Serys deixará mandato, vai ao Qatar e planeja advogar
Patrícia Sanches
A senadora Serys Marly (PT) confirmou que será professora em duas
universidades de Brasília. A petista, que além de docente aposentada da
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é também advogada, pensa
ainda integrar a banca do filho Alexandre Slhessarenko, que tem
escritórios em Cuiabá e São Paulo, podendo abrir outro em Brasília. Este
será o destino da parlamentar a partir de 1º de fevereiro, tão logo
deixe o Senado, em 31 de janeiro.Antes, porém, de começar a organizar a sua nova vida profissional, Serys fará uma viagem de uma semana para o Qatar. Em Doha, Capital do país, a senadora participará da Conferência Internacional de Jerusalém. Ela foi convidada pela Liga dos Países Árabes como membro da delegação brasileira para participar dos debates sobre a situação atual da cidade santa, que hoje é fruto de disputa entre israelenses e palestinos.
De volta ao Brasil, Serys pretende se estabelecer em Brasília, mas mantendo sua relação com Cuiabá. Ela diz que não pretende mudar o domicílio eleitoral. “Minha luta política continua em Cuiabá. Não vou abandonar meu Estado. Mas tenho que cuidar da minha vida profissional, pois não vivo da política, não é a minha profissão. Sou advogada e professora. É o meu ganha pão”, afirmou.
Por conta desse afastamento, ainda esporádico, de Mato Grosso, Serys disse não temer perder espaço dentro da política estadual e do seu partido. “Não creio que perderei espaço. Depende da forma como vou atuar. Não abandonarei nunca as pessoas que confiam e esperam muito de mim. Aliás, quando chegando ao nível de liderança que alcançamos, nossa vida política não é mais da gente e sim daqueles que confiam e esperam da gente”, filosofou.
Serys disse que o patrimônio político que amealhou durante mais de 30 anos de militância e 20 anos de mandado ininterruptos, não será abandonado “em hipótese alguma”. Mesmo assim, ela prefere não se pronunciar sobre projetos políticos futuros. A eleição para Prefeitura de Cuiabá em 2012, por exemplo, ela assegura que não está nos seus planos. “As pessoas sempre têm falado, tem lembrado. Mas não posso afirmar nada, porque política não é o projeto de uma pessoa, e sim de um coletivo”, ponderou.
A senadora fala, no entanto, como se estivesse satisfeita com toda a sua trajetória e não dá demonstrações de interesse em angariar novos postos. “Não sou de ficar buscando ocupar cargos e espaços políticos se não me são oferecidos, como alguns estão fazendo por aí”, disse, numa possível alfinetada ao seu desafeto partidário, deputado Carlos Abicalil, ao ser indagada se não teria esperança de trabalhar no governo de Dilma Rousseff (PT).
Sobre a possibilidade de assumir uma vaga na Câmara Federal, da qual ela é a primeira suplente da coligação proporcional entre PT-PMDB-PR, a senadora disse também não acalentar. “Como disse, não estou procurando por cargos. Sou primeira suplente e se por um motivo e outro tiver que assumir, farei com a mesma disposição de sempre. Mas não me articulei para isso e nem vou me articular”, afirmou.





O vereador por Várzea Grande, Antônio José de Oliveira, o Toninho do
Glória (PV), promete apresentar 16 projetos de lei na primeira sessão da
Câmara, após o recesso. O Legislativo encerrou suas atividades em 21 de
dezembro e vai retomá-las na segunda quinzena de fevereiro. Enquanto
isso, o parlamentar garante que tem aproveitado o tempo para se dedicar à
elaboração de novas leis. “Tenho estudado muito, e espero concluir e
apresentar esse projetos na primeira sessão”, comentou.

O
caso da psicóloga desaparecida na última sexta-feira teve grande
repercussão na mídia. Porém, casos de desaparecimentos são frequentes
tanto no estado do Rio quanto em todo o país. Muitos não são resolvidos,
e a maioria não chega a ser investigada. Para piorar o quadro, no
Brasil não há um levantamento consistente sobre o número de crianças,
adolescentes e adultos desaparecidos. Cada órgão de governo e
Organizações Não Governamentais (ONGs) têm um dado diferente.





