Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

AÇÕES CONTRA PEDOFILIA E ABUSO SEXUAL PODEM SER FEITAS O ANO INTEIRO

Equipe realizou conscientização na praça, sábado
Equipe realizou conscientização na praça, sábado
Terminaram no último sábado (25), as atividades da V Campanha de Enfrentamento à Pedofilia e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. O encerramento ocorreu na praça Monsenhor Marcondes, onde foram distribuídos materiais informativos sobre o que é esta prática e como denunciá-la. As denúncias e mobilizações podem ser feitas o ano inteiro pelo Disque 100.
A abertura oficial da campanha ocorreu dia 7 de maio no auditório da Câmara de Vereadores e até o dia 25 de maio, profissionais de diversas áreas se reuniram para mobilizar a sociedade e conscientizar a população.
O foco deste trabalho é reduzir os índices de violência contra este grupo, incentivar as denúncias, promover a interação de todos do SGD (Sistema de Garantia de Direitos) e contribuir com o cumprimento das diretrizes estabelecidas no ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.
Adriano Augusto Zanotti, presidente da Comissão dos Direitos da Infância e da Adolescência da OAB Pindamonhangaba, considera este crime um dos piores, porque acredita que ele acaba com a personalidade da pessoa para o resto da vida.
A campanha foi promovida por meio da Prefeitura de Pindamonhangaba com a parceria da Diretoria Regional de Ensino, conselhos, entidades e empresas, Secretaria de Assistência Social do Estado e adolescentes do Programa Ação Jovem.

CIDADE | OUTRAS NOTÍCIAS:

Polícia investiga suposto caso de estupro em hospital particular da zona norte

Fachada do Hospital Quinta D'or (Foto: Divulgação)Fachada do Hospital Quinta D'or (Foto: Divulgação)
A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar uma denúncia de violência sexual dentro do Hospital Quinta D'Or, em São Cristóvão, na zona norte.
De acordo com o delegado titular da 17ª DP (São Cristóvão), Maurício Luciano, a vítima, que seria paciente da unidade de saúde, acusa um técnico em enfermagem de estuprá-la.
A violência ocorreu no último dia 9, após um procedimento cirúrgico. O crime teria se repetido dois dias depois, durante um banho.
Segundo a polícia, o acusado, a vítima e diversas testemunhas já prestaram depoimento. O profissional vai responder por estupro de vulnerável. Segundo Luciano, o técnico negou as acusações. No entanto, se condenado, ele pode pegar até 15 anos de prisão.
Procurado, o hospital informou que abriu um procedimento administrativo para apurar os fatos e que demitiu o acusado por justa causa.
A assessoria de imprensa da unidade de saúde alega que o profissional quebrou o protocolo ao acompanhar a paciente sozinha durante o banho. O padrão do hospital é que sempre dois profissionais participem dos procedimentos de higiene.

BAIXOU O NÍVEL Brunetto e Zanata batem boca e quase "se pegam" na Assembleia

"Se for preciso eu vou até para a briga" declarou o deputado petista Ademir Brunetto; Desde a semana passada os dois protagonizam uma série de troca de ofensas públicas

RepórterMT
Briga entre os dois promete novos capítulosBriga entre os dois promete novos capítulos
RENAN MARCEL

A discussão entre o deputado Ademir Brunetto (PT) e o secretario estadual Alan Zanatta, da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), por pouco, não se tornou um confronto físico nessa quarta-feira (29).

Nos corredores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso os dois encenaram um verdadeiro vexame, que precisou até da intervenção de seguranças da Casa de Leis para evitar agressão. Ao RepórterMT o deputado declarou que, se for preciso, “vai até para briga” para defender sua postura.
 
“Se ele [Zanatta] continuar insistindo na concessão de benefícios a empresas do comércio, eu vou até para a briga se for preciso!”, afirmou ao acusar o secretário de fazer lobby para empresas.
 
“Eu não aceito isso. Ele estava fazendo lobby na Assembleia. Ele virou um grande lobista dessas empresas. Isso é uma pilantragem!”, explicou.
 
A confusão começou quando o deputado encontrou o Zanatta saindo de um gabinete. O petista teria questionado a presença do secretário na Casa de Leis, dizendo que, ali, ele não “tem moral para estar”. A conversa partiu logo para a troca de ofensas, que já vem acontecendo desde a semana passada (VejaAQUIAQUI e AQUI).
 
Dessa vez, Brunetto teria xingado o secretário de “pilantra e safado”. Sem baixar a cabeça, o secretário revidou dizendo que quem não tem moral era o deputado. O clima esquentou e os que presenciaram a cena intervieram para evitar mais baixaria.
 
A tensão entre os dois começou na sessão do dia 22, quando o petista utilizou o Plenário para apresentar uma suposta carta de intenções do Grupo Havan, documento emitido pela empresa para tentar receber incentivos fiscais do Governo do Estado. Na Tribuna, enquanto chacoalhava o documento, o deputado disse que Zanatta mentiu quando prestou esclarecimentos sobre a carta de intenções.
 
 
Em resposta, Zanatta se defendeu das acusações e disse que não daria holofotes ao deputado “fracassado e desequilibrado”.
 
 
Para o secretário, Brunetto não soube analisar o documento e está equivocado. Em entrevista aoRepórterMT (Veja AQUI), Zanatta garante a veracidade das informações constantes na carta. “As informações são essas, eu acho que o deputado não está sabendo analisar documentos”, afirmou.  
 
O secretario aproveitou a reportagem para refazer as críticas ao deputado de que o comportamento dele teria coagido as intenções de a Havan se instalar em Alta Floresta, cidade que é o “curral eleitoral” de Brunetto. Zanatta ainda fez uma previsão que deve preocupar o deputado:
 
“Por causa das críticas do deputado à Havan, a empresa não deve se instalar na cidade de Alta Floresta, que é base eleitoral do deputado. Ele [Brunetto] vai ter uma surpresa nas urnas, a cidade está revoltada com a atuação do deputado”, avisou.
 
Nessa terça-feira (28) o Grupo Havan anunciou, oficialmente, a desistência de abrir uma loja na cidade de Alta Floresta, atribuindo a culpa às críticas do deputado Ademir Brunetto (Veja AQUI). Em nota publicada no Facebook, o petista se defendeu argumentando que a Havan nunca teria mostrado interesse em investir na cidade. Veja trecho da nota: 
 
“Em nenhum momento a Carta de Intenções da loja de departamento, enviada à Assembleia Legislativa pela SICME, menciona Alta Floresta como cidade de implantação da loja. Nela consta um Centro de Distribuição em Cuiabá e lojas em Rondonópolis, Várzea Grande e Sinop. Dizer que estou afugentando investimentos para Alta Floresta não se fundamenta nos documentos existentes. (anexo)
 
Além disso, o diretor da Havan, Luciano Hang, está me acusando de disseminação de matérias caluniosas de sua vida pessoal. Isto não sou eu que estou fazendo. Não tenho nada contra o empresário e em nada me interessa sua vida pregressa e os problemas criminais apontados pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, onde o mesmo é acusado de ser um grande sonegador de tributos federais, como a Receita Federal e o INSS, inclusive com mandato de prisão decretado.”
 
O “caso Havan” veio à tona com as discussões sobre a política de concessão de incentivos fiscais em Mato Grosso. Na Assembleia, os deputados não se manifestaram contra os incentivos, mas fizeram inúmeras ressalvas ao projeto de lei, já aprovado (Veja AQUI), que prorrogou os incentivos por mais 12 anos.
 
Brunetto, por exemplo, questionou duramente os benefícios concedidos a empresas do comércio, como a Havan, argumentando que elas não produzem nada no estado, apensa revendem e, além disso, geram poucos empregos. O secretário se defendeu, em entrevista ao RepórterMT, alegando que não há incentivos para empresas do comércio.
 
“Não existe incentivo para o comércio, o que existe é para o centro de distribuição. No centro de distribuição você não comercializa, você estoca o produto. Não existe nenhum comércio aberto ao varejo que tenha incentivos do Governo”, afirmou Zanatta.

Até o fechamento desta matéria, o secretário não foi encontrado pela reportagem para falar sobre o "embaraço" ocorrido na Assembleia.

Aposentado é detido suspeito de pedofilia em Laranjal Paulista, SP

Homem foi abordado pela Polícia Civil. Ele já era investigado.
Com o suspeito foram recolhidas fotos de crianças nuas.

Do G1 Itapetininga e Região
Um aposentado de 49 anos foi detido suspeito de estupro de vulnerável e pedofilia. A prisão ocorreu na manhã desta quarta-feira (29), em Laranjal Paulista(SP).
Segundo a Polícia Civil, o homem já era investigado. Ele foi preso por meio de mandado de busca e apreensão domiciliar expedido pela Justiça e cumprido por volta das 6h. Os policiais foram até a casa do suspeito e recolheram um computador, celulares, uma agenda, cremes  e fotos de crianças sem roupa.
O homem é suspeito de manter relações sexuais com uma menina de doze anos, e de aliciar pelo menos 25 crianças e adolescentes pela internet. A Polícia Civil chegou ao suposto agressor depois que um pai de uma das possíveis vítimas descobriu que a filha conversava com o aposentado diariamente por um site de relacionamento.
O aposentado foi levado para a delegacia do município para ser ouvido. Além dele, adolescentes e crianças que possivelmente já foram abusadas pelo homem, serão ouvidos nos próximos dias.
Material apreendido na caso do suspeito de pedofilia em Laranjal Paulista (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM)Material apreendido na casa do suspeito de pedofilia em Laranjal Paulista (Foto: Cláudio Nascimento / TV TEM)

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No BB de Portugal, brasileira sofre com preconceito e 'ameaça' de estupro


Kelly Baron, a brasileira que está confinada no Big Brother VIP de Portugal, continua como destaque na televisão da Europa.

Na sexta-feira (24), a brasileira foi novamente alvo de comentários. Desta vez, por ter recebido um presente de seu público: o fã-clube da bela pagou um avião para sobrevoar a casa do BBB e assim enviar uma mensagem à Kelly. 

Na área externa da casa, os confinados do reality português foram surpreendidos com o avião, que trazia uma faixa com a frase: “Kelly e Pedro, ‘nós acreditamos ‘. Fãs BR e PT”. Pedro é o português com quem Kelly engatou um romance dentro do programa.

Nesse momento, o participante Zé-Zé Camarinha fez um comentário sobre os fãs da sister. Segundo ele, foram “três ou quatro macacos” que enviaram o presente ao casal. A reação do público, obviamente, não foi boa. 


A pedido do fã-clube de Kelly, um avião sobrevoou a casa do BBB de Portugal com uma faixa e um recado — Reprodução
No Brasil, a mãe da advogada, Jucélia do Rócio Baron, ficou preocupada com a situação da filha no reality. Especula-se que a sister é vítima de xenofobia no programa.

Na sexta-feira, a situação se agravou. A mãe de Kelly foi internada em um hospital do Paraná, onde foi medicada e liberada apenas na madrugada de sábado (25). Jucélia teve uma crise de estresse e encaminhada para acompanhamento psicológico. Ao portal, ela falou sobre a internação.

— A minha filha estava preparada para o reality, mas eu não. Jamais passaria pela minha cabeça que ela seria tratada desse jeito por ser brasileira. Pelo povo da casa e não pelo público português, gostaria de deixar isso bem claro. 

Segundo ela, sua ida ao hospital foi devido aos comentários que ouviu e viu no programa.

— Eu escutei esse senhor (Zé-Zé Camarinha) falando que iria estuprar a minha filha dentro da casa. Perdi o chão. Nunca vi uma coisa dessas. Fiquei com medo. Minha filha está longe, não estou lá para protegê-la. Ele gritava essas coisas. Tanto é que uma colega o tirou do quarto e falou para ele tomar jeito. Ele a trata desse jeito desde que minha filha entrou na casa. Para ele, tudo quanto é brasileira é prostituta. Essa foi a imagem que ele passou.

Em um vídeo disponível na web, Ze-zé pede à produção do reality que o coloque diante de Kelly. Na versão portuguesa, os confinados são divididos em duas casas semcontato algum, a pobre e a rica. 

— Vou perder a cabeça, quero a brasileira deste lado. Vou pedir perdão à Tatiana (sua namorada), mas vai ser ao vivo, a sério e a cores... Vou tratar do rabinho da brasileira.

A mãe de Kelly, ao ver tais vídeos, foi hospitalizada e medicada com calmantes.

— Tive uma crise de estresse. Depois disso, ainda teve o comentário que ele fez sobre o avião enviado pelos fãs. Ele disse que fora quatro macacos do Brasil que mandaram isso. Como pode? Mas, felizmente, ficou provado que o público gosta da Kelly. Esse senhor saiu no domingo (26), com 88% dos votos. Tenho recebido muito apoio. A Endemol tem sido atenciosa comigo. Me ligaram, me desejaram melhoras. Mas fico abalada com a situação da minha filha lá dentro.

A assessoria de Kelly no Brasil estuda a possibilidade de entrar com medidas judiciais contra o participante Zé-Zé Camarinha. Isso será estudado e reavaliado quando o reality chegar ao fim. 



(R7)

Aluno da Uerj é indiciado por estupro

O estupro teria sido durante uma festa de recepção de calouros. O suspeito, de 28 anos, diz que a relação sexual foi consentida.

MP-RJ pede prisão preventiva de acusado de estupro no metrô

Promotoria ofereceu denúncia contra o acusado nesta quarta-feira (29).
Crime aconteceu na Central do Brasil em janeiro deste ano.

Do G1 Rio
Suspeito de estupro no banheiro do metrô, na Central do Brasil, já estava preso (Foto: Cristiane Cardoso/ G1)Suspeito de estupro no banheiro do metrô, na
Central do Brasil, já estava preso (Foto: Cristiane
Cardoso/ G1)
O Ministério Público do Rio ofereceu denúncia, nesta quarta-feira (29), contra Adriano William de Oliveira, de 40 anos, acusado de estuprar uma mulher no banheiro do metrô da estação da Central do Brasil, no dia 4 de janeiro deste ano. O MP-RJ pediu ainda à Justiça a prisão preventiva do acusado.

Na denúncia, o promotor Sauvei Lai afirma que, no momento do crime, Adriano foi filmado pelas câmeras de segurança. Ele foi reconhecido pela vítima um mês depois do estupro.
Acusado já estava preso por outro crime
De acordo com o delegado Luiz Lima Ramos Filho, titular da 4ª DP (Praça da República),  Adriano foi reconhecido pela vítima na manhã de terça-feira (21), mas já estava preso desde 23 de fevereiro, por roubo a uma mulher também no Centro do Rio. Ele foi preso em flagrante, pela Guarda Municipal e levado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste. Segundo o delegado, o roubo aconteceu em um local ermo, o que leva a polícia a intuir que ele pudesse cometer um estupro contra essa mulher também.
Segundo o delegado, Adriano é morador da Baixada Fluminense, é casado, tem uma filha e estava desempregado. O delegado informou ainda que o suspeito disse estar sob o efeito de cocaína e que não informou o que fazia na estação do metrô naquele dia e hora. "Eu estou muito arrependido. Eu estava sob efeito de drogas, não lembro porque eu fiz isso. Eu ia assaltar a moça sem arma, sem nada", disse o estuprador à imprensa, na apresentação na 4ª DP.
Ainda de acordo com Luiz Lima Ramos, a polícia recebeu mais de 50 denúncias após a divulgação das imagens, porém, apenas acessando os arquivos da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), segundo as características informadas pela vítima, que a polícia chegou ao suspeito.
"Havia mais de 100 homens com as mesmas características, mas a vítima, quando o viu, não esboçou qualquer dúvida. Ela não teve nenhuma dúvida que ele era o homem que abusou sexualmente dela. E ele confessou o crime e alegou que estava sob efeito de drogas", afirmou o delegado Luiz Lima.
A pena para o crime varia de seis a dez anos de prisão. Desde o dia  4 de janeiro, quando o registro de ocorrência foi feito, a polícia manteve policiais na Central do Brasil na expectativa que o suspeito refizesse o caminho do crime.
Imagens do circuito interno
No dia 14 de maio, imagens do circuito interno da empresa Metrô Rio e divulgadas pela Polícia Civil mostraram Adriano na estação da Central do Brasil de roupa preta e com uma mochila. Ele entrou no banheiro onde estava a vítima e após dizer que estava armado, mandou a mulher se despir, acariciou seu corpo e a obrigou a fazer carícias nele.
Durante o ato, a vítima percebeu que ele não estava armado e gritou. O homem fugiu e, ao bater a porta do banheiro, deixou a mulher trancada no local por alguns minutos. Na fuga, ele ficou preso na catraca de entrada e teve que passar por baixo, deixando uma gravata vermelha cair no chão.
A concessionária Metrô Rio informou que, para proporcionar a segurança dos seus 640 mil usuários diários, mantém convênio, desde maio de 2012, com o Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), que aloca policiais militares nos acessos das estações.
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Idade das crianças é um dos principais entraves à adoção, mostra debate

Um dos principais problemas para a adoção no Brasil é a idade "avançada" dos candidatos. Estima-se que haja no país cerca de 5,5 mil crianças legalmente aptas à adoção e mais de 29 mil adultos com a intenção de adotar, segundo dados oficiais. Mas a maioria dos pais em potencial (cerca de 22 mil, ou seja, 75%) querem crianças com no máximo cinco anos -que representam apenas 9% das que estão aptas à adoção.
Os dados foram citados pela senadora Ana Rita (PT-ES) em audiência pública sobre adoção promovida nesta quarta-feira (29) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), da qual ela é presidente. No início do encontro, foi apresentada a 15ª edição da revista Em Discussão! , publicada pelo Senado, que aborda o tema "Adoção -Mudar um Destino".
A questão da idade também foi destacada pelo representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Sérgio Eduardo Marques da Rocha. Ele declarou que "esse é o principal entrave para a adoção no Brasil, pois há um desencontro entre o perfil das crianças e adolescentes que estão aptos para a adoção e o perfil de idade que os casais buscam".
Para o professor Benedito Rodrigues dos Santos, antropólogo especializado em políticas públicas para crianças e adolescentes, o problema da falta de adoção "não é da lei, mas de política" -referindo-se à forma de atuação do governo. Ele participou da elaboração da Lei12.010/2009 , também conhecida como Lei Nacional da Adoção ou Nova Lei da Adoção.
Essa legislação foi criticada pelo senador Magno Malta (PR-ES), que é pai adotivo. Ao defender alterações no texto, o senador argumentou que as regras atuais "são capengas, precárias e difíceis demais", complicando o processo. Ao responder a Magno Malta, Benedito Rodrigues afirmou que a Lei 12.010/2009 precisa, de fato, ser aprimorada, "mas não foi ela que inventou as dificuldades de adoção no Brasil".
Meninos de rua
O universo das crianças abandonadas não se restringe àquelas aptas à adoção: estima-se que os centros de recolhimento do país abriguem quase 44 mil crianças, número que incluias 5,5 mil aptas. Mas o professor Benedito Rodrigues faz um alerta: segundo ele, o problema das crianças de rua não será resolvido por meio da adoção.
Benedito, que já participou de movimentos vinculados aos meninos de rua, frisou que adotar uma criança nessas condições e conviver com ela "não é fácil e exige um hipertreinamento, uma superespecialização".
- Não é qualquer família que dá conta de uma criança em situação de rua -reiterou, acrescentando que, se a adoção for utilizada como solução para casos de abandono ou violência, "aumentará muito mais o número de devoluções de adotados".
Homossexuais
Também participou da audiência o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que defendeu a adoção de crianças por casais do mesmo sexo. Ele afirmou que os homossexuais enfrentam muitas dificuldades para isso, "mas não por uma questão legal, e sim cultural". Um dos problemas, explicou, é que muitas pessoas, "inclusive parlamentares", associam o homossexualismo à pedofilia, embora várias pesquisas mostrem que os pedófilos são, na maioria das vezes, homens heterossexuais.
- Apesar desses dados, o que prevalece no senso comum é a associação entre homossexualismo e pedofilia. E, para muitos, é difícil ignorar o senso comum quando se tem uma eleição pela frente -criticou.
O deputado observou que outra ideia comum é que a orientação sexual dos pais -no caso, homossexual -irá influenciar a orientação sexual dos filhos. Ao citar seu próprio caso (Wyllys é homossexual), ele observou que seus pais são heterossexuais.
- E, mesmo que haja influência, é como se fosse um problema, um destino imperfeito ser homossexual -protestou.
Ao explicar por que os casais homossexuais querem adotar filhos, Wyllys disse "a família está em transformação desde o século 17, quando as pessoas passaram a se casar por amor".

Universitário acusado de estupro deve ser indiciadoCOMENTE

Rio - Um estudante da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) deve ser indiciado pela Polícia Civil pelo estupro de uma colega no estacionamento da universidade, durante uma festa de recepção aos calouros promovida no último dia 11. O rapaz, que tem 28 anos e cursa o 9º período de Biologia, prestou depoimento ontem à 18ª DP (Praça da Bandeira) e negou o estupro.
Ele confirmou ter mantido relação sexual com a colega, de pé, no estacionamento, mas disse que houve o consentimento dela. O rapaz contou ter ido embora da festa logo após a relação, mas ter voltado depois. Ao retornar, ele foi agredido e se surpreendeu, porque não entendeu a razão das agressões, segundo contou nesta terça-feira ao delegado Fábio Barucke, responsável pela investigação. "Ele disse que, se tivesse estuprado, logicamente não voltaria à festa", disse o delegado.
O estudante registrou queixa por lesão corporal, em razão das agressões que sofreu, e vai se submeter a exame de corpo de delito. O delegado pretende ouvir nesta quarta-feira, 29, o depoimento de um segurança que teria flagrado o casal no estacionamento. Segundo informações preliminares, ao ser abordado, o casal se transferiu para um lugar mais ermo.
Barucke não pediu a prisão do estudante porque as versões sobre o fato ainda são conflitantes. Além disso, o rapaz tem residência fixa e compareceu à delegacia quando foi convocado.

Em liberdade, Maníaco do Anchieta é ouvido em audiência sobre estupro

O juiz substituto da 8ª Vara Criminal, Alexandre Cardoso Bandeira, ouviu duas testemunhas de defesa e o réu. Defesa e acusação irão fazer as alegações finais, em um prazo de cinco dias. Depois, o magistrado vai proferir a sentença do ex-bancário

Publicação: 28/05/2013 15:26 Atualização: 28/05/2013 16:01

Pedro Meyer deixou o Fórum Lafayette na companhia do advogado e sem falar com a imprensa (Ramon Lisboa/EM/D.A.Press)
Pedro Meyer deixou o Fórum Lafayette na companhia do advogado e sem falar com a imprensa

O ex-bancário Pedro Meyer Ferreira Guimarães, de 56 anos, mais conhecido como “Maníaco do Anchieta”, foi ouvido nesta terça-feira em mais uma audiência sobre um dos 16 estupros pelos quais é acusado. Outras duas testemunhas de defesa também prestaram depoimento. A sessão durou aproximadamente duas horas. O juiz substituto da 8ª Vara Criminal, Alexandre Cardoso Bandeira, vai agora abrir prazo de cinco dias para os advogados do réu e acusação fazerem as alegações finais. Em seguida, vai proferir a sentença. 

O teor dos depoimentos prestados nesta terça-feira não pôde ser divulgado, já que o caso segue em segredo de Justiça. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), no fim da sessão o advogado de defesa pediu ao juiz que enviasse um ofício para uma entidade onde Pedro Meyer prestou serviço sociais. O magistrado atendeu a requisição. O réu deixou o Fórum Lafayette acompanhado de seu advogado e novamente sem falar com a imprensa. 

O ex-bancário é réu em processo que envolve uma mulher que o reconheceu na rua em 2012, 16 anos após ser estuprada. Logo que a imagem do acusado apareceu na mídia, várias mulheres o identificaram como autor de outros abusos. Ao todo, Meyer é acusado de 16 estupros na década de 1990. Após um ano preso, ele foi liberado em 10 de abril. O motivo foi a falta de laudo médico de sanidade mental, que levou à prescrição do prazo de prisão. 

A autora do processo não compareceu ao Fórum nesta terça-feira. Na última audiência, ela chegou a desabafar sobre a soltura do ex-bancário. “Relembrar tudo e saber que ele vai continuar na rua, que pode fazer outras vítimas, me deixa desesperada. O meu sentimento é de impotência. Ele está sem bigode, com os cabelos aparados, mas continua com o mesmo olhar de demônio”, disse.

Para o NYT, Rio dá mais atenção para estupro de estrangeira


Orla de Copacabana, no Rio: para o NYT, a condição social das vítimas ou a capacidade de estragar a imagem do Rio são relevantes na hora de elucidar os crimes

São Paulo – O nova-iorquino The New York Times fez uma reportagem especial em vídeo que afirma que as autoridades brasileiras só despertaram para a onda de estupros no Rio depois que uma norte-americana de 21 anos foi vítima do crime, no final de março. Na ocasião, jornais do mundo inteiro noticiaram o estupro e colocaram em cheque o preparo da cidade para a Copa do Mundo de 2014.

Mas o New York Times vai além e não se refere ao Mundial, e sim ao fato da discussão sobre estupro na cidade ter estado “muda” até o caso da estudantes americana.

"A razão, alguns especialistas argumentam, é que as vítimas anteriores eram em grande parte pobres ou da classe trabalhadora, o que reflete uma das longas lutas do Brasil: a extrema divisão de classes da sociedade", diz o repórter no vídeo (veja no fim desta matéria).

O jornal elegeu como personagem principal a carioca de 22 anos que foi vítima de estupro, na mesma van da estudante dos Estados Unidos, apenas alguns dias antes.

“A polícia não ligou para dar continuidade à denúncia ou fazer qualquer prisão. Uma semana depois, quando uma estudante americana foi estuprada na mesma van e causou manchetes internacionais, a polícia especial do Rio para turistas rapidamente identificou e prendeu três suspeitos”, diz a matéria, publicada na última sexta-feira.

O NYT questiona também a decisão da Prefeitura de tirar as vans apenas da rica Zona Sul da cidade. O governo afirmou na época que se tratava de um plano antigo e não ligado ao caso.

Foi a própria brasileira estuprada que reconheceu a semelhança entre os casos e procurou a polícia novamente, que antes lhe haviam dito, segundo ela, que casos assim em geral acabavam em estatística. No final, eram os mesmos criminosos.

A mensagem final do NYT é passada por essa vítima: “Teve que acontecer com ela para que alguém me ajudasse. Podia (o dela) ter sido evitado se tivessem dado atenção ao meu caso?”, questiona a garota, que nunca tinha tido uma relação sexual antes.

O vídeo do jornal foi acompanhado de um texto que termina de maneira espinhosa.

“Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, chamou o assalto à estudante americana de "atrocidade", mas ressaltou que não esperava que isso afetasse a imagem do Rio, que ele disse estar passando por um "forte momento com grandes eventos e investimentos”.