Gisa Barros se destaca na Câmara com postura firme, independente e em defesa da população

Vereadora mantém coerência, fiscaliza o Executivo e se posiciona contra o inchaço da máquina pública

João Batista destaca atuação de Daniel Monteiro: “O vereador mais técnico e atuante de Mato Grosso”

vereador Daniel Monteiro, que vem se destacando por uma postura independente, técnica e coerente, especialmente nas discussões sobre políticas públicas e responsabilidade fiscal.

Ativista João Batista exalta Antonio Joaquim como patrimônio da educação em MT: “Referência ética, técnica e humana”

Professor e defensor dos direitos da infância destaca atuação exemplar do conselheiro do TCE-MT, que articula investimento histórico de R$ 120 milhões em creches no estado

Pedofilia MT: STJ nega recurso e mantém pena ao Maníaco da Moto


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Reginaldo Soares, o Maníaco da Moto - Foto: Arquivo
Condenado por uma série de estupros ocorridos entre os meses de setembro e outubro de 2008, todos cometidos na zona norte da cidade, o auxiliar de produção Reginaldo Soares, 30, mais conhecido como Maníaco da Moto, sofreu nova derrota judicial. Ele teve a pena de 18 anos de prisão em regime fechado mantida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília.
O advogado Luiz Carlos Clemente, responsável pela defesa do acusado, havia entrado com agravo de recurso especial pedindo a absolvição de seu cliente. O pedido se baseava em uma decisão do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), que em abril de 2010 absolveu o Maníaco de um dos estupros do qual ele havia sido condenado, no entanto não reformulou a pena.
“A parte agravante não apresentou argumentos suficientes contra todos os fundamentos que lhe foram desfavoráveis. Cumpre esclarecer-se que o agravo em recurso interposto contra a decisão denegatória de processamento de recurso especial que não impugna, especificamente, seus fundamentos não merece conhecimento”, diz o despacho assinado pelo ministro Adílson Vieira Macabu.
RELEMBRE
Ao todo, sete ataques sexuais foram atribuídos ao Maníaco da Moto. Ele foi preso por investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) na noite de 30 de outubro de 2008. No momento da prisão, ele estava escondido debaixo de uma árvore nas proximidades de uma escola no Jardim Santa Antonieta e, segundo a polícia, se preparava para agir novamente.
Na delegacia, ele foi reconhecido pelas sete vítimas. Tanto em seu depoimento à polícia quanto à imprensa, Reginaldo Soares negou a autoria dos estupros e afirmou que havia deixado o trabalho em uma fábrica de doces momentos antes de sua prisão.
Em setembro do ano seguinte, o Maníaco da Moto foi condenado a 18 anos de prisão por cinco estupros. No mesmo julgamento, ele foi absolvido de uma tentativa de abuso sexual.

Pedofilia MT: Pedir perdão não basta, defende vítima de padre pedófilo

"Pedir perdão pelos atos dos padres pedófilos não basta", disse nesta terça-feira uma vítima, que exige que os superiores hierárquicos que tenham encoberto abusos reconheçam sua responsabilidade, durante um simpósio sobre a pedofilia no Vaticano. Única vítima convidada a este encontro, a irlandesa Marie Collins, de 64 anos, abusada sexualmente por um padre aos 13 anos, contou seu calvário diante de cerca de 200 especialistas e bispos.
"Acabava de completar 13 anos e estava em uma etapa muito vulnerável, a de uma menina doente no hospital, quando um padre abusou sexualmente de mim. Não conhecia a sexualidade e minha inocência se somou a minha vulnerabilidade", disse, ao descrever o pesadelo dos repetidos abusos do sacerdote em Dublin. "Quando começou a tocar em mim sexualmente, fingindo a princípio que era um jogo, fiquei chocada, resisti, pedi a ele que parasse. Mas não se deteve. Enquanto me manuseava, dizia que 'era um padre' e que 'não podia agir mal'. Tirou foto de minhas partes mais íntimas e de meu corpo e me disse que era 'estúpida' se pensava que ele agia mal", conta Collins, acrescentando que "esses dedos que abusavam de meu corpo durante a noite me ofereciam a hóstia na manhã seguinte".
Collins também contou sua longa depressão e "os dois anos mais difíceis de sua vida" quando, aos 40 anos, ao decidir revelar a agressão sofrida, as autoridades católicas acobertaram seu agressor. "Minha fé em Deus não foi afetada. Posso perdoar o que abusou de mim. Reconheceu seu erro. Mas como sentir respeito pela direção de minha Igreja? Pedir perdão pelos atos dos sacerdotes pedófilos não basta, é preciso que reconheça sua responsabilidade pelo mal e pela destruição causados às vítimas e as suas famílias pela ocultação por vezes deliberada e pela má gestão dos assuntos dos superiores", disse. "Tentar salvar a instituição do escândalo causou o maior dos escândalos", insistiu. "O melhor da minha vida começou quando quem abusou de mim foi levado à justiça. (...) "Então trabalhei com minha diocese e com a Igreja Católica na Irlanda para melhorar sua política de proteção às crianças. Minha vida já não está devastada. Tem sentido e valor", acrescentou.
Mais cedo, Sheila Hollins, psiquiatra britânica, abordou o caso de "muitos sacerdotes" vítimas de abusos em sua juventude, um trauma "que contribuiu para sua incapacidade de compreender sua sexualidade e sua decisão de se manter solteiros, como os padres". Ou de mães que criaram sozinhas seus filhos, com grandes dificuldades sociais, que eram abordadas por pedófilos que viam seus "filhos como presas fáceis". Hollins denunciou a intimidação do pádre que havia abusado dela: "imaginem que é padre e confessor e utiliza sua autoridade espiritual para garantir que seu crime se mantenha em segredo".
Na segunda-feira, na abertura do evento, o Papa disse que "aliviar as vítimas é de suma importância". Esta prioridade "deve coincidir com uma profunda renovação da Igreja", acrescentou. O cardeal William Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, e, como tal, principal autoridade da gestão do caso pelo Vaticano, lembrou as novas estratégias da Igreja no tema: ouvir as vítimas e colaborar com a justiça civil. Ele reconheceu o "desajuste" do direito canônico e a necessidade de uma resposta "multidimensional". Monsenhor Levada regressou ao Vaticano imediatamente após sua intervenção, o que foi criticado pelas associações de vítimas, que consideram que temia ser exposto a perguntas incômodas feitas pela imprensa.
Segundo o biógrafo do papa Mario Politi, "um assunto a ser resolvido é a obrigação de denunciar por parte do bispo à polícia e à promotoria". "Na França é obrigatório, mas em outros países não é. É necessário que o Vaticano dê indicações precisas que sejam sempre válidas", disse à AFP. "A Igreja está disposta a propiciar uma investigação em cada diocese sobre os abusos do passado?", como o fez, por exemplo, o cardeal alemão Reinhard Marx na de Munique, perguntou. O jornal Il Fatto Quotidiano cita um procurador de Milão, Pietro Forno, especializado nestes temas, que comentou recentemente: "A hierarquia católica nunca foi obstáculo para minhas investigações, mas, durante tantos anos, nunca me chegou uma denúncia de um bispo ou de um sacerdote".

Pedofilia MT: Cardeal critica Igreja por se proteger em casos de pedofilia

O cardeal de Munique, Reinhard Marx, disse nesta quinta-feira que a Igreja Católica errou ao proteger suas instituições antes das vítimas de padres pedófilos.

Diante de delegados de 110 conferências episcopais e superiores de 30 ordens religiosas que assistem o simpósio "Em direção à cura e à renovação", organizado pelo Vaticano sobre os escândalos de pedofilia na Igreja, Marx afirmou que se tentou ocultar "a terrível verdade" ao invés de reconhecê-la.

"Não há dúvida de que durante as últimas décadas, perante os episódios de abuso e maus-tratos, muitos responsáveis deram prioridade à proteção das instituições, por isso aconteceu uma tentativa de ocultar a terrível verdade ao invés de reconhecê-la em toda sua amargura", lamentou.

O cardeal disse ainda que esses erros fizeram com que a igreja católica perdesse credibilidade. Marx comentou que as pesadas críticas da imprensa sobre esses casos não são uma surpresa, pois a igreja sempre é observada com um olhar crítico e dela se cobra altos valores morais.

Como forma de evitar o problema, o cardeal disse que os bispos devem priorizar uma boa pedagogia e catequese, e ressaltou que o objetivo "é proteger as crianças, pois a igreja deve ser o local onde os jovens se sentem seguros".

Pedofilia MT: Fazendeiro é preso sob suspeita de pedofilia

Fazendeiro é preso sob suspeita de pedofilia
Valêncio Francisco Menezes foi preso em uma fazenda de sua propriedade, a 80 quilômetros de Itaituba, na rodovia BR-230 (Transamazônica), mais precisamente às proximidades do distrito de Divinópolis, território de Rurópolis, na finalização de uma operação realizada por um grupo de oito policiais militares, sendo quatro do serviço reservado do 10º Comando de Policiamento Regional (CPR) e quatro do policiamento ostensivo. A operação foi comandada pelo sargento Antônio Luis Nóia.

Menezes é suspeito de envolvimento em casos de pedofilia ocorridos em Itaituba há cerca de 16 anos. À época, o empresário era proprietário do Motel Ele e Ela, no bairro do Bom Jardim, e, segundo informou o Ministério Público do Estado, ele (Menezes) facilitava a entrada de adolescentes no motel, acompanhadas por pessoas que também foram acusadas de envolvimento em

pedofilia.

Segundo o sargento Luis Nóia, a operação foi deflagrada a partir da suspeita de que, na fazenda do empresário, estariam escondidos alguns homens suspeitos de assalto a mão armada. “Nós fizemos todo o levantamento e o mapeamento da área e coletamos informações que nos levaram até a propriedade do senhor Menezes. No local, não encontramos nenhum dos suspeitos, mas já havia um mandado de prisão contra ele por suspeita de pedofilia. Com isso, fizemos a detenção e o encaminhamos à Seccional de Itaituba. Também localizamos quatro armas longas que o empresário diz que tem registro, mas ainda estamos levantando a procedência”, resumiu o sargento.

Em conversa com a reportagem, Valêncio Menezes disse que está consciente de sua inocência e que, em relação aos casos de pedofilia, o fato de ele ser dono do motel na época das denúncias acabou contribuindo para isso, mas que de modo algum ele permitiria a entrada de menores. “Foi um caso ‘montado’. Eu jamais agiria de tal maneira. Eu sei que muita gente queria me prejudicar e acabou conseguindo. Mas eu estou consciente do que faço e da minha inocência. Vou provar a todos que nada tenho a ver com essas acusações”, disse. “Quanto aos homens que apareceram na minha propriedade, eles estavam indo para um garimpo, que também é meu, mas, ao ouvir falar da suspeita de assalto, eu não permiti que eles entrassem na minha propriedade. Também não tenho nada a ver com isso”, concluiu.

(Diário do Pará)


Pedofilia MT:Bispos não têm ideia do que fazer para enfrentar pedofilia

Em simpósio organizado pelo Vaticano sobre a pederastia realizado na Pontifícia Universidade Gregoriana, o padre brasileiro Edênio Vale afirmou, nesta quarta-feira (08) que os bispos católicos do Brasil 'não têm nem ideia' do que devem fazer para enfrentar os casos de clérigos pedófilos.

Perante representantes de 110 conferências episcopais e 30 ordens religiosas, Vale, da congregação do Verbo Divino, analisou a situação no Brasil, onde 'milhões de famílias vivem em condições de miséria e abandono, o que faz com que as crianças sejam mais vulneráveis a indivíduos sexualmente imaturos', disse.

O religioso denunciou que enquanto os meios de comunicação brasileiros informam amplamente os casos de abusos sexuais a menores que ocorrem no mundo, reagem moderadamente em relação aos casos nacionais.

'Formulo a hipótese que essa relativa moderação no tocante aos escândalos dos sacerdotes católicos se deva ao fato que a pedofilia e a efebofilia são um comportamento culturalmente mais tolerado no Brasil que nos países da Europa e da América do Norte', afirmou.

Vale lembrou a considerável presença de prostituição infantil, sobretudo feminina, e o peso do turismo sexual em algumas capitais e cidades turísticas 'que atraem europeus justamente pela facilidade que encontram aqui para a exploração sexual de menores'.

Em relação à atuação da Igreja brasileira contra esses casos, Vale frisou que há uma 'certa perplexidade' por parte dos bispos sobre o que é preciso fazer, acrescentando que outros críticos 'mais severos' pensam que há uma falta de 'vontade política por parte do clero em geral'.

Edênio Vale comentou que no Brasil não há lugares onde acolher, recuperar e curar as vítimas, que, em geral, 'são apenas retiradas de cena', denunciou.

Segundo o religioso, as medidas adotadas pelos bispos costumam ser improvisadas e paliativas.

Vale concluiu dizendo que o problema do abuso sexual entre o clero católico 'não tem nem terá uma solução fácil em curto prazo', e que suspeita que há 'silêncios' e que 'certas verdades não estão sendo ditas'.

Pedofilia MT:Líder católico acredita que a pedofilia é “mais tolerada culturalmente” no Brasil

Líder católico acredita que a pedofilia é “mais tolerada culturalmente” no Brasil
Um alto funcionário do Vaticano, que trata de casos de abuso sexual de menores feitos pelo clero afirma que a Igreja Católica não pdoe optar pelo mesmo “código de silêncio” da máfia.
O Monsenhor Charles Scicluna falou sobre isso durante seu discurso em um simpósio em Roma sobre a crise de abuso sexual que atingiu a Igreja Católica.
“O ensinamento… de que a verdade está na base da justiça explica por que uma cultura fatal de silêncio, ou omertá, é em si mesma errada e injusta”, disse o monsenhor durante o simpósio que reuniu diversos líderes religiosos e psicólogos, além de vítimas de abuso. Denominado“Rumo à cura e renovação”, o simpósio ocorre entre 6 e 9 de fevereiro, na Universidade Jesuíta Gregoriana, em Roma.
“Outros inimigos da verdade são a negação deliberada de fatos conhecidos e o temor inapropriado de que o bom nome da instituição deveria de alguma fora desfrutar de prioridade absoluta em detrimento da revelação”, completou o monsenhor.
No encontro estão reunidos representantes de 110 conferências de bispos nacionais, chefes das 30 ordens religiosas e oficiais da maioria dos departamentos do Vaticano. Entre os assuntos discutidos estão a responsabilidade de um bispo em proteger as crianças e os efeitos psicológicos do abuso.
Grupos que representam as vítimas de abuso afirmama que a Igreja deve fazer muito mais que apenas confessar os erros do passado, e que ao invés se simplesmente trocá-los de paróquia, os acusados deveriam serem expulsos da Igreja ou entregues às autoridades.
O padre Edênio Valle, psicólogo e conselheiro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que fornece orientação a padres, acredita que no Brasil, os líderes católicos não “têm ideia” do que fazer em relação aos abusos sexuais cometidos pelos sacerdotes.
Ele acrescenta ainda que a pedofilia é “mais tolerada culturalmente” no Brasil que em outros países ocidentais. “Não há ideia do que poderia ou deveria ser feito. Medidas e procedimentos efetivos por parte da Igreja no curto, médio e longo prazo, até onde eu sei, não estão sendo planejados e os problemas secretos não são debatidos seriamente”, acrescentou ele durante entrevista.
Valle acredita que existe boa vontade na Igreja brasileira para apresentar “respostas urgentes e competentes”, mas isso é muito difícil no país.  ”Esta moderação relativa em relação aos escândalos dos padres católicos é devido ao fato de que a pedofilia e a efebofilia são comportamentos culturalmente mais tolerados no Brasil do que na Europa ou na América do Norte”, explica.
Com informações Diário de Pernambuco e Reuters 

Pedofilia MT: Pe. Edênio esclarece declarações no Simpósio sobre abusos sexuais



Roma (RV) - Nesta quinta-feira, último dia do Simpósio sobre os abusos sexuais cometidos pelo clero, na Universidade Gregoriana, em Roma, circularam afirmações presumivelmente feitas pelo conferencista brasileiro, psicólogo e terapeuta, Pe. Edênio Valle. Estas afirmações tiveram repercussão na imprensa nacional e internacional.

Rádio Vaticano: A Igreja do Brasil não sabe enfrentar a pedofilia?

Padre Edênio: “Na realidade, a maneira como a Igreja no Brasil - e por Igreja eu penso que não podemos entender só o Episcopado, a CNBB - está um pouco perplexa, sobretudo vendo o que acontece em outros países, quando somos bem informados a respeito e está em busca de respostas neste campo. Eu penso que a própria sociedade e no campo psicológico, a própria psicologia, também estão em busca de respostas mais adequadas a um problema sério e profundo que tem a ver com a realidade cultural e a estrutura social do mundo de hoje. Então, o que penso é que resta muito a fazer à nossa Igreja, seja no campo da discussão sobre a sexualidade, como ela é vivida pelo povo, como um cristão, um católico deveria viver isso, e a formação do próprio ministro ordenado ou não-ordenado, e também do laicato. Esta questão está em aberto no mundo todo. Veja, por exemplo, meia hora atrás, falou no Simpósio o Cardeal Reinhard Marx, Arcebispo de Munique. Ele está há pouco tempo na direção, mas ele mostrou a linha de ação de sua Arquidiocese, assumida pelos bispos da Baviera e posteriormente pela Conferência Episcopal. É um trabalho intenso, a médio prazo. À luz disto, penso que a nossa Igreja – até por falta de recursos – vai ter certa dificuldade em se posicionar pastoralmente, pedagogicamente e também no campo do pensamento católico, de um modo geral, dentro das atuais tendências presentes na cultura brasileira. De maneira alguma, disse que a Igreja no Brasil não sabe ou está perdida, tanto que na minha própria palestra, mencionei o recente documento que por ocasião da última Assembleia da CNBB foi aprovado na linha daquilo que a Santa Sé está pedindo aos episcopados nacionais”.

RV: Os meios de comunicação internacionais publicaram que o senhor teria dito: “Formulo que a relativa moderação no tocante aos escândalos dos sacerdotes católicos se deve ao fato de que a pedofilia e a efebofilia são comportamentos culturais mais tolerados no Brasil do que nos países da Europa e da América do Norte”.

Pe. Edênio: “Isso eu afirmo mesmo. Eu conheço os Estados Unidos e alguns países europeus. Morei na Europa treze anos e conheço (a causa) como cientista. Eu sou professor universitário e trabalho no Instituto de Psicoterapia – não só para clérigos – mas especializado. Então, vendo a maneira como países de tradição puritana, em geral protestantes, agem em relação à expressão da afetividade, e o caso dos Estados Unidos, há uma atitude por parte das orientações na qual há o perigo de a criança passar a ter medo de qualquer adulto. Eles chamam isso de 'bandeiras vermelhas', sinais vermelhos, 'red flags'. Isso nós ouvimos aqui e vão para uma linha de tolerância zero. Agora, no nosso país, devido à sua formação histórico-cultural, e à sua realidade social, com milhões e milhões de famílias pobres, de fato com a questão da pedofilia e, sobretudo, da efebofilia – que é o abuso sexual de adolescentes a partir dos 14 até os 18 anos – há muita tolerância. Isso não se passa em ambientes católicos norte-americanos e a ação dos bispos lá repercutia isso. Em São Paulo, no dia do Parada do Orgulho Gay, reúnem-se na Avenida Paulista dois milhões de pessoas. Isso tem um impacto cultural e a pedofilia é um capítulo pequeno, o problema está em outra direção. Ao mesmo tempo, qualquer estudante de psicologia sabe que não se pode identificar pedofilia com a tendência homossexual, são duas coisas diferentes. Na realidade, há uma permissividade muito grande que é reforçada pelas grandes redes de televisão e, de um modo geral, pela cultura, pelas revistas. Então, tudo isso torna esse tipo de escândalo menos pesado que em países como a Alemanha e Estados Unidos. É isso que eu penso e, provavelmente, eu talvez tenha dito isso com outras palavras. Isso eu assino embaixo. Eu conheço a cultura brasileira. Eu sou professor de Psicologia Social da Religião há trinta anos, então é só ler meus trabalhos a respeito”.

RV: Em relação a atuação da Igreja Católica brasileira nesses casos, o Senhor teria frisado que há perplexidade por parte dos bispos sobre o que é preciso fazer, acrescentando que outros críticos, mais severos, dizem que há falta de vontade política por parte do clero em geral.

Pe. Edênio: “Algo nessa direção eu devo ter falado mesmo, numa entrevista a oito jornalistas que eu não conheço. Mas eu sempre dizia isso na situação brasileira. Portanto, o que eu penso a respeito disso é que a maioria das nossas dioceses e congregações não têm muito conhecimento dessa problemática e quando por acaso surge um escândalo o próprio bispo fica perplexo sem saber o que fazer. No momento, eu penso que as normas canônicas estão sendo urgidas e é um tipo de resposta; isto tem melhorado muito, mas nós não temos uma estrutura para o encaminhamento de casos eficiente, rápida, objetiva, que seja rigorosa na apuração dos fatos e, ao mesmo tempo, que não condene de antemão quem é acusado e, ao mesmo tempo, as vítimas. E é aí que eu sinto que nós ficamos um pouco perplexos. Nos casos que são enviados ao Instituto Terapêutico ‘Acolher’ em São Paulo, onde eu trabalho junto com uma equipe razoavelmente grande, com médicos e psiquiatras, então o que eu sinto é isto, eles recorrem a mim e dizem: 'dá um jeito'. Eu não posso dar jeito para tudo. Meu Instituto é de psicoterapia. Então, nesse campo eu acho que eu tenho assessorado a Igreja do Brasil e nós temos aumentado o número de psicólogos e médicos que entendem desse assunto, nos termos do que acontece na nossa Igreja. Então nessa direção há uma certa perplexidade, sim. Além disso, críticos mais severos, afirmam que faltam uma vontade política. Não é só isso. Não é tão prioritário numa Igreja com tantos problemas aplicar tantos recursos, também financeiros, exatamente para a questão do abuso sexual de crianças. Mas eu mostrei na minha palestra que, por exemplo, a Pastoral da Criança, atingiu 2 milhões de crianças com as suas mães com um trabalho muito interessante que não só diminuiu drasticamente a mortalidade infantil, eram medidas médicas da Dra. Zilda Arns, como também no campo da educação das mães, inclusive dos direitos, com alertas nesse campo. Há vontade, o que nos faltam são recursos e gente especializada, padres especializados – como eu no campo da psicoterapia. Nós temos que fazer um esforço muito grande, também nas nossas universidades e nossos institutos de teologia se faz relativamente pouco. Mas eu posso citar pelo menos 10 nomes importantes de padres e leigos que no mínimo de 30 a 40 anos prá cá têm feito um trabalho. É preciso matizar e entender o verdadeiro contexto da nossa Igreja. Inclusive na sua pobreza. Pegue um bispo de uma diocese do interior do nordeste ou na Amazônia, o que ele vai fazer ali? Mesmo no campo médico psiquiátrico não há recursos. Nós tempos que partir. Isso foi muito dito aqui, para uma ação chamada pró-ativa, quer dizer, nos dedicar mais à formação de quadros, assumir a nossa responsabilidade na grande discussão que se faz na sociedade brasileira, inclusive em termos de leis. Então é um campo muito grande, eu nunca penso que a solução é dada e pela psicologia, pela psiquiatria isso e no atendimento de casos isolados. O problema é político, é social e cultural. A nossa Igreja tem que ter bastante lucidez nisto quando ela discute na sociedade esses assuntos. Porque meu tema na palestra não era como ajudar a vitima ou um padre infrator, o meu tema era como sociedade, cultura e religiões devem entrar em diálogo. E bem diferente. Também na minha palestra aqui, eu parti disso... e eles perguntam sobre os casos e eu respondo e não tenho nada que esconder. O que eu penso tenho falado na Igreja no Brasil e não venho falar em Roma num simpósio, muito menos com pessoas que eu sinto que não tem ainda todos os elementos para entender a complexidade do problema”.

RV: O senhor teria afirmado que medidas e procedimentos efetivos por parte da Igreja curto, médio e longo prazo, até onde sei, não estão sendo planejados.

Pe. Edênio: “Isso eu não disse e não penso, mesmo porque sei que a curto prazo temos algumas atividades: o Instituto que dirijo existe há 12 anos (o que é médio prazo), mas a longo prazo, precisamos pensar na questão da formação do clero, na formação humana e afetiva. Eu conheço os documentos que a CNBB fez, redigi boa parte dos parágrafos referentes a estas questões. Então, de maneira alguma penso isso. Acho que estas normas decididas, votadas e aprovadas na última Assembleia de 2011, são muito interessantes. O difícil será a implementação. Não é tão difícil escrever um documento; o difícil é torná-lo realmente um instrumento que leva a uma mudança no processo formativo, na ação pastoral e no atendimento de casos mais dramáticos. É nessa linha que falei o que penso e digo aos bispos do Brasil também, porque tenho autoridade para isso. Sou padre da Igreja Católica, sou psicólogo com doutorado, professor há 40 anos numa universidade de peso, e, além disso, sinto esta temática, tenho tratado dela”.

RV: O senhor afirmou que as medidas adotadas pelos bispos costumam ser improvisadas e paliativas?

Pe. Edênio: “Isso eu afirmei mesmo, e falei de um modo geral, as medidas são sim improvisadas e paliativas e falta muito o que em psicologia a gente chama de 'follow-up', voltando de um tratamento: como vai ser a reinserção desse padre no clero, na atividade pastoral. Isso eu falei, falei mesmo e repito”.

RV: Para que serviu o encontro aqui de Roma? Em síntese, o que podemos dizer do trabalho?

Pe. Edênio: “Primeiro, eu sinto que essa iniciativa era necessária e a Companhia de Jesus e a Universidade Gregoriana levaram a sério, tiveram apoio da Santa Sé e eu penso que também do Santo Padre. A própria expressão 'Cura e Renovação' que o Papa disse à Igreja da Irlanda, muito ferida. Há palavras do Papa mais fortes do que a minha, eu poderia trazer aqui e citar. Mas o mais importante para mim é o terceiro ponto: a presença de 200 bispos de mais de 100 países. Aqui a gente percebe como a situação é diferenciada. Mas diferenciada em que? Por exemplo, a cultura. Isso nos foi dito pelo arcebispo de Manila. A cultura filipina e asiática, nesse campo da sexualidade, da afetividade, da manifestação de carinho, etc. é distinta da cultura norte-americana. A gente nota que a realidade africana também provoca uma série de questionamentos quando ouvem falar do que houve nos Estados Unidos e nos países europeus, Igrejas de antiga tradição na formação do clero, etc. Então, eu acho que foi muito importante perceber que o problema se põe de maneiras diferentes nas Igrejas da Ásia, da África, América Latina, Europa; Estados Unidos, mas buscando uma unidade e percebendo que esse problema é um problema fundamental para a humanidade. E assim como a Igreja se atirou, os próprios papas mais recentemente, na defesa dos direitos humanos, nós temos que partir para a defesa dos direitos das crianças exploradas, da criança que é vitima. E essa exploração sexual, eu falo como psicólogo agora, tem seríssimas consequências para toda a vida. Desse ponto de vista, quem abriu o nosso simpósio, foi uma senhora da Irlanda, ela própria vitima que só em torno dos 40 anos de idade encontrou justiça e conseguiu se refazer um pouco. E ela era comentada por uma psiquiatra da Inglaterra que assessorou o Papa e a Igreja da Irlanda, nas medidas para a cura e a renovação. São mulheres, uma vítima e uma cuidadora. Nós padres, os bispos, precisamos ouvir as vítimas e os especialistas, criar um diálogo. Com a nossa formação pastoral ou a nossa teologia que em si tem elementos tão fundamentais e tão bonitos, nós não resolvemos. É preciso um diálogo. E nós temos que levar a sério o que acontece na sociedade, a realidade das culturas, essa permissividade e essa exacerbação da sexualidade de uma maneira inadequada ao amadurecimento humano verdadeiro. Aí estão os pontos e a Igreja tem que partir do pedido de perdão. Acho que temos que pedir perdão porque nós erramos. Como é possível um escândalo tão amplo numa Igreja tão santa? Então a gente bate no peito e pede perdão às vítimas e diz: não, nós precisamos colaborar para um mundo melhor nesse campo. Esse é o meu pensamento”.(SP)

Pedofilia MT: Vaticano: conferência sobre pedofilia é marcada por diferenças

Após quatro dias de debates sem tabus, 200 líderes da Igreja católica escutaram nesta quinta-feira uma palestra sobre as diferenças culturais na Ásia diante do escândalo dos abusos sexuais de menores.

Um centro de formação "online" de padres, bispos e freiras para a proteção da infância deve ser lançado nesta quinta-feira.

Esta reunião teve um papel, segundo vários participantes, de seminário de formação de muitos bispos, que precisam trocar experiências, sobre um assunto que ainda é tabu. Muitos temas, como a violação de deficientes ou o tratamento das vítimas de abuso e de criminosos, foram abordados de maneira direta.

Desde maio do ano passado, bispos do mundo inteiro foram ordenados pela Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé a desenvolver, no período de um ano, dispositivos de luta contra a pedofilia, em conformidade com os requisitos de Roma e de colaborar com a justiça civil. Este simpósio, organizado pela Universidade Jesuíta, é uma etapa para ajudar as conferências episcopais a cumprir este prazo, fornecendo diretrizes claras e informações.

O arcebispo de Manila, Luis Chito Tagle, reconheceu nesta quinta-feira que as conferências episcopais da Ásia ainda não colocaram em ação as novas disposições, que por vezes são confrontadas com dificuldades e com a não motivação de alguns bispos.

Quando são em pequeno número, por exemplo no Laos e no Camboja, simplesmente não há condições de responder de forma rápida as recomendações do Vaticano, observou.

O jornal da Santa Sé, o Osservatore Romano, ressaltou o papel do simpósio para acabar com a cultura do silêncio.

"A justiça é sinônimo de verdade. O esclarecimento dos fatos, o reconhecimento das responsabilidades e o pedido de perdão são os fundamentos de um caminho de reconciliação que a igreja precisa percorrer com determinação", comentou o jornal.

Um especialista brasileiro e o arcebispo de Manila explicaram que as diretrizes do Vaticano podem ser mal interpretadas pelos padres e fiéis.

Segundo o professor Edenio Valle, psicólogo conselheiro dos bispos brasileiros, eles "não sabem o que devem fazer" contra a pedofilia, "tolerada culturalmente". "Nenhuma medida eficaz foi prevista pela igreja brasileira (a maior do mundo) em curto, médio ou longo prazo", explicou Valle.

O bispo Tagle observou que na Ásia em geral, uma cultura de "vergonha" impede que as vítimas e suas famílias falem sobre o abuso pedófilo.

Diante da imprensa, Tagle, nomeado no fim de 2011 arcebispo da maior diocese da Ásia explicou que uma vítima dificilmente iria expor o seu caso à justiça e procuraria de preferência a própria igreja.

Outra reação comum é a relutância: "Um pai deve entregar o seu filho?", é uma reação que se ouve entre os bispos, quando se trata de denunciar uma conduta de um padre, disse.

De acordo com Tagle, o celibato imposto aos sacerdotes da igreja católica deveria seria mais bem explicado, implicitamente reconhecendo que é um problema.

"Alguns acreditam que o celibato é apenas uma regra que uma igreja conservadora decidiu manter por causa da tradição", lamentou.

Reinhard Marx, arcebispo de Munique, admitiu que "os últimos dez anos, vários líderes da igreja passaram a considerar prioridade proteger as instituições e esconder a terrível verdade ao invés de reconhecê-la em todo o seu horror".

É precisamente a partir de Munique que deve ser gerado o centro on-line, acessível para o mundo inteiro, que o simpósio deve lançar nesta quinta-feira, incorporando os conhecimentos mais atualizados sobre as múltiplas dimensões do problema da pedofilia.

Pedofilia MT: Garotas de 11 anos são abusadas com consentimento das famílias

A Delegacia Especializada em Defesa da Criança e Adolescente (Dedca) irá acionar familiares de duas meninas de 11 anos por abuso sexual, segundo denúncia do Conselho Tutelar de Cuiabá. O primeiro caso envolve o padrasto da garota de 11 anos, que vive também com a mãe. Ela estaria sendo abusada pelo padrasto.

A outra menina, também de 11 anos, disse ao Conselho Tutelar que namora um rapaz de 18 anos, com consentimento dos pais dela. Eles inclusive já mantêm relações sexuais.

O Conselho Tutelar chegou até as meninas através de denúncias. Agora, resta a Dedca acionar os adultos responsáveis pelas meninas para prestar esclarecimentos sobre os abusos. As garotas estão vivendo no Lar da Criança.

Pedofilia MT: Advogado quer prisão domiciliar para idoso acusado de abusar de filha e netas





O advogado Marcio Dal Piva pediu a prisão domiciliar do idoso, denunciado por prática de abuso sexual contra filha e netas no município de Seara. O homem foi indiciado pela conduta de estupro praticado contra a filha, o que pode resultar em pena de reclusão de seis a 10 anos, e estupro de vulnerável praticado contra as "netas", com pena de reclusão de oito a 15 anos. As netas, que podem ser suas filhas, fruto do crime de abuso sexual, foram encaminhadas na época das investigações para exame no Instituto Geral de Perícias (IPG).



Segundo informações do advogado Marcio Dal Piva a saúde do idoso é precária, por isso, está sendo solicitada a prisão domiciliar. Existe a possibilidade de que o denunciado tenha que passar por uma cirurgia. Ele está detido no Presídio Regional de Concórdia. O idoso confirmou que manteve relações com a filha, mas negou que tenha abusado das netas.



O promotor Marcelo Francisco da Silva, da comarca de Seara, ofereceu a denúncia contra um idoso, suspeito de abusar sexualmente da filha e das duas filhas netas. O agressor foi acusado pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável.

Pedofilia MT: BBB 12: Monique flagra sexo entre Yuri e Laisa



BBB 12: Monique flagra sexo entre Yuri e Laisa

Há como disfarçar uma relação sexual embaixo de um edredom? Monique deu boas pistas que podem ajudar na elucidação do suposto abuso sexual cometido por Daniel na primeira festa do BBB12.

Na tarde desta terça, 7, ela disse a Renata e Ronaldo que flagrou Laisa e Yuri tendo relações sexuais no quarto Selva e a princípio achou que era brincadeira. "Pensei que eles me ouviram subir e se cobriram para me sacanear", contou.

Renata simulou posições e movimentos sexuais sob as cobertas do quarto do líder para ver se era possível disfarçar e Monique revelou que o casal estava em uma das mais perceptíveis. "Ou tu faz ou tu não faz, porque mesmo se o cara estiver de lado, devagarinho, dá pra perceber do mesmo jeito", disse Monique.

Logo depois, o casal ainda insinuou aos colegas que já fez sexo na casa. Ronaldo cogitava sobre pequenos prazeres que teriam ao deixar o confinamento e incluiu "fazer amor" entre eles. Yuri e Laisa se entreolharam e disserem com malícia "é, veja bem...". Ronaldo consertou: "livremente, em várias posições..." e todos riram.

No site oficial do programa, a notícia é apenas a de que os brothers tentaram descobrir o que um edredom poderia esconder. Autocensura?



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Pedofilia MT: Padre: Brasil 'tolera' pedofilia e Igreja não sabe como agir

Líderes católicos não "têm ideia" do que fazer em relação aos abusos sexuais cometidos por sacerdotes no Brasil, onde a pedofilia é "mais tolerada culturalmente" do que em outros países ocidentais, informou um especialista brasileiro nesta quarta-feira. "Não há ideia do que poderia ou deveria ser feito", afirmou o padre Edênio Valle, um psicólogo conselheiro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e que fornece orientação a padres, num encontro no Vaticano sobre o tema.

"Medidas e procedimentos efetivos por parte da Igreja em curto, médio e longo prazos, até onde eu sei, não estão sendo planejados", disse. "Problemas secretos não são debatidos seriamente", acrescentou. "Não há locais de amparo, recuperação e cuidado para as vítimas. Geralmente, elas são apenas removidas da cena", disse.

Valle afirmou que há boa vontade na Igreja brasileira - em parte devido à insistência do Vaticano - para encontrar "respostas urgentes e competentes", mas isso se tornou mais difícil pela tolerância cultural à pedofilia. "Essa moderação relativa em relação aos escândalos dos padres católicos é devido ao fato de que a pedofilia e a efebofilia são comportamentos culturalmente mais tolerados no Brasil do que na Europa ou na América do Norte", explica. A efebofilia é definida pela preferência sexual de adultos por adolescentes.

Valle disse que os bispos brasileiros devem adotar uma posição clara contra o abuso sexual em todas as suas formas, assim como estabelecer comitês especiais para conduzir pesquisas, inspecionar a implementação de regras e prover apoio às vítimas.

A Igreja Católica foi atingida por milhares de escândalos de abuso nos últimos anos, a maior parte na Europa e nos Estados Unidos. Funcionários do Vaticano alertam que muitos casos na África, Ásia e América Latina ainda não vieram à tona. A conferência de quatro dias na Universidade Gregoriana do Vaticano tem por objetivo aplicar na Igreja Católica com mais força as estritas regras contra abusos adotadas em países como os Estados Unidos, onde os escândalos dos abusos foram divulgados primeiro.

Pedofilia MT: Jovem é acusado de abusar de menino

O jovem Elinaldo Oliveira Paz, de 22 anos, foi preso ontem de manhã em sua casa no bairro Altos da Glória, em Cuiabá. Ele é acusado de abusar sexualmente de um menino de 5 anos que é seu vizinho. O crime ocorreu em junho do ano passado e as investigações realizadas pela Delegacia de Defesa da Criança e do Adolescente da Capital concluíram pelo abuso sexual. Desde então, Elinaldo teve a prisão preventiva decretada. Ao saber da decisão judicial, desapareceu de Cuiabá sendo preso em sua casa para onde retornou após sumir alguns meses.

Segundo os policiais, em junho do ano de 2011, Elinaldo convidou o menino entrar em sua casa e aproveitou para abusar da criança. Após o ato, a vítima, muito assustada, contou o ocorrido para seu irmão mais velho, que acionou a polícia.

O garoto recebeu, de imediato, acompanhamento da Deddica, que conseguiu comprovar o fato através de laudos psicossocial emitido pelos profissionais que atuam na Especializada e laudo pericial expedido pelo Instituto de Medicina Legal (IML). O jovem foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável.

Desde dezembro, ao saber que estava com a prisão decretada, Elinaldo desapareceu de sua casa. Os policiais, então, começaram a investigar o seu paradeiro. “Recebemos informações de que ele estaria em sua residência nos próximos dias e montamos campana para cumprir o mandado e prendê-lo”, informou a delegada Liliane Murata, responsável pelas investigações.

Na Delegacia, o jovem foi interrogado e negou ter abusado sexualmente do garoto. Disse que tudo é “fantasia” da criança. Os policiais informaram que Elinaldo foi levado a uma unidade prisional da Capital, ficando à disposição da Justiça. O menino continua recebendo acompanhamento médico e psicológico. (AR)

Pedofilia MT: Jovem é preso suspeito de violentar idosa de 90 anos, no Ceará

Rapaz vai responder por estupro, segundo delegada.
Senhora foi salva por latidos de cães, que alertaram vizinhos

09/02/2012 09h05 - Atualizado em 09/02/2012 11h26

Jovem é preso suspeito de violentar idosa de 90 anos, no Ceará

Rapaz vai responder por estupro, segundo delegada.
Senhora foi salva por latidos de cães, que alertaram vizinhos.

Do G1 CE
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Jovem de 21 anos foi à casa de idosa e a violentou, diz polícia. (Foto: Reprodução / TV Diário)Jovem de 21 anos foi à casa de idosa e a violentou,
diz polícia. (Foto: Reprodução / TV Diário)
Um jovem de 21 anos foi preso nesta quarta-feira (8) suspeito de abusar sexualmente de uma senhora de 90 anos, no município de Eusébio, Região Metropolitana de Fortaleza, segundo a delegada Ana Lúcia Almeida, responsável pelo caso. A idosa disse que limpava a geladeira quando o suspeito a abordou. "Ele me trancou no banheiro", recorda a idosa.
De acordo com a delegada, os vizinhos foram à casa da idosa quando ouviram latidos dos cães. "Então, ela pediu socorro e, quando entraram na casa se depararam com o indivíduo despido, saindo do banheiro", afirma a delegada. "Foi quando se constatou que ela havia sofrido abuso sexual", disse.
A idosa lembrou ainda que o jovem chegou a ir antes à sua casa, mas acabou indo embora porque ela ameaçou chamar o filho ou os vizinhos. "'Vá embora, meu filho', eu disse. Não tinha ninguém em casa, mas eu menti 'meu filho está deitado ali e eu já chamo ele'. Aí ele ficou com medo e saiu", relata.
Suspeito confessou e depois negou o crime, mas idosa está machucada, diz delegada. (Foto: Reprodução / TV Diário)Suspeito confessou e depois negou o crime, mas
idosa está machucada, diz delegada.
(Foto: Reprodução / TV Diário)
Depoimento desencontrado
A Polícia Militar, de acordo com Ana Lúcia Almeida, capturou o suspeito, que foi levado para a delegacia metropolitana do Eusébio. De acordo com ela, o jovem confessou o crime, mas depois voltou atrás. "Ele não fala coisa com coisa. Apresenta sinais de embriaguez ou que consumiu algum entorpecente. Primeiro diz que esteve lá, que fez. Depois diz que não fez".
A delegada explica ainda que mesmo que o ato não tenha sido consumado, pela nova redação da lei, o crime é considerado estupro. "Houve a prática de ato libidinoso, da conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça. O estupro está consumado", diz. Segundo Ana Lúcia, o suspeito não tem antecedentes criminais e esteve há cinco meses internado em uma casa de reabilitação no Eusébio. "Mas isso não inibe do flagrante do crime que ele cometeu", alega. A pena para quem comete estupro é de seis a 10 anos de reclusão.

Pedofilia MT: Comerciante acusado de estuprar filho de cinco anos tem habeas corpus negado

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ/Ce) negou habeas corpus para comerciante acusado de estuprar o filho de cinco anos de idade. O crime ocorreu em outubro do ano passado, no Município de Massapê, distante 272 km de Fortaleza.

O réu, de 56 anos, foi preso depois que membros do Conselho Tutelar denunciaram o caso à polícia.

Na delegacia, ele negou o crime, alegando que a criança teria sido induzida pela mãe a contar mentiras.

A defesa ingressou com habeas corpus (nº 0010990-28.2011.8.06.0000) no TJ/Ce argumentando que o acusado é primário e tem residência fixa.

Sustentou ainda que a decisão de manter a prisão do réu carece de fundamentação.

A 1ª Câmara Criminal negou o pedido. Segundo o relator do processo, desembargador Francisco Pedrosa Teixeira, a prisão do acusado visa garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal.

"Considerando que a decisão encontra-se motivada e devidamente fundamentada, vez que demonstrou de forma concreta a presença dos pressupostos necessários, verifica-se que inexiste a cogitada coação ilegal", afirmou.

O desembargador destacou ainda que as condições favoráveis do comerciante não são suficientes para a concessão da liberdade.

"A primariedade e residência fixa, isoladamente, não elidem a necessidade de decretação ou manutenção da prisão cautelar, bem como não autorizam automaticamente a concessão da liberdade provisória".

Fonte: TJ/Ce

Pedofilia MT: Bebê encontrado em saco plástico em Canoas passa bem


O recém-nascido localizado dentro de uma sacola plástica em Canoas, na manhã desta segunda-feira, foi atendido no Hospital de Pronto Socorro do município e passa bem. Ele foi transferido para o Hospital Universitário, onde recebeu leite especial.De acordo com o médico responsável pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, Paulo Nader, a criança nasceu há menos de 24 horas, com 50 cm e 2,7 kg. Nas próximas horas, o menino passará por uma bateria de exames e continuará sendo monitorado. As enfermeiras já deram um nome a ele: Lucas.Uma assistente social deve ir até o hospital para providenciar os encaminhamentos legais do caso. Após ter alta, o bebê deve ficar sob tutela do Conselho Tutelar.O menino foi encontrado dentro de uma sacola que estava pendurada na grade de uma residência, na rua Livramento, no bairro Mathias Velho. Ele ainda estava com o cordão umbilical. A Brigada Militar foi chamada por uma moradora que reside em frente ao local. Ela relatou ter observado um movimento na sacola e, ao abrir, viu o menino chorar. Dois bebês foram abandonados em 12 horas no RSUma menina recém-nascida foi encontrada às margens da BR 293, entre Dom Pedrito e Santana do Livramento, na Campanha, na tarde de domingo. Um casal que passava pela estrada encontrou o bebê, que apresentava ferimentos, e o entregou em um posto da Brigada Militar, localizado no acesso a Dom Pedrito. A corporação pretende realizar levantamento de todos os nascimentos em maternidades da região para tentar descobrir o paradeiro da mãe.


Fonte: Marcos Koboldt / Correio do Povo

Pedofilia MT: Vaticano alarmado com dimensões do problema da pedofilia na Ásia

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O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, fala com a imprensa sobre a conferência …


As igrejas católicas da Ásia estão atrasadas na luta contra a pedofilia devido a profundas diferenças culturais, um problema que é "muito acentuado" neste continente, disse à imprensa o monsenhor Charles Scicluna, encarregado do assunto, na véspera de uma conferência internacional organizada pelo Vaticano sobre o combate a essa perversão.

"Conscientização" é a palavra-chave da conferência, explicou Monsenhor Scicluna, há mais de dez anos "promotor de Justiça" do Papa para esse dossiê.

"Nestas igrejas, hoje em dia, há maior consciência sobre a existência de abusos e sobre o fato de que é preciso fazer mais", disse.

Monsenhor Scicluna foi em novembro a Bangcoc para tratar do assunto com os bispos da Ásia, como parte da preparação da conferência que será realizada a partir desta segunda a quinta-feira na universidade dos jesuítas em Roma, a Gregoriana, preparada há dois anos e incentivada por Bento XVI, que vai dirigir mensagem aos particiantes.

Além da Cúria, estarão presentes a Congregação para a Doutrina da Fé, que recebeu milhares de queixas sobre abusos do clero.

Em maio passado, todos os bispos receberam um ano de prazo para pôr seus dispositivos de luta contra a pedofilia em conformidade com os requisitos de Roma e para colaborar com os juízes civis de seus países.

Segundo Monsenhor Scicluna, "em algumas culturas é difícil para as vítimas denunciar. Devemos agir para mudar essa cultura que incentiva o silêncio, ao invés da denúncia".

A realização dessa conferência é "um sinal decisivo de que há muitas forças que querem trabalhar juntas" na Igreja para tratar deste problema, afirmou o sacerdote alemão Hans Zollner, ele próprio psicólogo, que presidirá o encontro.

Voltados para o futuro, os participantes, entre eles muitos especialistas, vão debater a questão: "Em direção à cura e à renovação", visando a garantir a "proteção de crianças e adultos vulneráveis".

A ausência de um "pedido de perdão" por parte de alguns dirigentes da Igreja que protegeram pedófilos foi destacado pela vítima convidada para a conferência, a irlandesa Marie Collins.

Em termos atuais, "quais são as consequências para os dirigentes da igreja que podem fugir às normas exigidas?, disse ela.

Violentada por um padre quando era criança, Marie Collins desempenhou um papel importante na denúncia de centenas de abusos sexuais praticados por membros do clero irlandês, muitas vezes protegidos por sua hierarquia.

Dirigentes da Igreja, em nome de diversos grupos, "vão pedir perdão" na terça-feira pelos abusos e as negligências culpáveis, durante uma vigília penitencial organizada numa igreja de Roma.

Monsenhor Scicluna, declarando compreender "a grande ira" das associações das vítimas que vêm no colóquio uma cômoda operação de relações públicas, pede "mais reconhecimento para o fato de que a igreja compreendeu que deve dar uma resposta adequada" e que a liderança de Bento XVI "é um exemplo para todos".

O bispo Chito Tagle, novo arcebispo de Manila, deve falar no simpósio em Roma, enumerando os desafios específicos da Ásia.

Em comunicado publicado antes da conferência, este religioso advertiu que seu discurso mostrará que "os abusos sexuais dentro e fora da Igreja são uma realidade global, não concentrada na Europa e nos Estados Unidos."

"Os valores culturais que promovem maior transparência e cooperação" devem ser estimulados por uma "Igreja universal encarregada de proteger os mais vulneráveis", disse.

O sacerdote e psicoterapeuta alemão Hans Zollner, assinalou as dificuldades que tem a Igreja Católica de aplicar, em nível mundial, as soluções colocadas em prática no Ocidente para proteger melhor as crianças.

"A pergunta é: como compartilhar o que aprendemos com outros continentes que não prestam a mínima atenção à proteção da infância?", insistiu.

Considerou que deve ser superado com urgência esse fosso, na transmissão da mensagem de luta contra esse flagelo.

Pedofilia MT: Tio é acusado de abusar de sobrinha

A polícia prendeu anteontem um homem de 61 anos suspeito de tentar abusar sexualmente da própria sobrinha. O crime envolvendo uma menina de 10 anos teria ocorrido no bairro Parque Sabiá, em Várzea Grande.

De acordo com boletim de ocorrência, a menina contou à mãe que estava na casa do tio Adenildo Ferreira da Silva, quando este tirou a roupa e tentou forçar a relação sexual. Diante da sobrinha, que chorava e estava muito assustada, o suspeito teria ficado somente na ameaça e teria dito à sobrinha para que não contasse para os pais, caso contrário a mataria.

Porém, a mãe começou a desconfiar do comportamento da filha, que andava muito triste e estranha. A menina, então, acabou contando o fato para a mãe, que acionou a Polícia Militar.

Entretanto, como a tentativa teria ocorrido em dezembro do ano passado, Adenildo Silva foi liberado por já ter passado o período de flagrante. O caso, no entanto, será investigado pela Delegacia da Mulher e do Idoso de Várzea Grande, que também é responsável por casos referentes a estupro de vulnerável.

TIJUCAL - Ainda nesta semana, a Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) de Cuiabá, prendeu em flagrante Daniel Bruno da Silva, de 30 anos, acusado de estuprar uma menina de oito anos Ele é vizinho da vítima, que mora no bairro Tijucal.

Segundo a polícia, durante a madrugada, por volta das 5 horas, ele entrou na casa da família e tentou abusar da criança, que acordou assustada e gritou. Os pais acordaram e foram até o quarto da filha, mas o suspeito já tinha conseguido sair, porém, deixou o celular cair. Pelo aparelho, os policiais confirmaram a identidade do suspeito e efetuaram sua prisão, no bairro.

Na Delegacia, a criança apontou o suspeito, sem dúvidas, entre outros quatro homens. Daniel da Silva foi autuado em flagrante pela delegada Liliane Murata, por estupro de vulnerável, e encaminhado ao Centro de Ressocialização de Cuiabá.

Pedofilia MT: Idoso de 61 anos é acusado de estuprar sobrinha de 10


Pedofilia em Várzea Grande(MT) - A Delegacia de Defesa da Mulher e do Adolescente de Várzea Grande vai investigar a denúncia de abuso sexual do vendedor Abelino Ferreira da Silva, de 61 anos, praticado contra sua sobrinha, de 10 anos. O caso veio à tona, na noite desta sexta-feira, após a mãe da garota estranhar o comportamento dela nos últimos dias, pois chorava muito e estava triste.

Então, acabou contando que o tio, no mês de dezembro, a levou para a casa dele, no Parque Sabiá, em Várzea Grande onde tentou abusá-la sexualmente. Conforme a criança, o tio pegou nos órgãos genitais dela, colocou na TV alguns filmes pornográficos e ficou pelado na frente dela. Por último, tentou estuprá-la. Como começou a gritar.

Antes de levar a sobrinha de volta para casa dela, a ameaçou caso contasse para a mãe. A partir daí, a garota começou a ficar triste e chorava muito.

Após o depoimento da filha, a mãe acionou a PM que prendeu Abelino que o levou até a Central de Flagrantes de Várzea Grande. Como o prazo para a prisão já havia passado, o delegado plantonista enviou o caso para a Delegacia da Defesa da Mulher. Fonte: Midia News

Pedofilia MT: Casos de pedofilia são pecado e crime, diz promotor do Vaticano

O promotor de justiça do Vaticano, o arcebispo Charles Scicluna, afirmou nesta quinta-feira que os abusos sexuais contra menores cometidos por eclesiásticos "não são apenas um pecado, mas um delito", e que a Igreja tem "o dever de colaborar com o estado para evitá-los".

Em declarações à "Rádio Vaticano", Scicluna explicou os objetivos do simpósio contra a pedofilia que será realizado na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma entre os dias 6 e 9 de fevereiro.

Segundo o promotor, a igreja católica pretende dar uma resposta global aos abusos contra menores cometidos em diferentes partes do mundo e "assegurar uma melhor proteção e tutela aos menores".

"A primeira coisa a ser feita é compreender bem o problema, o triste fenômeno desses abusos sexuais, para assim atuar com determinação", explicou Scicluna.

O simpósio começará com um discurso de uma vítima desses abusos, informou o promotor, que insistiu na necessidade da formação de agentes pastorais para evitar esses casos.

O arcebispo afirmou também que a igreja deve ajudar o estado para diminuir o problema. "A pedofilia é um crime e a igreja tem o dever de colaborar com o estado".

Scicluna disse ainda ao portal de internet Vatican Insider, do diário italiano La Stampa, que durante muitos anos as igrejas locais mantiveram "um clima de silêncio cúmplice" sobre esses casos.

Nos últimos anos foram denunciados centenas de casos de abusos contra menores nos Estados Unidos, Irlanda, Alemanha, Bélgica, Áustria, Itália, Austrália, Malta e Holanda, entre outros países.

Pedofilia MT: Filha de 12 anos sentiu-se mal ao recordar infância

Na segunda sessão do julgamento por alegada violência doméstica, a criança de 12 anos terá sentido mau estar durante as declarações em tribunal, sobre os tempos vividos entre 1997 e 2009 com a mãe e ex-companheira do artista.

A filha de Paco Bandeira passou por maus momentos durante a segunda sessão do julgamento do cantor, no Tribunal de Oeiras, noticia o Correio da Manhã. A criança de 12 anos foi ‘obrigada’ a recordar esta terça-feira os tempos vividos junto do pai, ao todo foram 12 anos, entre 1997 e 2009.

A menina faz parte de um grupo de 12 testemunhas que vão depor contra o cantor, por alegada violência doméstica, posso de arma ilegal e maus tratos a um menor.

Processo de suicídio reaberto

A família de Maria Fernanda, que se suicidou em 1996, está a estudar a hipótese de reabrir o processo alegadamente por desconfiar que Paco Bandeira esteve envolvido na morte. A possível decisão dos familiares tem como base a informação de que Paco terá apontado uma arma a Maria Fernanda, a mesma com que a ex-mulher se suicidou.