoria apontou como responsáveis diretos pelas mortes os dois sócios da casa noturna, Mauro Hoffmann e Elissandro Spohr, o Kiko, e dois dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão.
Por fraude processual, foram denunciados o major Gerson da Rosa Pereira, chefe do Estado Maior do 4º Comando Regional dos Bombeiros, e o sargento Renan Severo Berleze, que atuava no 4º CRB. Por falso testemunho, o MP denunciou o empresário Elton Cristiano Uroda, ex-sócio da Kiss, e o contador Volmir Astor Panzer, da GP Pneus, empresa da família de Elissando - este último não havia sido indiciado pela Polícia Civil.
Os promotores também pediram que novas diligências fossem realizadas para investigar mais profundamente o envolvimento de outras quatro pessoas que haviam sido indiciadas. São elas: Miguel Caetano Passini, secretário municipal de Mobilidade Urbana; Belloyannes Orengo Júnior, chefe da Fiscalização da secretaria de Mobilidade Urbana; Ângela Aurelia Callegaro, irmã de Kiko; e Marlene Teresinha Callegaro, mãe dele - as duas fazem parte da sociedade da casa noturna.

Parentes de vítimas da Kiss cobram ação do MP sobre soltura de réus

Objetivo é definir como agir para reverter decisão do TJ-RS.
Promotores Joel Dutra e Maurício Trevisan participam da reunião.

Bernardo BortolottoDa RBS TV
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Boate Kiss Santa Maria (Foto: Bernardo Bortolotto )Parentes de vítimas estão reunidos com promotores (Foto: Bernardo Bortolotto/RBS TV)
Familiares de vítimas do incêndio da boate Kiss se reuniram na tarde desta segunda-feira (3) com os promotores Joel Dutra e Maurício Trevisan, de Santa Maria, de Santa Maria para cobrar explicações sobre a soltura de quatro réus. O objetivo é definir com o Ministério Público como agir para reverter a decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A tragédia, ocorrida em 27 de janeiro, causou a morte de 242 jovens. Os sócios da boate Kiss Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, o vocalista Marcelo dos Santos e o produtor Luciano Bonilha Leão, foram soltos na noite da última quarta-feira (29) após um pedido de liberdade provisória ter sido julgado em Porto Alegre.
Liberdade provisória para réus foi concedida por unanimidade
O pedido de liberdade provisória ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul partiu do advogado Omar Obregon, que representa o vocalista do grupo que tocava na boate Kiss no momento em que iniciou o incêndio. A decisão de conceder a eles liberdade provisória foi tomada por unanimidade entre os desembargadores da 1ª Câmara Criminal do TJ-RS, por três votos a zero. Os desembargadores acreditarem que os quatro réus não representam riscos para o processo e para as vítimas e que não há mais o clamor social que justifique a prisão preventiva. Na mesma seção, eles negaram o pedido de anulação de recebimento da denúncia.
O Ministério Público já confirmou que vai entrar com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) nos próximos dias para tentar reverter a liberdade provisória. Segundo os promotores Joel Dutra e Maurício Trevisan, de Santa Maria, o prazo para recorrer é de cinco dias. A data que o MP deve formalizar o recurso não foi divulgada.
Sócios da boate Kiss e músicos são solto (Foto: Editoria de Arte / G1)Sócios da boate Kiss e músicos foram soltos
na noite de quarta (Foto: Editoria de Arte / G1)
Os sócios da casa noturna Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, o vocalista Marcelo dos Santos e o produtor Luciano Bonilha Leão, deixaram a prisão em Santa Maria ainda na noite de quarta.
Além de justificar a soltura dos réus, principalmente de seu cliente, Jader Marques reforçou que continua trabalhando pela responsabilização do prefeito Cezar Schirmer na tragédia. "Levei todas as provas que eu pude, estou fazendo todo o esforço que eu posso em relação ao Schirmer. Se nada disso der certo, já tenho todos eles como testemunhas do Kiko", disse o advogado, se referindo também a outras autoridades, como bombeiros. "Ele não fez a obra sozinho", completou.
Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro, resultou em 242 mortes. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco.
O inquérito policial indiciou 16 pessoas criminalmente e responsabilizou outras 12. Já o MP denunciou oito pessoas, sendo quatro por homicídio, duas por fraude processual e duas por falso testemunho. A Justiça aceitou a denúncia. Com isso, os envolvidos no caso viram réus e serão julgados. Dois proprietários da casa noturna e dois integrantes da banda foram presos nos dias seguintes à tragédia, mas a Justiça concedeu liberdade provisória aos quatro em 29 de maio.
De acordo com o juiz Ulysses Louzada, de Santa Maria, a primeira audiência relativa ao processo criminal deve ser marcada na próxima semana. Paralelamente, outras investigações apuram o caso. Um inquérito Policial Militar analisa o papel dos bombeiros no caso, desde a concessão de alvarás e a fiscalização do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) até o atendimento aos feridos na tragédia. A investigação deve ser concluída nos próximos dias, segundo a Brigada Militar.
Na Câmara dos Vereadores da Santa Maria, uma CPI analisa o papel da prefeitura e tem prazo para ser concluída até 1º de julho. O Ministério Público ainda realiza um inquérito civil para verificar se houve improbidade administrativa na concessão de alvará e na fiscalização da boate Kiss.
Veja as conclusões da investigação
- O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso no palco
- As faíscas atingiram a espuma do teto e deram início ao fogo
- O extintor de incêndio do lado do palco não funcionou
- A Kiss apresentava uma série das irregularidades quanto aos alvarás
- Havia superlotação no dia da tragédia, com no mínimo 864 pessoas
- A espuma utilizada para isolamento acústico era inadequada e irregular
- As grades de contenção (guarda-corpos) obstruíram a saída de vítimas
- A casa noturna tinha apenas uma porta de entrada e saída
- Não havia rotas adequadas e sinalizadas de saída em casos de emergência
- As portas tinham menos unidades de passagem do que o necessário
- Não havia exaustão de ar adequada, pois as janelas estavam obstruídas

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Adolescentes se rebelam e queimam colchões no Pomeri

Dois deles foram presos e levados a cadeia, pois já têm 18 anos

Reprodução
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Jovens foram presos e levados para o Carumbé
DA REDAÇÃO
Adolescentes infratores que cumprem medidas sócioeducativas no Complexo do Pomeri, em Cuiabá, se rebelaram na noite de ontem (3) e atearam fogo nos colchões das celas.

Eles estariam protestando por causa de uma apreensão de entorpecentes ocorrida no período vespertino, depois que uma sacola foi jogada por cima do muro. A partir daí, começaram a gritar e a queimar alguns colchões.

Em seguida, dois jovens foram presos acusados de danos ao patrimônio público e corrupção de menores. C.F.T. e J.C.F., ambos de 18 anos, foram apontados por agentes orientadores como responsáveis em incitar os adolescentes a se rebelarem.

Como já completaram a maioridade, eles foram encaminhados para o Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo presídio do Carumbé).

Os dois suspeitos estavam cumprindo atividades socioeducativas: um por roubo e outro por homicídio de um rapaz, ocorrido no bairro Três Barras, em Cuiabá.

Os crimes foram cometidos meses antes de completarem a maioridade.

Adolescentes fazem motim no Complexo do Pomeri, em Cuiabá

Redação
Jovens infratores realizaram motim na noite de segunda-feira (4) no Complexo do Pomeri, em Cuiabá, onde cumpriam medidas socioeducativas. Segundo a polícia, pacotes de entorpecentes foram arremessados para dentro da unidade e foram apreendidos pelos agentes.
Os adolescentes ficaram revoltados e instigaram outros na rebelião. Os jovens atearam fogo nos colchões das celas e gritaram. Charles Fagundes Teixeira, 18 e José Carlos Fernandes Dummond, 18, foram acusados de danos ao patrimônio público e corrupção de menores. Eles teriam incitado os outros a se rebelarem.
O primeiro cumpria medida socioeducativa por homicídio e tráfico de drogas e estava há 10 meses na unidade. O segundo estava no local há 9 meses, por roubo. Ambos já completaram a maioridade e foram encaminhados para o Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo presídio do Carumbé)

ABANDONO Bebê recém-nascido é encontrado em caixa de papelão em Passos

Mãe da criança não foi localizada; bebê teria nascido na madrugada

Um bebê recém-nascido foi encontrado na manhã desta terça-feira (4) abandonado em uma caixa de papelão no bairro Vila Rica, em Passos, no Sul de Minas. A mãe da criança não foi localizada. 

Segundo a Polícia Militar, por volta das 8h40, uma moradora da rua Sardinha, de 56 anos, ouviu o choro do menino e percebeu que a caixa, que estava na calçada, se mexia. A criança estava enrolada em um lençol e um cobertor, ainda com o cordão umbilical e parte da placenta. Uma assistente social foi chamada e acionou a polícia.
O bebê foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, após receber os primeiros atendimentos do médico de plantão, foi transferido para o Hospital Santa Casa. Ele permanece internado em observação na UTI neonatal. O estado de saúde dele é estável.
Segundo os médicos, a criança teria nascido na madrugada desta terça-feira, de parto normal. Ele pesa 4,150 kg e mede 50 centímetros. A mãe não foi encontrada. 
A previsão é de que o bebê permaneça no hospital até que uma intervenção judicial. O caso será investigado pela Polícia Civil. 


Homem é suspeito de sequestrar a filha e ameaçar cortar a menina caso a mãe não pagasse resgate

Homem foi preso e, há um mês, saiu da cadeia após cumprir pena por furto

Um homem de 26 anos é suspeito de sequestrar a própria filha, de 8 anos, na cidade de Cana Verde, no Centro-Oeste de Minas, nesta sexta-feira (24). Ele teria ligado para a mãe da menina exigindo dinheiro e uma moto e ameaçado cortar a criança caso ela não atendesse ao pedido. O homem foi preso. Ele já havia cumprido pena por furto e saiu da cadeia há um mês. A menina foi localizada sem ferimentos.

De acordo com o delegado Leandro de Prada, da Delegacia de Perdões, Cristiano de Souza Bastos Júlio foi até a escola onde a filha estuda e a levou para uma fazenda, na zona rural da cidade. "A mãe da menina chegou à escola e foi informada pela professora de que o pai tinha buscado a garota. A mulher foi atrás do ex-marido e, como não o encontrou, desconfiou que algo errado tinha acontecido", contou.
O homem amarrou a menina e, em seguida, ligou para a mãe dela exigindo R$ 8 mil e uma moto. Ele ainda ameaçou cortar a criança caso a mãe não entregasse a exigência. Desesperada, a mulher procurou a Polícia Militar (PM) e o Conselho Tutelar. Após uma busca na região, Cristiano foi encontrado andando sozinho na cidade. Uma denúncia anônima informou a polícia sobre o paradeiro da criança, encontrada amarrada e sem ferimentos.
Cristiano foi preso em flagrante e encaminhado para a Delegacia de Perdões. Segundo a mãe da criança, ele é usuário de drogas. A criança e a mãe prestaram depoimento. O suspeito deve ser ouvido ainda nesta sexta-feira. "Vamos investigar a história. Parece que o autor estava drogado, mas ainda não ouvimos a versão dele", afirma o delegado.
Se condenado, o homem pode responder por extorsão mediante sequestro.

Irmãos raptados em casa são executados

Vítimas foram algemadas e levadas da residência por supostos policiais; corpos foram encontrados em lote vago

Vítimas foram achadas em terreno baldio; motivo do crime seria acerto de contas
Vítimas foram achadas em terreno baldio; motivo do crime seria acerto de contas
PUBLICADO EM 01/06/13 - 03h00
Dois irmãos foram encontrados mortos, na manhã de ontem, em um terreno baldio, em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte. Na noite de anteontem, Wemerson Damas Alcebíades, de 24 anos, e Warley Damas da Silva, de 31, foram retirados de casa por homens armados, que se apresentaram como policiais civis, algemaram as vítimas e dois amigos deles – que também estavam no imóvel –, e foram embora com os quatro presos.

Segundo a Polícia Militar (PM), a mãe das vítimas contou que os suspeitos do crime não usavam uniforme, estavam em carros particulares e não apresentaram qualquer identificação policial, porém, disseram que seguiriam com os “presos” para a Delegacia de Betim, cidade vizinha à Igarapé.
Pouco depois, como não havia recebido qualquer informação sobre o paradeiro dos filhos, a mulher decidiu procurar a PM e registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento.
Os corpos de Alcebíades e Silva foram localizados por moradores do bairro Pousada Del Rey, na zona rural de Igarapé, em um lote vago, em uma rua de terra. A perícia confirmou que cada uma das vítimas foi executada com quatro tiros, quase todos na cabeça. Os dois irmãos ainda estavam amordaçados. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Betim.
Até a noite de ontem, as polícias Civil e Militar não haviam identificados os suspeitos. Os outros dois rapazes sequestrados também não foram encontrados.

SUSPEITA DE ABUSO SEXUAL Adolescente de 16 anos é sequestrada em Montes Claros

Garota estava no bairro Major Prates quando foi surpreendida por Farley, conhecido como besouro. Ela foi libertada na manhã desta terça-feira (4)

Uma adolescente de 16 passou por momentos de desespero depois de ser sequestrada, nessa segunda-feira (3), em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais. Ela foi libertada na manhã desta terça-feira (4).

Conforme primeiras informações da Polícia Militar (PM), a garota estava no bairro Major Prates quando foi abordada por Farley, conhecido como besouro. Ela foi levada para a rua Lúcio Narciso, no bairro Planalto. A garota precisou ser levada para o hospital, pois existe a suspeita de abuso sexual.

De acordo com a PM, Besouro já tem passagens pela polícia por tráfico de drogas