Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

Vereadores de Várzea Grande voltaram de recesso sem nenhum projeto de lei ate hoje

Parlamentares de Várzea Grande deixaram de lado o papel de legislar e não sugeriram projetos de lei em prol da cidade

O site Mt24horasnews vem já, há algum tempo, sempre batendo na mesma tecla: “tem gente sendo vereador, mas sem saber o que um vereador faz!” É por isto que a gente vê o cara se candidatar a vereador e dizer que vai trazer a Disneylândia pra cidade ou que vai criar uma ponte pra a lua. Vou falar pela última vez: VEREADOR NÃO TRAZ NADA, POIS VEREADOR É LEGISLATIVO!!!

Mas estou falando isto por quê? Bem... vou dar uns dados assustadores sobre os vereadores de Várzea Grande. Se segurem, pois lá vem incompetência!!
.

Antes de mostrar a bizarrice, é preciso que vocês saibam, e certamente sabem, que como um vereador faz parte do legislativo, eles têm que apresentar projetos, ok?
Vamos lá!

Antonio José de Oliveira – Toninho do Gloria líder da bancada do (PV), o vereador que mais usa a tribuna, é campeão em número de projetos apresentados na câmara seguido de Marcos Boro (PP). De um total de quase 700propostas dos parlamentares, incluindo titulares e alguns suplentes, 198 são de autoria do Toninho. Marcos Boro vem em seguida com 14. Em contrapartida, Chico Curvo (PSD),propôs apenas três projetos. O levantamento foi feito pelo site MT24HorasNews.

“Sou um cidadão de opinião”, afirmou Toninho, em várias oportunidades e assim se portou no primeiro mandato de atuação.  Toninho do Gloria apresentou projetos de leis importantes e polêmicos; indicações e requerimentos de interesse de classes, categorias e se manifestou publicamente em assuntos polêmicos.,

Pífia 1  
 
  Mais da metade (80,6%) dos vereadores por Várzea Grande não apresentou sequer um projeto de lei no último ano de mandato. Dos 13, nove não têm nenhuma proposta. São eles: Antonio Cardoso de Andrade Neto - Cardoso (PV), Domingos Sávio Pedroso de Barros – Drº Domingos (PR), Hilton Gusmão Alves (PV), Wanderley Cerqueira (PSD), Maninho de Barros (PSD), Charles Caetano Rosa (PR), Denivaldo Pereira – Baiano Pereira (PSD), João Madureira dos Santos (PSD) e Isabela Cristina Penedo de Freitas Guimarães - Isabela (PSD) e Edil Moreira (PSD).

Pífia 2  

A julgar pelo número de projetos, muitos têm atuação pífia. No site da câmara o vereador  Wanderley Cerqueira (PSD, por exemplo, está arquivadas no portal da câmara somente indicações. Uma delas pede o patrolamento de uma rua no bairro Jardim Botânico. Esse número pode ser interpretado de duas formas: ou o Wanderley está realmente atento aos anseios da comunidade ou não utilizou critérios para a seleção das indicações, uma vez que dificilmente o Executivo atenderá a todas.Muitos parlamentares estiveram preocupados com a entrega de títulos de enaltecimento.

Pífia 3

E se fossemos julgar os suplentes que exerceram o mandato de vereador e A julgar eles também pelo número de projetos, 98% têm atuação pífia. . São eles não apresentaram sequer 1 projeto:Avelino Ribeiro da Silva Neto – Mamão (PMDB),Claído Celestino Batista – Ferrinho (PRB),João Bosco Nogueira Barbosa – Drº João Bosco (PSD),Nilo Nascimento Campos (PV),Cely Barros Almeida – Cely Almeida (PR),Francisco Pacheco – Pachequinho (PTC),Alcides Delgado da Silva (PRB),Antonio Marques Ferreira Mendes – Vitamina (PRP),Denize Baracat (PRP),Mateus Magalhães (PSL).

Perguntado que nota daria a câmara municipal de Várzea Grande Toninho do Gloria deu nota nove (09) fez uma justificativa e saiu em defesa contundente dos vereadores, em especial Maninho de Barros (PSD), João Madureira, Toninho do Gloria destacou que desde quando eles assumiram o cargo de presidente, eles começaram a criar um grande mecanismo para modernizar e agilizar o serviço legislativo, dando mais transparências nas ações realizadas pelo parlamento municipal, o líder da bancada do (PV), destacou que essa mudança começou na gestão do vereador Wanderley que deu um grande salto na gestão do vereador Madureira e tem se intensificado de sobre maneira na administração do vereador Maninho de Barros (PSD).Além disso, Toninho do Gloria (PV)fez previsão otimista, ao lembrar que a tendência é de continuar trabalhando cada vez mais com o propósito de buscar alternativas para resolver os problemas que se lhe apresentam no dia a dia, com reflexos positivos na qualidade de vida. Para tanto, ele pede a participação efetiva da população nos trabalhos da Casa, com a apresentação de sugestões de políticas públicas que atendam às necessidades do município. 


Para Toninho os números de mais de 600 projetos são mais do que significativos e mostram o compromisso do Legislativo para com a população, ao frisar que todos os vereadores se esforçam para representá-la da melhor forma, buscando soluções permanentes para os problemas que se apresentam no cotidiano. “A vida de um vereador não é fácil como muita gente pensa.

Trabalhamos sem parar no sentido de atender aos anseios do nosso povo. E os resultados práticos estão aí para todos verem, em diferentes setores”, sustenta. 

Durante os três anos, o Legislativo realizou varias audiências públicas, em que se debateram os mais diferentes temas, como meio ambiente, combate ao desemprego, segurança pública, saúde e educação. 

De acordo com o vereador Toninho do Gloria o presidente Maninho de Barros,os ex presidentes João Madureira, sempre apoiou os parlamentares nas realizações de audiência publica e que no qual esta se transformando em importantes instrumentos para debater com as autoridades e a população assuntos específicos. Lembra que, além disso, elas são fundamentais para maior aproximação do Legislativo com o povo, que pode se manifestar, criticar e apontar soluções aos problemas pontuais. Ele chamou a atenção, também, para a fiscalização da correta aplicação dos recursos do contribuinte, como dispõe a Constituição Federal. 


Dotado de sentimento cívico, dono de um linguajar simples e objetivo, prático e sincero em suas decisões,o atual presidente Maninho de Barros (PSD é um político diferenciado, que faz do seu mandato um sacerdócio. Respeitado pelo povo, admirado pela classe política, simpático à Imprensa e exemplo para quem deseja seguir a carreira parlamentar, o presidente da câmara de Várzea Grande, dispensa holofotes e procura trabalhar silenciosamente, mas cobra resultados e não admite corpo mole e conversa fiada.

Sempre em total sintonia com as mais variadas situações político-administrativa de Várzea Grande. Tido como amigo e parceiro e fiel, Maninho de Barros (PSD) é solícito com os lideres comunitários, secretários, vereadores, empresários e população em geral, que acorrem ao seu gabinete em busca de subsídios, o que lhe confere o titulo de “Vereador Popular e Representante das Classes Menos Favorecidas”.

Toninho do Gloria alem de ser vereador é considerado o maior ativista na luta contra a pedofilia em MT, destaca que a popularidade do atual presidente Maninho de Barros (PSD) está sempre presente. Modesto e trabalhando sem alarde, Maninho de Barros (PSD) e o ex presidente Madureira, promoveram relevantes serviços com simplicidade, autenticidade, planejamento e acima de tudo com muito profissionalismo político. Uma das grandes virtudes do Maninho de Barros e do Madureira é a transparência, fato este, muito em voga nos dias atuais, onde as maiorias dos políticos procuram e empurram os problemas com a barriga, ganhando tempo, atrasando compromissos firmados e engavetando inúmeras solicitações. A sua atuação em várias áreas, tem lhe rendido respeito, pois é visível e notória a sua participação direta em várias conquistas. O seu estilo inconfundível e sua maneira peculiar de fazer política é uma marca registrada que lhe atesta como um político com grande credibilidade para alçar altos vôos, destacou Toninho do Gloria.
Fonte: MT24horasNews
Autor: João Batista de Oliveira

Silval Barbosa é dono de 73 rádios e TVs já é considerado um dos maiores empresários de comunicação de MT

Os deputados federais Roberto Dorner, Júlio Campos e Wellington Fagundes e o governador Silval Barbosa com 73 rádios e TVs são alguns políticos que têm concessões de rádio e TV no Estado e levam suas mensagens para os chamados grotões
  Emissoras de rádio e TV se transformaram em trampolim para empresários e políticos se manterem na vida pública, ocupando cargos eletivos. Entre os homens da mídia estão os deputados federais Wellington Fagundes, Roberto Dorner e Júlio Campos, o governador Silval Barbosa e vários deputados estaduais. Na lista de donos de concessões na área de comunicação no Estado estão ainda prefeitos e outras pessoas que já ocuparam mandatos. Nem todos veículos estão registrados em nome dos verdadeiros donos.
   Para não se exporem, muitos fazem contratos com terceiros. Assim, não apenas usam as emissoras para autopromoção, como "faturam" o próprio poder público. Dessa forma, eles conseguem, principalmente através de pool de rádios, levar suas mensagens para municípios longínquos, especialmente no período de campanha eleitoral.
     O deputado federal de seis mandatos Wellington Fagundes (PR) possui rádios e TV em Tangará da Serra, Barra do Garças, Jaciara e Rondonópolis, onde reside e já disputou cadeira de prefeito duas vezes e perdeu. Há mais de duas décadas, Júlio Campos exploram concessões de TV. Dorner é proprietário da afiliada TV Rondon em Sinop, Cuiabá e Rondonópolis.
    Silval é um dos que mais expandem suas redes de comunicação. É dono de ao menos 73 emissoras de TV e de rádio, quase todas no Nortão. Em Matupá, onde foi prefeito, possui uma TV e uma rádio. Em Guarantã do Norte são duas rádios, uma AM e outra FM. O governador também tem TV em Terra Nova do Norte, Peixoto de Azevedo, Lucas do Rio Verde e Colíder. Possui rádios ainda em Paranatinga, Diamantino, Mirassol D´Oeste e Vila Rica.
     Entre os deputados estaduais donos de emissoras estão Sérgio Ricardo e o licenciado José Domingos (DEM), secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Família, com uma TV afiliada do SBT em Sorriso, onde foi prefeito por três mandatos. O presidente da Assembleia José Riva comanda uma TV em Juara, onde começou na vida pública como prefeito. O ex-deputado Otaviano Pivetta tem sociedade com uma TV de Lucas do Rio Verde, onde também foi prefeito por dois mandatos, enquanto Maksuês Leite (PP) se tornou dono da TV Cuiabá (Rede TV!) e Dilceu Dal Bosco (DEM) conduz duas emissoras de TV, uma em Sinop e outra em Nova Mutum. O ex-vice-governador Oswaldo Sobrinho possui emissoras no Nortão. Só em Sinop são duas rádios.
    Polêmica
    Embora seja proibido, políticos continuam donos de veículo de comunicação. A Constituição determina que, após a posse, parlamentares não poderão ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que "goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público". Ou seja, pela Constituição, os políticos não podem ser donos de concessões dadas pelo Estado. Esse entendimento, porém, pode ser questionado. O Código Brasileiro de Telecomunicações, em vigor desde 1962, abre essa brecha. O parágrafo único do artigo 18 da lei diz que quem estiver em exercício de imunidade parlamentar ou em gozo de foro especial não poderá exercer a função de gerente ou diretor da empresa.


Site mais acessado em Cuiabá e Várzea Grande MT:Policia:Pedofilia: Criança é Criança, vereadora em MT, envergonhou as mulheres do Brasil


Vereadora Lúcia Borges, a Sebastiana é a primeira parlamentar no Brasil votar a favor de prefeito acusado por pedofilia

Após três anos de mandato na Câmara de Vereadores da cidade de Dom Aquino, a vereadora Lúcia Borges a (Sebastiana), esta no ultimo ano de seu mandato com uma atuação pífia e vergonhosamente é parceira de primeira hora do prefeito Eduardo Zeferino (PR) acusado pelo MP por estupro, pedofilia.
Maior ativista na Luta Contra a Pedofilia em MT: Toninho do Gloria: Peço licença para deixar de lado a impessoalidade e tratar o tema como pai, cidadão, contribuinte e ser humano indignado. Eis, caro internauta, que temos uma vereadora por nome de Lúcia Borges, a Sebastiana, na cidade de Dom Aquino que deu o seu voto para que um acusado por pedofilia nesse caso o prefeito Eduardo Zeferino (PR) voltasse ao cargo, depois que os próprios parlamentares ter afastado Zeferino da prefeitura, devido a denúncias pedofilia., um pedófilo conforme acusação do MP, como a nossa única mulher representante na Câmara de Vereadores de Dom Aquino teve a coragem de votar para volta de uma pessoa acusado de abusar de, pelo menos, cinco meninas de 5 a 11 anos que vergonha.

Acusada por muitos de exercer um mandato sem identidade própria e sem nenhuma personalidade política em prol da população, Lúcia Borges a (Sebastiana), buscou claramente durante seu mandato, favorecer a parentes e amigos que ganharam cargos de nomeação. Além disso, Lúcia Borges a (Sebastiana), buscou efetuar um mandato voltado para a subserviência política ao prefeito Eduardo Zeferino (PR), que fez dos vereadores Dionei Pereira Bueno, o Cafú (PR), Lúcia Borges, a Sebastiana (PP), Edinézio Brandão de Amorim, o Marrom (DEM), Luiz Scofoni Faleiros (PPS) e o presidente da Câmara de Vereados, Osvaldir Martins (DEM),um pau mandando e desmandando e mandando. O que colocou Lúcia Borges a (Sebastiana), numa “Calça Curta”, e sem personalidade própria.

Além disso, Lúcia Borges a (Sebastiana), foi considerada a pior vereadora ao lado dos vereadores citados acima. “Lúcia Borges nada contribuiu para o crescimento e o desenvolvimento da população local.
Com o voto da única mulher no parlamento com mais os votos dos vereadores Dionei Pereira Bueno, o Cafú (PR), Lúcia Borges, a Sebastiana (PP), Edinézio Brandão de Amorim, o Marrom (DEM), Luiz Scofoni Faleiros (PPS) e o presidente da Câmara de Vereados, Osvaldir Martins (DEM), que votaram para que Zeferino voltasse ao cargo o quanto antes. São 9 vereadores e, para cassar Zeferino, seriam necessários 6 votos. Faltaram dois. E é do meu e do seu bolso que sai mensalmente o alto salário para pagar um prefeito acusado pelo MP de abusar de, pelo menos, cinco meninas de 5 a 11 anos que vergonha.É com o nosso dinheiro que um predador sexual paga advogados para manter-se em liberdade.

Toninho do Gloria que é o maior ativista na luta contra a pedofilia em MT, destacou que a parlamentar errou, e vai pagar cara nessa eleição de 2012,ele ressaltou que vai realizar uma grande campanha de combate a pedofilia na cidade, vai colocar as fotos do vereadores que é parceiro de primeira hora do prefeito acusado pelo MP de pedofilia,A vereadora Lúcia Borges como mulher e representante do povo deveria defender as bandeiras de cunho social de importância relevante a exemplo da defesa da família no combate a exploração sexual de crianças e adolescentes alem do combate a legalização das drogas e o apoio a inclusão de deficientes físicos no mercado de trabalho e na sociedade como um todo,e não dar um voto a uma pessoa que desgraçou a vida de mais 11 crianças conforme acusação do MP,destacou Toninho do Gloria.

A Justiça esta fazendo o que lhe cabe, afastou, mas em respeito ao devido processo legal recheado de prazos, recursos e duplo grau de jurisdição, o prefeito Eduardo Zeferino (PR) ainda está fora da cadeia. E, verdade seja dita, somente a Justiça tem feito o dever de casa.

O homem que manteve relação sexual com cinco meninas de 5 a 11 anos,conforme denuncia do MP e esta tentando transformar as famílias das vítimas em vilã, tem o apoio dos seguintes pares do legislativo municipal, Dionei Pereira Bueno, o Cafú (PR), Lúcia Borges, a Sebastiana (PP), Edinézio Brandão de Amorim, o Marrom (DEM), Luiz Scofoni Faleiros (PPS) e o presidente da Câmara de Vereados, Osvaldir Martins (DEM), com membros no alto escalão do governo Zeferino. Apoio explicitado pela omissão dos vereadores citado acima, já que ele permanecem em silêncio sepulcral esperando que a imprensa deixe a poeira baixar e esqueça o assunto para que a sujeira possa ser varrida para debaixo do tapete da impunidade. Estamos falando do grande mal, que considero como o mais hediondo dos crimes”, comenta Toninho do Gloria,

Calou-se vereadora Lúcia Borges, a Sebastiana, que prefere manter-se nas regalias oferecidas do que prestar a gentileza de votar pela expulsão do prefeito acuso de pedofilia, livrando os cidadãos de Dom Aquino de tamanha vergonha. Calaram-se as igrejas, tão participativas em processos eletivos e as instituições organizadas criadas a partir do discurso de luta contra a pedofilia. Calou-se , Dionei Pereira Bueno, o Cafú (PR), Lúcia Borges, a Sebastiana (PP), Edinézio Brandão de Amorim, o Marrom (DEM), Luiz Scofoni Faleiros (PPS) e o presidente da Câmara de Vereados, Osvaldir Martins (DEM).

A imoralidade e a desfaçatez são tamanhas que muitos prestam solidariedade a como vítima. “Tudo foi consentido” – afirmativa do vereador no julgamento disseminada por tantos, apoiando a falta de caráter na desorientação familiar de crianças pobre de absolutamente tudo.

Quantas de nossas crianças têm a inocência usurpada pela fome ou por pais promíscuos e sem amor? Pelo conceito de Eduardo Zeferino (PR).

No mundo doente do qual ainda aceitamos pacificamente fazer parte, muita gente considera adulta uma criança pelo modo como se veste. Acham que essas meninas e meninos fariam isso não fossem massacrados pela condição social em que vivem? Seriam induzidos a um falso comportamento adulto se tivessem orientação adequada? Nossas meninas podem usar mini saia, ainda assim são crianças e com infância não se brinca.
Tenho filhos,age, pensa e fala como lhe cabe a idade. É por eles, meus filhos, que faço parte do Movimento MT de Mãos Dadas Contra a Pedofilia, Criança é Criança, iniciativa de um grupo de pais,lideranças comunitárias,políticos, despidos de hipocrisia em favor de uma causa legítima. Sem dinheiro público, com a colaboração de quem não compactua com a pouca vergonha.

Estendo o convite aos internautas do Portal Todos Contra a Pedofilia MT que queiram participar do levante popular para mostrar que Criança é Criança e que a inocência não é privilégio de quem tem filé na mesa todos os dias. Calaram-se todos. Vamos nos calar também?,Afirmou Toninho do Gloria.

Vereadora Lúcia Borges, a Sebastiana, errou quando permitiu que o poder e a autoridade lhe subissem para a cabeça, rompendo sua parceria com a população e os eleitores que a elegeram e amam as crianças e adolescentes. Na sua agonia de realizar alguma coisa que marcasse o seu mandato votou a favor de um prefeito acusado de pedofilia, Vereadora Lúcia Borges, a Sebastiana, acabou por ganhar a antipatia de todos enterrando de vez sua postura política, destacou Toninho.

Por: João Batista de Oliveira
Fonte: MT24HorasNews
Contato: mt24horasnews@gmail.com
Parceiro: Portal Todos Contra a Pedofilia MT
(Toninho do Gloria)
Contato: movimentocontrapedofiliamt@gmail.com

Vereadora Lúcia Borges, a Sebastiana é a primeira parlamentar no Brasil votar a favor de prefeito acusado por pedofilia



Pedofilia: Criança é Criança, vereadora Lúcia Borges, a Sebastiana, a parlamentar que envergonhou as mulheres do Brasil

Após três anos de mandato na Câmara de Vereadores da cidade de Dom Aquino, a vereadora Lúcia Borges a (Sebastiana), esta no ultimo ano de seu mandato com uma atuação pífia e vergonhosamente é parceira de primeira hora do prefeito Eduardo Zeferino (PR) acusado pelo MP por estupro, pedofilia.
Maior ativista na Luta Contra a Pedofilia em MT: Toninho do Gloria: Peço licença para deixar de lado a impessoalidade e tratar o tema como pai, cidadão, contribuinte e ser humano indignado. Eis, caro internauta, que temos uma vereadora por nome de Lúcia Borges, a Sebastiana, na cidade de Dom Aquino que deu o seu voto para que um acusado por pedofilia nesse caso o prefeito Eduardo Zeferino (PR) voltasse ao cargo, depois que os próprios parlamentares ter afastado Zeferino da prefeitura, devido a denúncias pedofilia., um pedófilo conforme acusação do MP, como a nossa única mulher representante na Câmara de Vereadores de Dom Aquino teve a coragem de votar para volta de uma pessoa acusado de abusar de, pelo menos, cinco meninas de 5 a 11 anos que vergonha.


Acusada por muitos de exercer um mandato sem identidade própria e sem nenhuma personalidade política em prol da população, Lúcia Borges a (Sebastiana), buscou claramente durante seu mandato, favorecer a parentes e amigos que ganharam cargos de nomeação. Além disso, Lúcia Borges a (Sebastiana), buscou efetuar um mandato voltado para a subserviência política ao prefeito Eduardo Zeferino (PR), que fez dos vereadores Dionei Pereira Bueno, o Cafú (PR), Lúcia Borges, a Sebastiana (PP), Edinézio Brandão de Amorim, o Marrom (DEM), Luiz Scofoni Faleiros (PPS) e o presidente da Câmara de Vereados, Osvaldir Martins (DEM),um pau mandando e desmandando e mandando. O que colocou Lúcia Borges a (Sebastiana), numa “Calça Curta”, e sem personalidade própria.

Além disso, Lúcia Borges a (Sebastiana), foi considerada a pior vereadora ao lado dos vereadores citados acima. “Lúcia Borges nada contribuiu para o crescimento e o desenvolvimento da população local.
Com o voto da única mulher no parlamento com mais os votos dos vereadores Dionei Pereira Bueno, o Cafú (PR), Lúcia Borges, a Sebastiana (PP), Edinézio Brandão de Amorim, o Marrom (DEM), Luiz Scofoni Faleiros (PPS) e o presidente da Câmara de Vereados, Osvaldir Martins (DEM), que votaram para que Zeferino voltasse ao cargo o quanto antes. São 9 vereadores e, para cassar Zeferino, seriam necessários 6 votos. Faltaram dois. E é do meu e do seu bolso que sai mensalmente o alto salário para pagar um prefeito acusado pelo MP de abusar de, pelo menos, cinco meninas de 5 a 11 anos que vergonha.É com o nosso dinheiro que um predador sexual paga advogados para manter-se em liberdade.

Toninho do Gloria que é o maior ativista na luta contra a pedofilia em MT, destacou que a parlamentar errou, e vai pagar cara nessa eleição de 2012,ele ressaltou que vai realizar uma grande campanha de combate a pedofilia na cidade, vai colocar as fotos do vereadores que é parceiro de primeira hora do prefeito acusado pelo MP de pedofilia,A vereadora Lúcia Borges como mulher e representante do povo deveria defender as bandeiras de cunho social de importância relevante a exemplo da defesa da família no combate a exploração sexual de crianças e adolescentes alem do combate a legalização das drogas e o apoio a inclusão de deficientes físicos no mercado de trabalho e na sociedade como um todo,e não dar um voto a uma pessoa que desgraçou a vida de mais 11 crianças conforme acusação do MP,destacou Toninho do Gloria.

A Justiça esta fazendo o que lhe cabe, afastou, mas em respeito ao devido processo legal recheado de prazos, recursos e duplo grau de jurisdição, o prefeito Eduardo Zeferino (PR) ainda está fora da cadeia. E, verdade seja dita, somente a Justiça tem feito o dever de casa.

O homem que manteve relação sexual com cinco meninas de 5 a 11 anos,conforme denuncia do MP e esta tentando transformar as famílias das vítimas em vilã, tem o apoio dos seguintes pares do legislativo municipal, Dionei Pereira Bueno, o Cafú (PR), Lúcia Borges, a Sebastiana (PP), Edinézio Brandão de Amorim, o Marrom (DEM), Luiz Scofoni Faleiros (PPS) e o presidente da Câmara de Vereados, Osvaldir Martins (DEM), com membros no alto escalão do governo Zeferino. Apoio explicitado pela omissão dos vereadores citado acima, já que ele permanecem em silêncio sepulcral esperando que a imprensa deixe a poeira baixar e esqueça o assunto para que a sujeira possa ser varrida para debaixo do tapete da impunidade. Estamos falando do grande mal, que considero como o mais hediondo dos crimes”, comenta Toninho do Gloria,

Calou-se vereadora Lúcia Borges, a Sebastiana, que prefere manter-se nas regalias oferecidas do que prestar a gentileza de votar pela expulsão do prefeito acuso de pedofilia, livrando os cidadãos de Dom Aquino de tamanha vergonha. Calaram-se as igrejas, tão participativas em processos eletivos e as instituições organizadas criadas a partir do discurso de luta contra a pedofilia. Calou-se , Dionei Pereira Bueno, o Cafú (PR), Lúcia Borges, a Sebastiana (PP), Edinézio Brandão de Amorim, o Marrom (DEM), Luiz Scofoni Faleiros (PPS) e o presidente da Câmara de Vereados, Osvaldir Martins (DEM).

A imoralidade e a desfaçatez são tamanhas que muitos prestam solidariedade a como vítima. “Tudo foi consentido” – afirmativa do vereador no julgamento disseminada por tantos, apoiando a falta de caráter na desorientação familiar de crianças pobre de absolutamente tudo.

Quantas de nossas crianças têm a inocência usurpada pela fome ou por pais promíscuos e sem amor? Pelo conceito de Eduardo Zeferino (PR).

No mundo doente do qual ainda aceitamos pacificamente fazer parte, muita gente considera adulta uma criança pelo modo como se veste. Acham que essas meninas e meninos fariam isso não fossem massacrados pela condição social em que vivem? Seriam induzidos a um falso comportamento adulto se tivessem orientação adequada? Nossas meninas podem usar mini saia, ainda assim são crianças e com infância não se brinca.

Tenho filhos,age, pensa e fala como lhe cabe a idade. É por eles, meus filhos, que faço parte do Movimento MT de Mãos Dadas Contra a Pedofilia, Criança é Criança, iniciativa de um grupo de pais,lideranças comunitárias,políticos, despidos de hipocrisia em favor de uma causa legítima. Sem dinheiro público, com a colaboração de quem não compactua com a pouca vergonha.

Estendo o convite aos internautas do Portal Todos Contra a Pedofilia MT que queiram participar do levante popular para mostrar que Criança é Criança e que a inocência não é privilégio de quem tem filé na mesa todos os dias. Calaram-se todos. Vamos nos calar também?,Afirmou Toninho do Gloria.

Vereadora Lúcia Borges, a Sebastiana, errou quando permitiu que o poder e a autoridade lhe subissem para a cabeça, rompendo sua parceria com a população e os eleitores que a elegeram e amam as crianças e adolescentes. Na sua agonia de realizar alguma coisa que marcasse o seu mandato votou a favor de um prefeito acusado de pedofilia, Vereadora Lúcia Borges, a Sebastiana, acabou por ganhar a antipatia de todos enterrando de vez sua postura política, destacou Toninho. 

Por: João Batista de Oliveira
Fonte: MT24HorasNews
Parceiro: Portal Todos Contra a Pedofilia MT
(Toninho do Gloria)







http://www.mt24horasnews.com.br/2012/02/vereadora-lucia-borges-sebastiana-e_09.html

Pedofilia MT: Suspeito de estupro se esconde em túmulo e é preso em Americana, SP

Segundo Guarda Municipal, crime ocorreu na madrugada desta quarta (8).
Homem, de 25 anos, foi encontrado ferido no Cemitério da Saudade.

Suspeito de estupro é preso em Americana, SP (Foto: Divulgação)Suspeito preso em Americana foi levado para
a Delegacia da Mulher (Foto: Divulgação)
A Guarda Municipal de Americana, no interior de São Paulo, prendeu na manhã desta quarta-feira (8) um desempregado, de 25 anos, suspeito de estupro. De acordo com os guardas, ele tentou se esconder atrás de um túmulo no Cemitério da Saudade e foi encontrado com arranhões no pescoço, possivelmente provocados pela vítima.
O desempregado é suspeito de um estupro que ocorreu nesta madrugada. A vítima, de 37 anos, disse em depoimento que foi arrastada para um matagal, proximo à Avenida Nossa Senhora de Fátima, e violentada. A Guarda foi chamada e uma denúncia de vizinhos apontou que o suspeito estava escondido em um cemitério.
A assessoria de imprensa da Guarda Municipal informou que a Delegacia da Mulher, para onde o suspeito foi levado, pediu um mandado de prisão temporária. Ainda segundo a assessoria, a vítima foi encaminhada para o Hospital Municipal Doutor Waldemar Tebaldi em estado de choque.

Pedofilia MT: SP: homem teria estuprado enteada e pagado por seu silêncio

Uma garota de 13 anos teria sido estuprada na tarde de terça-feira no interior de São Paulo pelo próprio padrasto. Segundo seu relato, G.E.P., 48 anos, invadiu o banheiro onde ela tomava banho, por volta das 13h, em Igaraçu do Tietê, a 296 km de São Paulo, e cometeu o crime.

A adolescente disse a policiais militares que o homem invadiu o banheiro armado com uma faca e a obrigou a fazer sexo com ele. Em seguida, ele teria dado R$ 94 para que a menina não contasse a ninguém o ocorrido. Para poder sair da casa, ela disse ao padrasto que iria comprar algo com o dinheiro e procurou seu pai biológico para pedir ajuda.

A Polícia Militar foi chamada e o acusado, preso em flagrante a cerca de três quarteirões da casa onde mora com a menina. Do plantão da Polícia Civil, o acusado foi encaminhado para a cadeia de Barra Bonita. A menina foi levada para fazer exames de corpo de delito.

Pedofilia MT: STJ nega recurso e mantém pena ao Maníaco da Moto


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Reginaldo Soares, o Maníaco da Moto - Foto: Arquivo
Condenado por uma série de estupros ocorridos entre os meses de setembro e outubro de 2008, todos cometidos na zona norte da cidade, o auxiliar de produção Reginaldo Soares, 30, mais conhecido como Maníaco da Moto, sofreu nova derrota judicial. Ele teve a pena de 18 anos de prisão em regime fechado mantida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília.
O advogado Luiz Carlos Clemente, responsável pela defesa do acusado, havia entrado com agravo de recurso especial pedindo a absolvição de seu cliente. O pedido se baseava em uma decisão do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), que em abril de 2010 absolveu o Maníaco de um dos estupros do qual ele havia sido condenado, no entanto não reformulou a pena.
“A parte agravante não apresentou argumentos suficientes contra todos os fundamentos que lhe foram desfavoráveis. Cumpre esclarecer-se que o agravo em recurso interposto contra a decisão denegatória de processamento de recurso especial que não impugna, especificamente, seus fundamentos não merece conhecimento”, diz o despacho assinado pelo ministro Adílson Vieira Macabu.
RELEMBRE
Ao todo, sete ataques sexuais foram atribuídos ao Maníaco da Moto. Ele foi preso por investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) na noite de 30 de outubro de 2008. No momento da prisão, ele estava escondido debaixo de uma árvore nas proximidades de uma escola no Jardim Santa Antonieta e, segundo a polícia, se preparava para agir novamente.
Na delegacia, ele foi reconhecido pelas sete vítimas. Tanto em seu depoimento à polícia quanto à imprensa, Reginaldo Soares negou a autoria dos estupros e afirmou que havia deixado o trabalho em uma fábrica de doces momentos antes de sua prisão.
Em setembro do ano seguinte, o Maníaco da Moto foi condenado a 18 anos de prisão por cinco estupros. No mesmo julgamento, ele foi absolvido de uma tentativa de abuso sexual.

Pedofilia MT: Pedir perdão não basta, defende vítima de padre pedófilo

"Pedir perdão pelos atos dos padres pedófilos não basta", disse nesta terça-feira uma vítima, que exige que os superiores hierárquicos que tenham encoberto abusos reconheçam sua responsabilidade, durante um simpósio sobre a pedofilia no Vaticano. Única vítima convidada a este encontro, a irlandesa Marie Collins, de 64 anos, abusada sexualmente por um padre aos 13 anos, contou seu calvário diante de cerca de 200 especialistas e bispos.
"Acabava de completar 13 anos e estava em uma etapa muito vulnerável, a de uma menina doente no hospital, quando um padre abusou sexualmente de mim. Não conhecia a sexualidade e minha inocência se somou a minha vulnerabilidade", disse, ao descrever o pesadelo dos repetidos abusos do sacerdote em Dublin. "Quando começou a tocar em mim sexualmente, fingindo a princípio que era um jogo, fiquei chocada, resisti, pedi a ele que parasse. Mas não se deteve. Enquanto me manuseava, dizia que 'era um padre' e que 'não podia agir mal'. Tirou foto de minhas partes mais íntimas e de meu corpo e me disse que era 'estúpida' se pensava que ele agia mal", conta Collins, acrescentando que "esses dedos que abusavam de meu corpo durante a noite me ofereciam a hóstia na manhã seguinte".
Collins também contou sua longa depressão e "os dois anos mais difíceis de sua vida" quando, aos 40 anos, ao decidir revelar a agressão sofrida, as autoridades católicas acobertaram seu agressor. "Minha fé em Deus não foi afetada. Posso perdoar o que abusou de mim. Reconheceu seu erro. Mas como sentir respeito pela direção de minha Igreja? Pedir perdão pelos atos dos sacerdotes pedófilos não basta, é preciso que reconheça sua responsabilidade pelo mal e pela destruição causados às vítimas e as suas famílias pela ocultação por vezes deliberada e pela má gestão dos assuntos dos superiores", disse. "Tentar salvar a instituição do escândalo causou o maior dos escândalos", insistiu. "O melhor da minha vida começou quando quem abusou de mim foi levado à justiça. (...) "Então trabalhei com minha diocese e com a Igreja Católica na Irlanda para melhorar sua política de proteção às crianças. Minha vida já não está devastada. Tem sentido e valor", acrescentou.
Mais cedo, Sheila Hollins, psiquiatra britânica, abordou o caso de "muitos sacerdotes" vítimas de abusos em sua juventude, um trauma "que contribuiu para sua incapacidade de compreender sua sexualidade e sua decisão de se manter solteiros, como os padres". Ou de mães que criaram sozinhas seus filhos, com grandes dificuldades sociais, que eram abordadas por pedófilos que viam seus "filhos como presas fáceis". Hollins denunciou a intimidação do pádre que havia abusado dela: "imaginem que é padre e confessor e utiliza sua autoridade espiritual para garantir que seu crime se mantenha em segredo".
Na segunda-feira, na abertura do evento, o Papa disse que "aliviar as vítimas é de suma importância". Esta prioridade "deve coincidir com uma profunda renovação da Igreja", acrescentou. O cardeal William Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, e, como tal, principal autoridade da gestão do caso pelo Vaticano, lembrou as novas estratégias da Igreja no tema: ouvir as vítimas e colaborar com a justiça civil. Ele reconheceu o "desajuste" do direito canônico e a necessidade de uma resposta "multidimensional". Monsenhor Levada regressou ao Vaticano imediatamente após sua intervenção, o que foi criticado pelas associações de vítimas, que consideram que temia ser exposto a perguntas incômodas feitas pela imprensa.
Segundo o biógrafo do papa Mario Politi, "um assunto a ser resolvido é a obrigação de denunciar por parte do bispo à polícia e à promotoria". "Na França é obrigatório, mas em outros países não é. É necessário que o Vaticano dê indicações precisas que sejam sempre válidas", disse à AFP. "A Igreja está disposta a propiciar uma investigação em cada diocese sobre os abusos do passado?", como o fez, por exemplo, o cardeal alemão Reinhard Marx na de Munique, perguntou. O jornal Il Fatto Quotidiano cita um procurador de Milão, Pietro Forno, especializado nestes temas, que comentou recentemente: "A hierarquia católica nunca foi obstáculo para minhas investigações, mas, durante tantos anos, nunca me chegou uma denúncia de um bispo ou de um sacerdote".

Pedofilia MT: Cardeal critica Igreja por se proteger em casos de pedofilia

O cardeal de Munique, Reinhard Marx, disse nesta quinta-feira que a Igreja Católica errou ao proteger suas instituições antes das vítimas de padres pedófilos.

Diante de delegados de 110 conferências episcopais e superiores de 30 ordens religiosas que assistem o simpósio "Em direção à cura e à renovação", organizado pelo Vaticano sobre os escândalos de pedofilia na Igreja, Marx afirmou que se tentou ocultar "a terrível verdade" ao invés de reconhecê-la.

"Não há dúvida de que durante as últimas décadas, perante os episódios de abuso e maus-tratos, muitos responsáveis deram prioridade à proteção das instituições, por isso aconteceu uma tentativa de ocultar a terrível verdade ao invés de reconhecê-la em toda sua amargura", lamentou.

O cardeal disse ainda que esses erros fizeram com que a igreja católica perdesse credibilidade. Marx comentou que as pesadas críticas da imprensa sobre esses casos não são uma surpresa, pois a igreja sempre é observada com um olhar crítico e dela se cobra altos valores morais.

Como forma de evitar o problema, o cardeal disse que os bispos devem priorizar uma boa pedagogia e catequese, e ressaltou que o objetivo "é proteger as crianças, pois a igreja deve ser o local onde os jovens se sentem seguros".

Pedofilia MT: Fazendeiro é preso sob suspeita de pedofilia

Fazendeiro é preso sob suspeita de pedofilia
Valêncio Francisco Menezes foi preso em uma fazenda de sua propriedade, a 80 quilômetros de Itaituba, na rodovia BR-230 (Transamazônica), mais precisamente às proximidades do distrito de Divinópolis, território de Rurópolis, na finalização de uma operação realizada por um grupo de oito policiais militares, sendo quatro do serviço reservado do 10º Comando de Policiamento Regional (CPR) e quatro do policiamento ostensivo. A operação foi comandada pelo sargento Antônio Luis Nóia.

Menezes é suspeito de envolvimento em casos de pedofilia ocorridos em Itaituba há cerca de 16 anos. À época, o empresário era proprietário do Motel Ele e Ela, no bairro do Bom Jardim, e, segundo informou o Ministério Público do Estado, ele (Menezes) facilitava a entrada de adolescentes no motel, acompanhadas por pessoas que também foram acusadas de envolvimento em

pedofilia.

Segundo o sargento Luis Nóia, a operação foi deflagrada a partir da suspeita de que, na fazenda do empresário, estariam escondidos alguns homens suspeitos de assalto a mão armada. “Nós fizemos todo o levantamento e o mapeamento da área e coletamos informações que nos levaram até a propriedade do senhor Menezes. No local, não encontramos nenhum dos suspeitos, mas já havia um mandado de prisão contra ele por suspeita de pedofilia. Com isso, fizemos a detenção e o encaminhamos à Seccional de Itaituba. Também localizamos quatro armas longas que o empresário diz que tem registro, mas ainda estamos levantando a procedência”, resumiu o sargento.

Em conversa com a reportagem, Valêncio Menezes disse que está consciente de sua inocência e que, em relação aos casos de pedofilia, o fato de ele ser dono do motel na época das denúncias acabou contribuindo para isso, mas que de modo algum ele permitiria a entrada de menores. “Foi um caso ‘montado’. Eu jamais agiria de tal maneira. Eu sei que muita gente queria me prejudicar e acabou conseguindo. Mas eu estou consciente do que faço e da minha inocência. Vou provar a todos que nada tenho a ver com essas acusações”, disse. “Quanto aos homens que apareceram na minha propriedade, eles estavam indo para um garimpo, que também é meu, mas, ao ouvir falar da suspeita de assalto, eu não permiti que eles entrassem na minha propriedade. Também não tenho nada a ver com isso”, concluiu.

(Diário do Pará)


Pedofilia MT:Bispos não têm ideia do que fazer para enfrentar pedofilia

Em simpósio organizado pelo Vaticano sobre a pederastia realizado na Pontifícia Universidade Gregoriana, o padre brasileiro Edênio Vale afirmou, nesta quarta-feira (08) que os bispos católicos do Brasil 'não têm nem ideia' do que devem fazer para enfrentar os casos de clérigos pedófilos.

Perante representantes de 110 conferências episcopais e 30 ordens religiosas, Vale, da congregação do Verbo Divino, analisou a situação no Brasil, onde 'milhões de famílias vivem em condições de miséria e abandono, o que faz com que as crianças sejam mais vulneráveis a indivíduos sexualmente imaturos', disse.

O religioso denunciou que enquanto os meios de comunicação brasileiros informam amplamente os casos de abusos sexuais a menores que ocorrem no mundo, reagem moderadamente em relação aos casos nacionais.

'Formulo a hipótese que essa relativa moderação no tocante aos escândalos dos sacerdotes católicos se deva ao fato que a pedofilia e a efebofilia são um comportamento culturalmente mais tolerado no Brasil que nos países da Europa e da América do Norte', afirmou.

Vale lembrou a considerável presença de prostituição infantil, sobretudo feminina, e o peso do turismo sexual em algumas capitais e cidades turísticas 'que atraem europeus justamente pela facilidade que encontram aqui para a exploração sexual de menores'.

Em relação à atuação da Igreja brasileira contra esses casos, Vale frisou que há uma 'certa perplexidade' por parte dos bispos sobre o que é preciso fazer, acrescentando que outros críticos 'mais severos' pensam que há uma falta de 'vontade política por parte do clero em geral'.

Edênio Vale comentou que no Brasil não há lugares onde acolher, recuperar e curar as vítimas, que, em geral, 'são apenas retiradas de cena', denunciou.

Segundo o religioso, as medidas adotadas pelos bispos costumam ser improvisadas e paliativas.

Vale concluiu dizendo que o problema do abuso sexual entre o clero católico 'não tem nem terá uma solução fácil em curto prazo', e que suspeita que há 'silêncios' e que 'certas verdades não estão sendo ditas'.

Pedofilia MT:Líder católico acredita que a pedofilia é “mais tolerada culturalmente” no Brasil

Líder católico acredita que a pedofilia é “mais tolerada culturalmente” no Brasil
Um alto funcionário do Vaticano, que trata de casos de abuso sexual de menores feitos pelo clero afirma que a Igreja Católica não pdoe optar pelo mesmo “código de silêncio” da máfia.
O Monsenhor Charles Scicluna falou sobre isso durante seu discurso em um simpósio em Roma sobre a crise de abuso sexual que atingiu a Igreja Católica.
“O ensinamento… de que a verdade está na base da justiça explica por que uma cultura fatal de silêncio, ou omertá, é em si mesma errada e injusta”, disse o monsenhor durante o simpósio que reuniu diversos líderes religiosos e psicólogos, além de vítimas de abuso. Denominado“Rumo à cura e renovação”, o simpósio ocorre entre 6 e 9 de fevereiro, na Universidade Jesuíta Gregoriana, em Roma.
“Outros inimigos da verdade são a negação deliberada de fatos conhecidos e o temor inapropriado de que o bom nome da instituição deveria de alguma fora desfrutar de prioridade absoluta em detrimento da revelação”, completou o monsenhor.
No encontro estão reunidos representantes de 110 conferências de bispos nacionais, chefes das 30 ordens religiosas e oficiais da maioria dos departamentos do Vaticano. Entre os assuntos discutidos estão a responsabilidade de um bispo em proteger as crianças e os efeitos psicológicos do abuso.
Grupos que representam as vítimas de abuso afirmama que a Igreja deve fazer muito mais que apenas confessar os erros do passado, e que ao invés se simplesmente trocá-los de paróquia, os acusados deveriam serem expulsos da Igreja ou entregues às autoridades.
O padre Edênio Valle, psicólogo e conselheiro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que fornece orientação a padres, acredita que no Brasil, os líderes católicos não “têm ideia” do que fazer em relação aos abusos sexuais cometidos pelos sacerdotes.
Ele acrescenta ainda que a pedofilia é “mais tolerada culturalmente” no Brasil que em outros países ocidentais. “Não há ideia do que poderia ou deveria ser feito. Medidas e procedimentos efetivos por parte da Igreja no curto, médio e longo prazo, até onde eu sei, não estão sendo planejados e os problemas secretos não são debatidos seriamente”, acrescentou ele durante entrevista.
Valle acredita que existe boa vontade na Igreja brasileira para apresentar “respostas urgentes e competentes”, mas isso é muito difícil no país.  ”Esta moderação relativa em relação aos escândalos dos padres católicos é devido ao fato de que a pedofilia e a efebofilia são comportamentos culturalmente mais tolerados no Brasil do que na Europa ou na América do Norte”, explica.
Com informações Diário de Pernambuco e Reuters 

Pedofilia MT: Pe. Edênio esclarece declarações no Simpósio sobre abusos sexuais



Roma (RV) - Nesta quinta-feira, último dia do Simpósio sobre os abusos sexuais cometidos pelo clero, na Universidade Gregoriana, em Roma, circularam afirmações presumivelmente feitas pelo conferencista brasileiro, psicólogo e terapeuta, Pe. Edênio Valle. Estas afirmações tiveram repercussão na imprensa nacional e internacional.

Rádio Vaticano: A Igreja do Brasil não sabe enfrentar a pedofilia?

Padre Edênio: “Na realidade, a maneira como a Igreja no Brasil - e por Igreja eu penso que não podemos entender só o Episcopado, a CNBB - está um pouco perplexa, sobretudo vendo o que acontece em outros países, quando somos bem informados a respeito e está em busca de respostas neste campo. Eu penso que a própria sociedade e no campo psicológico, a própria psicologia, também estão em busca de respostas mais adequadas a um problema sério e profundo que tem a ver com a realidade cultural e a estrutura social do mundo de hoje. Então, o que penso é que resta muito a fazer à nossa Igreja, seja no campo da discussão sobre a sexualidade, como ela é vivida pelo povo, como um cristão, um católico deveria viver isso, e a formação do próprio ministro ordenado ou não-ordenado, e também do laicato. Esta questão está em aberto no mundo todo. Veja, por exemplo, meia hora atrás, falou no Simpósio o Cardeal Reinhard Marx, Arcebispo de Munique. Ele está há pouco tempo na direção, mas ele mostrou a linha de ação de sua Arquidiocese, assumida pelos bispos da Baviera e posteriormente pela Conferência Episcopal. É um trabalho intenso, a médio prazo. À luz disto, penso que a nossa Igreja – até por falta de recursos – vai ter certa dificuldade em se posicionar pastoralmente, pedagogicamente e também no campo do pensamento católico, de um modo geral, dentro das atuais tendências presentes na cultura brasileira. De maneira alguma, disse que a Igreja no Brasil não sabe ou está perdida, tanto que na minha própria palestra, mencionei o recente documento que por ocasião da última Assembleia da CNBB foi aprovado na linha daquilo que a Santa Sé está pedindo aos episcopados nacionais”.

RV: Os meios de comunicação internacionais publicaram que o senhor teria dito: “Formulo que a relativa moderação no tocante aos escândalos dos sacerdotes católicos se deve ao fato de que a pedofilia e a efebofilia são comportamentos culturais mais tolerados no Brasil do que nos países da Europa e da América do Norte”.

Pe. Edênio: “Isso eu afirmo mesmo. Eu conheço os Estados Unidos e alguns países europeus. Morei na Europa treze anos e conheço (a causa) como cientista. Eu sou professor universitário e trabalho no Instituto de Psicoterapia – não só para clérigos – mas especializado. Então, vendo a maneira como países de tradição puritana, em geral protestantes, agem em relação à expressão da afetividade, e o caso dos Estados Unidos, há uma atitude por parte das orientações na qual há o perigo de a criança passar a ter medo de qualquer adulto. Eles chamam isso de 'bandeiras vermelhas', sinais vermelhos, 'red flags'. Isso nós ouvimos aqui e vão para uma linha de tolerância zero. Agora, no nosso país, devido à sua formação histórico-cultural, e à sua realidade social, com milhões e milhões de famílias pobres, de fato com a questão da pedofilia e, sobretudo, da efebofilia – que é o abuso sexual de adolescentes a partir dos 14 até os 18 anos – há muita tolerância. Isso não se passa em ambientes católicos norte-americanos e a ação dos bispos lá repercutia isso. Em São Paulo, no dia do Parada do Orgulho Gay, reúnem-se na Avenida Paulista dois milhões de pessoas. Isso tem um impacto cultural e a pedofilia é um capítulo pequeno, o problema está em outra direção. Ao mesmo tempo, qualquer estudante de psicologia sabe que não se pode identificar pedofilia com a tendência homossexual, são duas coisas diferentes. Na realidade, há uma permissividade muito grande que é reforçada pelas grandes redes de televisão e, de um modo geral, pela cultura, pelas revistas. Então, tudo isso torna esse tipo de escândalo menos pesado que em países como a Alemanha e Estados Unidos. É isso que eu penso e, provavelmente, eu talvez tenha dito isso com outras palavras. Isso eu assino embaixo. Eu conheço a cultura brasileira. Eu sou professor de Psicologia Social da Religião há trinta anos, então é só ler meus trabalhos a respeito”.

RV: Em relação a atuação da Igreja Católica brasileira nesses casos, o Senhor teria frisado que há perplexidade por parte dos bispos sobre o que é preciso fazer, acrescentando que outros críticos, mais severos, dizem que há falta de vontade política por parte do clero em geral.

Pe. Edênio: “Algo nessa direção eu devo ter falado mesmo, numa entrevista a oito jornalistas que eu não conheço. Mas eu sempre dizia isso na situação brasileira. Portanto, o que eu penso a respeito disso é que a maioria das nossas dioceses e congregações não têm muito conhecimento dessa problemática e quando por acaso surge um escândalo o próprio bispo fica perplexo sem saber o que fazer. No momento, eu penso que as normas canônicas estão sendo urgidas e é um tipo de resposta; isto tem melhorado muito, mas nós não temos uma estrutura para o encaminhamento de casos eficiente, rápida, objetiva, que seja rigorosa na apuração dos fatos e, ao mesmo tempo, que não condene de antemão quem é acusado e, ao mesmo tempo, as vítimas. E é aí que eu sinto que nós ficamos um pouco perplexos. Nos casos que são enviados ao Instituto Terapêutico ‘Acolher’ em São Paulo, onde eu trabalho junto com uma equipe razoavelmente grande, com médicos e psiquiatras, então o que eu sinto é isto, eles recorrem a mim e dizem: 'dá um jeito'. Eu não posso dar jeito para tudo. Meu Instituto é de psicoterapia. Então, nesse campo eu acho que eu tenho assessorado a Igreja do Brasil e nós temos aumentado o número de psicólogos e médicos que entendem desse assunto, nos termos do que acontece na nossa Igreja. Então nessa direção há uma certa perplexidade, sim. Além disso, críticos mais severos, afirmam que faltam uma vontade política. Não é só isso. Não é tão prioritário numa Igreja com tantos problemas aplicar tantos recursos, também financeiros, exatamente para a questão do abuso sexual de crianças. Mas eu mostrei na minha palestra que, por exemplo, a Pastoral da Criança, atingiu 2 milhões de crianças com as suas mães com um trabalho muito interessante que não só diminuiu drasticamente a mortalidade infantil, eram medidas médicas da Dra. Zilda Arns, como também no campo da educação das mães, inclusive dos direitos, com alertas nesse campo. Há vontade, o que nos faltam são recursos e gente especializada, padres especializados – como eu no campo da psicoterapia. Nós temos que fazer um esforço muito grande, também nas nossas universidades e nossos institutos de teologia se faz relativamente pouco. Mas eu posso citar pelo menos 10 nomes importantes de padres e leigos que no mínimo de 30 a 40 anos prá cá têm feito um trabalho. É preciso matizar e entender o verdadeiro contexto da nossa Igreja. Inclusive na sua pobreza. Pegue um bispo de uma diocese do interior do nordeste ou na Amazônia, o que ele vai fazer ali? Mesmo no campo médico psiquiátrico não há recursos. Nós tempos que partir. Isso foi muito dito aqui, para uma ação chamada pró-ativa, quer dizer, nos dedicar mais à formação de quadros, assumir a nossa responsabilidade na grande discussão que se faz na sociedade brasileira, inclusive em termos de leis. Então é um campo muito grande, eu nunca penso que a solução é dada e pela psicologia, pela psiquiatria isso e no atendimento de casos isolados. O problema é político, é social e cultural. A nossa Igreja tem que ter bastante lucidez nisto quando ela discute na sociedade esses assuntos. Porque meu tema na palestra não era como ajudar a vitima ou um padre infrator, o meu tema era como sociedade, cultura e religiões devem entrar em diálogo. E bem diferente. Também na minha palestra aqui, eu parti disso... e eles perguntam sobre os casos e eu respondo e não tenho nada que esconder. O que eu penso tenho falado na Igreja no Brasil e não venho falar em Roma num simpósio, muito menos com pessoas que eu sinto que não tem ainda todos os elementos para entender a complexidade do problema”.

RV: O senhor teria afirmado que medidas e procedimentos efetivos por parte da Igreja curto, médio e longo prazo, até onde sei, não estão sendo planejados.

Pe. Edênio: “Isso eu não disse e não penso, mesmo porque sei que a curto prazo temos algumas atividades: o Instituto que dirijo existe há 12 anos (o que é médio prazo), mas a longo prazo, precisamos pensar na questão da formação do clero, na formação humana e afetiva. Eu conheço os documentos que a CNBB fez, redigi boa parte dos parágrafos referentes a estas questões. Então, de maneira alguma penso isso. Acho que estas normas decididas, votadas e aprovadas na última Assembleia de 2011, são muito interessantes. O difícil será a implementação. Não é tão difícil escrever um documento; o difícil é torná-lo realmente um instrumento que leva a uma mudança no processo formativo, na ação pastoral e no atendimento de casos mais dramáticos. É nessa linha que falei o que penso e digo aos bispos do Brasil também, porque tenho autoridade para isso. Sou padre da Igreja Católica, sou psicólogo com doutorado, professor há 40 anos numa universidade de peso, e, além disso, sinto esta temática, tenho tratado dela”.

RV: O senhor afirmou que as medidas adotadas pelos bispos costumam ser improvisadas e paliativas?

Pe. Edênio: “Isso eu afirmei mesmo, e falei de um modo geral, as medidas são sim improvisadas e paliativas e falta muito o que em psicologia a gente chama de 'follow-up', voltando de um tratamento: como vai ser a reinserção desse padre no clero, na atividade pastoral. Isso eu falei, falei mesmo e repito”.

RV: Para que serviu o encontro aqui de Roma? Em síntese, o que podemos dizer do trabalho?

Pe. Edênio: “Primeiro, eu sinto que essa iniciativa era necessária e a Companhia de Jesus e a Universidade Gregoriana levaram a sério, tiveram apoio da Santa Sé e eu penso que também do Santo Padre. A própria expressão 'Cura e Renovação' que o Papa disse à Igreja da Irlanda, muito ferida. Há palavras do Papa mais fortes do que a minha, eu poderia trazer aqui e citar. Mas o mais importante para mim é o terceiro ponto: a presença de 200 bispos de mais de 100 países. Aqui a gente percebe como a situação é diferenciada. Mas diferenciada em que? Por exemplo, a cultura. Isso nos foi dito pelo arcebispo de Manila. A cultura filipina e asiática, nesse campo da sexualidade, da afetividade, da manifestação de carinho, etc. é distinta da cultura norte-americana. A gente nota que a realidade africana também provoca uma série de questionamentos quando ouvem falar do que houve nos Estados Unidos e nos países europeus, Igrejas de antiga tradição na formação do clero, etc. Então, eu acho que foi muito importante perceber que o problema se põe de maneiras diferentes nas Igrejas da Ásia, da África, América Latina, Europa; Estados Unidos, mas buscando uma unidade e percebendo que esse problema é um problema fundamental para a humanidade. E assim como a Igreja se atirou, os próprios papas mais recentemente, na defesa dos direitos humanos, nós temos que partir para a defesa dos direitos das crianças exploradas, da criança que é vitima. E essa exploração sexual, eu falo como psicólogo agora, tem seríssimas consequências para toda a vida. Desse ponto de vista, quem abriu o nosso simpósio, foi uma senhora da Irlanda, ela própria vitima que só em torno dos 40 anos de idade encontrou justiça e conseguiu se refazer um pouco. E ela era comentada por uma psiquiatra da Inglaterra que assessorou o Papa e a Igreja da Irlanda, nas medidas para a cura e a renovação. São mulheres, uma vítima e uma cuidadora. Nós padres, os bispos, precisamos ouvir as vítimas e os especialistas, criar um diálogo. Com a nossa formação pastoral ou a nossa teologia que em si tem elementos tão fundamentais e tão bonitos, nós não resolvemos. É preciso um diálogo. E nós temos que levar a sério o que acontece na sociedade, a realidade das culturas, essa permissividade e essa exacerbação da sexualidade de uma maneira inadequada ao amadurecimento humano verdadeiro. Aí estão os pontos e a Igreja tem que partir do pedido de perdão. Acho que temos que pedir perdão porque nós erramos. Como é possível um escândalo tão amplo numa Igreja tão santa? Então a gente bate no peito e pede perdão às vítimas e diz: não, nós precisamos colaborar para um mundo melhor nesse campo. Esse é o meu pensamento”.(SP)