vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.
Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado
LAS VEGAS - Sorridente, Anderson Silva riu quando questionado se o sentimento ruim que tinha com Chael Sonnen ficou para trás. Após vencer mais uma vez seu maior inimigo no UFC 148, na madrugada deste domingo, em Las Vegas, diante de um público de brasileiros e americanos que o ovacionaram após um nocaute que não deixa dúvidas sobre sua superioridade entre os pesos médios, o campeão falou sobre a luta.
- Ele (Sonnen) fez o que faz de melhor. Botou para baixo, mas dessa vez eu não estava machucado e a nossa estratégia era essa: deixar ele travar esse jogo no chão. No segundo round, eu ia conseguiur fazer meu jogo - explicou Anderson, que venceu a décima defesa de cinturão nos pesos médios.
Anderson Silva afirmou não ter lembraças da joelhada e os socos que deixaram Sonnen sem reação aos 1m55s do segundo round, mas falou sobre a sensação após a luta. O nocaute foi considerado o melhor do evento deste sábado e rendeu um bônus de US$ 75 mil para o brasileiro.
- Eu me sinto feliz de poder fazer meu trabalho, dando um espetáculo para os fãs, não só os que estão aqui (em Las Vegas), mas para todo mundo que asssitiu na televisão. O Chael fez o trabalho dele, mas, infelizmente, uns ganham e outros perdem.
Questionado sobre quem seria seu novo adversário, o Aranha deu sua reposta tradicional.
- Meu clone - disse, arrancando risos constrangidos de Dana White, presidente do UFC.
'O melhor cara ganhou a luta'
Questionado se a joelhada de Anderson em Sonnen foi ilegal, o presidente do UFC foi enfático em dizer que o árbitro Yves Lavigne acertou. O próprio Sonnen desconversou:
- Sou da velha geração, quando não existiam regras. É claro que o esporte está em uma situação agora (com regras), mas eu não quero saber se é legal ou ilegal - afirmou Chael Sonnen, aceitando a derrota. - O melhor cara ganhou a luta hoje.
Após receber o convite de Anderson Silva, de forma irônica, para participar de um churrasco, Chael Sonnen não perdeu o bom humor ao ser perguntado se aceitaria.
- Eu estou morrendo de fome e poderia ir para um churrascaria brasileira agora. Mas só se a carne for mal passada - disse Sonnen, que elogiou a postura de Anderson de pedir que os brasileiros o tratassem com educação. - Essa é a vez que você lida com o combate. Aperta as mãos e deixa as coisas no octógono.
Peça fundamental na promoção da luta como a maior da história do UFC, tanto por ter se mostrado um grande adversário a Anderson em 2010 quanto pelas declarações provocativas, o americano elogiou o comportamento dos torcedores brasileiros. Entre os mais de 15 mil pessoas presentes no ginásio, muitos eram brasileiros que fizeram Anderson se sentir lutando no Brasil.
- Eu admiro os fãs brasileiros. Ele fizeram o certo, defenderam o seu cara. Os Estados Unidos são o único lugar do mundo onde não se faz isso - lamentou. - Quando vi os torcedores brasileiros e ele me xingavam, estavam certo. Tinham que fazer isso mesmo.
Em minha opinião, a internet é a maior maravilha do mundo globalizado.
Para você que não assistiu a luta ao vivo ontem, como eu, e gostaria de ver como foi, abaixo está o vídeo doYouTube. E também você que viu e gostaria de ver de novo o chamado "Combate do Século". Assistam e divirtam-se:
CONHEÇA A HISTÓRIA DE JOIDE MIRANDA, QUE DIZ TER DEIXADO A HOMOSSEXUALIDADE, HOJE É CASADO E TEM UM FILHO. CONFIRA O ANTES E DEPOIS E COMENTE NO FINAL DA REPORTAGEM
George Magaraia
Pastor Joide Miranda entre sua mulher, Edna, e seu filho, Pedro: "Sou 100% heterossexual"
Na semana passada, gritos e bate-boca marcaram uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília. O motivo: estava sendo discutido o projeto de decreto legislativo 234/11, conhecido como projeto de "cura" dos homossexuais. A proposta do deputado João Campos (PSDB-GO) quer derrubar o dispositivo do Conselho Federal de Psicologia que proíbe profissionais de atender pacientes gays que desejam mudar sua orientação sexual.
Para alguns especialistas, essa mudança é impossível. Não é o que pensa o pastor Joide Miranda, de 47 anos. O religioso mora em Cuiabá com a esposa Edna, com quem está há 17 anos, e seu filho Pedro, de 1 ano e 9 meses. Na capital matogrossense, ele fundou a ABexLGBTT (Associação Brasileira de Ex-LGBTTs), entidade que ajuda pessoas que "desejam deixar voluntariamente o estado da homossexualidade".
O estímulo para aqueles que o procuram é a sua própria história: aos 12 anos, Joide assumiu sua homossexualidade, aos 14, virou travesti, aos 21, foi viver uma relação homoafetiva com um italiano e, aos 26 anos, deixou tudo para trás após virar evangélico. Hoje, diz estar 100% restaurado na sua identidade heterossexual.
“A homossexualidade é uma conduta aprendida. Deus restaurou minha identidade e, quando ele faz isso, não há força maligna que faça voltar atrás”, diz ele. “A pessoa precisa substituir aqueles desejos, comportamentos, amizades e a forma de falar. Tem que encher a mente com as coisas de Deus. Precisa do esforço da pessoa”, ensina o pastor.
A entrevista ao iG ocorreu durante uma viagem ao Rio, onde foi convidado a pregar em uma igreja evangélica em Marechal Hermes, bairro da zona norte da cidade. No bate-papo, recheado de citações bíblicas, Joide Miranda contou sua história, descreveu o que um homossexual deve fazer para deixar de sentir desejo por pessoas do mesmo sexo, disse como iniciou o romance com sua esposa, criticou igrejas evangélicas GLS e fez alertas aos pais sobre os desenhos que as crianças assistem, citando o filme "Rio". Leia a entrevista:
iG: Qual é o objetivo da ABexLGBTT?Pastor Joide: Abrimos a associação para apoiar aqueles que querem deixar o estado da homossexualidade. Eles não têm onde receber apoio e precisam de acompanhamento espiritual e psicológico. A entidade serve para mostrar a eles que há, sim, uma resposta. Atendo há mais de dez anos essas pessoas e tenho uma metodologia que não sai da Bíblia. Não sou psicólogo, sou um estudioso da Bíblia.
iG: A associação seria uma espécie de alternativa? O Conselho Federal de Psicologia possui uma resolução que proíbe tratar a homossexualidade como um transtorno. Pastor Joide: A Organização Mundial da Saúde decretou que homossexualidade não é doença, mas, na verdade, eu sofri um transtorno egodistônico. Isso estava na Classificação Internacional de Doenças (CID) da psicologia, mas foi retirado. Precisei passar por uma psicóloga que conhecia e era evangélica. Hoje, se um indivíduo procurar uma clínica e disser que sofre de um transtorno egodistônico de sua identidade sexual, o profissional está proibido de atender. Existem muitas pessoas com esse tipo de transtorno que não querem vivenciar essa vida e sofrem.
George Magaraia
Pastor Joide Miranda com Edna: "Esse amor veio do trono da glória de Deus"
iG: O senhor rejeita, então, a ideia de que a pessoa nasce homossexual? Pastor Joide: (Enfático) Eu também acreditava nisso, mas a homossexualidade é uma conduta aprendida. Quando você conhece Deus, percebe que ele é soberano em todas as coisas. Você acha que Deus ia errar justamente no homem a sua imagem e semelhança? Se ele quisesse que eu vivenciasse aquele estado em que estava, tinha me feito com uma vagina.
iG: Quando duas pessoas estão juntas, mesmo sendo do mesmo sexo, elas teoricamente se amam. Deus não é amor? Pastor Joide: Um rapaz me disse uma vez que Deus estava no seu relacionamento. Se estivesse, ele iria fazer o rapaz sentir prazer no ânus, onde chega toda a sujeira do corpo? (Indignado) Que Deus é esse que faz um homem sentir prazer ao penetrar no ânus de outro homem?
iG: Mas é, de fato, possível deixar de ser gay? Pastor Joide: Com certeza! Se não fosse, a Bíblia estaria mentindo. O problema da homossexualidade não está embaixo e, sim, na mente. Muitas pessoas que querem mudar dizem que não estão na prática do sexo, mas se masturbam pensando em homens. Como é que eles querem ser libertos? Quando você se masturba, força sua mente a trazer desejos pecaminosos. Ao invés de purificá-la, você está forçando-a se tornar mais pornográfica. É preciso restaurar a mente.
Arquivo pessoal
Joide Miranda: "Eu me vestia, falava e andava como mulher"
iG: E como fazer isso?Pastor Joide: A restauração da mente só vem através da conversão. A pessoa precisa substituir aqueles desejos, comportamentos, amizades e a forma de falar. Na Epístola de São Paulo aos Romanos, no capítulo 12, versículo dois, a Bíblia diz: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito”. Isso quer dizer que meu círculo de amizade tem que ser transformado, as coisas que assisto e que me levam a ter uma mente pornográfica têm que ser mudadas. Se quero ser restaurado na minha identidade sexual, tenho que encher minha mente das coisas de Deus.
iG: Mas isso deve levar um tempo... Pastor Joide: Não é do dia para a noite. Precisa do esforço da pessoa. É isso o que muitas pessoas não conseguem entender. Elas falam que estão há muito tempo na igreja e os desejos continuam na mente. O que elas têm feito para que isso aconteça? Têm lido a Bíblia, têm buscado as coisas de Deus, têm caminhado com o senhor? As pessoas acham que Deus é uma fada madrinha e tem obrigação de fazer todas as coisas. Muitas coisas dependem exclusivamente de nós.
iG: Como foi essa mudança para o senhor? Pastor Joide: Eu me vestia, falava e andava como uma mulher. Sentava e cruzava as pernas. Sentar de perna aberta foi um exercício, um esforço muito grande. Eu tinha o conhecimento da palavra, Deus estava no comando de todas as coisas, mas tive que lutar. Quando dou palestras, pergunto aos presentes se eles acham que foi fácil sentar de perna aberta e coçar o saco. Não foi, não! (ri) Um anjo não desceu dos céus e disse que eu tinha que coçar o saco. Eu me cobrava: “Joide, senta como homem! Coça o saco!” (ri) Quando existe o querer da pessoa, Deus age e opera.
iG: Essa atitude de mudança não pode soar como homofóbica? Não devemos amar igualmente os irmãos? Pastor Joide: Amar, sim. Amo todo mundo. Amo os homossexuais, só não concordo com a prática do homossexualismo. É totalmente diferente.
iG: E, na sua opinião, o que leva uma pessoa a virar homossexual? Pastor Joide: São vários fatores. O que mais vemos são abusos sexuais na infância. Temos também rejeição no ventre. Às vezes o pai sonha em ter um filho e, de repente, vem uma menina. Outro fator são os pais que suprem toda a necessidade material do lar, mas trabalham tanto que chegam em casa cansados para ouvir e brincar com os filhos. Há ainda as crianças sem referencial paterno, só materno. O menino quer brincar com boneca e a mãe não interfere. Leva ao psicólogo e ouve que não tem nada a ver e vai passar. Se formos olhar a infância, em 99% dos casos o estado da homossexualidade começou lá. O inimigo das nossas almas sempre age no início. É por isso que todos dizem que nasceram assim.
George Magaraia
Joide Miranda: "Se não fosse possível deixar de ser gay, a Bíblia estaria mentindo"
iG: O senhor costuma dizer que a mídia faz apologia aos gays. Os pais devem ficar atentos à programação na TV? Pastor Joide: A televisão traz uma péssima influência para as crianças. Quais são os filmes e desenhos que elas assistem hoje? Os pais não têm essa visão. Atarefados, largam os filhos em frente à TV. Pare e preste atenção. No filme “Rio”, por exemplo. Tem um buldogue fantasiado de Carmen Miranda! (Indignado) Onde já se viu um cachorro brabo usar biquíni e fantasia de Carmen Miranda? Também tem um barbudo, segurança do centro de recuperação de aves, que sai do armário de tanga e rebolando. (assista às cenas do filme "Rio" citadas pelo pastor) Qual é o objetivo? Saí do armário, declarei o que sou. Irmão, isso se chama mensagem subliminar! Os pais precisam estar atentos. O adulto não percebe, mas a criança, sim.
iG: Como foi sua infância? Como era a relação com seus pais? Pastor Joide: Não tive uma boa relação com meu pai. Ele era alcoólatra, extremamente agressivo. Em frente a minha casa morava um advogado. Quando tinha seis anos, esse vizinho me levou para a casa dele e me molestou. Não houve penetração, mas fiquei machucado. Cheguei em casa chorando, mas tive medo de contar para meu pai. O advogado também me ameaçou, dizendo que ia me desmentir se eu contasse. Só que depois ele começou a me tratar bem. Eu ia para a casa dele e recebia carinho e balas. Comecei a ganhar desse homem o que não recebia do meu pai e ele começou a me molestar. Quando tinha sete anos, ele me levava para o motel, tocava em mim e pedia para eu fazer sexo oral. Ele fazia sexo oral em mim e se masturbava. Ainda me dava doces. Acabei ficando viciado nisso. Logo vieram brincadeiras com outros meninos...
Arquivo pessoal
Joide Miranda em Paris
iG: Seus pais não perceberam nada? Pastor Joide: Eu me tornei uma criança muito agressiva. Parei de estudar e meus pais não perceberam nada. Sou o único homem de quatro filhos. Minha mãe não se preocupou tanto comigo, tomava mais conta das meninas. Minha casa também vivia em pé de guerra. Meu pai bebia, agredia minha mãe, me espancava e batia nas minhas irmãs. Foi nesse cenário que aos 12 anos assumi minha homossexualidade.
iG: Como ficou a relação com seus pais após isso? Pastor Joide: Com meu pai já não tinha um bom relacionamento. A minha mãe sofreu e chorou muito. Amado, vou falar uma coisa: por mais que a mídia faça apologia ao homossexualismo e de que os pais têm que aceitar a opção de seus filhos, no fundo, nenhum pai aceita porque é um vazio dentro da alma. Todo pai sonha com a continuidade da família. A situação na minha família foi ficando insustentável porque o problema não era mais só com meu pai e, sim, também com minha mãe e minhas irmãs. Elas diziam que eu era uma vergonha e minha mãe dizia que não tinha me feito daquele jeito.
iG: E por que virou travesti? Pastor Joide: Eu tinha 14 anos. Segui esse caminho por causa da situação em que me encontrava. Parei com meus estudos e saí de casa. Vi na esquina um grupo de travestis e percebi que eles entravam e saíam de dentro dos carros. Perguntei se eles ganhavam dinheiro naquela vida e ouvi que ganhavam muito. O diabo soprou no meu ouvido que aquela era uma forma de me vingar do meu pai porque ele vivia dizendo que eu não valia nada, que era um inútil. Fui provar para ele que ia ser alguém na vida.
iG: A prostituição te deu muito dinheiro? Pastor Joide: Um travesti me levou para a esquina e ali comecei a ganhar dinheiro, ainda em Cuiabá. Fui ganhando cada vez mais e me disseram que no Rio teria mais lucro. No Rio, me disseram que em São Paulo ganharia mais. Segui pra lá, onde coloquei quatro litros e meio de silicone no meu quadril. Em São Paulo, conheci travestis com carro do ano, muito chiques. Perguntei onde eles ganhavam tanto dinheiro e me disseram que em Paris ganhava-se mais...
George Magaraia
Joide Miranda: "Em 99% dos casos, o estado da homossexualidade começa na infância"
iG: E foi para a França? Pastor Joide: Já fazia cinco anos que estava na prostituição, juntei uma quantia e viajei. Cheguei a retornar ao Brasil, mas não me adaptei. Voltei para a Europa e morei em Portugal, na Espanha, Itália e Grécia. Em Barcelona, coloquei 380 ml de silicone no peito. Em Milão, conheci um italiano que dizia ser apaixonado por mim. Ele me levou para conhecer sua família, fomos morar juntos e deixei a prostituição.
iG: Como foi esse relacionamento? Pastor Joide: Não há fidelidade nesse tipo de relação. Meus amigos não eram fiéis aos seus parceiros, como eu não era ao meu e nem ele a mim. Esse é um aspecto que a mídia não mostra. Uma coisa é estar diante da sociedade, outra coisa é quando se encontra só. Na frente das pessoas, mostrávamos o glamour, todos bonitos e produzidos. Quando nos encontrávamos a sós na madrugada, questionávamos a vida miserável que estávamos vivendo. Muitos iam para as drogas e bebidas para disfarçar aquela hipocrisia. Olhava meus amigos gays e travestis na faixa de 50 e 60 anos e via como eles sofriam. Não tinham parceiros e aqueles que tinham era por causa do dinheiro. Eu pensava que, se não morresse naquele momento, aquilo ia acontecer comigo.
Arquivo pessoal
Joide e Edna: "Ela não casou com um travesti e, sim, com um homem restaurado"
iG: Quando as coisas começaram a mudar? Pastor Joide: Minha mãe aceitou Jesus e começou a falar que ele tinha uma obra para minha vida. Mas eu achava que não havia solução. Um dia, com mais de cinco anos de relacionamento com o italiano, flagrei uma traição dentro da minha casa. Fiquei muito abalado porque entendi que a beleza que eu tinha não adiantava nada. Voltei ao Brasil e fui à igreja após um convite da minha mãe. No culto, o Espírito Santo falou ao meu coração e entreguei minha vida a Jesus. Não foi fácil. Foram quatro anos de renúncia, sendo acompanhado por uma psicóloga. O meu interior estava todo bagunçado.
iG: Chegou a ter recaídas nesse período? Pastor Joide: (Enfático) No primeiro ano, claro que tive! Só que nelas eu chorava, pedia socorro e procurava a pastora que me ajudava. Falava que não ia dar conta. Foi aí que Deus deu o discernimento para ela e fui viver na sua casa. Lá, tive uma injeção de fé.
iG: Como conheceu sua esposa? Pastor Joide: Enquanto dava o meu testemunho em um ginásio. Dois meses depois, nos reencontramos. Ela foi à igreja onde eu frequentava e começamos a ficar amigos. Gostei tanto dela que, quando vinha a vontade de voltar ao passado, dizia que não podia decepcioná-la. Ela confiava demais em mim. Ainda éramos amigos e eu falava para a Edna chorando que não ia dar conta. Mas ela dizia que eu ia conseguir, sim. Olhava e pensava: essa menina é realmente minha amiga. Isso foi criando uma força.
iG: Na construção do relacionamento, foi fácil começar a desejar uma mulher? Pastor Joide: Quando comecei a ter sentimentos pela minha esposa nem eu mesmo queria. Mas comecei a observar que era um sentimento diferente, algo que não tinha tido por ninguém. Minha mão suava, meu coração parecia que ia sair pela boca e me dava uma tremedeira. Depois entendi que estava apaixonado e que esse amor vinha do trono da glória de Deus. Quando ficamos noivos, sonhava, desejava e ansiava em tê-la nos meus braços. Posso dizer que casei virgem porque fazia uns quatro anos ou mais que não tinha relação com ninguém. Era um novo homem. A Edna não casou com um travesti e, sim, com um homem 100% heterossexual, restaurado na sua identidade sexual pelo poder do evangelho. Entre namoro, noivado e casamento já são mais de 17 anos.
George Magaraia
"As pessoas acham que Deus é uma fada madrinha e tem obrigação de fazer todas as coisas"
iG: O senhor ainda conta com alguma ajuda psicológica? Pastor Joide: Não preciso mais. Posso ver homem nu, de bunda de fora. Deus restaurou minha identidade e quando ele faz isso não há força maligna que faça você voltar atrás. Mas não fiquei com amnésia. Lembro do meu passado, as feridas foram cicatrizadas, mas estão aqui. Elas servem para cicatrizar as feridas expostas de outras pessoas.
iG: Qual é sua opinião sobre as igrejas evangélicas inclusivas, que aceitam gays? Pastor Joide: Amigo, as pessoas usam a Bíblia para satisfazer a vontade da carne. Elas não querem crucificar a carne, querem viver um cristianismo sem renúncia. O fato de as pessoas andarem com Jesus, falarem dele e abrirem igrejas não quer dizer que elas estão com Jesus. Esses pseudopastores fundam essas igrejas dizendo que Jesus é amor, mas ele também é justiça. É mais fácil achar que Jesus é só amor e viver no pecado. A crucificação dói e muitos não querem isso...
iG: Como o senhor pretende contar a sua história para seu filho daqui a alguns anos? Pastor Joide: Com a maior naturalidade possível. Vou contar que o pai vivia na iniquidade e não conhecia Jesus. Quando o pai é amigo, conselheiro e explica, não tem confusão. Quero começar a conversar sobre sexualidade com meu filho aos cinco anos. Quando ele começar a ir à escola, vou falar para não deixar ninguém pegar na sua bunda. “Filho, não tem nada de (faz voz de criança) piu-piu”. Quando dou banho nele, brinco e falo: (engrossa a voz) “Tira o cacete pra fora, rapaz!” Se minha mãe me corrige, dizendo que não é cacete, respondo: (bravo) “Que negócio é esse da vovó dizer bilu? Bilu, o quê? É pinto, cacete, pau! (ri)
Desde 2006, não houve um homem com até 84kg capaz de derrotar Anderson Silva. O brasileiro ampliou seus recordes de vitórias consecutivas (15) e defesas de cinturão (10) no Ultimate com a vitória sobre Chael Sonnen no UFC 148, neste sábado, em Las Vegas. O nocaute no segundo round contra o único homem que havia vencido quatro rounds contra o campeão por todo o período levantou novamente a questão da falta de desafios para Spider e sua potencial aposentadoria, muito especulada no último ano. O lutador do Corinthians, no entanto, segue motivado a buscar mais na organização, graças ao amor de sua vida: as artes marciais. - Eu amo fazer isso, desde os oito anos de idade. É uma satisfação grande fazer parte deste grupo de atletas e enquanto tiver força e condições físicas e mentais, vou continuar fazendo o que amo - disse Anderson na coletiva de imprensa pós-evento.
Anderson Silva na coletiva pós-UFC 148: vontade de conquistar mais
(Foto: Adriano Albuquerque/SporTV.com)
O lugar de Anderson Silva na história do UFC já está mais do que garantido - o presidente Dana White mais uma vez não poupou elogios ao "melhor artista marcial misto de todos os tempos", como ele o descreveu. Na mesma mesa em que atendeu a imprensa após a luta, estava sentado, há poucos metros, Tito Ortiz, cujos números de vendas de pay per view, recordes da franquia, provavelmente serão superados pelas vendas do UFC 148. Ortiz se aposentou e foi aceito no Hall da Fama do UFC neste sábado. Spider reconheceu a contribuição do peso-meio-pesado americano para o esporte e disse que quer ajudar ainda mais. - Tenho muita motivação. O fato de estar aqui podendo fazer o que gosto. Todo mundo teve o privilégio de ver o que foi a pesagem. A gente nunca teve isso na história do UFC. E poder estar do lado desses caras que fazem história. Antes de eu pensar em lutar, Tito já estava aqui fazendo história - afirmou. Dana White disse ser muito cedo para decidir o próximo candidato a desafiar Anderson e elogiou pesos-médios como Hector Lombard, Mark Muñoz e Michael Bisping. Quanto ao sonho da superluta contra o campeão meio-pesado, Jon Jones, o corintiano voltou a mostrar desinteresse. Pressionado sobre quem teria melhores chances de destroná-lo, Spider recorreu a uma de suas populares citações: - Tem certeza que querem ouvir isso? Meu clone...
Acusado de crime de pedofilia no Pará, o deputado estadual Luiz Afonso Sefer, ex-líder do DEM na Assembléia Legisativa, acaba de renunciar ao seu mandato. Ele foi denunciado no final do ano por abuso sexual contra uma menina, que teria sido vitimada logo aos 9 anos de idade, após ter sido por ele acolhida para eventual adoção. Médico e empresário bem sucedido, Sefer é dono de hospitais e um homem rico. Ele primeiro foi afastado da liderança do DEM na Assembléia, onde inclusive integrava uma CPI da Pedofilia local, mas depois sua desfiliação foi exigida pela presidente do partido em Belé, Valéria Franco, sob pena de expulsão. Sefer já foi interrogado pela CPI da Pedofilia no Senado (foto), durante audiência pública na capital do Pará, e negou as acusações. Um irmão da governadora Ana Júlia Carepa (PT), João Carlos de Vasconcelos Carepa, também é acusado do mesmo crime.
Está preso de forma preventiva no presídio Santa Augusta, em Criciúma, o frei pároco da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, de Forquilhinha, sob acusações de prática de crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes. Conforme informações publicadas pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) no início da noite desta sexta-feira, a prisão foi decretada pelo juiz de direito da comarca de Forquilhinha, Felippi Ambrósio, após pedido formulado por delegado de polícia e com base em manifestação favorável do Ministério Público.
A votação é aberta ao público através do site da ESPN - Reprodução
Com a proximidade da ESPY awards 2012, premiação concebida pelos canis ESPN, foram conhecidos os concorrentes para cada uma das categorias. E o MMA está bem representado na categoria melhor lutador da temporada 2011/2012. O norte-americano Jon Jones e o brasileiro Anderson Silva concorrerão ao prêmio juntamente com os boxeadores Floyd Mayweather Jr. e Andre Ward.
Considerando desde metade do ano passado até a metade de 2012, Jon Jones lutou três vezes e manteve seu cinturão dos meio-pesados em todas as ocasiões - ganhando de nomes como Lyoto Machida, Rampage e Rashad Evans. Já Anderson Silva subiu ao octógono duas vezes, e saiu de lá vencedor. Com isso, o brasileiro atingiu a impressionante marca de 14 vitórias consecutivas, mantendo a invencibilidade e o cinturão dos médios do Ultimate.
O público é que decide quem foi o melhor da temporada passada. A votação é feita através do site da ESPN. Os vencedores da 20ª edição dos ESPY awards serão conhecidos no próximo dia 11 de julho, em Los Angeles, nos EUA.
Agentes da 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) prenderam ontem um homem de 43 anos acusado de abusar sexualmente de três meninos. Ele confessou ter violentado garotos de 2, 4 e 6 anos. Segundo o delegado-chefe da unidade policial, Bernardo Carvalho, o piscineiro confessou os delitos. “Durante o interrogatório, o acusado alegou que cometeu os crimes porque foi seduzido pelas crianças”, afirmou o investigador. A mãe da criança de 6 anos denunciou o caso à polícia. As vítimas passaram por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) da Polícia Civil do DF. O teste confirmou o abuso. Segundo Carvalho, o garoto mais velho sofreu abusos um dia antes da realização da análise médica.
O delegado revelou que a violência ocorria durante a tarde. “Ele era parente da mãe de uma das crianças e, por isso, conseguia manter contato com os menores quando estes estavam sozinhos”, informou. Carvalho, no entanto, não soube informar há quanto tempo ocorriam os abusos. “Acreditamos que o crime não ocorreu apenas uma vez devido à riqueza de detalhes que as crianças nos forneceram”, afirmou. O acusado de pedofilia será encaminhado hoje para o Departamento de Polícia Especializada (DPE) e, em seguida, para o Complexo Penitenciário da Papuda.
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